Na época da faculdade o final de semana começava na quarta. Era muita energia e principalmente muito fogo no cu pra uma pessoa só. Não tínhamos aula na quinta e meu grupo de amigos marcou um rolê. Sair pra beber e zoar. No caso, eu e 3 amigas.
Ouvindo a gente marcar o rolê, um colega nosso de sala, o Caio, era doido pra pegar uma das minhas amigas: a Thaís. Mas nunca rolava. Ele acabou topando de ir nesse rolê também. A fim de tentar algo com a Thaís. E acabou chamando um amigo dele pra ir de companhia.
Enfim… deu a noite e partiu todo mundo pro bar. Tava tendo música ao vivo e pedimos balde de cerveja. Bebemos muito.
Caio começou com o papo de virar shot de cachaça de banana. Eu e cachaça nunca fomos uma boa dupla. Mas como geral animou, fui na onda. Eram 2,3 garrafas de cerveja e uma rodada de shot. E assim foi seguindo o baile…
Caio era um puta gostoso. Sabe aqueles branquinhos faveladinhos!? Alto, magro, tatuado, com a boca rosa, cabelo na régua e risquinho na sobrancelha!? Uma perfeição de homem… assim era ele.
O amigo dele era no mesmo estilo, porém com cabelo no ombro e um sorriso branco maravilhoso.
O álcool fui subindo a cabeça e eu fui ficando doido no garoto. Eu sabia que ele era hétero mas na minha cabeça o mlk tava super flertando comigo. E como eu digo, ninguém é 100% hétero uma vez na vida pelo menos vai ter aquela brotheragem.
Comecei a me aproximar dele, sem dar muita pinta, comentando da tattoo dele só pra tocar o braço dele e ele muito gente boa e tranquilo super rendia papo comigo.
Quando deu umas 00:00 e pouca, Caio e uma amiga minha propôs da gente sair daquele bar, comprar algo na distribuidora e ir pro rancho.
O rancho era um construção abandonada no caminho que ia pra roça e que tinha uma vista super top da cidade. A galera jovem tinha o costume de ir pra lá pra fumar, beber, até mesmo fuder. Por ser deserto, escuro.
Todo mundo topou e fomos. Compramos o terror dos pré adolescentes: big apple e Schweppes.
Só tinha a gente numa pedra e um outro grupo na outra ponta da ruína. Começamos a beber e conversar vendo a vista.
A onda já tava batendo. Os papos começaram a ficar mais quentes… até que umas das minhas amigas entrou no assunto de ficar com alguém do mesmo sexo.
-eu acho engraçado, até os meninos que não dizem ser machistas, são. Mulher não tem essa palhaçada, elogia amiga, beija amiga tranquila em festa e tá tudo bem. Eu duvido, homem nao fala que o amigo tá gato. E eu nunca na minha vida vi um homem dar selinho , ou beijar mesmo de língua, outro amigo, igual a gente que é mulher faz
Aí a Thaís complementou:
-E o pior; ainda vem com papo besta de que sente tesao quando vê duas minas se beijando querendo participar
-Aí amiga mas seria meu sonho, dois caras se pegando e eu chegar no meio querendo pegar os dois
Caio obviamente não ficou quieto:
-Eu não tenho essa frescura! Elogio os moleques sempre. E eu só não beijo homem porque realmente não sinto interesse. Mas se um dia tiver alguém que eu ache bonito eu vou lá e pego de boas
O amigo dele só riu e balançou a cabeça. Logo pensei frustrado: esse tem masculinidade frágil. O Caio eu já sabia que não, antes dele falar isso. Várias vezes na faculdade ele já deixou isso claro.
Thais virou pra mim e perguntou:
-Já pegou mulher?
-Já. Já namorei mas depois que fiquei com homem nunca mais quis kkkkk
Todo mundo riu. Thaís perguntou pra todas as meninas e todas também responderam que sim.
-Caio, já pegou homem?
-So uma vez, muito tempo ja.
Aquela revelação chocou todo mundo. Inclusive eu.
Meu olhar pra ele e meu sorriso ficou mais malicioso a partir daquele momento. E ele retribuía umas flertadas uma hora ou outra.
Os papos continuaram, até que do nada,inesperadamente, o amigo do Caio começa a pegar um amiga minha. Ninguém entendeu nada mas deixou o casal.
Eu levantei e falei que ia fazer xixi. Caio levantou e disse que ia me acompanhar.
Fomos pra trás do rancho, fazer xixi. Minha cabeça maldosa já virou o capetinha. O tesao subiu.
Caio tava usando uma camiseta grandona e um bone pra trás, chegou próximo de uma pedra e começou a abrir a calça.
O barulho do zíper abrindo me deu mais tesao. Fui pro mesmo canto mas não colado nele, mas na intenção de conseguir ao menos manjar a rola dele.
Caio fez muito xixi, o barulhinho foi fazendo minha mente fértil fantasiar mil coisas: eu agachando na frente dele ali naquela pedra, ele abaixando a calça, pondo a rola pra fora e mijando em cima de mim, eu todo encharcando com a boca aberta esperando ele me colocar pra mamar.
Tava escuro não consegui ver nada, só vi uma sombra dele chacoalhando o pau. Parecia não ser pequeno. Quando ele virou pra mim com a blusa levantada no peito. Entendi nada. Tremi de medo mas pensei que ele ia me oferecer uma mamada. Mas…
-segura meu copo aqui
Segurei.
Ele ajeitou o pau na cueca, fechou a calça e amarrou o cinto. E soltou a camisa.
Fiquei decepcionado mas ao menos consegui ver algo que encheu minha boca de água. Ele era pentelhudo. Tinha um caminho da felicidade de pelo que ia da verilha até o umbigo. Aqueles pelos pretos, a pele branquinha e a barriga chapadinha magrelo… que perfeição de homem.
Voltamos pra perto do pessoal.
(Parte 2)