Assim que pisei no navio, me disse 'Olá, seja bem-vinda' com sotaque carregado. Achei curioso e perguntei a um dos garçons quem era aquele homem. Descobri, então, que era australiano e capitão do navio. Seu nome era James. Durante os quatro dias, esbarrei algumas vezes com aquele pedaço de mau caminho e fui notada.
Uma tarde, encontrei-o falando com o ficante da minha amiga Juliana... Claro que interroguei o menino logo em seguida, mas ele não contou o que haviam conversado. Horas depois, na última festa, o australiano apareceu na área da piscina vestindo blazer azul-marinho, calça branca e quepe. Conversamos em inglês por quase uma hora. Ele me falou o que estava achando do Brasil e como tinha reparado nas minhas pernas desde o primeiro dia. Na mesma hora elas bambearam. Até que começou a me contar dos privilégios que tinha na cabine do comandante.
Então, me convidou em português para conhecê-la. A-há! Era isso o que tanto falava com o ficante da Ju... Aceitei na hora. Quando entrei no quarto, James fechou a porta, tirou o blazer e me jogou na cama king-size. Arrancou meu short e a blusa e me beijou inteira. Fizemos amor em todas as posições possíveis num quarto flutuante: em pé, de quatro, de conchinha, ele em cima, ele embaixo...
Antes de chegar ao orgasmo pela terceira vez, sob o leve balanço do mar, já sabia que sentiria falta daquele maratonista da terra dos cangurus. De lembrança daquela noite, ficaram as fantasias eróticas e o quepe, que levei na bagagem. Aquela pegação me deixou totalmente saciada.'