Ele é demais. (Parte1/3)

Era meu primeiro dia na empresa. Havia me formado há 6 anos em administração. Aquela era a grande oportunidade da minha vida. Empresa com alguns filiais no estado. Com plano de crescimento. Salário na média. Era o que eu precisava.
Trabalhei 9 anos no shopping da minha cidade, Montes Claros, fica no norte de Minas Gerais. Cidade complicada. Mas aquela era a virada que eu precisava. Trabalho para tirar a mente do término do namoro de 5 anos. Parece que a minha vida começaria aos 34 anos.
Fui apresentado ao meu setor por uma garota incrível. Lara era uma garota magra, ruiva, com lindas sardas no nariz e parte da bochecha. Ela me mostrava toda a empresa antes e agora entramos na sala que eu iria trabalhar. Eu estaria ligado ao setor de compras. Mas na verdade meu trabalho era controle de estoque. Ver meu nome na mesa ali me fez bem: Júlio César. Teria que gerir o setor por enquanto. Pois a dona do cargo estava de licença gestação. Era o que eu precisava pra mostrar que podia mais. Lara era a gerente do arquivo. Nossas mesas ficavam lado a lado, mas bem separadas. Tinha uma divisória bem no meio, o bom que metade era de vidro. O que foi ótimo, pois nos dias seguintes incrementamos um sistema de comunicação bem divertido através de post-its.
Eu estava gostando de trabalhar ali. Pessoal legal, alguns não... mas nada que não fosse contornável. Depois de um mês e pouco de empresa numa quarta-feira qualquer veio um post-it na divisória. “Hoje tem Happy Hour no bar aqui do lado. Espero que você beba para me acompanhar.” E a cara da Lara fazendo biquinho. Que garota engraçada. Já tínhamos criado bons laços. Seria o momento de estreitar. Peguei um post-it e respondi. “Amanhã ainda tem trabalho por aqui, mas topo um drink de leve.” Ela leu e colocou dois dedos para mim, indicando que um drink seria pouco. Concordei com a cabeça. Ela beijou o vidro como se fosse me beijar. De brincadeira fiz cara de nojo. Ela sabia da minha sexualidade. Melhor todos já sabiam. Nunca fui de esconder.
Quando terminou o expediente, a alegre Lara já estava na minha frente. Eu ainda arrumando aas coisas. De repente, ela recebeu uma mensagem no seu celular. Leu e ficou meio triste do nada.
- Pronto, o que foi? Temos mais trabalho? Vamos fazer hora extra?
- Não, era o Paulo. Ele não conseguir vir pro Happy Hour.
- Esse seu namorado está muito enrolado. Vou ficar quieto... – disse rindo.
- Aquele é só trabalho. Conheço meu nerdzão.
Paulo era o namorado da Lara, há cerca de 7 anos. Até um quase pedido já rolou, mas ela não queria noivar, muito menos casar. Ela dizia que o namoro já era suficiente. Ela me contava essas coisas eu ria, e dizia que eu ali doido pra namorar, casar, ter filhos... A gente sempre ria dessa nossa contrariedade. Ele trabalhava numa filial numa cidade bem próxima de Montes Claros, cerca de 34 km... ele passava a semana lá e vinha somente no fim de semana. Dizia que era melhor e não cansar.
Fomos para o bar. Animação alta. Conversas a mil. Pude entrosar com o resto do pessoal. Eu notei que se o happy hour era tão agitado... uma festa da empresa eu precisaria me preparar. Já estava no terceiro drink. Lara era boa em convencimento. Eram por volta das 23h quando uma parte do pessoal resolveu ir embora. Claro que a garota ruiva estava no clima e dizia para ninguém ir... Eu disse para ela que já era hora da gente ir também. Ela insistiu e ficamos mais. Eu não poderia dizer não para ela... em certo momento vi que ela mandou mensagem para alguém. Não fui intrometido, não fiz perguntas nem nada. Cerca de 20 minutos depois. Para um carro na frente do bar que já estava fechando.
- Fecha minha conta, seu Alberto. – Gritou Lara toda animada.
Não entendi nada. Quando olhei para o carro recém-chegado. A porta abriu e saiu um moreno que parecia ter saído da academia. Short no meio da coxa, tênis e meia longa e uma camisa colada no corpo marcando um peitoral que só vi em meus filmes pornôs que eu amontava na memória do notebook em casa. Eu não percebi, mas fui entregue quando aquele moço sorriu, meu pau em segundos ficou duro. E nem tentei disfarçar o desejo. Mas de repente meu pensamento e fogo foi cortado pela visão seguinte. Lara, correndo para o belo moreno e beijando na boca.
Aquele não era o Paulo. Já tinha visto foto dele. Quem era esse e o que estava acontecendo?
Ela veio na minha direção toda sorridente e bem bêbada.
- Aqui o motivo de eu não casar com o Paulo. Esse homem me leva a loucuras. – Ela disse isso abraçando ele bem forte.
Eu ainda estava sem entender, mas as coisas estão se ajustando. Ela traia o Paulo. Mas queria entender aquela história mais a fundo.
- Vem, Júlio... o Márcio vai levar a gente.
Eu ainda em silêncio. Não sabia o que dizer. O homem era delicioso e de perto pude comprovar mais ainda. O short tinha um volume nada exagerado, mas que era possível notar. Pernas peludas, o que é difícil nesse pessoal de academia que adora se depilar. E os peitos era maiores ainda. O rosto dele era bem rústico. Uma boca bem carnuda, barba a fazer... o que dava um charme.
Lara sai para pagar a conta no balcão.
- Bom, sou o Márcio e essa mulher fica me atazanando. Você deve ser o novo melhor amigo dela. Prazer, ela me falou de você.
Tive que quebrar o silêncio.
- Olá, Márcio. Sou o Júlio. Acho que precisamos levar essa mocinha para casa.
- Pode ir, vou pedir um uber.
- Que isso rapaz, te levo numa boa. Entra no carro.
Não tinha como resisti. Entrei. Logo depois a Lara veio.
No caminho meio sonolento, quase não conversei. Mas em alguns momentos percebi o fogo dos dois. Lara enfiava a mão dentro do short do Márcio e ria alto e falava coisas tipo “hoje vou te fazer me dar todo o leite...”, “vai deixar eu sentar?”.
A garota toda alegre agora se tornava uma safada. Não estava julgando, mas só queria entender. O carro seguia e eu tirei um cochilo rápido. Acordei com o carro parando. Olhei para o lado e vi o Márcio tirando a Lara do carro. Ela dizia que aquilo era errado, que eles iriam transar muito... e que ela queria dormir com ele. Márcio todo calmo conversava com ela e dizia que outro dia, que ela estava bêbada e não queria nada naquela noite. Eles entraram na casa dela. Eu parado ali vendo aquilo... e pensando como vou embora?
3 minutos depois, ele sai e vem para o carro.
- Bom, rapazinho. Vem para frente por que não sou uber.
Meio atordoado, me transferi para o lado do motorista.
- A Lara é uma boa garota. Eu gosto dela... Mas já não ficamos mais há 1 ano. Sei que deve conhecer o Paulo. E deve tá cheio de perguntas. Pode fazer enquanto te levo pra casa. – Márcio disse tão tranquilamente que eu não resistir e fiz várias perguntas depois de dar meu endereço pra ele.
A Lara e o Paulo, antes de ser transferido para a filial que estava trabalhava na nossa cidade, malhavam na academia que o Márcio havia comprado. O namorado da ruiva faltava mais do que frequentava, até largar de vez o hábito dos treinos, mas antes disso o casal havia feito amizade com o Márcio. E uma dessas saídas, os três acabaram transando. O Paulo lidou bem com aquilo, pelo menos era o que tinha dito. Foi uma vez e pronto. Mas para Lara não. Ela dizia que amava tudo que o Paulo proporcionava, até sexualmente... porém ela gostou do jeito do Márcio e viciou em dar para ele.
Ouvi aquilo e tantas perguntas pra Lara no próximo dia. Mas a bebida ainda no corpo me deixou mole. Paramos em frente do meu prédio. Eu parecia atônito com a beleza do Márcio, com tudo que ele me contou e a bebida que não foi pouca no meu corpo.
Ele perguntou se eu precisa de ajuda. Eu disse que não, estava tudo bem. Ele insistiu... desceu do carro, abri a porta e com sua ajuda ele me levou até a portaria.
- Obrigado Márcio, até que está bom... – disse isso enquanto procura minhas chaves e não achava. Pra melhorar, eu cambaleei...
- Parece que sim... que preciso continuar te ajudando.
O porteiro abriu o portão. Perguntou se eu precisava de ajuda. Olhei para o Márcio. Fiz o que não devia. Mas saiu da boca tranquilamente.
- Não, ele vai me levar até lá em cima.
Márcio sorriu mais ainda do que na hora que chegou no bar. Enebriei com aquela cena. Fomos juntos, corpos colados, pois ele me segurava pra não cair.
Ele achou minha chave. Abriu a porta.
-Sofá ou cama?
Minha cabeça (as duas, inclusive) respondeu :
-Cama!
Fomos pro quarto. Ele tirou meu sapato, minha meia. Eu tirei minha blusa.
- Bom, já estou entregue. Obrigado.
Ele foi mais rápido. Me beijou. E que beijo. Começou comigo sentado na cama. Ele curvando pra alcançar minha boca. E não paramos ali. Ele jogou seu corpo no meu e deitamos na cama. Que delícia sentir aquele homem gostoso. Minha mão mais que depressa entrou entre o seu abdômem e a blusa fina fazendo a levantar. Ainda beijando senti os seus mamilos... ele tirou a boca da minha e gemeu forte.
- Gosta né? Quer mais? – Eu perguntei e a reposta veio logo a seguir
Ele tirou a blusa todo e me beijou mais. Aquilo era delicioso. Sentir um homem como o Márcio em cima de mim. Beijo molhado e intenso. E claro, senti o seu pau duro no short fino lutando com o meu dentro da calça ainda. Eu com as mãos livres já que ele tinha feito o meu trabalho de tirar a blusa abri meu zíper. Ficamos mais 3 minutos mais ou menos naquele beijo safado... meu pau baba toda a cueca verde que já estava a mostra.
Ele todo carinhoso parou de me beijar, olhou pra mim e disse:
- Obrigado por isso, mas ficamos por aqui.
Assustei, o que eu fiz de errado?
- Uai, o que houve.
- Você está bêbado, eu estou cansado, estamos com tesão. Acabei de deixar minha... a sua... A Lara em casa. Não posso bagunçar a minha vida e levar essa bagunça pra sua.
Olhei pra ele sem acreditar.
Ele me beijou de novo, só que dessa vez pegando no meu pau babado que já marcava a cueca. Demorou a mão ali, massageando e continuou o beijo.
- Bom, é isso. Dou um jeito de conversar com você mais calmamente depois. Descanse que daqui a poucas horas você tem que estar inteiro para o trabalho.
Vi aquele homem ajeitando a rola no short. Deu vontade de sentir ele roçando em mim de novo e muito mais... ele vestiu a camisa. Saiu pela porta do quarto. Eu fui junto, levantando a calça bem desajeitado.
Abri a porta do apartamento, ela saiu. Virou e me beijou de novo.
- Que bom que gosta de beijar. Meu pau agradece por isso. – Pegou no pau que estava duro por cima do short. – Homens que beijam bem, deixam meu pau duro e não tem pressa, fazem a diferença.
- Você pode dormir aqui. Não precisamos fazer nada.
- Se eu ficar faremos muito coisa. E não acho que é algo que devemos fazer agora. Durma, amanhã bate uma punheta pensando em mm, se possível. Pois farei o mesmo assim que chegar em casa.
- Então volta depois... eu posso te esperar.
Ele me beijou de novo. Gosta mesmo de beijar. Isso me encantou.
-Um dia, eu volto. Não espere, mas eu volto.
Vi aquele homem sair, e eu ali de porta aberta, de pau duro. Voltei, tirei toda a minha roupa, meu pau babado, comecei a punhetar pensando naquele homem que era demais. Adormeci antes de gozar. Amanhã seria outro dia.

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Comentários


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engmen Comentou em 10/01/2025

Estória densa e excitante. Que venham mais.

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putaodojeans Comentou em 07/01/2025

Curioso aqui pra saber mais....




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Ficha do conto

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juliobear

Nome do conto:
Ele é demais. (Parte1/3)

Codigo do conto:
226806

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/01/2025

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