Fran e eu, ao longo de todo nosso relacionamento, sempre tivemos o costume de ouvir que formávamos um belo casal. Além dos elogios, muitas cantadas e propostas, das mais variadas possíveis, fizeram parte da nossa realidade. No entanto, só não sabíamos que durante a gestação – e justamente por ela – isso também iria acontecer.
APRESENTAÇÃO
Modéstia à parte, também tenho meus dotes e minhas virtudes. Uma combinação equilibrada que formou, de fato, um casal chamativo e que, curiosamente, atraiu muitos interesses. (Quase nunca pelo individual). Porém, o mais curioso ainda, é que esse tipo de atração sempre foi manifestada puramente por mulheres: solteiras, casadas, viúvas, bi e, até, pasmem, por lésbicas. Sim, houve mulheres com esse tipo de orientação sexual interessadas pelo casal. E isso é tão real que, mesmo havendo um receio em desrespeitá-las, preciso trazer a público. (As coisas simplesmente aconteceram). Claro que se tornou uma perfeita coincidência, já que eu sempre fui amante declarado do lesbianismo.
Quanto à minha Fran, ela porta características muito delicadas. Seus cabelos dourados emolduram um rosto de pele rosada e com traços extremamente primorosos, resultando em uma composição harmônica com seu nariz afilado e seus olhos cor de esmeralda, fazendo despertar comentários sempre muito lisonjeiros. Dentre todos, “Loira Iogurte” era um dos mais comuns desde que a conheci. Coitada! Minha garota nunca conseguiu esconder sentimento algum já que, diante de qualquer situação, sua reação é sempre de se ruborizar por completo, principalmente as bochechas delicadas. Os mamilos, sempre bem rosadinhos, até se confundem com o tom da pele dos seus macios seios. (Mesmo durante todo o período hormonal da gestação). Quando excitada, seu sexo parece estar lambuzado de leite condensado, ficando bem vermelhinho ao menor estímulo e revelando aos mais sortudos sempre quando desperta sua vontade de mulher. Por tudo isso, minha garotinha cor de baunilha sempre foi facilmente legível.
E a Franciele, quando grávida, parecia liberar uma quantidade tão alta de feromônios que atraía, ainda mais, vários dos olhares femininos pra si, gerando comentários do tipo: “Nossa, que gestante linda!!” ou: “como você ficou bela assim, menina!”. Alguns desses comentários pareciam bem naturais mas, entre eles, havia manifestações claras de desejo vindas de algumas fêmeas. A prova disso é que aproveitamos a oportunidades ímpares e chegamos a nos relacionar em duas oportunidades distintas, durante esse período mágico de maternidade. E o relato que se segue, foi um desses.
É... Fertilidade é afrodisíaco para muitas!
CAPÍTULO ÚNICO
Esta história se inicia quando estávamos no quarto mês de gestação e fomos à consulta de pré-natal em um hospital universitário muito conceituado aqui na minha cidade. E ali começaria esta aventura que se tornaria uma das maiores que já tivemos na vida.
No consultório, já durante o atendimento, fomos abordados pela segunda vez, naquela gestação, por Gabriela. A mesma acadêmica de obstetrícia que vimos na consulta do primeiro trimestre. De tão linda, não foi nada difícil de relembrar da Gaby, uma moreninha clarinha e magrinha que parecia ser feita de porcelana. Seus cabelos lisos, longos e negros eram umas das suas características mais chamativas, mesmo diante de um corpinho todo malhadinho que, por sua vez, tentava (inutilmente) se esconder debaixo de um jaleco bem alvinho que trazia no bolso um bordado em cor-de-rosa com a inscrição: “Dra Gabriela”. E enquanto eu apreciava aquela beleza de menina moleca, escuto sua voz adocicada:
– A Doutora Samanta não vai poder atender vocês hoje. Ela está em uma emergência, agora, mas pediu pra eu acompanhá-los na consulta, somente hoje. Tudo bem pra vocês?
A princípio, a Franciele ficou completamente desapontada e fez menção de não concordar. – Ela alegava que não queria ser atendida por acadêmicos e enfatizava que, por causa dos pré-natais anteriores, sempre com Dra. Samanta, sentia mais confiança e tranquilidade. – Mas eu sabia que minha gostosa só estava com medo e vergonha de se excitar com o toque e a aproximação de uma fêmea tão bela quanto ela.
Olhei para aquela estudante de pele alva e sedosa, e de nariz arrebitado, e cheguei à conclusão de que a consulta infelizmente não rolaria. Tentando convencer a Fran, expliquei que não havia problema algum em sermos acompanhados apenas pela acadêmica, só daquela vez. A gestação estava bem e, se caso surgisse qualquer problema, aguardaríamos pela obstetra, falei tentando convencê-la pela última vez. E com muito jogo-de-cintura, consegui enfim persuadi-la.
– Conforme a consulta for acontecendo, eu vou passando tudo para ela, senhora Franciele. Fique tranquila. Ela está aqui na sala ao lado. – Completava, a estudante de medicina que mais parecia uma colegial.
Logo a consulta se iniciou e rolaram todas aquelas perguntas de praxe, bem como a análise dos exames e ultrassom. Terminando esta parte, Fran foi orientada a vestir uma espécie de camisola e a se deitar na maca. Mas, ao se inclinar no leito, olhou fixamente pra mim, fazendo questão de me demonstrar uma fisionomia de reprovação. Gelei na hora e imaginei que a briga estava por vir, mas eu só queria ver o que de mais belo poderia brotar daquela situação. Corri para trás da maca e segurei naquelas mãos finas e trêmulas, enquanto aguardávamos os procedimentos de nossa doutorazinha.
Tão logo a Gabriela se aproximou, o contato aconteceu: afoito, incrédulo e tímido, contra aquela pele ansiosa, tensa e vulnerável, o toque foi urgente e impulsivo. "Ops, com licença primeiro, né, Fran...rs?". – Só depois veio o pedido. – Com a prerrogativa de cuidadora, percebia-se com nitidez tamanho entusiasmo e carinho daquela menina-doutora para com a minha gostosa. – E como adorei ser cadeira cativa, naquele momento! – Que pele linda, a de Franciele! Toda rosadinha! A barriga já apresentava um tamanho médio. Parecia difícil, mas a gestação deixava a minha garota ainda mais bela!
– Vou medir sua altura uterina, tudo bem, Fran? Posso te chamar de Fran?
– Claro, Gabriela. – Franciele respondia de forma lacônica e envergonhada enquanto me olhava, balançando a cabeça de forma negativa.
– Que pele linda, Fran. Tá tomando muito cuidado na gestação, hein!!
– Ah, sim, doutora. Também puxei a minha mãe. Ela nem precisa fazer muita coisa pra cuidar da pele.
– Pode me chamar de Gaby, viu? De fato, você é muito linda, Fran!
– Obrigada, Gaby. – E sorriu um pouco menos desconfortável.
Diante de tudo aquilo, eu só tentava ser um mero expectador. Em silêncio absoluto, apenas acompanhava cada movimento de contato, entre as duas. Não demorou muito e vislumbrei a Fran manifestando seus primeiros arrepios de prazer aos sutis toques aveludados daquela jovem acadêmica. – Ah, Gabriela! Quanta destreza e delicadeza ao tocar nessa pele rosada que por muitas vezes beijei com sofreguidão! – De súbito, meus pensamentos são novamente cortados por aquela voz angelical:
– Você está sentindo frio, Fran? Você está toda arrepiada! Quer que eu aumente a temperatura do ar condicionado?
– Não, Gaby. Está agradável. – Respondia minha esposinha que, conhecendo bem, eu sabia que não iria aguentar aquilo por muito tempo. (E me olhou, já com o rosto todo ruborizado). Aquelas mãozinhas delicadas da Gaby, percorrendo a pele de minha garota, além de excitarem a mim, estavam tão amáveis e caprichosas que a Franciele não conseguia se segurar de tesão. Era visível em seu rosto!
– Vou medir o batimento cardíaco de sua bebê, ok, Fran?
Pude imaginar a "aflição" de Franciele, naquele momento. E por trás da maca, eu contemplava cada detalhe de toda a visão celestial. Observava com afinco a dança daquelas pequenas mãos sobre o corpo vulnerável de Fran. Olhei para as bochechas da minha garota e percebi o calor da luxúria exalando do seu rosto desenhado. A forma com que ela se agarrava aos lençóis demonstrava o limite do seu controle diante do toque mágico daquela pequena deusa. E a Gabriela sabia provocar minha fêmea com uma maestria invejável. Tocava sutilmente, e de forma dissimulada, partes estratégicas daquele corpo completamente entregue. E enquanto fazia seu jogo de provocação, Gabriela falava:
– Vocês formam um casal muito bonito. Vão ter uma filha linda!
Certeza que a cada sussurrar daquela voz, a calcinha de minha garota ficava cada vez mais molhadinha.
– Está tudo certo com sua menininha, viu, pai!
Aquela seria a única vez que, deliberadamente, a beldade nerd me dirigiria a palavra.
– Posso ver seus seios, Fran?
Antes mesmo de terminar a pergunta, Gabriela já foi abrindo aquela camisola branca e surrada, com um aparente anseio. E expondo o par de seios de minha garota de baunilha, se surpreendeu com aqueles monumentos róseos que se erguiam majestosamente, sabendo ser ainda mais lindos durante aquele período de maternidade.
– Como estão seus mamilos? Tô vendo que eles são protusos e firmes, mas tem de massageá-los para estimular uma boa lactação, viu? Vou te mostrar como.
Que tesão me subiu naquela hora! Gabriela tentava disfarçar o ímpeto, mas era evidente o prazer que sentia em envolver toda aquela mama em suas mãozinhas. E mordiscando os lábios, Gaby tocava aquelas aréolas rosadinhas e entumecidas. Eu ali, pertinho da boca de Fran, pude escutar um gemido abafado que tentava escapar dos lábios delicados e molhados de minha garota leite condensado. E logo o arrepio cobriu todo seu colo e seios. – Ahhh! Como foi inevitável imaginar os lábios da Gaby no lugar de seus dedos, percorrendo aqueles mamilos róseos... – Mas parecia não haver diferença. Seu toque foi tão aveludado e arrebatador que também vi minha gata mordiscando os lábios e apertando os olhinhos. E ao abri-los, Franciele viu Gaby a flagrando.
– Você está bem, Fran? – A cínica provocou a minha fêmea o tempo todo e ainda quis testá-la. Mas tentando disfarçar, Franciele emendou rapidamente:
– Só estou um pouco nervosa com a gestação.
– Por quê, Fran? Parece estar tudo tranquilo, até agora. – Gaby falou de um jeitinho dengoso.
Enquanto isso, Gabriela a tocava de um jeito tão delicado que eu não conseguia me desvencilhar da viagem profunda e da hipnose daqueles movimentos rítmicos. E imerso em uma atmosfera de desejos, imaginando aquela delícia de guria dando todo tipo de prazer à minha garota de baunilha, eu me entregava no olhar. E seus toques revelavam que ela própria estava gostando de ver todas aquelas reações (inclusive a minha). Os mamilos da Franciele estavam tão túrgidos que, ao cobri-los de volta, mal se esconderam debaixo daquela camisola grossa. E a Fran não conseguia disfarçar sua excitação óbvia àquela fêmea que, mesmo tão jovem, percebia isso facilmente. Sua respiração estava ofegante e sua pele, agora toda ruborizada, demonstrava o calor de uma batalha interna intensa. – Batalha, esta, que iria continuar por um breve momento. – E sem pedir licença, aquela acadêmica já foi invadindo a intimidade de minha garota, tentando expor suas partes que ficaram cobertas apenas por sua calcinha branquinha. E Gaby, completamente dissimulada, perguntou:
– Percebeu alguma perda de líquido ou hemorragia durante os últimos dias, Fran? Parece que você está molhando a calcinha...
Aquela putinha falou tocando seus dedos finos e delicados por cima do sexo de minha fêmea, que ainda estava coberto pela lingerie branquinha, e agora molhadinha. E deslizando o dorso dos dedos sobre seu púbis, com aquele carinho que só mulher sabe dar, falou:
– Com licença, Fran, vou precisar abaixar sua calcinha para saber como está sua saúde íntima, posso?
Nem eu e nem a Franciele acreditamos no que acabávamos de ouvir. Enquanto minha garota ficava tensa com o pedido feito, eu me empolgava para que a Gaby expusesse aquela boceta cor de morango. – Certeza que ela também iria admirar a xoxota mais linda que eu já vi na vida! – Aqueles lábios rosadinhos de tesão, e encharcados do mais puro mel, só poderiam despertar desejo e lascívia. E não deu outra: quando a Gaby puxou a lingerie branca e, enfim, contemplou aquela bocetinha iogurte, flagrei um outro mordiscar de lábios instintivamente manifestado por aquela boquinha molhada. Gaby nem sequer conseguiu disfarçar a surpresa ao testemunhar tamanha beleza. E enquanto fitava os olhos naquela boceta leite condensado, eu torcia, loucamente, para que viesse o genuíno e perfeito toque lésbico. E antes que eu pudesse entender a cena, guardo, até hoje, a imagem daquele fiozinho de baba que ligava a ponta dos dedos de Gabriela até o grelinho rosado de Fran, completamente lambuzado. Busquei o rosto de minha gata para ver a sua reação e ela me dizia apenas com o olhar: “não vou aguentar!” E quando menos percebi, a acadêmica já tentava, com dois dedos, entrar em minha fêmea exposta, vulnerável e totalmente arreganhada só pra ela. Olhei, assustado de tanto tesão, e ela respondeu:
– Preciso saber se você está com o colo dilatado, Fran.
Confesso que nunca vi esse procedimento nessa idade gestacional, muito menos sem luva. Mas isso tudo era um ótimo indício. Eu queria mesmo é ver minha fêmea, gravidíssima, gozando na mão daquela moleca graciosa. E quando Gaby empurrou seus dedos melados dentro da boceta de Fran, ouvi um gemido baixinho, quase inaudível.
– hmmm!!
– Tá doendo?
Sem tirar os dedos de dentro de minha gostosa, aquela putinha perguntou de um jeitinho bem cafajeste, parecendo que queria mesmo é nos matar de tanta excitação. E enquanto ela empurrava, com delicadeza, aquele movimento fazia um barulhinho gostoso e prazeroso. E cada vez que ela entrava, centímetro por centímetro, um melzinho viscoso e transparente escapava por entre seus dedos branquinhos e fininhos. Foi então que percebi, sutilmente, ela começar a fazer um movimento circular dentro de minha garota. Quando jurei ter visto minha gata sendo masturbada pela acadêmica, Fran soltou um gemido mais prolongado:
– Hmmmmmmm!!!
Neste momento, a Gaby olhou fundo em meus olhos, como se me pedisse autorização, acho. Acenei com a cabeça, consentindo, e perguntei à minha garota:
– Quer que ela continue, amor?
Agarrada ao meu braço, Franciele olhou de forma profunda dentro dos olhos de Gaby e apenas começou a rebolar bem devagarinho. Aquela cena me deu tanto tesão que, subitamente, senti meu pau latejar dentro da cueca. A Gaby, de repente, parou assustada e perguntou:
– Tá machucando, Fran?
Logo pensei: puxa vida, guria! Que medo de meter dois dedinhos fininhos em uma grávida! E no impulso, respondi:
– Grávida ou não, ela aguenta bem mais que dois dedinhos, doutora!
Acho que não deveria ter falado isso. Não sei exatamente o que aconteceu mas, naquele exato momento, ela parou com tudo. E, misteriosamente, tirou os dedos de dentro de Fran! Em silêncio, a menina-médica respirou fundo:
– Tá tudo bem com você, Franciele. Pode trocar de roupa atrás do biombo que eu vou passar todo seu caso para a doutora Samanta. – E saiu como um fugitivo em perseguição.
No fechar da porta, Fran me olhou e esbravejou:
– Eu sabia que iria dar errado! Pra começo de assuntou, eu não iria aguentar aquela garota me tocando por muito tempo! Por que você insistiu nesta ideia maluca, Natan? E agora, ela não suportou tamanha loucura! Tô duplamente envergonhada! Ai, meu Deus!
– Não precisa ficar com vergonha, amor. Ela também estava morrendo de tesão em você!
– Ah, para, Natan... Que vergonha!! Ela deve ter ido chamar a doutora Samanta... e nem vai voltar mais aqui de novo! Isso se não nos denunciar!
De súbito, a porta se abre e a Gabriele entra sozinha. Completamente envergonhada e cabisbaixa, disse apenas:
– Não trocou de roupa ainda?
– Já estamos saindo, doutora. Estamos terminando. – Falei com um misto de vergonha e frustração.
– Ai... me desculpem, gente... – Gabriela suspirou enigmática.
Eu ri baixinho e decepcionado enquanto ajudava a Franciele se sentar na maca. E enquanto eu calçava as sandálias naqueles pezinhos delicados e caprichosos, ouço a Gaby balbuciando:
– Annh... éééhhh... Doutora Samanta afirmou que... não existe problema algum com... penetração durante... a gestação... sabe...
Entendendo que ela, talvez, quisesse uma segunda chance, me reacendeu um tesão fodido! Olhei para Franciele e percebi que ela também titubeava. E antes de alguém falar qualquer coisa, não perdi tempo e cravei:
– Doutora Gabriela, posso te perguntar uma coisa? Você já viu grávida com desejo, né? Minha mulher está morrendo de desejo em você. E pior de tudo: um desejo que você mesma despertou. Você já deixou alguma grávida assim?
– Me desculpe, mas...
– Mas...
– Nem sei se isso seria ético, gente... Ai, meu Deus!
– Você nem se formou ainda, doutora. Nem fez juramento algum. Como pode ser antiético se a gente consentiu?
– De jeito nenhum, gente. Que loucura! E ainda por cima aqui no hospital? Ah, não! Talvez algum dia, em um outro lugar. Meu Deus! Vocês são loucos!
– Não precisa complicar, Gaby. Você gostou de dar prazer à minha garota, ela gostou de receber, passamos meia hora nessa putaria toda, e agora bateu esse peso na consciência? Eu estou consentindo, ela morrendo de vontade... qual é?! Não vai aparecer ninguém! Vai perder a oportunidade?
Olhamos juntos para a Franciele e ela, sentada na maca, estava mais vermelha que um vulcão.
– Não ouça esse maluco, doutora. Ele não sabe o que está falando.
– Tá vendo? Ele é louco, Fran! – E riram juntas.
– Minha garota é muito tímida, Gaby. Faz o seguinte: eu vou ali e volto daqui quinze minutos. Fiquem totalmente à vontade.
– Não, Natan. Quero você aqui. – A Fran logo falou.
– De jeito nenhum. Se ele sair daqui, vai levantar uma suspeita ainda maior. – Gaby falava enquanto era fuzilada pelo olhar carente e flamejante de Franciele – Ai, gente! E se alguém chegar?
– Ninguém vai chegar, Gaby. Até agora não chegou. A gente tranca a porta, por via das dúvidas! – Falei empolgado.
Olhei fixamente para aquela moreninha linda e ela ficou ali parada pensativa, permanecendo com as mãos no rosto, completamente petrificada. Num rompante, se levantou e foi em direção à Fran. E com o dorso dos seus magros dedos, tocou a pele do rosto vermelho de minha gestante incandescente. Em seguida, puxou aquelas mãozinhas rosada em direção à sua própria face. – Que cena delicada de se ver! – Vi minha garota suspirar forte e, finalmente, as duas se entregaram em um beijo sáfico raro!
– A boceta dela não é apenas linda, Gaby. É gostosa também, você precisa experimentar! – Falei tentando segurar a empolgação.
Logo ela interrompeu o beijo e cheirou os próprios dedos. Fechou os olhos, mordiscou os lábios mais uma vez e olhou pra porta. Fui lá e tranquei. Quando virei, vi as duas se acabando em um beijo escandaloso. Ajeitei meu pau na cueca e sentei na cadeira de doutor, assistindo à maior loucura que vivi com minha esposa durante toda a gestação: transar no consultório com a acadêmica de obstetrícia!
Ainda a beijando, doutora Gaby desceu com sua mão direita, tentando achar o sexo de minha gostosa. – Teve uma certa dificuldade, pelo tamanho da barriga. – Observei quando ela se desvencilhou da boca rosada de Franciele e tentou dar atenção à sua intimidade. Neste momento, abraçada àqueles cabelos negros, minha garota olhou pra mim como se não fosse aguentar aquele "tormento" por muito tempo. Percebi que tentou balbuciar alguma coisa enquanto era penetrada por dedos extremamente hábeis. Gaby, agora com a mão direita dedicada à intimidade de minha mulher, com a esquerda puxou aquele rosto desenhado e corado para o seu, mergulhando no olhar esverdeados de Fran, numa cumplicidade que só o lesbianismo sabe proporcionar. Mordiscou os lábios, desta vez com uma volúpia insana, e tocou com carinho, naquela face, acariciando minha esposinha de um jeito que nunca fui capaz. E disse baixinho, bem dengosa e quase inaudível:
– Como pode ser tão linda?
Aquelas mãozinhas pareciam dançar uma valsa vienense, como eu nunca havia testemunhado antes. Gabriela tirava e colocava seus dedos dentro do sexo vermelho e molhado de Fran. Devagarinho e rápido, espalhava seu melzinho por todo lado, fazendo com que o lençol da maca também tivesse o privilégio que poucos tiveram: experimentar do sabor do néctar mais doce. Ela acelerava delicadamente, fazendo aqueles movimentos únicos que só uma mulher "entendida" sabe fazer, como se suas mãos estivessem em um ritual de acasalamento. E quando tentei me aproximar para ver a cena de um ângulo melhor, percebi minha fêmea estremecendo de delírio e arqueando o quadril. – As ancas brancas se avermelharam, com a intensidade do estímulo naquela região do prazer–. E mesmo tentando preservar o silêncio e a discrição, tudo que Franciele conseguiu, no ímpeto de sua luta, foi fechar os olhos bem apertados. E com o quadril elevado, arregalou os olhos, abriu a boca em silêncio... porém, segundos depois, aquele recinto ecoou o som mais orgástico que já testemunhou:
– Aaaaaaaiiiiii!!! Aaaaiiiiii!! Aaaaaiiiiii!!! aaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiii!! Hmmmmm..... Hmmmmmmmmmmmm.......ai, Gaby, aaaaiiiiii....
Apressei para apreciar seu rosto e testemunhei um raro e perfeito esguicho de prazer nas mãos delicadas daquela futura médica, que não se continha de felicidade por ter percebido que acabara de dar prazer a uma grávida tão linda. E com orgulho, falei:
– Parabéns, doutora, por ter proporcionado muito mais do que saúde, à sua paciente.
Quando minha gostosa terminou de gozar naqueles ágeis dedos, a Gabriela pegou o papel toalha. Inutilmente, tentava apagar a cena do crime, enxugando o lençol bagunçado, as pernas ainda trêmulas e o sexo molhado de nossa gestante. Correu para a porta, destrancando-a, e conferiu se havia alguém no corredor. Voltou mais aliviada, cheirando a própria mão, enquanto achou fôlego pra brincar:
– Fiquei na dúvida: será que se eu não realizasse o desejo da Fran, a bebê de vocês nasceria com a minha cara? rsrs
– A Franciele, ainda exausta, ensaiou uma risada enquanto estendia o antebraço sobre a própria face incandescente e suada, totalmente descabelada. E enquanto eu sorria com a criatividade daquela diabinha safada, ela completava:
– Vocês são muuuito loucos!! Eu poderia ter... Como sabiam que...?
– Que você é gay? Experiência, doutora... Experiência!
E, desta vez, rimos nós três, completamente aliviados...