Chegando na praça logo avistamos os outros caras, a festa iria até de manhã com a principal atração entrando só de madrugada, então tínhamos bastante tempo para beber e aproveitar a festa, Fatinha me mandou mensagem dizendo que estava jantando e que iria me avisar quando chegasse na festa, peguei uma cerveja e fiquei curtindo a banda que abriu o evento, era um forró bem gostosinho de dançar.
— Bora, primo? — Luan me chamou para dançar.
— Cheio de mulher e tu quer dançar comigo? — Falei rindo.
— E o que é que tem, quero dançar com meu primo posso não. — Luan já parecia meio alto.
— Pode sim, mas eu que vou guiar. — Falei rindo.
Sei que me garanto dançando, aprendi pra pegar mulher, agora o Luan é um dançarino sem igual, quando percebi já tinha uma roda de pessoas vendo a gente dançar, Luan me deixava guiar os passos sem problema, foi bom porque estava com um tempo que não dançava para valer — é difícil achar uma boa parceira — quando terminamos os amigos do Luan estava nos aplaudindo e um até brincou.
— Pronto, agora não sobra mais buceta para gente, os caras são presença e ainda dançam.
Todos riram do comentário, nossa apresentação foi o suficiente para chegar umas garotas pedindo para dançar com a gente e não recusei, adorava dançar ainda mais se eu fosse o centro das atenções, quando a música acabou fui pegar outra cerveja e vi uma mensagem da Fatinha avisando que já estava a caminho, respondi com um emoji e voltei a tomar minha cerveja.
Quando ela chegou ficou perto de onde eu estava, fui lá falar com ela a apresentar Luan para as amigas dela, meu plano deu certo de cara, a irmão da Fatinha não tirou os olhos do Luan, não deu outra ele a tirou para dançar deixando o caminho livre, Fatinha avisou ao Rui que iria dar uma volta comigo e ele só acenou com a cabeça.
Fomos para o lado da igreja, que estava mais sossegado, tinha uns casais se pegando e nem ligamos, me escorei na parede e ela já foi me beijando, nossa pegação era quente e deliciosa, meu pau estava duraço na calça e Fatinha sem vergonha alguma enfiou a mão na minha calça e segurou meu pau.
— Caralho novinho, que pau é esse? — Disse ela cheia de luxuria.
— É para te foder com gosto. — Respondi no ouvido dela.
Fatinha se arrepiou toda, nossos beijos estava ainda mais quentes, nos afastamos para uma parte com pouco iluminação e fiquei de costas para a praça, Fatinha tirou meu pau da calça e ficou me masturbando enquanto eu beijava ela.
— Você é muito gostoso João.
— E você é muito safada Fatinha.
— Cê nem viu nada ainda novinho.
Ela se abaixou de frente para mim e caiu de boca no meu pau, Fatinha tinha muita experiência com um pau na boca, eu estava meio que sentado em um murinho quase de trás da igreja, de vez em quando dava uma olhada para ver se vinha alguém.
— Tem camisinha aí João?
— Tenho sim. — Sempre sai prevenido e no pelo só com Luan.
— Gosto assim, novinho preparado.
Ela colocou a camisinha em mim, subiu seu vestido e sentou de costas no meu pau, nossa que maravilha, qualquer um que visse iria parecer que ela estava no meu colo e que estávamos conversando, ela era apertada e muito gostosa, nos controlamos para não gemer alto, caralho, com certeza iria foder ela mais vezes quando voltássemos para nossa cidade.
Meti por um tempo até tirar meu pau dela e gozar com sua mão no meu pau batendo uma pra mim, ela sabia como deixar um cara doido, nos recompomos e voltamos, ela parecia muito satisfeita e eu também ria a toa, na volta vejo Luan dançando e beijando Lula, fiquei feliz de ver que meu plano havia mesmo dado certo, assim tinha mais uma garantia de foder a Fatinha de novo, meu primo e Lulu voltaram para o grupo quando nos viram.
Luan e eu voltamos para onde estavam nossos amigos, mas ficamos transitando entre os grupos assim como as garotas, não sou de ficar de casal em festa, mas esse mina valia a pena, safada e gostosa não tinha como negar, trocávamos beijos quentes e dançávamos, de vez em quando ia tomar uma cerveja com Luan e numa dessas idas ele me chamou no canto.
— Jão, o tal Rui curti caras.
— Como você sabe? — Fiquei curioso.
— O cara não sai com três gostosas assim e não pega nenhuma delas, tá na cara que elas são iscas.
— Iscas? — Estava confuso.
— Minas gatas para atrai os caras, primo se liga, a Lulu falou que ele é médico e ele é quem está bancando as três no rolê.
— Cara, tu ficou com a mina, não vai dar em cima no cara não se liga. — Falei repreendendo ele.
— E quem estava falando de ficar com ele aqui, só to dizendo que você pode chegar e dar umas ideias, eles estão tomando bebida boa.
— Quer que eu dê em cima do cara por bebida? — Comecei a ficar puto.
— Não João, só fica amigo do cara e vê se descola um combo para gente.
— E porque você não vai. — Falei meio puto.
— Já tentei, mas o maluco não me deu brecha para me aproximar, você já está mais enturmado, quebra essa pra mim eu te ajudei com a mina lá.
— Vai dizer que você não gostou?
— Não muito, mas fiz por ti.
— Tá, não precisa fazer drama, mas não vou ficar com ele não.
— Nem vai precisar.
Me aproximei, fiquei com Fatinha e puxando conversa com todos, Rui era um cara muito simpático e até que olhando de perto era um cara bonito, forte, era da minha altura de fato um cara muito cobiçado na festa, mas ele não ficava com ninguém, apenas observava e na única vez em que o vi dançar com foi a outra garota lá.
Só quando as meninas foram ao banheiro foi que tive oportunidade de falar com ele, estava lá jogando papo e ele me respondia com muita educação, mas não demonstrava interesse até cheguei a pensar que Luan poderia estar enganado, mas ele me olhou nos olhos e disse algo que eu não esperava.
— Você é legal, João e um cara gato com toda certeza, mas isso aqui não vai rolar. — Disse com muita fraqueza.
— Não entendi. — Me fiz desentender.
— Na sua mesa tem um cara que está pagando cerveja para um bando de novinhos e seu primo não é tão discreto quanto ele acha que é, olha não julgo você ficar com caras para ganhar coisas é só que se foi para mim bancar alguém, esse alguém tem que valer a pena.
— Cara não estou querendo ganhar dada, eu só… — Não sabia como terminar a frase, o car ame desarmou totalmente.
— Tudo bem João, você é legal, vamos fazer assim vou pagar um combo para você e seus amigos e não precisa me fazer nada por isso, tudo bem.
Voltei com um combo para o Luan que vibrava.
— Sabia que você iria conseguir.
— Não consegui, levei um fora e esse foi um consolo. — Ainda estava processando.
— Sério, ele não pediu seu número e nem nada disso? — Meu primo parecia confuso também.
— Vou falar com ele.
— Por que? — Me perguntou Luan.
— Porque ele está pensando que sou um gigolô.
Fiquei prestando atenção nele esperando por uma deixa de falar com ele e esclarecer que eu não tinha intenções, quer dizer tinha, mas não do jeito que ele pensou e no fundo estava com orgulho ferido, como assim eu não dou conta do recado?