Vamos a minha confissão em forma de conto:
Casei com Saulo, meu primeiro namorado. O primeiro beijo, o primeiro toque, o primeiro amor — e por muitos anos, o único. Naquela época de inocência, acreditava piamente que nosso amor seria suficiente para sempre.
E por um bom tempo, foi.
Nosso casamento seguia um ritmo tranquilo, quase previsível. Saulo era carinhoso, atencioso, um bom marido. Tínhamos nossa rotina de casal: jantares de sexta no restaurante favorito, domingos preguiçosos no sofá, planos para o futuro. Mas com os anos, aquela chama que costumava queimar entre nós foi se transformando em brasas mansas - calorosas, mas sem o fogo do início.
Até que comecei a perceber os olhares.
Primeiro foram os desconhecidos na academia, seus olhares disfarçados enquanto eu malhava com minhas leggings justas que marcavam cada curva do meu corpo, especialmente minha bunda empinada que parecia chamar atenção sem meu consentimento. Depois os garçons, os atendentes, os homens na rua cujos olhos me seguiam por alguns segundos a mais, parando no meu decote, na cintura fina, nos quadris largos. E então... os amigos dele. Aqueles mesmos homens que antes me tratavam como "a esposa do Saulo", agora me olhavam diferente.
Os abraços ficaram mais demorados, as mãos que antes repousavam levemente em meus ombros agora desciam até a cintura, os dedos se alongando perigosamente perto da curva do meu bumbum. O contato visual se prolongava além do necessário, e eu... eu fingia não notar.
Mas notava.
E, secretamente, gostava.
Gostava da forma como o ar ficava carregado quando eu entrava em uma sala, como se meu perfume misturado com o cheiro natural do meu corpo excitado fosse um afrodisíaco. Como meu simples ato de cruzar as pernas podia roubar a atenção de alguém, fazendo os olhos dos homens escorregarem para minha coxa, imaginando o que havia escondido ali. Era um jogo perigoso, mas inofensivo - ou pelo menos era o que eu dizia a mim mesma. Porque eu amava Saulo, amava nosso casamento, e jamais trairia sua confiança.
Até aquele dia abafado de mudança.
Eu subia os degraus do novo prédio carregando uma caixa, meu vestido leve grudado no corpo pelo suor, o tecido transparentando o suficiente para mostrar a cor da minha calcinha. Quando ouvi passos firmes descendo, levantei os olhos.
E então o vi.
Nosso encontro foi assim: eu lá embaixo, olhando para cima. Ele lá em cima, olhando para baixo.
Estava sem camisa - seu torso nu e esculpido iluminado pela luz do corredor. Cada músculo parecia ter sido talhado com perfeição: ombros largos o suficiente para eu morder, peitoral definido que implorava por unhas, abdômen tenso com gomos que eu queria lamber como sorvete. Seus braços musculosos se apoiavam nas paredes, veias saltadas como cordas sob a pele, quase bloqueando a passagem.
"Bom dia", murmurei, surpresa ao perceber que minha voz saíra mais suave, mais úmida do que pretendia.
Ele apenas acenou com a cabeça, devolvendo um "bom dia" rouco. Mas não me olhava nos olhos - seu olhar escuro estava fixo... mais abaixo. No meu decote, onde meu suor escorria entre os seios. No movimento da minha respiração acelerada que fazia meus mamilos duros esfregarem no tecido fino.
Pela primeira vez em anos, eu era a pessoa que perdia o fôlego. Que sentia as pernas fraquejarem. Que percebia um calor diferente subir pelo corpo - não de vergonha, mas de tesão puro, daqueles que deixam a boceta latejando e melada em segundos.
Ele segui descendo sem facilitar minha passagem, quase que ignorando minha presença exceto por aquele olhar que parecia me despir.
Naquele momento, soube que algo havia mudado.
E o pior? Sabia que parte de mim ansiava por isso.
O peitoral dele ficou gravado na minha mente como uma imagem-fantasma.
Naquela manhã, enquanto organizava os temperos na cozinha, o movimento na janela oposta roubou minha atenção. Ele estava lá - de costas para mim, mexendo no armário da cozinha, novamente sem camisa.
A vista era limitada pela arquitetura dos prédios - eu só via da cintura para cima, mas que visão. Suas costas largas e musculosas formavam um relevo escultural, os músculos desenhando linhas perfeitas sob a pele bronzeada.
Mas era quando ele erguia os braços que eu perdia o fôlego - que braços eram aqueles? Aquelas placas duras de carne masculina, veias saltadas como cordas, prometendo segurar meus quadris com força enquanto me fodia contra a parede. Não era só por ele ser malhado, era algo mais primitivo, como se meu corpo reconhecesse nele um macho capaz de me arrebentar na cama.
Foi então que ela apareceu.
A esposa - alta, malhada, que não perdia para nenhuma panicat. Ela o abraçou por trás, mas ele não se virou. Continuou mexendo no armário, seu corpo imóvel enquanto ela falava em seu ouvido.
Eu deveria ter saído. Deveria ter fingido não ver. Mas meus pés pareciam enraizados no chão enquanto observava aquela cena doméstica de tensão não dita.
Até que, num movimento súbito, ele se virou de lado e seu peitoral que foi inesquecível de baixo para cima também era impressionante de perfil. Ele se inclinou para pegar algo no chão - e por um instante, pela janela, nossos olhares se cruzaram. Ele sabia que eu estava ali. Sabia há quanto tempo?
Quando se ergueu novamente, havia uma mudança quase imperceptível em sua postura - os ombros mais arqueados, os músculos mais tensionados, como se agora estivesse conscientemente se exibindo.
Naquela noite, as mãos de Saulo me viraram na cama, seu corpo quente pressionando minhas costas. Seus lábios percorreram meu ombro num ritual conhecido, mas hoje minha pele ardia diferente. Quando sua boca desceu até minha bucetinha, fechei os olhos com força, buscando nas trevas a silhueta *dele*.
A língua de Saulo traçou círculos precisos - hábeis, previsíveis. Meu corpo reagiu por pura memória muscular, enquanto minha mente viajava para aquela escada: *o peitoral úmido sob a luz do corredor, os músculos abdominais contraídos quando se inclinou...* Meus dedos se enterraram nos cabelos de meu marido, mas na escuridão eram outros fios que eu puxava, mais grossos, mais sujos de suor.
"Assim..." Saulo gemeu contra minha pele, e eu quase mandei que calasse a boca. Não queria sua voz estragando minha fantasia.
Abri as pernas mais, muito mais, não para ele - mas para a lembrança do vizinho. Será que naquela hora ele estava chupando a sua esposa? Será que ela estava naquele momento desfrutando daqueles músculos duros sob suas unhas, aquele peitoral escorrendo suor sobre seu corpo? Ela podia morder, arranhar, gritar seu nome... enquanto eu tinha apenas essa ficção roubada.
De repente, empurrei Saulo com força surpreendente. Antes que ele reagisse, eu já estava com seu pau na boca, engolindo com uma fome esquecida. *De baixo para cima. Como na escada.* Minha língua saboreava o salgado imaginário de outra pele, outra textura, outro homem.
Quando abri os olhos e vi Saulo - bonito, familiar, *não ele* - algo travou em mim. Deitei de costas num movimento brusco, abrindo as pernas antes mesmo que ele perguntasse. Precisava sentir algo *dentro* da minha bucetinha, mesmo que fosse o pau errado.
Ele entrou em mim com um gemido, e eu arqueei as costas, fingindo que eram *outras* mãos segurando meus quadris, *outro* corpo suando sobre o meu. Gozei com violência, como que sugando o pau de Saulo com minha buceta molhada enquanto imaginava o vizinho esfregando aquele corpo gostoso na esposa. Meu orgasmo foi ácido - doce pela descarga, amargo por saber que era emprestado.
Saulo desabou sobre mim, satisfeito e alheio. Quando seu ronco encheu o quarto, escapei para a cozinha, nua. Na janela, a escuridão do apartamento deles me encarava. Algum instinto me fez passar a língua nos lábios, lentamente, antes de morder o inferior - um desafio mudo lançado no escuro.
Desci minha mão até minha bucetinha lisinha, e ela estava encharcada. Num impulso cheio de tesão, comecei a me masturbar na cozinha, sabendo que em algum lugar ali, havia um homem gostoso que estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
Meus dedos encontraram meu clitóris inchado e sensível, circulando rápido enquanto o outro punho apertava meu seio com força. Enfiei dois dedos na minha bucetinha, que já estava tão aberta e molhada que aceitou sem resistência.
Arqueei as costas quando o orgasmo me atingiu - minha buceta contraiu forte, jorrando líquido quente que escorreu pelas minhas coxas. Fiquei ali, ofegante, com os dedos ainda enfiados dentro de mim, torcendo para que em algum lugar, ele estivesse batendo uma punheta pensando em me comer.
Continua...
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Beijinhos...
O coomeço foi muito bom. Espero ansosamente a continuaçao
Votado com tesão, gatinha gostosa.