O desabrochar da orquídea.

Eu tinha quarenta e quatro anos, morava sozinho em São Vicente, lembro que era uma sexta-feira de agosto, tinha saído tarde do trabalho, estava de terno e gravata, consequência da minha profissão, deveria estar próximo às 22h00, o tempo prometia esfriar, passei num barzinho com musica ao vivo onde se reuniam várias tribos, antes de ira pra casa.

A televisão estava ligada, os artistas não haviam chegado, tinha feito meu pedido, enquanto aguardava assistia ao noticiário.
Em dado momento, pelo barulho de estudantes, pareciam pardais na aurora da primavera, desviei minha atenção e contei cinco mulheres, entre elas notei uma garota alta, falante, vistosa, seios grandes, cintura fina, pernas grossas, cabelos negros lisos e longos até os ombros, e uma bundinha rebitada bem redondinha, em relação às amigas presentes, mensurei uns dezenove ou vinte anos.

Percebi que as meninas, estavam a fim de descolar companhia de rapazes, entretanto ao que parece naquela ocasião estavam todos acompanhados.

Passei a observá-la atentamente, deveria ter um metro e setenta, certamente não era o meu número, e a diferença de idade era marcante.

Ouvi, quando com a desculpa de ir ao banheiro, ela levantou e foi sozinha ao sanitário, passando ao lado da minha mesa, me deu uma encarada, senti seus olhos azuis me analisando da cabeça aos pés.

Acabei de lanchar e resolvi ficar mais tempo até que ela passasse de volta, e quando o fez, fiz um breve cumprimento com a cabeça e virei o rosto para o local de saída, levantei-me deixando o ambiente, pra mim a noite estava terminada.

Ao sair do barzinho, eu já estava do outro lado da rua prestes a abrir a porta do carro, então como de costume, por questão de segurança dei uma olhada em volta, e percebi que a garota que me atrairá vinha como quem não quer nada na mesma direção.

Chamei sua atenção e lhe ofereci uma carona, ela parou e respondeu que o ambiente estava muito quente e só saiu pra tomar um arzinho, ao qual resmunguei:

- Hum! tá bem, arzinho frio, neste caso a senhorita pode ao menos dizer uma coisa, gosto de saber como chamar pelo nome uma jovem tão atraente e bonita.

- Lilian, mas os amigos me chamam de Lilica.

- Lilica? Lilica! Lilica.

- Desculpe, é minha mania repetir três vezes com entonação diferenciada pra gravar nomes que não quero esquecer.

E antes que ela perguntasse qualquer coisa, disparei:

- O que estuda? Tem namorado? Quantos anos tem a mocinha?
Ela disse que estava no cursinho pré-vestibular de fisioterapia, não tinha namorado, e que já tinha dezoito anos completos, morava com os pais e saia pra curtir com a galera.

O questionamento foi recíproco, e lhe respondi que era divorciado, estava sem namorada, vivia sozinho e era gerente executivo de uma cooperativa de serviços médicos.

A noite aproximava-se, convidei-a a entrar no carro, ela aceitou, me deu um endereço, sai nesta direção com o intuito de lhe dar uma carona.

Parei a uns vinte metros do local indicado, peguei sua mão, me virei de frente pra ela a fim de despedir-me, fui lentamente aproximando meu rosto para lhe dar um beijo na testa, e de forma inesperada ela me deu um beijo na boca.

A princípio, fiquei paralisado, e deixei-a me beijar. Em seguida nos beijamos muito, eu a agarrava forte, e sentia seu desejo por me beijar mais e mais.

Demos um belo beijo. Paramos de nos beijar, ela afastou sua boca da minha, e de forma sutil, perguntou se eu havia gostado. Disse que sim, e que queria mais. Beijamos-nos por um longo tempo, como um casal apaixonado.

Assim, lhe perguntei se tinha que entrar e se estava na sua hora de dormir, ao qual ela respondeu que quando saia com as amigas só voltava no dia seguinte, passavam a noite estudando, e que poderia dar uma volta na cidade, mas com a condição de voltar ao barzinho e avisar os amigos onde iria passar a noite, e que eles não precisavam esperar.

Disse-me ainda, que como eu era um estranho pra ela, iria deixar com uma amiga meu nome e a placa do carro e que se tratava de um namorado com quem estava saindo.

Feito isto, por sua sugestão fomos até um mirante onde poderíamos tomar sorvetes e ver toda a cidade iluminada. No entanto quando chegamos estava tudo fechado, ao menos do mirante dava pra ver a cidade com suas luzes faiscantes iluminando os logradouros públicos. Sob o manto da noite, o céu estava estrelado e a lua com seus raios prateados resplandeciam nas ondas mansas que vinham beijar as praias.

Eu estava encantado com aquela exuberante sereia, ficamos trocando carícias e amassos, passei os dois braços ao redor de seu pescoço e ofereci-lhe meus lábios. Depois abri totalmente minha boca para beber de seus beijos. Apesar de inexperiente sentia sua língua invadindo impiedosamente minha boca e meu ser. Tentei fazer o mesmo, mas ela continuava me invadindo com sua língua serpenteante. O carro ficou com os vidros totalmente embaçados pela nossa respiração, e tratei logo de convidá-la pra um motel, pra não correr o risco de sermos surpreendidos por um desocupado qualquer.

Lilica aceitou na hora, disse que nunca havia se interessado por homens mais velho, e eu tinha lhe atraído.

- Não sei explicar o por quê? Fui ao banheiro, e comecei a sentir um calor que jamais havia sentindo. Minha vagina ficou molhada, e eu não tirava você dos meus pensamentos.

Acabamos indo para um motel nas cercanias de Santos.

Aquilo me excitou, deixou-me maluco, mas o medo também apareceu, pois jamais havia me deitado com uma garota tão jovem.

Entramos no motel, estacionei o carro na garagem, desci e fui abrir a porta para minha princesa.

Lilica desceu do carro, segurada pelas minhas mãos, e indo a direção da porta de entrada do quarto, ela parou e disse que precisa falar uma coisinha muito importante.

De imediato, olhei dentro de seus olhos e disse que não iríamos fazer nada por obrigação, e que poderia confiar, pois eu a trataria como se fosse minha princesa.

Lilica, disse que estava muito exceitada, que desejava muito, mas que era sua primeira vez, então que fosse com alguém experiente e com carinho.

Pensei com meus botões. Hoje em dia, virgem!

Só pode ser sacanagem desta mocinha, embora, admirado, disse-lhe que deveria relaxar, pois eu seria extremamente carinhoso e a faria muito feliz.

Notei que Lilica ficou ainda mais motivada, eu a observava, estava linda, seus olhos azuis ao lusco-fusco resplandeciam em duas gemas brilhantes, lembrei da personagem “Iracema”, de José de Alencar.

“Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira”.

Entramos no quarto, e logo eu a agarrei, comecei a lhe beijar, percorrendo seu corpo com mãos, ora apertava sua bunda, deslizava as mãos pelas coxas, navegava pelos seios e ela ficava a cada toque toda arrepiada.

Comecei a lhe despir vagarosamente na sequencia de strip-tease. Tomando o cuidado, a cada peça que desnudava lhe dava um beijo na pele nua. Tirei sua sandália, um beijo em cada pé, depois a blusa, em seguida a calça jeans, deixando-a somente de soutien e calcinha.

Beijei seu pescoço, desci meus lábios pelo seu peito, tirei seu soutien com a boca, chupei seus mamilos durinhos, senti que ela estremecia e ficava toda arrepiada, estava prestes a gozar pela primeira vez.

Lilica retribuía, da mesma forma parecendo me copiar, ao mesmo tempo eu encostava-me a ela deixando transparecer o meu volume todo molhado, não tinha mais como crescer.

Continuei lhe beijando os seios, fui descendo, enquanto ela tremia de desejo e excitação.

Cheguei à altura de sua cintura, e com muita sutileza, com a boca comecei a abaixar sua calcinha, notei que já escorria pelo sexo fluídos corporais. Tirei sua calcinha, beijei novamente seus pés, e comecei a subir, até chegar à sua bocetinha.

Chupei deliciosamente e devagar, seu sexo todo depilado, como quem prepara o prato principal, sentindo-a gozar em minha boca.

Seu corpo estava entregue a mim, e eu a transformaria em mulher. A essa altura Lilica parecia estar em transe, e eu prestes a explodir de tesão, fiquei nu, e pedi que desse umas lambidas na cabecinha de meu penis. Ela me olhou espantada, e lhe disse nunca tinha feito isso, só visto através de filmes com as amigas.

A princípio estava desconfortável pra mim, sentia mais seus dentes do que sua boca quente e úmida, e antes que me machucasse, roguei com toda calma que chupasse como se fosse um sorvete de picolé. Pedi-lhe que umedecesse com sua saliva a cabecinha e que fosse engolindo centímetro por centímetro, aproveitando o momento. Deixei-a chupar por um bom tempo ate aprender e gostar do que estava me proporcionando.

Em seguida vagarosamente tirei minha vara de sua boca, coloquei-a deitada, abri suas pernas e olhei em seus olhos.

Não demonstrava medo, contorcia-se toda, mordia os lábios de prazer e impaciente já pedia que a fizesse mulher.

Ah! Que visão maravilhosa, aquela bocetinha toda rosinha, parecia estar sorrindo pra mim, então abaixei minha cabeça entre suas coxas e dei uma passada de língua naquele regaço de baixo pra cima e outra de cima pra baixo.

Minhas mãos deslizaram ate seu peito, os seios estavam durinhos, empinados e excitados, o biquinho dava pra furar os olhos.

Posicionado entre suas coxas, beijei e chupei-os novamente, a essa altura Lilica parecia uma tigresa no cio, gemia, gritava, e cravava suas unhas lancinando minhas costas, e dizia:

- Aiiii não para, não para, continua, eu não aguento mais, vou desmaiar de tanto tesão, to toda arrepiada, não aguento mais, não sabia que era tão gostoso. Ai meu deussss ...

- Quero já este pau que chupei, na minha bocetinha, me faça mulher, não aguento mais... Ponha camisinha e mete logo.

E repetia ininterruptamente:

- Não aguento mais, mete, mete logo.

A partir de tão insistente pedido, minha vontade era traçar logo aquela fêmea no cio, nas mais variadas posições, iniciar por uma prensa, fazer um helicóptero, passar pra um papai e mamãe e finalizar num canguru perneta, entretanto eu não podia ter pressa, tinha que ser bem devagar por ser a sua primeira vez.

Assim, deitada de pernas abertas, e escolhi a posição “desabrochar da orquídea” ou seja, iniciei delicioso sexo oral, passei a beijar e chupar sua boceta, alternando entre chupar e beijar, enfiava a língua o mais profundo que podia até tocar seu hímem.

Lilica com o sexo babando de prazer contorcia-se toda arrepiada, já estava em orgasmos múltiplos, com minha boca sugando e mamando seu clitóris. Esfregava sua boceta na minha cara, levantava e abaixava seu corpo e eu lhe proporcionava um atrito gostoso ao mesmo tempo em que sentia seu mel escorrer pela minha boca.

Ela perdeu o controle, gemia e arfava entre gritos e sussurros que a possuísse. Gritava como uma loba em noite de lua cheia.

Depois de duas horas, ela suava por todos os poros, pareciam gotículas de orvalho nas folhas da manha.

Minhas costas ardiam, se eu demorasse mais as unhas de Lilica iria me arrancar à pele de tanto que arranhavam, coloquei a camisinha no meu “vibrião colérico”, mesmo estando toda encharcada de tesão, passei um gel lubrificante com anestésico, sempre tenho a mão pra uma eventualidade. Deslizei meu pênis pelo seu regaço, como se pincelasse uma tela, pressionando-o levemente contra sua vagina, ora encostava a cabecinha, aplicava um pouco de pressão e tirava.

Ela me puxava pra si, implorava ser penetrada, então o instinto de lobo sobrepôs a razão, perdi os freios inibitórios e fixei minha atenção naquela carente ovelhinha, e iniciei o defloramento, fui introduzindo meu membro devagar, porem firme, conquistando centímetro por centímetro. Quando percebia que ela sentia dor, eu aliviava a pressão, tirava um pouquinho e voltava a forçando a passagem naquela bocetinha virgem, e apertada que ia se expandindo pra agasalhar totalmente meu membro enrijecido.

Lagrimas brotaram daqueles olhos azuis, senti algo aquecendo meu membro e escorrendo pela sua perna, era um misto de prazer, satisfação, de gozo registrado por um filete de sangue.

Foi quando ela me disse que eu a havia transformando em mulher e que não se me preocupasse, as lágrimas eram de pura felicidade.

Beijei-a deliciosamente, e então abraçados, colados pelo suor eu gozei. Gozei, como um macho vigoroso, naquele sexo jovem, antes menina, agora mulher.

Ficamos horas deitados um olhando para os olhos do outro, só agora me dera conta daquela híbrida fascinação de anjo e de demônio. Os seus lindos olhos azuis, tanto poderiam me levar para o caminho do céu, como do inferno. Eu lhe dava um beijo, ela retribuía, embora cansados, manifestava meu carinho massageando firme seu ombro, pescoço, percorria suas pernas, pés, ora apenas alisava-a carinhosamente ate que ficasse arrepiada.

Creio que simultaneamente adormecemos. Amanhecia, acordei com todo quarto cheirando a sexo, o relógio marcava 7h13 da manhã, levantei pé-ante-pé e sem fazer barulho, disquei à recepção, pedi um café especial com sucos e frutas, e fui preparar a hidromassagem com sais-de-banho, acordei-a e lhe convidei para antes de qualquer coisa tomarmos uma ducha.

Juntos tomamos uma chuveirada, nos beijando e amando sem penetração, em seguida ficamos por uns trinta minutos na hidromassagem, e fomos tomar o desjejum.

Saímos do motel, levei-a pra sua casa, parei uns duzentos metros antes e dei-lhe o numero de meus telefones, e antes que saísse lhe dei um beijo no rosto e disse:

- Você me fez adolescer, me deixou muito feliz, mais do que possa imaginar.

Ela simplesmente desceu do carro, estampou um sorriso brejeiro e disse que me ligaria.

Antes de finalizar a semana seguinte, Lilica me ligou, eu deixara um recado na sua caixa postal convidando-a pra passar um final de semana em Campos do Jordão, ela aceitou, fomos, e eu a transformei em uma completa mulher.
SJ Campos / SP.


                                
                                


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Comentários


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jordanel Comentou em 03/12/2012

Muito bom, espetaculo.




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Ficha do conto

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silverchakal

Nome do conto:
O desabrochar da orquídea.

Codigo do conto:
22732

Categoria:
Virgens

Data da Publicação:
29/11/2012

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