— Você tem ideia do que tá me fazendo? — ele sussurrou, os lábios roçando minha orelha enquanto sua mão alcançava meu pescoco.
Soltei um gemido abafado, as costas arqueando contra o carro. O céu estrelado desapareceu da minha vista. Só existia o calor da palma dele, os dedos deslizando sobre mim com uma precisão que me desmontava, me rasgava em silêncio.
Ele se ajoelhou diante de mim, abrindo minhas pernas com calma, como quem sabe exatamente o que quer encontrar — e o que fazer com isso. Quando a língua dele me tocou, tudo em mim estremeceu. Não havia pressa, nem piedade. Ele me devorava como se estivesse faminto há dias, e eu deixava, tremendo, gemendo meu nome em sussurros roucos, perdida entre as estrelas e os espasmos. Nessa hora não conseguia mais contar quantas vezes eu gozei, sua língua já não pertencia mais a ele, era totalmente minha, estava desidratando, tamanho ero a quantidade de gozo que sai de minha buceta, seu lindo rosto todo lambuzado, se eu pudesse congelar o tempo, seria exatamente nesse momento.
— Fala pra mim o que você quer — ele murmurou, erguendo o olhar, a boca úmida, os olhos queimando.
— Você — foi tudo que consegui dizer, com a voz falhada.
Ele se ergueu com um só movimento, revelando músculos definidos, respiração pesada, desejo puro nos olhos. Eu arranquei minha blusa como se ela queimasse minha pele. Nossas bocas se encontraram novamente, desesperadas, e ele me virou de costas contra o capô, em um único movimento, fiquei entregue a ele, deixando todo o caminho bem aberto, nossa isso foi demais.
Quando penetrou aquele pau grosso, quente e viril, tudo se encaixou de um jeito primitivo, quase brutal. Cada estocada era certeira, funda, feita pra me quebrar em mil pedaços e colar de novo com suor, saliva e prazer. A mão dele apertava minha cintura, puxava meu cabelo, me dominava sem apagar a ternura no olhar.
Eu gritava baixo, me desfazendo, e ele me mantinha ali, no limite — prolongando cada segundo, como se quisesse tatuar a sensação no meu corpo. Alguns tapas na minha bunda , começaram a despertar sensações nunca sentidas.
Quando gozei, foi como se o mundo parasse por um instante. E ele veio logo depois, rosnando meu nome contra meu pescoço, tremendo contra mim, enterrado até o fim. Sentia ele pulsando , prevendo que seu orgasmo também estava chegando, mais algumas estocadas fortes, foram o suficiente para me encher de leite , quente como o fogo.
Ficamos ali por longos minutos, os corpos colados, o suor se misturando ao cheiro de sal e noite. Eu tremia ainda, e ele me segurava firme, como quem não queria me soltar jamais.
E naquela madrugada, com as pernas fracas e o coração em brasas, eu soube: não era só desejo. Era uma chama que tinha vindo pra ficar.
CONTINUA...