O DESPERTAR DE UMA LOBA(CAP 1)

Ana Maria, enfermeira concursada no estado, com cargo de chefia na área de auditoria hospitalar era casada com Pedro Henrique, um médico bem-sucedido e com ele formavam uma família linda e bastante admirada por todos ao redor.

Considerava ter uma vida muito acima do que imaginará um dia. Um padrão de vida que lhe proporcionava muitos confortos. Belas roupas, moradia em apartamento de alto luxo, em um dos bairros de alto padrão de Salvador, casa de praia no litoral norte da Bahia, viagens, festas, amigos próximos do meio em que estava inserida. Em resumo, a vida que muitas mulheres sonham.

Não tinha como dizer que era infeliz. Pedro a tratava muito bem. A vida a dois, quando em algum momento, por algum motivo, surgia algum tipo de problema, a situação levava o casal a conversar e se resolver. Formavam um casal referência para outros casais amigos, pela vitória e principalmente pela sintonia que tinham.

Aninha, como era carinhosamente chamada pelos mais próximos, era uma loira com 1,70m de altura, 45anos e com corpo escultural. A frequência assídua em uma academia, ajudava-a a ter um corpo enfeitiçador. Seios médios, corpo totalmente natural, coxas grossas e uma bunda grande, mas na medida certa; faziam com seu conjunto chamasse muita atenção, bem como, olhares e desejos de toda ordem. Na verdade era o tipo de mulher que não passava despercebida em nenhum local.

Pedro era um homem comedido nas palavras de 50anos, mas querido por todos ao redor, pela pessoa maravilhosa que sempre foi. Bonito, bem sucedido, rico, atencioso, afetuoso, excelente pai, filho, amigo e principalmente marido, também atraia olhares para si. E isso vinha fazendo com que surgisse cada vez mais em Ana um ciúme dele. Não que ele desse motivos, mas o temor dela sempre foram os outros, ou melhor, as outras.

Ana sempre era alertada por sua mãe, para orar bastante pois uma vida daquelas, qualquer uma daria tudo para ter. Sua mãe não gostava de ver a casa da filha sempre cheia de amigos e amigas. Disse que o lar é algo sagrado. Por mais que existissem amigos e amigos, esse tinha que ser ao máximo preservado. A loira, ouvia os alertas, respeitava, mas gostava de ver sua casa cheia das pessoas que a faziam se sentir bem. Pedro não concordava em ver sua casa sempre cheia, mas respeitava e aceitava a vontade da amada. Aliás ele amava bastante sua esposa e ele vivia para satisfazer seus caprichos.

Pedro em um momento da vida a dois percebeu uma queda em algo que sempre foi intenso em sua vida de casal. O sexo passou a ser diferente do que estava acostumado e percebeu uma certa frieza por parte da esposa. Se preocupou e depois que viu que nada melhorava, partiu para uma conversa sincera. Era um homem aberto ao sexo. Aliás depois dessa conversa buscava ao máximo formas de aparar aquela aresta. O motivo não foi desinteresse da esposa, mas sim um problema clínico que depois de um tratamento hormonal foi resolvido. Mas a vida sexual de um casal passa, a partir de um determinado momento a ser abalada. E algo tem que ser feito para que não se agrave.

O casal gostava de momentos a dois, e era comum se organizarem, fugirem da rotina e da família e apreciarem a dois alguns resorts. E por mais que já conhecessem o assunto, em uma dessas hospedagens depois de conhecer um casal carioca belíssimo passaram a flertar com o swing. O casal era muito parecido com eles no padrão de vida e na forma de encará-la. Mas além da beleza, uma coisa chamou a atenção dos baianos. A forma como viam e falavam do sexo no casamento.

Nesse resort em que estavam, existia uma área reservada para casais. Não que lá fosse permitido acontecer algo mais quente, porém era uma área aberta apenas para casais. E lá a amizade entre os casais surgiu, bem como papos regados a espumantes e bons vinhos que giravam em torno sempre do sexo. Os cariocas perceberam o interesse dos baianos e os instigavam. Olhares e conversas fascinavam os baianos. Tanto que foi comum para Pedro e Ana naqueles dias mais de uma transa por dia, sempre inspiradas pelas aventuras dos novos amigos.

Aquele final de semana acendeu uma nova chama no casal. A de conversar e pesquisar mais e mais sobre o swing. Pesquisaram a rede social dita pelos amigos e depois de um tempo resolveram fazer um perfil. Passaram a ser um casal de swingers. Interagiram no chat com alguns casais, saíram para um bate papo com outros poucos, mas os que os cativou foi um do mesmo meio social e que também virão ali uma forma de esquentarem a relação e saírem da rotina. Betânia e Alberto, ambos advogados. Depois de se conhecerem era comum sempre saírem e curtir momentos mais quentes. A sintonia era tanta que se tornaram, com o tempo, amigos de as famílias conviverem. E logo depois a dupla de casais conheceu um casal de empresários, Sara e Arthur. E esses também passaram a ter uma amizade forte com os outros dois casais. O trio de casais curtiam momentos cada vez mais quentes e também em família.

O tempo passou e como os casais se realizavam nas brincadeiras mais quentes, deixaram de lado o perfil na rede social de relacionamentos adulta. Mas Ana foi instigada pela curiosidade e numa viagem a trabalho, numa noite solitária em um hotel, resolveu entrar na conta. Não conseguiu. Pelos anos a conta permanecia lá, mas sem os dados do acesso não entrava. No dia seguinte tentou, ligando para a administração do site, mas também não deu certo. Falou com Pedro, tentou o convencer a voltar para rede social com um novo perfil e esse foi irredutível. Não achava pertinente, pois tinha casais amigos para saídas mais quentes e através desses por amizade ainda surgiram mais dois.

Totalmente frustrada, naquela semana a loira ficou. Semanas se passaram e Ana resolveu dividir a vontade de voltar para rede social com Betânia. E essa deu força.

Betânia(Beta) – ah amiga, já que ele não quer faz uma. Entendi o que você gosta, então não tem problema algum. Se realiza boba. Se satisfaça com o que gosta.

A loira acatou a amiga e agora sozinha em seu quarto em casa, já que Pedro estava em um congresso nos Estados Unidos, resolveu ousar. Gelou com o que fez, mas resolveu no impulso fazer um novo perfil. E foi além. Combinou com a amiga e essa foi sua fotografa. Tirou algumas sozinha em frente ao espelho de lingerie, body e bikini. Mas a maioria foi tirada pela amiga. O resultado ficou muito bom. Postou e facilmente os inúmeros comentários vieram e isso a excitava.
A loira desde jovem sabia que chamava atenção, pelo belo corpo que sempre teve. E adorava os olhares, adorava as paqueras que recebia. Sexualmente falando desde que perdeu a virgindade aos 17anos com um ficante da época, era realizada. Fazia de tudo um pouco, mas nunca se mostrou vulgar ao ponto de a julgarem. Ler aqueles comentários em suas fotos a excitava e a estimulava a colocar mais fotos no perfil e essas fotos eram de bom gosto, mas altamente sensuais. Os homens que viam ficavam loucos. Logo seu perfil bombou.

Pensou em um momento, com a consciência pesada, se desfazer do perfil. Via a inocência de Pedro quanto a situação, mas não conseguia pois o tesão era maior que a razão e foi impedida também por Beta. Na verdade, como o tesão dominava a loira, até as transas do casal eram maravilhosas, bem como com os casais amigos. Aliás tanto Arthur como Alberto, ficavam loucos quando transavam com a loira. Pela desenvoltura e qualidade de sexo que entregava.
Ver aqueles comentários, fotos de paus duros de todos o tipo por sua causa vídeos de masturbação em sua intenção, a deixavam louca literalmente. Além de Pedro, ela usava os diversos brinquedos que o casal tinha para apimentar a relação, com o objetivo de “abaixar aquele fogo”. Mas o tesão só fazia aumentar e deixar a loira mais gostosa do que já era em ação.

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