Eu sempre fui muito séria, fechada e de poucos amigos, por causa de coisas que vivi no passado, acabei criando uma casca para me proteger e por isso o título desse conto.
O ano era 2022, eu estava nos últimos dias no emprego atual, no qual eu fazia Free Lancer à quase 3 anos, mas devido à uma promoção em um outro emprego fixo, estava de saída.
Ela ( a Novinha), estava em seu primeiro dia.
Eu saindo e ela chegando...
Por um momento, me senti alegre e muito satisfeita, afinal de contas, em quase três anos nunca havia aparecido alguém que me despertasse um real interesse. Que eu realmente me sentisse atraída. Principalmente, à primeira vista...
Pois é, eu Lésbica assumida, até então só havia aparecido algumas, "bi's" e héteros "Curiosas", mas dessa vez era diferente. Algo em mim e naquele anel de coco em seu indicador esquerdo dizia que ela também era Lésbica.
Até que fim!!!
Para minha alegria, só que não...
A tal Novinha, tinha a porra de uma aliança de compromisso na mão direita. Afsss, que tristeza!!!
A única Mulher nesses quase 3 anos, era comprometida.
Logo pensei, que azar o meu...
Mas enfim, comentei o meu interesse com algumas pessoas e soube que ela realmente era comprometida, mas, porém, toda via, estava terminando um relacionamento no qual a parceira estaria de partida para outro país.
Terrível, mas comemorei muito na hora, pois percebi que ela realmente estava designada à ser "minha" ...
A semana passou e a tal namorada, enfim foi embora e a Novinha ficou solteirinha na pista.
Eu sei que não é legal a forma que fiquei alegre por esse fato, mas fazer o que??? Era a forma como eu realmente me sentia.
Os dias foram passando e eu ficava cada vez mais anciosa para a chegada do fim de semana, dias nos quais trabalhava na mesma casa de show que ela e poderia contemplar a presença da Novinha.
Em uma bela noite quase no final do mês de Junho após algumas conversas bem tímidas pelo WhatsApp, finalmente saímos de lá juntas, a levei até sua casa e rolou o nosso primeiro beijo.
Ela me beijou, eu juro que queria tomar partido, mas a ansiedade e o receio era tanto que eu não parava de falar um minuto, falava de tudo. Ela ouvia atentamente cada palavra e só quando já estava me despedindo foi que me beijou.
O beijo foi rápido, cheio de vergonha, receio e pudor, mas foi maravilhoso.
Fui pra casa flutuando e pensando em tudo o que poderia ter acontecido se eu não tivesse ficado tão nervosa.
Desse dia em diante, começamos à nos falar todos os dias e criarmos coragem de marcar um encontro.
O grande dia chegou, eu acordei muito nervosa e ansiosa. Sentia sensações que achava que nunca mais iria sentir novamente.
Afinal de contas, já estava solteira à um pouco mais de 2 anos e dentro desse tempo, tinha ficado com algumas meninas, mas nada de muito sério e interessante.
Nosso primeiro encontro foi em um barzinho, eu estava tão nervosa que escolhi a dedo uma camisa que dizia algo sobre sair com medo e voltar com coragem. Sinceramente, depois de um tempo a frase fez muito sentido e passou a ser uma das minhas favoritas. Eu cheguei bem cedo, ela chegou um pouco atrasada, mas estava tão linda que me deixou enfeitiçada. O lugar estava vazio e havia pouquíssimos clientes, então ficamos bem à vontade. Bebemos, conversamos e quase fomos expulsas do bar por causa do fechamento. O bar fechou e ficamos do lado de fora pedindo App para irmos embora, cada uma, pra sua casa.
Para nossa alegria, nenhuma de nós estávamos conseguindo carro no App e isso nos ajudou à ficar bem próximas e o clima começou à esquentar...
A Novinha, de boba só tinha aquele rostinho lindo, mas na verdade era uma safada.
Acho que foi a primeira vez que alguém me tocou daquele jeito, bem no meio da rua.
Eu estava desejando tanto aquela mulher e a tanto tempo, que nem pensei nas consequências de tudo o que estava acontecendo. Simplesmente me entreguei ao momento. Me entreguei aos seus beijos, suas carícias e ao seu toque, e que toque...
Ela me fazia delirar de desejo, de vontade e de prazer e então, fomos interrompidas por nossos Apps que acharam os carros, como já estava muito tarde fomos embora. Cada uma para sua casa.
A partir desse dessa noite, nos aproximamos cada vez mais e então todos os dias nos finais de semana nós saíamos juntas e ficávamos conversando na rua perto da casa em que ela morava, mas ali não acontecia apenas conversa. Parecia que eu tinha voltado a ser uma adolescente e o clima esquentava bastante, eu gostava daquela sensação, daquele amasso que rolava ali, mas eu sempre me cobrava e me policiava, pois sabia que não estava certo, ali não era lugar, não éramos mais adolescentes e sempre insistia para irmos à outro lugar. De tanto insistir, um dia ela acabou sedendo e resolvemos ir para minha casa.
Ah, esse dia!!!
Sexta feira, eu saí cedo para ir para o outro trabalho, acho que foi uns dos dias mais demorados da minha vida, custou a passar, nós conversamos por mensagens o dia todo, mas a ansiedade já havia tomado o controle total do meu corpo, mal consegui tomar água, mas o dia passou e fui para o segundo round de trabalho na casa de show.
Como sempre, cheguei cedo, me arrumei e fui jantar, a Novinha não chegava nunca. Achei que tivesse desistido, ou que pudesse ter acontecido algo e então, não me segurei e resolvi mandar uma mensagem perguntando se ela já estava à caminho e se havia lembrado de arrumar sua mala, pois ela iria passar o final de semana comigo. Ela respondeu rapidamente que estava tudo em ordem e já estava chegando, para meu alívio.
A noite passou e finalmente era a hora mais esperada do dia, a hora de ir pra casa. Pegamos um App e fomos embora.
Durante o percurso ela quase dormiu encostada em meu ombro e eu tinha tantas "Borboletas" no estômago que mal conseguia respirar, essa era a sensação que tinha desde a primeira vez que a vi.
Já em casa, perguntei se queria algo para comer, ela disse que não, eu também não o quis, mas resolvemos tomar uma cerveja.
Tomamos um banho, uma de cada vez, já que era nossa primeira noite juntas e ainda tínhamos pouca intimidade uma com outra e fomos para a cama.
A princípio, só conversamos sobre a vida e
como era engraçado saber que os meus amigos do trabalho, as pessoas que vazia parte daquele nosso ciclo não sabiam de nada, mas agiam como cupidos. Eles nos davam incentivo e me ajudavam a enviar chocolates e bilhetes para ela e nós ríamos muito disso a sós.
Depois de muito conversar e de algumas cervejas, consegui a coragem que faltava e a ataquei, aquela boca, tinha os lábios inferioriores bem carnudos, delicados e macios. O beijo era maravilhoso, provocante, marcante, intenso e eu me afundei, me entreguei como se fosse a última coisa que faria na vida. Nós nos entregamos ao desejo, à novidade, à química e deixamos todo o resto de lado.
Ela estava bem mais tímida que eu e então resolvi tomar rédea da situação e me aproveitei do momento.
Com delicadeza, sem pressa, pois eu queria conhecê-la e mergulhar naquela imensidão de paraíso, pois me sentia tão abençoada por poder realizar o que eu já havia desejado desde a primeira vez que a vi e assim eu fiz.
Tirei peça por peça, aproveiteitando cada pequeno detalhe do seu corpo, beijando cada pedacinho dela e ao mesmo tempo analisando como ela reagia e se comportava.
Mesmo tímida, ela correspondia da melhor forma possível e quando eu cheguei onde eu mais queria, estava do jeito que eu sonhava, a Novinha estava toda melada, parecia que ela estava derretendo de prazer.
Aquele maravilho néctar escorria por suas coxas e eu não podia desperdiçar, comecei por onde o néctar descia e chupei cada gota que conseguia. Das coxas até sua linda e perfeita "Jovina". *( Leia no final) kkkkk
Brincadeiras à parte...
Das coxas até sua linda e perfeita BUCETA.
Tão pequena, delicada e voraz. Chupava e mordia e ela gemia baixinho e eu instigava e incentivava a se soltar e se entregar cada vez mais ao nosso momento e assim coloquei o indicador dentro dela e o polegar em seu clitóris e comecei a brincar lentamente com seu prazer, pois eu queria torturá-la e também para que pudesse aproveitar aquele momento ao máximo. Aumentava a velocidade e quando estava perto de gozar eu diminuía, como uma sincronia impecável até perceber que ela estava ficando fraca e já não aguentava mais aquela tortura e então eu aumentei bruscamente aquele ritmo e ela generosamente me concedeu seu doce e perfeito MEL, do qual eu me lambuzei sem perder nem sequer uma gota...
Aquele final de semana foi inenarrável, assim como quase tudo o que vivemos...
*Obs. Jovina é uma brincadeira interna, é apelido carinhoso descrito por uma de nossas amiga. Entendedores, entenderão.
Essa história é baseada em fatos reais, que dividir em partes pois acho que ainda não teve o seu final. A segunda parte já está quase pronta e será postada o mais breve possível.