Um pedido sem reposta. Além daquilo o que mais se ouvia era o cair da água sobre o lavabo durante o banho de Marcelo naquela madrugada. Provavelmente, entre as duas e três horas da manhã, o horário de costume em que meu vizinho chegava no seu apartamento e, após cuidar de seu cachorro, seguia para o banho.
Ainda que não fosse da minha conta, eu notava que, de uns tempos para cá, era raro ver Marcelo, a esposa e o filho juntos. E isso tornou-se tão freqüente quanto a insônia a me fazer companhia. Em conseqüência, tratei de ocupar e distrair meu tempo de forma útil, fosse pesquisando na internet, desenvolvendo meus trabalhos no computador, acessando a caixa de e-mail ou, em momentos mais tranqüilos, viajando nas leituras de minha pequena biblioteca até que Morfeu chegasse e dispensasse minha recente companheira.
Eu conhecia aquela família há muito tempo, desde seu casamento. Poucas vezes os encontrava, porém, quando isso acontecia, sempre acenavam, cumprimentando-me de forma simpática. A educação reservada era a marca registrada deles.
Definitivamente, eu reconhecia que Marcelo me atraia, porém, na minha intuição, a recíproca jamais seria verdadeira. Ele, por mais comum que fosse, era um homem atraente: alto, um porte físico proporcional, nem feio nem bonito, nem gordo nem magro, simples, simpático e bem humorado.
Vez ou outra, antes de dormir, eu também tomava um banho para relaxar, fazendo uma leve refeição e então seguia para a cama. Justamente numa dessas “ceias madrugais” foi que atentei para o breve diálogo entre ele e Vitor.
Em vezes anteriores, era comum ouvir pai e filho conversando durante o banho, onde, provavelmente, um se banhava enquanto o outro fazia algo diferente. A mãe quase nunca estava presente. Entretanto, desde que eu havia escutado aquele pedido de Vitor, fiquei intrigado e curioso, passando a aguçar meus ouvidos nas madrugadas seguintes.
Tentei descobrir o porquê dos dois estarem freqüentemente juntos e sem a mãe e supus que talvez os pais trabalhassem em horários diferentes e só o filho coincidia de vê-lo à noite. Pensei até que, por ler tantos livros de histórias variadas, eu já estivesse imaginando além do normal. Entretanto, um fato curioso ocorreu e passou a conduzir meu raciocínio de modo a tentar compreender aquela interessante relação.
Era madrugada quente de uma terça-feira, quando fui tomar banho. Enquanto a água caia pelo meu corpo, refrescando e me relaxando deliciosamente, eu, através do vitrô do banheiro, observava a quietude da noite sobre o jardim levemente iluminado pela lua que se escondia entre as altas árvores que compunham a paisagem do meu quintal. Foi quando, seguindo a altura das árvores, notei a luz acesa no quarto de Vitor e também que, através das frestas, alguém olhava em minha direção. Em seguida, a luz se apagou e a janela se abriu. Intrigado, fiquei observando o que seria. De repente, Vitor aparece e senta-se sobre o peitoril dela. Imediatamente, pensei que ele fosse se atirar dali – ainda que fosse do primeiro andar – e fiquei perplexo. Mas qual foi minha surpresa quando reparei que ele estava totalmente nu e posicionou-se de modo a ficar com as pernas para fora, iniciando uma masturbação em direção ao jardim de minha casa.
Tal ousadia não me admirou tanto, já que eu mesmo, por vezes, durante as madrugadas também costumava passar por ali, quando não nu, seminu. Além disso, as altas árvores e as demais plantas do jardim me protegiam dos olhares alheios, exceto daquela janela do apartamento de fundos do primeiro andar, onde moravam Marcelo e sua família.
Encoberto pelas árvores e pela escuridão da noite, nenhum outro vizinho, exceto eu, conseguiria avistar Vitor, e ele, sabendo disso, provavelmente não se importava em praticar tal ato obsceno. Entretanto, e quanto a mim? Haveria ele notado minha presença ainda que eu estivesse por trás do vitrô do banheiro, afinal a luz permanecia acesa. O que representava aquilo? Um surto de exibicionismo daquele corpo juvenil, ainda imberbe, porém tentador de um rapaz de 18 anos? Uma vontade irresistível de relaxar sua excitação noturna de forma inusitada? Era perceptível o prazer que ele sentia consigo mesmo, com a madrugada e com a situação. O que se passava pela mente dele naquele momento?
Fiquei ali e pensei: se apagar a luz, isso poderá assustá-lo e também o constranger, entretanto, se eu permanecer olhando discretamente, ele certamente me notará... O que fazer?
Novamente, delirei sobre as razões daquilo, imaginei até que ele estivesse agindo daquela forma propositadamente para que eu o visse e me instigasse algo... e se fosse por isso, ele realmente estava certo do que fazia.
Por fim, permaneci ali. Aos poucos, reparei que ele olhava em minha direção e, ao mesmo tempo em que eu hesitava, me excitava.
De repente, Vitor ergueu-se na janela, segurando-se com o braço esquerdo no batente enquanto sua mão direita masturbava freneticamente seu pênis branco, com poucos pêlos e vigorosamente rubro na glande inchada de tesão. Ele socava e apertava o falo com tanta força que era evidente o intenso deleite que sentia. Nesse instante, notei a contração de seu abdômen, sua face ganhou uma expressão mista de dor e prazer e ouvi um gemido urrado e contido do gozo que jorrava por entre suas torneadas pernas alvas.
Quando todos os jatos de esperma se esgotaram, Vitor levou sua mão à boca e sugou com mais avidez o que restara de sêmen entre seus dedos. Foi então que tive a certeza de que ele sabia que eu o olhava desde o início e que o seu intuito, naquela noite, era o prazer de eu vê-lo ter prazer.
Em seguida, ele voltou para dentro do quarto, mas manteve a janela aberta, onde só se via o escuro do seu interior.
Diante da maravilhosa visão acontecida, eu estava quase gozando, meu pênis totalmente melado e pingando de tesão ainda não saciado. Foi então que sai do banheiro e segui até o jardim, onde ele havia esporrado, e comecei a me masturbar. Não demorou muito e gozei alucinadamente, jorrando minha porra sobre a porra de Vitor.
Ofegante, observei a mistura de nossos espermas e imaginei que dormiria tranquilamente após o extasiante nirvana noturno que tive com meu jovem vizinho. Tornei a olhar para o vazio da sua janela e deduzi que o mesmo agora dormia relaxadamente em sua cama. Ao me virar para seguir em direção ao meu quarto, eis que sinto um jorro morno e intenso escorrer pelas minhas costas e então percebo Vitor novamente sentado no peitoril, esguichando seu mijo sobre mim, agitando sua língua obscena e gesticulando explicitamente os seus desejos libidinosos, enquanto me fitava com os olhos famintos de sexo.
Novamente surpreso, apreciei-o, minha língua saboreou o gosto de seu mijo sobre minha pele, sorri e dei-lhe boa noite. Ele retribuiu o sorriso e o cumprimento, enfatizando um “até breve!”.
Tomei outro banho e fui dormir.
Decorreu uma semana após aquele inesquecível episódio e a curiosidade sobre o que poderia haver além da amizade de pai e filho entre Marcelo e Vitor continuava e me acompanhar os pensamentos... A lembrança da frase ressoava em minha cabeça: “Pai, deixa eu entrar...”.
Naquela quarta-feira eu previ que mais uma vez não conseguiria dormir cedo como antigamente. Eram duas da manhã e sequer meus olhos pesavam.
Segui para o banho e ao passar pelo jardim, a janela de Vitor se abriu. Olhei de soslaio e qual foi minha surpresa quando vi Marcelo. Ele estava sem camisa e se debruçou no peitoril da janela e ficou a apreciar a madrugada. Cumprimentou-me com um sorriso diferente do costumeiro e comentou em voz baixa, quase num sussurro – “Que noite perfeita, não?!”. Eu concordei e ia me despedindo, respondendo-lhe que iria somar àquela noite um banho relaxante. Ao que ele acrescentou com um sorriso malicioso enquanto passava sutilmente a língua pelos lábios: “O banho eu já tomei, mas relaxar mesmo, só daqui a pouco...” – aquela resposta expressada com tamanha ênfase sensual causou-me tal inquietação que me fez parar e fitá-lo demoradamente.
Marcelo me olhava diretamente nos olhos e, nitidamente, demonstrava o quão excitado estava e esperava aliviar aquela tensão.
Naquele momento, ele deu um impulso e sentou-se na janela, mantendo uma perna esticada sobre o peitoril e a outra para fora dela. Seu corpo nu mostrava todos os seus atributos que eu tanto imaginava, mas nem sequer havia antes comprovado. Másculo – esta era a palavra que definia Marcelo. Com pêlos sem demasia, pés grandes, bonitos e com dedos compridos, ombros largos emoldurados por braços longos que ornamentavam o excitante peitoral com mamilos entumecidos e sem bicos, apetitosamente deliciosos de chupar. Seu falo grosso e de glande extravagante pulsava de modo viril entre suas pernas e se acomodava sobre o volumoso saco de gônadas cheias.
Ele mexia carinhosa e vigorosamente no pênis e apertava-o na cabeça, de modo a deixar escorrer todo o melado que babava de sua uretra inchada. Esfregava seu pé sobre o falo, deixando melados seus dedos e a sola para depois passar sua língua por entre eles, sugando seu mel com o qual ele mesmo se lambuzava.
Diante daquela volúpia do macho por si mesmo, exibindo-se para mim, senti um leve torpor e permaneci a admirá-lo.
Marcelo levantou-se sobre o peitoril da janela e, em seguida, agachou-se de modo a ficar com os joelhos semiflexionados e, para meu deleite maior, nesse instante, surge Vitor sob suas pernas, acariciando, cheirando e lambendo o saco e o cu de seu pai, para depois abocanhar seu falo alucinadamente.
A fisionomia de Marcelo denunciava o extremo prazer que estava sentindo com o seu filho e também por ser visto por outro homem, cuja confiança e discrição ele sabia que podia contar.
Vitor parecia um bezerro mamando o pênis do pai, contorcendo-se cautelosamente sobre o parapeito da janela, enquanto Marcelo dedava-lhe o cu com seus dedos compridos das mãos. Pai e filho que me excitavam a imaginação, agora me deleitavam numa fantasia concreta.
O clímax chegou ao apogeu quando Vitor, com um de seus dedos finos das mãos, introduziu-o na uretra de Marcelo e, então, eu pude comprovar o quão larga ela era. Aquilo lhe causou tamanha sensação prazerosa que pude ouvir seu urro grunhido, grave e abafado finalizando em jatos fartos e fortes de porra sobre o rosto de Vitor que se deliciava ao engolir aquela seiva de forma insaciável.
Auxiliando no prazer de Vitor, Marcelo continuava a introduzir-lhe os dedos no cu, revezando-os um por um, enquanto masturbava-lhe violentamente até o gozo explodir sobre seus pés e oferecê-lo ao próprio filho que, por fim, lambia-o nos pés do pai.
Como atento e contido espectador, naquela situação, sequer precisei me masturbar já que meu pênis jorrava porra em muitas direções e continuava a babar sêmen.
Vitor me encarou com um sorriso em seus lábios lambuzados de seu próprio gozo e desceu da janela. Em seguida, antes de Marcelo sair daquela posição, o filhou sugou-lhe sofregamente o cu, massageando-o com sua língua afoita e espalhando o restante da porra que ficara em seus lábios pelo rabo peludo do pai. Ao mesmo tempo que tinha seu cu chupado por Vitor, Marcelo para celebrar aquela noite, sorriu-me indecentemente e jorrou sua cachoeira de mijo em cima de mim diante do jardim. Abri a boca para, desta vez, saborear o gosto do pai.
Ele desceu da janela e, com Vitor ao seu lado, ambos sorriram novamente e me desejaram uma excelente noite de sono, enfatizando o “até breve!”.
Segui para o chuveiro e, após o banho, senti um verdadeiro sono confortador.
Outras madrugadas vieram e, como conseqüência, eu deixei de ser o fiel voyeur para fazer parte de um triângulo amoroso e sexual que permanece até hoje, causando furor e insensatez aos três pervertidos desta história: Marcelo, Vitor e eu.
BELA HISTÓRIA....MAGNIFICA!!!!VOTEI
Adorei... Incrível a forma que vc escreve^^ Parabéns
Texto simplesmente magnífico. Bem escrito, cheio de tesão.
Dji Buti: Vc é magistral: que verve, que correção! Mijo em cima de vc, esporro, beijo, lambo, não me canso. Vc sabe das coisas. Incesto meio acrobático, mas vigoroso, macho. Queria ser vizinho de vcs. A visão onírica das janelas e jardim faz-me sonhar... Velhos também sonham, sabia? O oásis de fantasia-realidade está muito bem escrito. Parabéns. Seu conto virará clássico.Bj Rosalvo Cortez