Irei publicando-o em várias partes
Relato de Alex
Finalmente, parecia que a história entre meus tios acabara. Depois de anos de crises e de brigas constantes tinha chegado a definitiva. Eu soube depois de uma monumental discussão entre meus pais uma noite de verão, apenas dois dias antes de eles saírem de férias.
Minha tia descobrira uns movimentos suspeitos na conta do marido. Ela trabalhava num banco e controlava as contas de toda a família. Fuçando nos extratos do meu tio havia descoberto pagamentos a uma “oficina” a altas horas da madrugada durante vários finais de semana. Quem gasta 200 euros numa oficina na noite de uma sexta-feira ou sábado?
Meu pai e meu tio se dão muito bem de toda a vida, bem demais segundo minha mãe, que não acreditava que ele não soubesse de nada desses movimento, levando em conta que muitas vezes eles saem juntos e deixam a minha mãe e a minha tia em casa.
Minha mãe, Rosa, explodiu quando ficou sabendo que meu pai oferecera ao meu tio dormir em casa, quem havia sido expulso da dele depois do escândalo. Essa foi a gota que vazou o copo para ela. Sua irmã da alma descobrira que era uma corna e meu pai não tinha melhor saída que acolher o cunhado na nossa casa.
Eu ouvia toda a bronca desde o meu quarto prevendo o fim do casamento entre meus pais. Não é que eles se levassem tão mal quanto os meus tios, mas
ultimamente estavam discutindo quase todo dia. Minha mãe não tinha provas para demonstrar que o seu marido saía de putas com meu tio, e meu pai se prendia a isso, mas não se precisava ser muito esperto para perceber que havia algo oculto. O meu quarto fica ao lado do quarto dos meus pais e tinha meses que não os ouvia ter relações. Lembro que há um ano elas eram quase diárias.
Ouvi os passos da minha mãe subindo as escadas e me afastei da porta, deitando na cama e me fazendo de dormido. Para minha surpresa, ela entrou no meu quarto com as mãos no rosto chorando.
- É um safado! Depois de tantos anos ele me faz isso!
Deitou ao meu lado e eu fingi que acordava.
- Mamãe. Está tudo bem?
- Sim, filho, não se preocupe; coisas de pessoas mais velhas. Você deixaria que esta noite eu durma com você? Não quero ver o seu pai.
- Claro, mamãe - eu disse me jogando a um lado para que ela tivesse mais espaço.
- Obrigada! Você é um anjo - disse dando-me um beijo na cabeça.
Relato de Rosa
Olhei as horas no celular: as 6h25 da manhã. Eu não conseguira fechar os olhos em toda a noite. Ao meu lado ouvia a respiração do meu filho, que dormia
tranquilamente. Meu casamento tinha sido rompido em um dia. É verdade, não tinha provas definitivas de que o meu marido me botava chifres, mas, é claro, tudo se encaixava. Havia quase um ano que não fazíamos sexo e agora todo o assunto do meu cunhado. O imbecil nem dissimulara tentando se colocar numa posição mais ou menos neutra; ele demonstrara que encobria o puteiro do cunhado.
Os primeiro raios do sol começavam a se filtrar pelas cortinas. Havia permanecido toda a noite encolhida no meu lado da cama de costas ao meu filho. Não queria acordá-lo. Com o corpo intumescido me virei aos poucos e me levantei. Antes de sair ao corredor olhei para o meu filho para ver se continuava dormindo e levei uma grande surpresa: sua cueca apresentava um vulto enorme. O formato do pênis ereto e aparentemente muito duro marcava-se na sua roupa de baixo. É claro, pelo tamanho que se presumia, não havia herdado nada do pai, felizmente para meu filho. Era verdade isso de que a falta de sexo afeta a cabeça, porque fiquei um longo momento olhando a virilha do meu filho antes de voltar à realidade.
Relato de Alex
Na manhã seguinte, a casa estava em paz quando me levantei. Minha mãe estava preparando o café da manhã.
- E o papai?
- Ele saiu de casa. Acho que foi ver o seu tio.
Fez-se um nó no meu estômago. Mesmo que o meu pai fosse um safado puteiro nunca é agradável ver como o casamento dos próprios pai acaba e estava na cara da minha mãe que estava chorando há pouco tempo.
Abracei-a e ela não pôde segurar as lágrimas.
- Tranquilo, filho, vamos sair dessa - me disse.
Não parecia muito confiante.
Por volta das três da tarde, meu pai voltou a casa. Minha mãe e ele se trancaram no salão para falar e eu subi ao meu quarto. Pouco depois ela entrou no meu quarto. A tensão das últimas horas notava-se no rosto dela.
- Filho, quero que faça as malas. Amanhã vamos embarcar no cruzeiro e quero que você venha com a tia e comigo.
- Como assim?
Meus pais e meus tios tinham planejado um cruzeiro pelo Mediterrâneo os quatro juntos.
- Cancelar as passagens a estas alturas é um dinheirão e quero que você venha com a gente. Afinal você é da pouca família que nos resta - disse ela
explodindo num choro no meu colo.
Na manhã seguinte pegamos um táxi e paramos na metade do caminho para recolher a minha tia Clara. Desci do carro para ajudá-la com a mala. Ali ela me deu um beijo e nos abraçamos enquanto ela apenas segurava as lágrimas. As crises dos últimos dias também a tinham abalado. Notava-se mais magra e tinha colocado grandes óculos de sol para ocultar as olheiras. O ambiente no táxi era de funeral, exceto para o taxista, que se engraçava e dedicava contínuos olhares às duas pelo retrovisor.
Meu pai, que foi o encarregado das reservas, tinha gastado uma grana preta e não reparara em gastos. Quem sabe se a consciência lhe pesava: nossa cabine era uma suíte com dormitório, sala de estar e hidromassagem. O da minha tia era colado ao nosso. A cama era de casal, mas de um tamanho que nem a mim nem à minha mãe nos importou no mais mínimo.
Isto nos animou um pouco e pela primeira vez vi as duas se permitirem um sorriso.
Desarrumamos a bagagem e nos trocamos para ir à piscina.
Relato de Clara
Enquanto meu sobrinho e minha irmã estavam na cabine, eu deitei e estendi todo o meu corpo na cama, olhando para o teto. Sim, meu marido tinha me colocado os chifres, sim, eu ia me divorciar, mas agora tinha dez dias de férias e, pelo que tinha visto até agora, homens não faltavam, isso sem contar com meu próprio sobrinho que, meu deus, como tinha ficado gostoso!
Fiquei frente ao espelho e deixei cair o vestido de alças que vestia. Meu corpo nu, apenas coberto por uma diminuta calcinha, mostrou-se ante mim. Aos meus 45 anos, com certeza muitas novinhas me invejavam. Com o ânimo de agradar a mim e ao meu ex-marido, fiquei de regime e me matriculei na academia vários meses antes da viagem. E os efeitos notavam-se. Aos poucos, fui abaixando a minha calcinha para apreciar outras coisas que fizera pelo meu ex: tinha me rasurado completamente. Algo que quando fazíamos amor ele sempre me pedia e que agora tinha feito só para agradá-lo. Pois bem, se ele não ia aproveitá-lo, outro o faria.
Relato de Alex
“Os peitos da minha mulher e a bunda da tua” ouvi dizer o meu pai certa vez que falava com meu tio, os dois passados de bêbados. E era verdade, cada uma das irmãs destacava-se por um desses atributos. Minha mãe tinha uns peitos durinhos e de grande tamanho que se conservavam muito bem aos seus 42 anos, e minha tia uma bunda de parar o trânsito. Eu ainda me lembrava de quando era mais novo e ela vestia a tanga na praia. A visão das duas nádegas bem suaves e duras da sua bunda serviram de inspiração para minhas primeiras punhetas. As tetas da minha mãe tinham me tentado muitas vezes, mas sempre tive muito respeito para me masturbar com ela, mesmo que não pudesse controlar as ereções quando a via. Agora, protegido pelos óculos de sol, observava como ambas estavam tão bem conservadas.
- Como ficou o menino que me espionava de pequeno! - disse minha tia acariciando o meu bíceps.
- Mas o que você está dizendo, Clara? Meu filho espionando você?
- Você ouviu. Eu o flagrei um par de vezes me espionando quando eu saía do banho naquele verão que todos nós fomos de férias na praia.
- Isso é verdade, Alex? - perguntou-me a minha mãe incisivamente e com um pouco de ciúmes.
Eu não sabia onde me enfiar perante a indiscrição da minha tia, quem parecia afetada pelos vários coquetéis que bebera. Pensei que o melhor era dizer a verdade antes do que seguir ficando em evidência.
- Bom, sim, mas disso tem já muito tempo. Eu devia ter 15 ou 16 anos. Você já sabe que nessa idade…
Naquele momento, e afortunadamente, chegou um garçom para recolher as bebidas e me tirou dessa fria.
- As senhoras desejam mais alguma coisa?
- Sim, saber a que horas acaba seu horário de serviço, gato - soltou-lhe minha tia.
Com o cabelo bem curto, barba de vários dias e corpo malhado, eu supus que aquele garçom não devia ter muitos problemas com as garotas como para reparar na minha tia. Mas me enganei.
- Hoje é o pior dia. Tenho horário na piscina e à noite no restaurante. Mas amanhã estou de folga - disse-lhe sorrindo sem qualquer pudor.
Minha tia, tão corajosa, avermelhou-se visivelmente. Seguramente ela não esperava que aquele rapaz lhe seguisse o jogo.
- Eu quero outra batida - disse minha mãe para cortar a situação.
- É pra já - disse o garçom, quem recolheu as taças e voltou ao balcão. - Aliás, meu nome é Juan - disse para minha tia piscando um olho.
Relato de Rosa
A atitude da minha irmã com aquele garçom tinha me surpreendido, e muito. Mas no fundo, eu não podia jogar nada na sua cara. Acabava de saber que era uma corna com todas as letras, e o mínimo que podia fazer era dar o troco o antes possível. Por isso, não me estranhava que mirasse em tudo que se mexesse. E fazia o certo. Tomara eu tivesse a mesma força de vontade.
Observei o meu filho que colocava o pé na escada da piscina e saía da água. Seu corpo atlético atraiu os olhares de várias moças da sua idade e de bastantes
mulheres da minha. Dentro da minha cabeça comecei a maquinar um plano.
Relato de Clara
Estava desejando ter um momento sozinha. Fechei a porta da minha cabine e imediatamente deixei cair as alças do vestido, ficando completamente nua. Nem
tinha chegado à cama quando meus dedos acariciavam furiosamente meu clitóris. Estava ardendo. O que me acontecia? Parecia que desde que subira naquele navio meu corpo estava em ebulição e, como se não bastasse, ver o meu sobrinho semi-nu me deixara com muito tesão. E aquele garçom… mordi meus lábios
enquanto introduzia dois dedos dentro da minha vagina molhada. Aquilo estava bem, mas do que verdadeiramente precisava era uma rola de verdade, uma rola
jovem e com energia que me desse prazer durante horas. Quando gozei tive que morder meu braço para não gritar.
Relato de Alex
Um detalhe de que não gostava muito no navio é que na hora do jantar havia que vestir formalmente. Estávamos de férias e a última coisa que eu queria era ficar de terno nesse calor. Mas essas eram as normas e minha mãe não me deixou sair da cabine até que ficasse um pouco decente. Batemos na porta da minha tia e fomos os três ao restaurante.
Minha mãe levava um vestido branco bastante decotado sem sutiã. Seus peitos balançavam de um lado a outro pelo deck. Clara ia com outro vestido, no caso, roxo, que deixava as costas descobertas, e debaixo uma calcinha branca. Aquela duas maduras levavam muitos olhares.
Sentamo-nos numa mesa com outras pessoas. Infelizmente não havia ninguém da minha idade, então me dediquei a beber o máximo possível aproveitando que era de graça.
- Que entediado está seu filho! Não para de olhar para a pista de baile - disse à minha mãe uma senhora que estava na nossa mesa.
- Vem, filho! Vem dançar um pouco comigo. Não vai ficar com vergonha?
Qualquer coisa era melhor do que seguir naquela mesa cheia de velhotes. Minha mãe necessitava de um pouco de atenção, então me levantei da cadeira
dissimulando minha incipiente bebedeira e levei-a para dançar.
Relato de Rosa
Meu plano estava dando certo, e como se não bastasse, meu filho estava ajudando. Não precisei pedir uma bebida para ele porque estava bastante altinho.
E estava tão altinho, que quando chegamos à pista de baile tocou uma música lenta e meu filho prendeu-se a mim, rodeando-me com os braços. Dissimulei como pude o arrepio que percorreu minhas costas. Quis pensar que era o contato com um corpo masculino depois de tanto tempo e não só o de Alex. Mas quando senti sua barba de vários dias e o cheiro do seu perfume, tive que começar a desenvolver meu plano porque estava começando a me excitar. E não era eu quem tinha que fazê-lo essa noite.
- Como você vê a sua tia?
- Bom, é claro que está abalada, mas pelo menos está tomando medida para remediá-lo - disse meu filho sorrindo, sem dúvida se referindo à cena com o
garçom daquela manhã.
- Não sei, eu a vejo mal. Eram muitos anos de casamento e ficar sabendo assim…
- Mas, mamãe, você e o papai também…
- Eu sei, filho, mas o meu são só suspeitas. Para ela está claro. Acho que quanto antes tirar essa espinha, melhor.
- Pois não vejo o garçom por lugar nenhum - disse olhando pelo salão e provocando-me uma risada.
- Hahaha, bom, não precisamos olhar tão longe. Tem coisas que é melhor deixá-las em família - disse lançando a bomba.
- Mamãe! Como você é! Você está me dizendo que pegue a tia?
- Bom, filho, “pegar” é uma palavra muito forte, mas leve em conta como ela está: amargurada e se sentindo a mulher menos desejada do mundo, e um
rapaz novo levantaria sua autoestima ao infinito. Além disso, viu os olhares que ela te lançava na piscina?
Eu havia jogado o anzol com a última frase. E meu filho o mordeu; não sei se consciente ou inconscientemente.
- Mas, mamãe, e se o tio ficar sabendo? Ou o papai. Seria um belo de um escândalo.
Já estava quase pronto. Só tinha que lançar o ataque final.
- Vamos ver, Alex. Como eles vão ficar sabendo? Você os vê aqui no navio? E depois vocês, rapazes, reclamam de que é cada vez mais difícil transar. Mas
eu estou te deixando ela servida em bandeja.
Meu filho deu uma sonora gargalhada.
- O que eu disse?
- Caracas, mãe! É a primeira vez que te escuto usando a palavra “transar”.
Fiquei avermelhada na hora. Meu filho tinha me tirado as cores e, para que negar, a situação me excitara um pouco.
Mas os acontecimentos estavam se desenvolvendo mais rápido do que o esperado e minha irmã apareceu do nada naquele mesmo instante.
Relato de Alex
- Minha nossa, Rosa! Larga ele um pouco que você vai gastá-lo - disse minha tia, que apareceu de repente. - Agora você deve ser a mulher mais invejada
do navio.
- Então é todo seu, irmãzinha. Desfrute-o. Eu vou dormir que estou esgotada.
A gente se vê amanhã no passeio.
Assim, sem nenhum aviso, fiquei abraçado com a minha tia enquanto minha mãe perdia-se entre a multidão rumo ao seu quarto.
- Tudo bem?
- Sim, tia, desculpe. O álcool me subiu muito rápido.
- Isso é bom. Quando estamos bêbados nos atrevemos a fazer coisas que em outras situações não faríamos - disse piscando um olho para mim.
Meu coração começou a bater com força. A possibilidade de transar com a minha tia, a musa das minhas punhetas juvenis, estava no ponto certo. E tudo graças ao safado do meu tio e à minha mãe, que a tinham posto em bandeja para mim.
Engoli saliva e cheguei à conclusão de que o que tivesse que acontecer aconteceria. Estávamos os três sozinhos naquele navio, ela queria transar, eu queria transar, e ninguém iria saber. Será que a minha tia pensava a mesma coisa ou era tudo uma montagem para me excitar e levantar o ego dela? Não tardaria em sabê-lo.
Excelente conto, votado.
delicia de conto e foto