Bondage - Desejos Secretos 01

"No começo parecia um pesadelo, mas ela não sabia que um pesadelo podia dar a ela prazeres que só tinha experimentado nos seus sonhos."

Capítulo 01: A noite do acordo

Numa tarde quente de sábado Ana Rita e Roberto foram a casa de Solange, conforme haviam combinado, para organizar um trabalho em grupo que os três apresentariam em duas semanas. Nunca nenhum deles tinha ido à casa dela, pois Solange nunca convidava ninguém e sempre que este tipo de trabalho era solicitado ela nunca se oferecia como anfitriã do grupo, mas desta vez ela não teve escolha, pois Rita insistiu muito, já que era o local mais próximo da casa dela, onde havia crianças barulhentas que impossibilitavam que o trabalho fosse feito ali.

Ana Rita é loira, tem olhos castanhos-claros, corpo esbelto e seios bastante avantajados; ela é considerada uma das garotas mais desejadas da escola - os meninos babam ao assisti-la nas aulas de educação física desde a quinta série -, costuma sair com os garotos mais velhos, alguns da faculdade, para a inveja de muitas de suas colegas, mas apesar disso é apaixonada por um garoto de sua sala, o qual não lhe dá bola: o misterioso Roberto. Quando chegou à casa de Solange e entrou no espaçoso quarto de sua colega, Roberto já estava lá e a cumprimentou com o olhar irônico de sempre. Ele sabia muito bem que Ana o desejava, mas tinha planos diferentes para ela, agora seu foco era outro.

Roberto era um garoto bastante maduro, bonito, mas misterioso. Falava com todos os garotos, mas parecia não se envolver seriamente com ninguém da escola. Muitas garotas do colégio gostavam dele, mas ele parecia considerá-las todas crianças. Fora do colégio, sempre o viam andando com caras mais velhos e, várias vezes, lindas adolescentes desconhecidas de seus colegas foram vistas entrando e saindo de sua casa. Ninguém sabe muito sobre ele.

Solange estava, como sempre, bastante calada, preocupada apenas em concluir o trabalho de Geografia. Estudaram, prepararam o seminário e acertaram todos os detalhes antes do fim da tarde. Só faltava estudar suas partes da fala. Várias vezes, durante todo o trabalho, Ana olhava para Roberto e duas vezes o flagrara olhando atentamente para Solange, pensativo, mas sua amiga era muito distraída e sequer notou. "Será que ele gosta dela?", pensou.

Quando acabavam de estudar, a mãe de Solange chama todos para o lanche e as garotas se levantam, mas Roberto exita:
- Preciso fazer mais algumas anotações, mas podem ir na frente, eu já desço.
Solange e Ana se foram pelas escadas até a cozinha. A primeira ficou um pouco temerosa de deixar o garoto sozinho em seu quarto, mas achava que deveria confiar nele. Seu único medo era que ele encontrasse seu diário, mas estava bem escondido. Pelo menos foi o que ela pensou.

Assim que saíram, Roberto levantou-se e correu para parede, onde havia um quadro com a foto de Solange ainda criança. Estava meio torto. Roberto já sabia o que queria. Tirou o quadro, abriu a parte de trás e tirou de lá um pequeno livreto. Sem temer, sem sequer olhar para a porta, Roberto abriu e leu algumas páginas... sorriu, seus olhos se estufaram enquanto lia algumas linhas. Seu pau começou a ficar duro, mas, cauteloso, achou que já tinha lido o bastante e se controlou, guardando o diário de Solange onde antes estava, recolocando o quadro na posição inclinada. Correu até a janela de vidro, que sempre estava fechada, tirou uma pequena ferramenta do bolso e quebrou a tranca da janela, quase sem fazer barulho e deixou a presilha quebrada no local, simulando que nada havia acontecido. Não demorou nem cinco minutos. Logo estava lanchando com as garotas na cozinha.

Comeram sanduíches mistos e Roberto ouviu a mãe de Solange avisar que no domingo pela manhã iria à casa de sua amiga e voltaria apenas na segunda à noite, iria ao trabalho direto de lá na segunda-feira. A filha apenas confirmou e disse que encomendaria alguma comida pronta. Após o lanche todos se despediram.
- Pronto, eu só precisava desta confirmação. - Disse Roberto para si enquanto ia embora.

No dia seguinte, às nove horas da noite, Solange estava sozinha em casa - morava apenas com sua mãe, pois seu pais eram separados desde que era um bebê. Sentia falta dele, apesar de muito pouco se conhecerem. Geralmente Solange e sua mãe iam à igreja católica nos domingos à noite, mas não gostava de ir sozinha, preferiu ficar em casa.

De repente a campainha toca e, apesar de não ser comum, Solange foi correndo abrir a porta. Com cuidado espreitou pelo olho mágico, mas não havia ninguém; abriu a porta devagar, mas ninguém estava ali, apenas um pacote no chão. Solange deu mais alguns passos para fora, olhou para os lados e não via nenhum sinal de que alguém estivesse por perto. Sobre o pacote havia um bilhete com letras grandes "Encomenda Atrasada".

Ela estava assustada. O que poderia ser? Seria um presente? Uma entrega dos Correios errada? Ficou tão surpresa que por um momento imaginou até que podia ser uma bomba. Sorriu com o pensamento absurdo, "quem faria uma bomba para me matar?". No fim das contas a curiosidade falou mais alto e Solange minutos depois estava em sua cama abrindo um pacote, rasgando a embalagem com as mãos.

Dentro do pacote havia uma caixa de madeira cheia de pequenos pedaços de plástico e isopor que protegiam o objeto principal. Colocou a mão procurando. Que curiosidade! o que poderia ser! Nossa! Os olhos de Solange quase saltaram! Era um pênis grosso e grande de silicone. Não era como um dildo de plástico colorido, frio e artificial; parecia-se muito com um cacete duro de verdade. Tinha uma cor muito realista, de pele avermelhada, com veias e testículos bem detalhados.

Atrás da parte de baixo do pênis tinha um local para pilhas, que vieram separadas, estavam na caixa. Solange nunca vira um pênis adulto de verdade a não ser em rápidas olhadelas curiosas em sites pornográficos, mas apenas por segundos, pois não queria se acostumar a olhar essas coisas tão sujas, não ela, uma menina tão "direita", era só curiosidade mesmo. Mas estes poucos segundos viviam em suas memórias, sabia muito bem como era um grande cacete de homem.

Apesar de assustada, a boca de Solange se encheu d'água quando se viu segurando um pênis tão bonito. De quem era aquele "brinquedo"? Tinha certeza de que sua mãe não teria comprado este tipo de coisa. Seria uma brincadeira de mau gosto? Mas aquilo era um objeto que certamente custava caro, quem faria isso se não teria lucro nenhum? Era um engano. Entregaram no lugar errado. Um feliz engano, de bom gosto, pensou Solange. Mas será que deveria ou poderia ficar com aquilo? Como esconderia uma coisa assim?

Quantas vezes, escondida sob os lençóis ou ao banho, não dera asas à imaginação desejando uma coisa daquelas! Claro que em suas fantasias, Solange imaginava o homem completo, mas aquilo que tinha nas mãos era sempre o prato principal de seus delírios. Mas era segredo. Só seu diário conhecia estas vontades e fantasias outras, ainda mais inconfessáveis. Ninguém poderia saber. Uma menina comportada como ela, estudiosa, de família, não podia desejar ou imaginar coisas deste tipo. Mas imaginava e desejava muito!

Fisgada pela tentação, Solange olhou para a janela. "Ninguém vai me ver", pensou. O quarto de Solange tinha uma varanda, com janela de vidro, mas ficava no segundo andar e as casas vizinhas todas tinham apenas o andar térreo, de modo que ninguém lá embaixo poderia vê-la. Sequer precisaria fechar as cortinas, afinal, a luz da lua lá fora trazia inspiração aos seus desejos. Colocou as pilhas.

Confortavelmente arrumou a cama, colocou dois travesseiros e um lençol e deitou-se apenas de calcinha e sutiã. Solange tremia de medo e de ansiedade, suas mãos estavam geladas. Não era nada demais, só queria brincar um pouco, ela pensava, mas mesmo assim esta nervosa. Um frio percorria sua barriga, porém, entre as pernas, era só calor.

Olhou-se no espelho, de frente para a cama, segurando aquele membro enorme e, aos seus olhos, suculento. Sentiu-se uma mulher. Ligou-o.
Parecia que estava vivo. O pênis começou a ficar morno e mais avermelhado. Mexia-se entre seus dedos com uma vibração irregular e realista.

Olhou de novo para o espelho, com o cacete movimentando-se próximo à sua boca. "Eu sou mesmo uma puta pervertida", pensou. Mas não conseguia parar de olhar. Havia beleza naquela cena, sentia-se adulta, linda, não uma garotinha estudante, mas uma mulher que satisfaria qualquer homem. Sentiu um calor ainda mais forte vindo do meio de suas pernas. Estava molhada, excitada.

Fechou os olhos e começou a mamar e a esfregar o cacete quente pelo seu rosto. Com uma mão adentrou sua calcinha e um movimento leve e prazeroso lhe roubava gemidos. Chupava com gosto a cabeça e percorria com a língua toda a extensão do membro viril enquanto se tocava com mais velocidade. "Tão gostoso", pensava.

Passaram-se alguns minutos e ela se perdia de prazer, descobriu que gostava de chupar também os testículos. Abriu os olhos para ver-se ao espelho de novo, mas assustou-se quando viu algo mais no reflexo: a janela aberta, com a tranca cuidadosamente deixada de lado, quebrada, mas o que a desesperou foi ver um garoto de pé ao lado da cama com uma câmera na mão e um sorriso no rosto. Roberto!

Antes que ela pudesse gritar, ele começou a dizer:
- Calma. Vamos conversar. Vai ficar tudo bem. - Disse estranhamente alegre e confiante.
Atônita, sem saber o que fazer ou dizer, Solange escondeu o corpo com um lençol, nervosa, sem conseguir raciocinar, começou a chorar. O que estava acontecendo? Esqueceu de todo o prazer em que se deliciava e sentiu-se fria como o gelo.

O pênis vibrante caiu no chão. Solange cobriu o rosto com o lençol, parecia querer negar a realidade, fugir, mas sem forças para sequer sair dois lençóis. Roberto sentou ao seu lado na cama. Ele abaixou-se desligou o aparelho e começou a falar.

- Sei muito sobre você Solange. Faz tempo que te observo. - Passou a mão sobre as pernas dela, por cima dos lençóis. Ela tremeu, como se apesar do susto, da vergonha que sentia, seu corpo ainda respondesse ao prazer de minutos atrás.
- Não é errado desejar ter prazer. - Continuou Roberto calmamente.
Ela nada dizia. Apenas escutava sem saber o que pensar.
- Gosto de você Solange. Quero ser seu amigo, mas também posso ser seu inimigo.
Ela tremeu.

- Tenho um segredo seu, - Ele continuou - que pode continuar apenas entre nós e que pode ser o ponto inicial de uma DE-LI-CIO-SA amizade entre nós dois. Mas para isso eu lhe proponho um contrato.
As mãos de Roberto percorriam agora as coxas de Solange, próximo à sua buceta, mas ela nada dizia, apenas dava atenção à proposta de seu colega enquanto o calor retornava ao seu corpo, aos poucos. Ele a tinha nas mãos, submissa a quem descobrira um lado seu que ninguém nunca tinha visto.

"Ele disse que me observa há muito tempo", pensou Solange, "será que ele me olhava pela janela da varanda e eu nunca percebi? Será que ele costumava escalar até ali?". Parecia que sim.

Ele propôs então:
- A partir de amanhã seremos amantes por contrato. Te darei uma tarefa diária e se você cumpri-la terá uma recompensa bem gostosa à noite. Se não cumpri-la terá uma punição.
- A voz de Roberto sussurrava aos ouvidos cobertos por pano de Solange, mas ela ouvia sua voz sensual e sentia seu hálito quente, envolvendo-a. A mão dele passeava pela sua virilha, em chamas, e logo tocou sua flor virgem com carinho e firmeza.
- Ahn... - ela gemeu.
Roberto beijou sua cabeça sob o pano, mas continuava a movimentar a buceta da garota.

- Dez dias. Dez tarefas e dez punições ou recompensas ao fim das quais te devolverei este vídeo que gravei e te dou a minha palavra, te deixarei em paz. Posso ter meus defeitos, mas honro minhas promessas. Te entrego tudo e ninguém nunca saberá de nada.

Solange temia o que ele poderia fazer com esse vídeo. Se alguém visse aquilo era seu fim, mas naquela hora estava dominada de prazer, ouvia tudo que Roberto falava e gemia sentindo o toque do primeiro garoto que lhe tocou a intimidade; ela tremia..
- Que garantia tenho? - Sussurrou Solange quase sem voz.
- Só a minha palavra, Solange. - disse ele com uma voz amável - Não queira saber qual a outra opção: sua reputação se vai para sempre - agora falava com uma voz sombria.
- Aceita, minha bela Solange?

O corpo dela se mexia com força enquanto a mão dele a dominava. Gemeu uma vez mais, desta vez a intensidade do prazer foi mais forte, e num gritinho disse: - Ahh... aceito!

Roberto sorriu, deixou sobre a cama outro pacote: uma saia curta e uma carta com instruções. Ao sair ele apenas disse:
- Muito bem. Nosso jogo começa amanhã, minha Cadela gostosa.
Excitada, satisfeita de prazer, Solange logo adormeceu.

Pela manhã pensou que tinha sonhado, mas havia um pacote em sua cama e o seu presente, o pênis, estava ali. Apressou-se em guardar seu brinquedo, leu as instruções e se preparou para ir à escola.
No começo parecia um pesadelo, mas ela não sabia que um pesadelo podia dar a ela prazeres que só tinha experimentado nos seus sonhos.

Próximo capítulo: 02 "A primeira recompensa"


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


39532 - Bondage - Desejos Secretos 02 - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
19259 - BONDAGE - DESEJOS SECRETOS (INTRO) - Categoria: Fantasias - Votos: 1
19131 - A Diabinha e o Professor Crente - Categoria: Masturbação - Votos: 6

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico karter

Nome do conto:
Bondage - Desejos Secretos 01

Codigo do conto:
25788

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
10/02/2013

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0