A Senhora

O metrô estava lotado muito mais que o normal, devido a greve de ônibus, naquela manhã. Uma verdadeira uma massa de corpos espremidos como sardinhas em uma lata. Lucas lutava para se equilibrar sem conseguir se apoiar em uma pole. Com a balanço do metrô e o empurra-empurra das pessoas entrando e saindo, ele foi involuntariamente sendo levado para o fundo da composição, e inevitavelmente sendo espremido entre as pessoas. Logo ele que detestava com todas as forças tudo aquilo.
Era um jovem universitário retraído, no alto dos seus 22 anos, batalhando pra conseguir dar conta das difíceis matéria do curso de engenharia, e agradar o chefe do estágio que fazia numa empresa de porte médio, no Centro. Começo bem corrido da vida adulta. E encarar aquele aperto todos os dias não ajudava em nada.
Mas a situação que já era incômoda, piorou ainda mais quando o trem chegou à Estação Sé, e uma multidão que fisicamente não caberia numa caixa já lotada, adentrou desesperada e implacável na composição, empurrando todos que já estavam lá dentro ainda mais e fazendo com que Lucas fosse apertado contra as costas de uma Senhora, numa proximidade inevitavelmente desconfortável.
A Senhora era uma mulher negra, aparentando lá os seus 50 anos ou mais. Cabelos grisalhos presos num coque, vestia uma roupa que parecia apropriada para a prática de esportes, com uma camiseta sem mangas e aquelas calças justas de legging. Provavelmente indo ou voltando de alguma aula de pilates ou algo parecidos. Não podia se dizer que ela era imensa, mas tinha formas bem generosas, por assim dizer, principalmente nas ancas. Trazia uma bolsa grande junto ao corpo, que estava a sua frente, provavelmente devido ao cuidado com batedores de carteira.
Ao perceber aquele jovem, praticamente grudado ás suas costas, começou a tentar se afastar, mas o máximo que conseguiu foi se mexer um pouco, demonstrando o seu completo desconforto. Quando o trem partiu de novo, o tranco desequilibrou algumas pessoas e Lucas foi empurrado ainda mais pra cima dela, prendendo-a contra a pilastra e a pessoa no assento em frente a ela. Apesar dele ser bem mais alto, a curvatura saliente da bunda da Senhora, permitiu um encaixe “quase perfeito” entre os dois corpos. Lucas agora estava involuntariamente, mas literalmente, encoxando-a.
A Senhora virou a cabeça pra trás, olhando com um misto de irritação e surpresa, mas totalmente sem condições de se mover dali.
"Você pode parar de se esfregar em mim, mocinho?", pediu, com a voz carregada de reprovação, mas tentando ser educada.
Lucas, com o rosto corado e tentando se desculpar, não tinha o que fazer. A quantidade de gente empurrando-o para frente fazia com que qualquer tentativa de se afastar fosse inútil. E cada desiquilíbrio da massa de pessoas, devido aos movimentos da composição parecia amplificar ainda mais o contato entre eles. Naquele constante balanço, a fricção entre seus corpos encaixados ia cada vez mais aumentando aquela sensação desconcertante de contato físico.
Ele tentava desviar o olhar para fugir das encaradas aterrorizantes da raivosa Senhora. Preso naquela situação, ele se esforçava pra disfarçar o insuportável constrangimento. Mas com o passar do tempo, aquele esfrega-esfrega começou a causar um outro tipo de constrangimento no jovem. A pressão constante, junto àquelas gigantescas e incrivelmente redondas nádegas, o calor intenso da situação, e todo o nervosismo, fez Lucas ir perdendo o controle de suas inibições. E pra sua vergonha suprema, sentiu que começava a ter uma ereção.
Apavorado com a situação, morrendo de medo daquela velha rabugenta começar a fazer um escândalo, ele desesperadamente tentou sair, se mexer ou ao menos se virar, atitude que apenas lhe fez se esfregar ainda mais na Senhora, piorando significativamente o seu estado.
Mas, no meio daquele pesadelo, começou a notar uma coisa curiosa. Conseguia sentir que o corpo da Senhora, antes rígido e tenso, agora estava ligeiramente mais relaxado, como se tivesse aceitado aquela situação inevitável. Mas não apenas isso, ela também se posicionou de uma maneira a se encaixar ainda mais, coisa que tentava evitar antes. Isso fez o desconforto de Lucas se transformar em uma confusão completa. O trem balançava mais forte e, em um momento de solavanco particularmente violento, Lucas sentiu a senhora se pressionar contra ele com mais força. A excitação que ele estava sentindo parecia de alguma forma espelhada no comportamento dela. Ela também estava visivelmente constrangida, mas algo em sua atitude indicava que a situação estava afetando-a de outra forma.
A tensão no ar era palpável. Lucas tentava desesperadamente se concentrar em outra coisa, mas a proximidade, a sensação daquela bunda se esfregando no seu membro, tornava impossível ignorar o que estava acontecendo. A Senhora parecia estar dividida entre o desconforto e uma inquietante curiosidade, com olhar fixo na janela do trem, como se fingisse que nada estava acontecendo. Lucas, um rapaz extremamente inteligente, mas totalmente inexperiente e extremamente tímido, no que dizia respeito a relações amorosas ou carnais, não sabia o que pensar ou fazer.
Aquela interação era estranha e carregada de uma energia que nenhum deles parecia completamente entender. A situação estava tão carregada de tensão que, quando finalmente o trem chegou em mais uma estação e a multidão dispersou um pouco, possibilitando o mínimo de distanciamento entre eles, ambos estavam visivelmente abalados e sem saber exatamente o que fazer com o que acabara de acontecer. Lucas, na verdade sentiu um certo alívio. Apesar de ter se excitado, sua criação o impelia de aceitar uma situação como aquela sem recriminação. Respirou um pouco relaxado, quando sentiu que as coisas “lá embaixo” estavam se acalmando, e pensou que o melhor seria se virar de costas para a Senhora, afim de evitar qualquer nova interação forçada.
No entanto, antes que ele tivesse tempo de tomar qualquer atitude, A Senhora deu dois passos curtos para trás, voltando a encostar contra ele. E agora fazendo conscientemente um leve movimento de pressão. Lucas ficou petrificado. Ele tentou desviar o olhar, mas o calor daquelas nádegas salientes o fez sentir a ereção voltar com tudo. Sentindo o membro do rapaz voltar a crescer em contato com sua bunda, a Senhora, com uma expressão que estranhamente parecia ser de indignação, começou a se mover discretamente, fazendo um movimento sutil para frente e para trás com o quadril. Enquanto fazia isso, ela começou a murmurar uma série de palavras duras, sua voz rouca carregada de um tom de revolta, mas num volume que parecia ser apenas para Lucas ouvir.
"Não acredito nisso!!! Onde já se viu?!?!, ela resmungava, indignada.
A incoerência entre as suas palavras e a atitude sugestivas de seu corpo deixavam Lucas atordoado. A sensação de estar se esfregando contra o corpo dela, combinada com a tensão das palavras ofensivas, criava uma confusão emocional intensa dentro dele. Ele sentia uma excitação crescente, uma resposta inesperada àquela situação desconcertante.
“Seu moleque descarado!!!” , continuava a esbravejar baixinho.
A Senhora parecia completamente imersa em sua própria reação, alternando entre as reclamações e aqueles movimentos sexuais discretos, enquanto Lucas tentava processar a situação absurda que estava acontecendo. O comportamento dela o deixava dividido entre a culpa e uma colossal excitação. Estava completamente confuso e em êxtase quando, ainda recriminando-o com veemência, a Senhora colocou a mão para trás e apertou o seu membro por cima da calça com vontade e força. A intensidade do toque e a tensão da situação intensificavam a excitação, deixando-o seu rijo como uma rocha.
Ele estava perplexo, sentindo a mão dela pressionar e moldar seu corpo de forma que desafiava toda lógica e razão. Cada movimento dela parecia amplificar a sensação, criando uma mistura de prazer e desconforto que o deixou atordoado. A força e a determinação com que ela o tocava, apesar das palavras ofensivas, só aumentavam a intensidade do momento.
“Moleque descarado! Cachorro!” – exclamou, com a voz carregada de raiva, ainda baixinho, mas agora já descendo o nível das palavras para o xingamento. Sua mão pressionava com vontade o membro de Lucas, enquanto continuava a vociferar, com uma raiva evidente. “Pensando que pode se aproveitar de mim assim é, seu tarado do caralho???” - Cada palavra parecia ser um ataque de indignação, que contrastava com a forma como ela agia, com uma necessidade carnal genuína.
Lucas lutava para controlar sua respiração e seus pensamentos enquanto a situação continuava. O caos e a excitação se entrelaçavam, criando uma experiência surreal. E já totalmente tomado por uma luxúria irracional, o jovem, sem considerar a gravidade do ato, abriu o zíper da calça, fazendo o seu membro duro pular pra fora da cueca e ficar totalmente á mostra. A Senhora, ao sentir o contato direto e sem barreira com aquele pênis e pulsante, recuou inicialmente, visivelmente assustada. Olhou rapidamente pra trás, assustada, e resolveu se afastar em silêncio.
Lucas, naquele momento se tocou da enrascada que havia se metido. Por um instante, estava certo de que a Senhora começaria a gritar em alto e bom som que estava sendo molestada. No entanto, antes que pudesse pensar e até mesmo, tentar enfiar seu pênis dentro das calças, ela deu um passo de volta para trás e, ainda sem se virar, tateou o ar com a mão trêmula e visivelmente nervosa, até que encontrar o que queria. Ela fechou sua mão gordinha ao redor daquele membro quente e latejante, numa abordagem hesitante no início, apenas explorando com um toque suave. Mas logo começou a apertar com força. O rapaz estava tão perdido nas sensações que não pensava mais claramente. O toque dela, misturado com a tensão da situação, fazia com que ele estivesse em um estado de êxtase indescritível. Gradualmente, a Senhora começou a movimentar a mão com movimentos rápidos, numa masturbação firme e determinada.
Lucas não conseguia mais distinguir o que era real do que era apenas sensação. A combinação de comportamento lascivo e os ataques verbais ríspidos da Senhora criavam uma experiência intensa e confusa, mantendo-o completamente absorto no momento. A senhora, à medida que começava a ganhar confiança, apertava o membro de Lucas com mais intensidade e aumentava a velocidade dos movimentos. O extremo estado de excitação do rapaz era evidente em com a ereção duríssima e a quantidade de secreção que se espalhava por toda a mão da Senhora, chegando até a pingar. Seu toque, ao mesmo tempo firme e sensível, transmitia uma sensação indescritível de prazer.
Enquanto a tensão entre eles crescia, ela se movia contra Lucas, sentindo a proximidade e o calor do corpo dele, também visivelmente excitada pela situação. Sua respiração estava ofegante e, mesmo soltando alguns gemidos de prazer, ela não conseguia parar de proferir palavras de reprovação e xingamento, com sua voz carregada de um tom conflitante entre o desejo e a indignação.
"Eu devia chamar a polícia pra te prender, seu moleque safado!!!”, ela murmurava, “Onde já se viu? Me desrespeitar assim!??”
Lucas estava imerso em uma sensação avassaladora, a mistura de prazer e o conflito emocional geravam uma experiência que desafiava a lógica. Depois de um tempo, ela lançou um olhar mais direto para o que estava fazendo, e, com uma voz carregada de uma combinação de espanto e desejo, exclamou:
“Olha como esse pau tá duro, Meu Deus!!!”.
Seus toques continuavam a intensificar o momento, criando uma cena carregada de uma tensão erótica irresistível. De repente, numa ato que deixou Lucas ainda mais perplexo, a Senhora soltou seu pau com um gesto suave, mas continuou a se esfregar contra ele de maneira discreta, tentando evitar que os outros passageiros percebessem. Com um movimento habilidoso, puxou a calça legging levemente pra baixo, revelando a sua bunda, com uma coloração negra brilhante, incrivelmente redonda e carnuda. Luca não acreditou naquilo e olhou assustado para os lados, mas ninguém parecida enxergar ou se importar com o que estava acontecendo. Ela se inclinou levemente, empinando o quadril pra trás e começou a esfregar sua pele quente contra o corpo de Lucas, sentindo o calor e a tensão entre eles aumentar. Seus movimentos eram lentos e sensuais, como se ela estivesse aproveitando cada toque e cada sensação.
Após alguns momentos rebolando lentamente, a Senhora se posicionou na ponta dos pés e, esticando os dois braços pra trás, segurou no torso de Lucas para se equilibrar, fazendo um gesto, como se pedisse para ele se abaixar um pouco. Lucas, totalmente entregue, obedeceu, se ajustando conforme o pedido. Ela então encaixou o membro suavemente entre suas pernas, pressionando-o contra a carnuda parte interna das coxas. O contato era intenso e carregado de uma sensualidade palpável, criando uma sensação de proximidade e intimidade que ambos sentiam profundamente.
Voltando a iniciar o movimento sexual pra frente e pra trás, a Senhora aproveitou o balanço do trem e intensificou ainda mais o ritmo, fazendo Lucas experimentar uma sensação que ele nunca imaginara em suas mais intensas fantasias. Enquanto continuava a se mover, a senhora não se fazia de rogado nos xingamentos, cada vez mais pesados.
“Cachorro! Filho da puta! Pauzudo do caralho!,” ela murmurava com uma voz cheia de raiva. Mas agora também, entre os xingamentos, começava a soltar gemidos longos, mas num incrivelmente controlado, para não chamar a atenção em volta. Isso criava um som hipnotizante, misturado de prazer e indignação. Lucas, meio desequilibrado pelo balanço e pelas investidas da senhora, agarrou a corpulenta cintura dela com firmeza. Tomado pelo furor sexual, ele começou a puxar a bunda da Senhora com força contra seu corpo, acompanhando os movimentos dela e aumentando a intensidade da interação.
Durante aquela loucura toda, tanto Lucas quanto a Senhora lançavam olhares discretos para os lados, verificando se alguém notava o que estava acontecendo. Ambos estavam surpresos com a maneira como a cena permanecia aparentemente invisível para os outros passageiros. A senhora, envolvida no prazer das carícias e dos movimentos brutos de Lucas, bombando aquele membro viril no meio de suas coxas, acidentalmente começou a bater com sua bolsa no ombro de um homem sentado à sua frente. Esse, profundamente adormecido, quase inclinado para o lado, também permanecia completamente alheio ao que ocorria bem ali junto ao seu ombro.
A Senhora, entre suspiros e gemidos, murmurava em um tom carregado de volúpia: “Ninguém nem olha... Aiii, meu Deus!!! Ninguém faz nada para acabar com essa putaria...”, dizia mordendo os lábios com o prazer crescente que lhe dominava. Cada estocada forte, cada xingamento, cada gemido contribuíam para incrementar aquela cena burlesca de tensão e prazer extremos, envolvida em uma aura de furtividade proibida.
Com o prazer se intensificando cada vez mais, os movimentos da senhora contra o seu corpo lhe impelindo a colocar ainda mais força nas bombadas, Lucas sentiu-se tentado a ir mais além. Sem nenhuma hesitação, segurou a borda de baixo do tecido da grande calçola da senhora, empurrando-a. Queria mais do que tudo penetrar naquela vulva carnuda. Mas a Senhora, percebendo suas intenções, ainda mantendo o ritmo das estocadas, rapidamente afastou as mãos de Lucas, guiando-as de volta para suas ancas.
"Assim não!" sussurrou ela, com um tom que misturava firmeza e um toque de provocação.
Lucas, impulsionado pelo calor do momento, tentou novamente. Mas a Senhora, tornou a afastar suas mãos mais uma vez, repetindo agora com mais firmesa e repreensão:
"Não, menino! Assim não!!!"
Apesar de também querer, com todas as fibras de seu corpulento e vibrante corpo maduro, sentir aquele membro verdadeiramente entrando com tudo dentro dela, a preocupação com o risco de serem pegos pesou em sua mente, impedindo-a de aceitar que o rapaz continuasse. Mesmo assim, o ritmo entre os dois permaneceu. Os corpos já suados naquela dança depravada, alimentada tanto pelo prazer quanto pela necessidade de manter aquela libertinagem deliciosa escondida.
Percebendo que Lucas estava prestes a tentar mais uma vez, a Senhora, com medo de não mais conseguir resistir às investidas e acabar cedendo, decidiu com um gesto firme afastar as mãos de Lucas de suas ancas, soltando-as bruscamente. Então, em um movimento rápido, virou-se de frente para ele, encarando-o de baixo para cima com um semblante reprovador.
Lucas, surpreso ao finalmente ver claramente o rosto da Senhora, foi tomado por uma mistura de timidez e apreensão. Olhando agora diretamente pra ela, notou que era mais velha do que imaginara. Talvez nem tanto quanto sua avó, mas com certeza muito mais velha que sua mãe. O olhar severo dela o fez sentir um frio na espinha. A Senhora mantinha o olhar fixo nele, como um adulto que repreende uma criança levada, enquanto subia suas calças, voltando a cobrir as nádegas. Seu rosto firme e cheio de uma aparente reprovação fez o coração de Lucas bater mais rápido, agora não com medo de ser denunciado, mas com extrema vergonha de ter desrespeitado uma senhora como ela daquele jeito. Reticente e quase gago, ele estava prestes a se desculpar, a recuar, quando de novo, ela fez algo que o pegou de surpresa.
Ainda mantendo o olhar sério, A Senhora estendeu a mão e agarrou mais uma vez firme no pênis de Lucas, que continuava ereto. Em um contraste intrigante com sua expressão, ela começou de novo a masturba-lo com bastante velocidade, alternando entre uma pegada firme e outra mais suave, como se soubesse exatamente manter aquele menino sob controle total. O contraste entre seu olhar ríspido e aquele onanismo frenético criava uma tensão indescritível.
“Goza, safado!”, ordenou olhando diretamente Lucas nos olhos. Enfeitiçado, com os óculos embassados pelo suor, ele não conseguiu fazer mais nada além de assentir coma cabeça, de um jeito totalmente perdido.
A Senhora então intensificou mais o seu ritmo, movendo suas mãos com mais vigor ainda. "Esse pau duro de caralho!!", exclamava com mais raiva ainda. Lucas, incapaz de resistir mais, começou a tremer um êxtase crescente, lutando para segurar o ímpeto de gemer alto demais.
“Vai gozá? Vai gozá, cachorro???” – perguntou, mal conseguindo segurar a ansiedade. E em um clímax avassalador, Lucas explodiu em sua mão. farta. Um gozo tão forte que os jorros se espalharam, melecando toda a blusa da Senhora, na região da barriga da senhora, além de parte de sua calça e ainda salpicando algumas gotas ao redor e em alguns passageiros, que nem se deram conta.
“Olha isso....” – sussurrou baixinho, diminuindo o ritmo até parar, enquanto olhava a bagunça que aquele moleque tarado fez pra ela. Enquanto Lucas ainda experimentava seu êxtase profundo, a Senhora sentiu uma mistura de satisfação, tesão e orgulho. A certeza de, mesmo depois de ter passado dos sessenta anos, com quase quarenta de casada e quatro filhos possivelmente mais velhos que aquele jovem, e ainda assim ter a capacidade de provocar um orgasmo tão intenso em um rapaz tão atraente, a ponto de tê-lo literalmente em suas mãos, era um sentimento avassalador. O prazer daquela sensação de poder, de se sentir extremamente desejada, a envolveu completamente, e ela não pôde evitar. Teve um orgasmo fulminante naquela exato momento, quase soltando um gritinho de êxtase. Sua respiração acelerou, e ela sentiu uma sensação molhada entre as pernas, que foi escorrendo lentamente até secar pelas calças. Ela soltou um suspiro profundo, dando um último aperto naquela pau tesudo.
Mas quando o clímax finalmente se acalmou, Lucas abriu os olhos e a viu outra vez. A magia se dissipou e a realidade do lugar, da idade e da índole, bateram forte na alma da Senhora. Um sentimento profundo de vergonha tomou conta dela, e ela percebeu que Lucas também estava claramente constrangido. Ambos estavam de frente, mas incapazes de encarar um ao outro ou até a si mesmos naquela situação.
Lucas, com a respiração ainda eufórica, rapidamente se recompôs, fechando o zíper, com o rosto ruborizado. A Senhora, com extremo desconforto e embaraço, retirou desajeitadamente alguns lenços de papel de sua bolsa e com movimentos apressados e desajeitados, limpou o gozo que manchava sua blusa e calça, como se aquela atitude pudesse restaurar um pouquinho de sua dignidade, que agora parecia perdida pra sempre. Quando o trem parou na próxima estação, mesmo não tendo a mínima ideia de onde estava, ela deu uma última olhada rápida para Lucas. Seu olhar antes cheio de desejo e reprovação agora estava inundado de receio e preocupação. Ela murmurou palavras quase inaudíveis de desaprovação, xingando-o baixinho de novo, antes de se virar e sair do trem apressadamente.
Lucas permaneceu no trem, sentindo-se envergonhado e desorientado, olhando a Senhora se distanciar e a porta se fechar pra composição seguir viagem. A sensação do que acontecera ainda pairava no ar, deixando-o profundamente desconfortável e confuso.
Lucas e a Senhora nunca mais se viram, seja no trem ou em qualquer outro lugar. Mas a memória daquela manhã alucinante continuou a acompanhá-los. Por anos e anos dali para frente, em todas as suas punhetas, e também em algumas transas, Lucas imaginava o calor e a pressão daquelas coxas carnudas, aquela bunda redonda e enorme, e aquelas mãos gordas e maduras que o dominaram com tanto maestria. A sensação de ser tão completamente comandado por uma mulher bem mais velha. Cada movimento de suas mãos no próprio pênis eram uma dança de lembranças, um encontro furtivo com a excitação que ele nunca poderia esquecer.
Ás vezes ele soltava a imaginação. Fantasiando que naquele dia, tivera a coragem de sair atrás da Senhora. Os dois então se dirigiam a outros lugares, agora mais íntimos, e se entregavam ao sexo puro e completo. Mas depois de transarem feito loucos, de todas as formas e maneiras, sempre acabava do mesmo jeito. Com Lucas sendo dominado pelas mãos firmes da Senhora, que o masturbava freneticamente enquanto o encarava e proferia xingamentos: “"Vai gozá? Vai gozá pra mim, seu cachorro?". E quando Lucas explodia em suas costumeiras esporradas fartas, ela continuava no controle, falando: “Goza! Goza meu menino, tarado! Esporra em cima de mim, filho da puta!".
E a senhora, que antes daquele dia no trem nunca tinha se deleitado com os prazeres da masturbação feminina, passou a se entregar quase todas as manhãs às suas fantasias com a imagem daquele jovem depravado, esfregando aquele membro viril, duro e pulsante entre suas coxas e se explodindo em gozo nas suas mãos dominadoras. Um deleite secreto e fervoroso e insaciável que se manifestava em seus momentos mais privados. Apesar do constrangimento posterior, aquela aventura tardia em sua vida sexual, havia deixado uma marca profunda e duradoura em seu ser. Uma memória que alimentou seus sonhos e desejos mais profundos pelo resto de sua vida.
Foto 1 do Conto erotico: A Senhora


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Comentários


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celios1980 Comentou em 02/09/2024

Nem precisa imaginar, tem a imagem aí.😉👍

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sinonimodesafadeza Comentou em 30/08/2024

Um conto extenso, mas que prende o leitor. Fiquei imaginando muito o corpo dessa coroa safada.




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Ficha do conto

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celios1980

Nome do conto:
A Senhora

Codigo do conto:
218832

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
29/08/2024

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1