Cheguei do trabalho cansado.
Tivera um dia longo, e meu chefe tirara aquela tarde para me sacrificar.
Sentia-me exausto, física e mentalmente, e tudo o que queria era um bom banho e horizontalizar minha coluna.
“Lindo?”, perguntei ao entrar na sala.
Ele não está, pensei, e encaminhei-me ao banheiro.
Ao me aproximar, porém, notei que ele estava em casa sim.
Uma entreluz vazava pela fresta da porta. Velas.
Um leve aroma amadeirado de perfume de ambiente era exalado pelo vapor d’água que inundava o corredor.
“Oi, amor”, disse ele, de dentro de nossa banheira. “Estava esperando você chegar...”
Ele estava envolto em espuma com aroma de cedro, com o olhar mais safado que eu poderia esperar. Entrevia-se seu peitoral sob a espuma, e seus joelhos levemente flexionados saíam da água.
Meu pau se movimentou imediatamente dentro das minhas calças sociais cinzas. Aproximei-me da banheira e meu namorado abriu minha camisa botão a botão, sem pressa. Levantei-me e ele se dedicou a tirar meu cinto e a apertar o volume já saliente para o lado esquerdo dentro de minhas calças.
“Animadinho, hein”.
“Muito. Abre logo essa calça”, disse eu.
Ele abriu o zíper e apertou minha cueca branca.
“Delícia.”
“Chupa”, respondi, sem pestanejar.
Tirei minha cueca e enfiei meu pau de uma vez em sua boca.
“Caaaalma, apressadinho”, respondeu.
Ele segurou meu falo com uma mão, seus dedos sequer tocando uns aos outros ao envolvê-lo. Com a outra, iniciou uma paciente massagem em minhas bolas.
Vi estrelas. Aquilo era relaxante e extremamente picante ao mesmo tempo.
Ele começou a lamber levemente minha glande, que neste momento já estava latejando de sangue e tesão.
Pouco a pouco, ele começou a envolve-la com seus lábios. Ele sabia como me provocar. Mal chegava à metade de meu pau, tirava-o de sua boca e brincava com seus dedos em meu órgão novamente.
Segurei seus cabelos com vontade e bati com meu pau em suas bochechas.
“Isso, me bate”, dizia ele.
Eu respondi segurando meu pau e sonoramente batendo-o contra seu rosto.
Sua bochecha começou a ficar rósea, mas não parei.
Já tomado pela volúpia, enfiei meu pau inteiro em sua boca, agora sedenta por ele.
Ela estava quente e úmida, e sentia meu pau saltitar em seu céu da boca.
Enfiava mais, alcançando sua garganta. Meu namorado não parava e chupava meu órgão como um bezerro faminto, afastado de sua mãe há uma semana.
Tive que impedi-lo para não gozar instantaneamente.
Entrei na banheira, posicionando-me atrás dele. Envolvi-o com meus braços, sentindo toda a extensão de seu corpo junto ao meu. Seus batimentos cardíacos pareciam atravessar suas costelas e atingir meu peito com intensidade.
Suas pernas definidas foram devidamente apalpadas por minhas mãos, sobre as quais eu já não possuía qualquer controle racional.
Seu pau estava ainda mais duro que o meu, como se isso fosse possível.
Mais tarde ele me confidenciaria que gozara sem sequer tocar em seu órgão enquanto me chupava, mas continuara igualmente excitado.
Levantei e afastei suas nádegas o suficiente para encostar minha glande em seu rabo.
Meu desejo era de penetrá-lo de uma só vez, mas sabia que se o fizesse causaria imensa dor.
Deixei a espuma e a água fazerem as vezes de lubrificante e inseri meu pau lentamente em sua bunda. Centímetro por centímetro. Meu namorado se contorcia de prazer ao sentir meu pau percorrer toda a extensão de seu reto, preenchendo-o com seus corpos cavernosos repletos de sangue.
Seus olhos se reviravam enquanto eu controlava minha respiração para não ejacular imediatamente. Seu cu era quente e apertado como o de um pós adolescente ainda virgem. Inacreditável.
Iniciei movimentos ritmados segurando seu quadril e penetrando-o mais e mais. Delirava de prazer ao ver o meu homem totalmente suscetível à minha vontade, mergulhando na mesma nuvem de prazer em que eu agora viajava.
Nossos corpos se comunicavam de forma única, eu sentia a energia jorrando de suas costas e me atingindo.
Ele se virou e montou em meu pau enquanto me encarava e me beijava. A falta de espaço na banheira era completamente compensada pelo desejo que nos dominava. Deixei-o tomar o controle e cavalgar meu pau com uma vontade indescritível.
Continuamos nesta posição por vários minutos. Era a perfeição em forma de sexo. O desejo animalesco, a vontade extrema. Eu sentia tesão nele. Ele sentia tesão em mim. Nossos corpos exalavam isto.
A mistura de aromas no ar era inacreditável e inebriante. Suor, sexo, vapor, perfume. Se fôssemos surpreendidos encantaríamos como em uma mágica ao visitante inesperado. Mas isso não aconteceu.
Saímos da banheira e posicionei-o em frente à pia, de costas para mim, com sua bunda arrebitada em frente ao meu pau. “Agora, já mais acostumado, seu cuzinho vai aguentar”, pensei. Penetrei-o com furor. Senti seu esfíncter apertar a base de meu pau, mas não liguei.
Comi-o com vontade redobrada enquanto via seu reflexo no espelho embaçado. Meu pau já havia me tomado a racionalidade e neste momento era movido a vontade sexual.
Meu corpo inteiro tocava o de meu namorado, e a água evaporada era substituída pela mistura de nossos suores. Apertava-lhe as nádegas, as coxas, as panturrilhas, os braços. Ele, em contrapartida, rebolava insanamente em meu pau.
Não consegui mais me controlar: inundei seu rabo de gozo. Gozei com tanto ímpeto e desejo como poucas vezes se viu. Delirei ao sentir todos os nervos de meu corpo ouriçarem os pelos e a pele que recobre meu corpo. Foi como se todos tivessem migrado para a extremidade de meu falo e conversassem entre si em uníssono orgasmático.
Contorci-me e gemi alto, despertando o desejo e o desespero de meus vizinhos.
Meu namorado, ao me ouvir os gemidos colados ao seu ouvido, inundou a pia com seu jorro leitoso. Caímos um sobre o outro sobre a pia e retornamos para o chuveiro.
Com os paus ainda pulsando de tesão insaciável, fomos para o quarto. Esgotados fisicamente, mas infinitamente repletos de prazer.