São montanhas suaves, vales de luar,
uma dança serena no jeito de andar.
Nos gestos fluídos, o poder de encantar,
no olhar profundo, o mundo a despertar.
São musas de sonhos, promessa e desejo,
um vinho encorpado em cada lampejo.
Deixam rastros de febre, faíscas no ar,
um fogo que arde, difícil apagar.
Têm na pele a textura da noite serena,
no sorriso, o mistério que a vida envenena.
São poemas vivos, escritos a mão,
um cântico doce que embriaga o chão.
Ah, mulheres de curvas, jardins de prazer,
despertam no peito o verbo viver.
Têm o charme que prende, o poder que domina,
a arte de amar na forma feminina.