Meu desejo: Angel.



Disco Inferno. Esse é o nome do meu pecado. Eu nunca pensei que um homem culto, inteligente e bem formado como eu pudesse se perder nos encantos noturnos, sempre pensei ser frio demais para isto; um calculista. Porém, após meu divórcio em 1987, um letreiro vermelho-neon bem ao centro da noite Nova Yorquina cativou minha atenção. Uma boate nova, de nome sugestivo. Sua fila quilométrica me chamou a atenção, e alí, decidi depositar a minha mágoa. Me tornei um assíduo frequentador daquele lugar, embriagando-me de bebidas e mulheres. Porém, uma em questão sempre me chamava mais atenção. Simpática, essencialmente linda, naturalmente perfeita...Angel, ah, Angel. Parecia se jogar aos clientes dotada de um charme encantador. Jogava os cabelos, ria alto, ganhava dinheiro e se divertia. O lugar era típico, próximos às paredes quem só queria se encher de Bourbon, se estapeando de frente ao palco os que queriam disputar a atenção e depositar seus dólares em calcinhas e soutiens. A cada visita meu foco era menos em strippers e mais em Angel, como pode uma oferta de "mais uma dose" ser tão doce? Ser tão intimista? Porque ele se sente no direito de apertar minhas bochechas depois de trazer a bebida?

Numa quarta-feira difícil de trabalho, resolvi visitá-la no meu horário de almoço. Quem sabe o lugar estaria vazio? Mas o cheiro de cigarros e perfume barato podia ser sentido a meio quarteirão. Pelo menos não havia filas… Mas por que isso acelerou meu coração?

Entrei, varri o lugar com os olhos e não a vi. Escolhi um canto estratégico, de onde eu poderia ver todo o lugar, e esperei que me atendessem. Desde o divórcio, voltei a fumar e, claro, pedi um café. Quem diabos pede um café em um lugar daqueles!? Mas não era quem eu esperava que fosse pegar meu pedido.

Felizmente foi ela, quem o trouxe.. Meu "fucking" café. Carregava aquela bandeja como quem trazia meu coração servido, e eu a observava de bom grado. Tudo parecia sumir ao redor dela, um grande vão negro que destacava apenas a sua figura crua, seminua. Caminhava feito uma modelo, uma perna atravessava a outra elegantemente, enquanto os quadris moviam-se num vai e vem quase hipnótico. À medida que caminhava, seus cabelos brilhantes pulavam numa aura inigualável. Ela faz juz ao nome, é realmente angelical.

E quando finalmente percebi, ela estava bem em minha frente. Não sei como não perdi os sentidos, já que seus seios ocupavam metade de minha visão – e não é como se eu não gostasse. Eu passaria horas a observando.

– Sozinho esta noite? – Perguntou, depositando a bandeja mesa à frente. De primeira, não tive ideia do que responder. Angel me tira o ar, incendeia minhas veias, queima-me por dentro como uma vigarista impiedosa. Ponderei mais um pouco, enquanto observava sua feição confusa. – Sempre. – Respondi, talvez numa dissolução confusa até para mim. Me senti um virgem, um adolescente apaixonado pela primeira namorada.

– Eu sei. – Ela me respondeu. De imediato, cruzei meu olhar com o seu. Sabe? Como assim sabe? Eu conquistei sua atenção? Um terremoto de pensamentos me invadiu, violando minha mente. Tentava manter minha compostura diante daquela Deusa, mas simplesmente não conseguia. – Você é tão diferente dos outros. Te vejo aqui, sempre sozinho....Me observando, é claro. – Jogou os cabelos, seduzindo-me com sua voz aveludada, suave. Ela sabe bem o que faz, sabe como destruir um homem. – Eu gostei de você, sabia? – Ela sorriu, sua mão tocando a minha suavemente. Em meio à música e risadas, encontrei o silêncio.

O silêncio de sua voz, sua beleza, tão estonteante.. – Eu nunca te vi à frente do palco, sempre tão contido...Atraiu minha atenção. – Engoli seco, admirando sua atitude. Seu olhar de felina me perfura como uma adaga, sinto meu ar se esvair de meus pulmões, me sinto fraco por ela. E ela se aproveitava, é claro. Se aproximava, ficando mais confortável. Posicionou a destra em minha coxa, deixando um selar indiscreto em meu pescoço. – Vamos à um lugar mais reservado, meu secreto admirador....Eu sei que almeja isto. – Me derreti, me rendi completamente por aquela mulher. Tão pura e indigna, tão virgem e puta, tão suave e bruta – me arranhava com suas grandes garras.

Como um cachorro, busquei desesperadamente minha carteira dentro de meu bolso. Minhas mãos desajeitadas numa corrida contra o tempo, não perdendo um segundo sequer para alcançar as notas de cem dólares. Talvez me fizesse falta depois, mas eu sei que valeria a pena para mim. A entreguei com vigor, e ela aceitou. – Me entregou a mais....São duzentos por uma hora. – Me devolveu duas notas. Honesta....Honestamente gostosa.

Como uma adestradora, me arrastou pelo colarinho da blusa, guiando-me com teus passos despretenciosos. Suponho que o destino seja um quarto privado, mas nem ao menos presto atenção nisto. Como uma modelo, para lá e para cá, balançando a bunda que mal se via coberta. Já sentia o volume criar protuberância, afinal, como não ficar duro olhando para esta divindade?

Os segundos que passei a observando, mais soaram como horas para mim. E quando voltei à realidade, ela já se despia em minha frente. Me empurrou na cama e se dedicou a fazer o seu show, como sempre. Apesar do quarto isolado, ainda se ouvia a música afora. 1988, Motley Crüe tocava e ela desfrutava. Primeiro o sutiã, depois seus acessórios. Desgraçada! De que importância tem tirar brincos e colares? Ela sabia como me provocar sem ao menos me conhecer. Com os seios despidos, rebolava o quadril, ameaçando tirar a calcinha. – Hm, hm, querido... – Negou, aproximando-se de mim como a Mulher-Gato. – Essa peça aqui...– Puxou a lateral de sua veste inferior, causando um estalo quando soltou. – Fica por sua conta. – E veio, veio para mim como minha mulher.

Sentou-se em meu colo e a recebi veloz, ágil. Agarrei ambas as coxas, sentindo a protuberância da carne que tanto esperei para maltratar. Apertava, estapeava, a deixava vermelha. Quando tentei a beijar, levou o dedo indicador até minha boca. – Puta não beija. – Me repreendeu, e eu nada mais faria do que passar vontade.

Então comecei, comecei a me deleitar na sua epiderme deliciosa. Beijei seu pescoço, deixava mordidas e fracos chupões, que provavelmente deixariam apenas uma vermelhidão contida. Quando parti para os seios, caí de boca como se não houvesse amanhã. Eu já nem me preocupava com os minutos, e ela também não parecia se importar. Rebolava, suspirava, gemia, demonstrava real prazer para mim. Apertou meus cabelos como se silenciosamente pedisse por mais – e eu o fiz.

Lambia um, massageava o outro, sentia-a relaxando em meu colo. Até que me cansei, já estava me torturando demais – eu merecia ver aquela buceta. A deitei sob a cama e abri cuidadosamente suas pernas, observando sua feição prazerosa. Prostitutas raramente fazem bons programas, mas eu fazia um bom trabalho. Sua calcinha? Tirei com a boca. Agarrei com os dentes e abaixei, cheirando brevemente quando a tive em mãos. – É um aroma...Um suco divino. – Eu a disse, embriagado e poético. Apaixonei-me em seu sorriso, e então, enfiei-me no meio de suas pernas.

Senti seu delicioso gosto, seu perfume natural esbanjando em meu rosto, escorrendo aos montes. Molhava meu bigode, meu nariz, minha boca...E eu só desejava mais e mais. Seus gemidos deliciosos me incentivam a continuar, e assim eu o fiz. – Porra, qual é seu nome!? – Ela me perguntou, em meio ao oral. Levantei o rosto, e isto a fez suspirar. Meus cabelos loiros um bocado bagunçados, talvez meu bigode molhado a atraísse. – Peter. – Respondi, a mirando sem esconder o desejo. – Você é maravilhoso, Peter....Continue, por favor. – Me disse, num pedido tão manhoso como a de uma gata.

Não tive escolha. Aquele pedido me incentivou a continuar mais e mais, a devorando por inteira. Girava minha língua em seu clitóris, outrora a castigando com uma chupadinha suave. Dois dedos adentraram com certa facilidade, e eu a chupava enquanto a penetrava. Passei alguns minutos nesse esforço, e valeu à pena. – Peter, estou quase...! – Gemia. Inferno..
Eu estava fazendo uma puta gozar? – PETER! OH, CÉUS! – Ouvi, e junto disso, seguiu-se um espasmo torturante em sua cintura, que se levantava involuntáriamente por diversas vezes. Eu a forcei para baixo com ambas as mãos e continuei a chupar, provando seu suco divino; seu mel natural.

Então, finalmente a soltei, deixando que se recuperasse um bocado. Não demorou, é claro...É uma mulher de extrema fibra. Sem nada dizer, ela veio engatinhando até mim, e eu entendi seu recado. Levantei-me sorrateiro, posicionando meu corpo de frente para a beirada da cama. Aproveitei para me despir da blusa, já que só ela estava nua. Ela, ajoelhada, desabotoava meu cinto e minha calça, quase que ambos de uma só vez. – Eu nunca desejei um cliente...Mas você... – E abaixou minhas vestes em uma só puxada, sorrindo ao observar o mastro duro que pulou em sua face. Angel simplesmente desistiu de completar o que anteriormente iria dizer, apenas me engoliu como se não fosse nada.

Eu suspirei, sorrindo bobo. Agarrei seus cabelos e a guiei num vai e vem delicioso. Para frente e para trás, mantinha-se desta forma. Outrora mais rápido, outrora me provocava quando diminuía o ritmo. A desgraçada massageou minhas bolas enquanto me mamava, me fazendo ir aos céus. – Maldita... – Suspirei, encarando seu rosto. Eu queria gravar bem aquela imagem em minha mente, não esquecê-la nunca mais. Ela é profissional, espetacular. O boquete se tornou uma bagunça de saliva, lágrimas e maquiagem borrada. Eu a fazia engolir fundo, e ela sequer se engasgava. Senti-me próximo de meu ápice, eu vivia um sonho. – Tira a boca...Quero melar a sua cara.. – Puxei seus cabelos, forçando sua retirada. Para me estimular, manteve uma punheta profissional, que me levou ao ápice. – PORRA! – Eu gemi, apertando os olhos. Ela sorria, seu rosto todo melado da minha porra, foi a primeira coisa que vi quando abri a vista novamente.

Limpou-se com os dedos e não deixou faltar uma gota sequer, foi o suficiente pra me deixar duro de novo. – Agora... – Ela dizia, sugando os dedos sujos de porra. – Quero que me coma de quatro. – E se posicionou, deixando a bunda empinada para mim. Guiei meu membro até a entrada de sua buceta, e assim, fui encaixando devagar. Entrou com certa facilidade, já estava bem lubrificada.

Meu ritmo inicial era lento, ouvindo seus gemidos manhosos. Aquela bunda bem empinada para mim...Meu Deus, escreverei uma poesia sobre o formato de coração da bunda dela. Tão rendonda que me aguça os instintos. Não resisti, maltratei aquele rabo como se não houvesse amanhã. Bati, depois acariciei e bati de novo. Ela soltou gritinhos prazerosos e eu sorri. – Eu amo...Eu amo esse gritinho de puta. – E encaixei mais forte. Já não sentia dó alguma dela, queria destruí-la por inteiro. É minha perdição, e agora, meu vício.

– Peter! Oh, meu deus! – Gemia Angel, agarrando os lençóis. Ouvia-se meus tapas e fortes estocadas. Puxei seu cabelo em minha direção, colando suas costas suaves em meu peitoral. Enquanto eu a segurava pelo pescoço com o braço feito um mata leão, eu usava a outra para masturbá-la. Quando a toquei, ela parecia explodir num êxtase prazeroso e desesperado. – Peter! Eu vou gozar! – Ela anunciou novamente, e só me motivou a tocá-la mais rápido. – PETER! – Derreteu-se, rindo como uma boba. Eu continuei neste ritmo rápido, e a enchi de porra. – PORRA! GOSTOSA...! – Grunhi em seu pescoço, mordendo sua pele suada.

Ela se recompôs assim como eu. Nos vestí-mos, afinal, o tempo já estava quase terminando. – Não costumo gostar de clientes... – Me disse, morta de cansada, mas finalmente vestida. – Mas você é diferente. – Abriu a porta, pronta para sair. – Apareça na próxima terça feira, eu lhe dou um desconto. – E saiu, me deixando lisonjeado.

É claro que eu apareci na Terça-feira, e é claro que novamente repetimos tudo.


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Comentários


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stickroger Comentou em 08/04/2025

Achei que eles sairiam de lá, acho que sou muito inocente. Uma delícia de conto. Obrigado por compartilhar.

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skarlate Comentou em 08/04/2025

Colossal

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sexgrafia Comentou em 08/04/2025

Me senti no conto




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Meu desejo: Angel.

Codigo do conto:
232788

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
07/04/2025

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