O silêncio depois foi quase táo intenso quanto o que tínhamos acabado de fazer. Marta ainda estava nua, deitada no meu peito, respirando ofegante, com a camisola caída no chão. A luz continuava fora, mas nossos corpos brilhavam no escuro, suados, marcados, saciados, por enquanto.
Eu devia ir embora, murmurou, embora não se movesse.
Devia, concordei, passando a mão devagar por sua bunda arrepiada.
Ela levantou a cabeça e me olhou com aquele olhar de dúvida e desejo, o mesmo de antes. Mas agora havia algo diferente. Fome. Vício. O gosto do proibido ainda estava na língua.
Você tem camisinha? perguntou de repente.
Sorri. O arrependimento tinha durado só dez minutos.
Tenho.
Ela subiu em cima de mim, com movimentos lentos, como se assumisse de vez o controle. Pegou o preservativo com os dentes, me olhou nos olhos e abriu o pacote como quem se prepara pra cometer outro crime. E com a boca vestiu em mim com calma, se posicionou minha rola em sua bucetinha e sentou lentamente.
Devagar. Profundo. Deliberado.
Soltou um gemido baixo, fechado, como quem tenta não chamar atenção da rua. Mas sua bunda rebolava no meu colo como se não tivesse mais salvação. Aquela mulher recatada, que vivia citando versículos, agora cavalgava em mim com os olhos fechados, suada, gemendo meu nome entre respirações ofegantes.
Me fode forte, sussurrou no meu ouvido. Me faz esquecer que amanhã é dia de culto.
Segurei firme em sua cintura e obedeci. A segurei contra mim, inverti a posição, e a fodi com tudo. Cada estocada fazia sua boca abrir num grito contido, e suas unhas se fincavam nos meus ombros.
Ela gozou de novo, tremendo inteira. E dessa vez não pediu perdão.
Meu tesão foi nas alturas vendo ela gozar novamente, aumentei as estocadas e gozei também, desabando em cima de Marta.
Depois que terminou, ela deitou no meu peito mais uma vez. Ficamos em silêncio, mas sabíamos. Aquilo não era só uma noite de calor.
Era o começo de algo perigoso. Repetível. Irresistível.
Antes de sair, já com a camisola de volta ao corpo e os cabelos bagunçados, ela me olhou por cima do ombro e disse:
Quinta-feira meu marido viaja. Me espera.
E foi embora. Fiquei na dúvida se ala voltaria, fiquei agoniada para que os dias passasem mais rápido.
Quinta-feira chegou como uma maldiçáo doce. Cada minuto que passava era uma tortura, uma contagem regressiva para algo que eu já sabia que seria insano.
Ás oito da noite, vi o carro do marido dela sair. Ela estava na porta, com um vestido longo, floral, o cabelo preso. Uma santa em pele de mulher. Quando nossos olhos se cruzaram, ela sorriu com o canto da boca. Aquilo me deixou duro na hora.
Não deu meia hora e ouvi três batidas na porta. Precisas. Rápidas. E quando abri, ela entrou sem dizer nada.
Meu marido acha que estou no culto das mulheres, disse, já trancando a porta atrás de si. Então, por favor, me faça esquecer isso também.
Sem perder tempo, me puxou pela camisa e colou sua boca na minha. O beijo veio carregado, molhado, urgente. Enquanto me beijava, andava de costas até o quarto. Tirava o vestido com uma só mão, sem nem parar de me devorar.
Dessa vez ela usava lingerie, preta, rendada, indecente. Era pra mim. Aquela santinha planejou cada detalhe.
De joelhos, ordenei que me chupasse.
Ela sorriu, ajoelhou, e tirou meu cinto com uma pressa impaciente. O som da fivela, o zíper, foi descendo minhas calças, começou a punhetar meu pau já duro feito pedra, deu um beijo na cabeça e começou a chupar em seguida o barulho molhado da sua boca me chupando, e as engasgadas que ela dava tentando engolir tudo sentia batendo no fundo de sua garganta, tudo parecia pecado em estéreo. E ela fazia com uma entrega absurda, me olhando nos olhos, segurando firme no meu quadril.
Fica quietinha, sussurrei, pegando seu cabelo e guiando os movimentos. Ela gemeu com a boca cheia, deixando fios de saliva escorrerem até os seios.
Mas não aguentei por muito tempo. A puxei de volta, virei-a de costas na cama, e abri suas pernas sem delicadeza. Ela estava encharcada, pulsando, implorando por mim sem dizer uma palavra.
Caí de boca, saboreando o mel que escorria de sua bucetinha, sua pele se arrepiava toda, seu corpo se contorcia de prazer, posicionei minha rola e disse.
Só não goza ainda, falei, provocando com a cabeça do meu pau entre os lábios dela.
Então me fode logo ou eu vou pecar sozinha, respondeu, arqueando as costas, me atiçando ainda mais.
Entrei de uma vez, forte, fundo, e o grito dela se perdeu no travesseiro. A cada estocada, ela ficava mais molhada. Bati com vontade, segurando seus quadris, sentindo os tremores do seu corpo todo. Suas palavras entre gemidos viraram delírio:
Mais... mais forte? Ah, Jesus, me perdoa?
Aquelas palavras sussurradas, misturadas com prazer e culpa, me fizeram perder o controle. Virei-a de frente e a fodi olhando dentro dos olhos. Ela me arranhava, me mordia, segurava minhas costas como se eu fosse o único homem do mundo.
Gozamos juntos, suados, sem pudor, sem filtro. Era sujo, era bom? era perfeito.
Depois, deitada ao meu lado, ainda ofegante, ela disse:
Amanhã tem vigília na igreja.
Vai pedir perdão?
Ela sorriu, os olhos fechando devagar.
Não. Vou fechar os olhos e lembrar de cada segundo.
Depois um banho, e ela voltou para sua casa.
Continua.....
Caralho, que conto bom!