Mulher em Chamas



Relato de Clara, por Dante Fluxo:

Não sei se estou certa ao pensar assim. Aos trinta e dois anos, divorciada desde os vinte e sete, sem filhos, venho tentando traçar um caminho claro para minha vida. Busco um emprego que valorize meu diploma em Administração de Empresas, um apartamento mais espaçoso e bem localizado — diferente do canto simples onde moro agora —, e um homem. Não um macho qualquer, mas um companheiro verdadeiro, alguém para compartilhar os sonhos de ter filhos e aquelas vontades que toda mulher guarda no peito, os mesmos que já tive e que, um dia, se perderam como água escorrendo por entre os dedos.

Sou considerada bonita. Tenho olhos e cabelos cor de mel, pele dourada pelo sol em equilíbrio perfeito, um rosto bem desenhado, com traços firmes que carregam expressão. Elegante por natureza, fujo da vulgaridade sem ser pretensiosa. Mas meu corpo é um incêndio. Com um metro e setenta e dois, sessenta quilos bem distribuídos, cintura fina, quadris generosos, coxas grossas e fortes, bunda firme e seios que desafiam o olhar, sou uma mulher completa — uma fêmea que sabe dar prazer e mergulhar no deleite com uma intensidade que marca. Talvez tenha sido isso que meu ex-marido não suportou. Ele não estava à minha altura, sentiu o peso disso e não lutou para me segurar.

Foi no processo do divórcio que o destino me surpreendeu. No escritório do meu advogado, conheci Asim, um estagiário de vinte e três anos. Seu único defeito era a juventude, mas isso logo se tornou irrelevante. Nossos olhares se encontraram, e algo acendeu entre nós. Moreno, um pouco mais alto que eu — mesmo com meus saltos de dez centímetros, ele ultrapassava o metro e oitenta —, ele tinha um charme irresistível. Sentei-me para esperar o chefe dele e caprichei na cruzada de pernas, exibindo panturrilhas torneadas e o início das coxas. O efeito foi imediato. Asim se aproximou com um café expresso que preparou na hora, tomou uma xícara comigo e conversamos enquanto o aroma forte pairava no ar. Era um gesto simples, mas cheio de intenção.

Terminada a reunião com o advogado — um homem mais velho que, juro, deixou entrever um desejo contido ao vislumbrar meus seios enquanto eu mexia na bolsa —, Asim me abordou com uma delicadeza calculada:

— Dona Clara, posso ligar para a senhora se precisar de alguma informação?

— Claro, Asim. Anote meu número.

— Obrigado, vai facilitar muito.

Seu aperto de mão demorou mais que o necessário, quente e firme, e eu retribuí com um beijo leve no rosto, sentindo o perfume sutil do sabão de barba. Ele sabia o que estava fazendo, o jovem doutor.

Cheguei em casa carregada daquela tensão gostosa. Não precisei de banho, estava impecável. Vesti uma bermuda justa e uma camisa leve de algodão, quando o celular tocou. Era Asim. Um documento esquecido no escritório — que coincidência perfeita. Ele se ofereceu para trazer, e eu consenti, já antecipando o que viria. Ele chegou, entregou o papel e aceitou o uísque que ofereci. Bebemos juntos, rindo, os olhos dele passeando pelas minhas pernas. No segundo copo, suas mãos já as tocavam, enquanto ele tentava, atrapalhado, tirar o paletó. O desejo explodiu. Corremos para o quarto, arrancando as roupas num ímpeto febril, tomados por uma chama que não se explicava.

Nos chupamos com uma urgência que me pegou desprevenida, uma fome crua e doce ao mesmo tempo. Ele era grande, firme, um homem que prometia mais do que eu imaginava, e eu me entreguei inteira. Sentei-me sobre ele, cavalgando com uma fúria que fazia a cama tremer, enquanto suas mãos apertavam meus seios e sua voz rouca sussurrava no meu ouvido:

— Chupa meu pau, minha putinha querida, vai, engole tudo, ele é teu, mama, quero gozar…

Eu obedecia, sentindo-o pulsar dentro de mim, cada movimento um choque de prazer. Ele me virou de costas, me penetrou fundo, e começamos uma dança selvagem, diferente de tudo que já vivi. Cada estocada parecia me rasgar e me completar ao mesmo tempo, e eu pedia mais, gritando, agarrada a ele, até que não resisti:

— Me enche de porra, vai! Goza na tua mulher, me dá teu leite, esporraaaa! Mete fundo, vem!

Perdi o controle, o mundo se dissolveu. Ele gozou como um animal, me inundando com um jorro quente que escorria, e eu desabei na cama, mole, entregue, coberta por seus beijos — ora ternos, ora ferozes. Foi ali, entre suspiros e lençóis amassados, que entendi: meu destino é pecar. E eu não mudaria nada disso.


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230191 - A Enteada que Me Fez Pecar - Categoria: Incesto - Votos: 4

Ficha do conto

Foto Perfil dantefluxo
dantefluxo

Nome do conto:
Mulher em Chamas

Codigo do conto:
230230

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
01/03/2025

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