Elias curtia a doce exaustão do prazer, recostado no banco do carro, com os olhos fechados agora, enquanto alisava minha mão, a qual acariciava levemente sua barriga, entre o umbigo e o púbis. O plácido abandono de Elias me revelava a segurança que ele sentia a meu lado, a cumplicidade extrema que se estabelecera entre nós, na verdade não de repente, mas como consequência natural da amizade cultivada e da admiração recíproca.
De minha parte, eu aguardava a recuperação do amante para também obter a satisfação máxima daquele memorável encontro. E era prazeroso para mim testemunhar o bem-estar que Elias desfrutava, justamente por ter recebido minha atenção, meus carinhos, meus estímulos. Assim, eu não tinha pressa, pois aquele momento era, de certa forma, meu também.
Aos poucos Elias foi intensificando seus carinhos em meus braços, meu rosto. Puxou minha cabeça a seu peito e se pôs a acariciar meus cabelos longamente, até buscar meus lábios e iniciar uma seqüência de beijos que foi da ternura mais cândida à posse altamente erótica e apaixonada. O desconforto do veículo, o risco do local — nada disso nos afetava, a essa altura. Só tínhamos o desejo da mútua posse e do mútuo abandono. E isso nos conduzia novamente à exploração de nossos corpos.
Eu ardia sobremaneira de desejo e Elias foi sensível às minhas necessidades, trabalhando com perícia meus pontos erógenos. Enquanto nos beijávamos, suas mãos exploravam meu peitoral: ele me acariciava e apertava os mamilos, o que me excitava bastante. Logo percebi que ele tinha predileção por essa região de meu corpo, pois sempre retornava a ela, seja com as mãos ou com a boca. Sua hábil língua estimulava-me os mamilos, de modo suave, a princípio, para depois evoluir em sucção intensa, que me proporcionava extremos de prazer.
Suas mãos e boca percorreram também minha barriga até o púbis, e atingiram meu pênis, intumescido na máxima ereção. Sentia sua mão me acariciando o pênis, os testículos, e seus dedos alcançando minha bunda, à procura de meu cu. Enquanto isso, Elias dizia ao meu ouvido que eu era um tesão, que eu lhe despertava muito desejo e que ele queria muito mesmo me comer. Perguntava se eu daria a ele minha bunda gostosa, bunda que ele já desejava há um bom tempo, ainda que tivesse procurado refutar esse desejo, por receio de se entregar ao desconhecido mundo do prazer homoerótico.
Seus lábios percorriam meu corpo e atingiram meu pênis. Antes, porém, de levá-lo à boca, Elias brincou com ele em seu próprio rosto, sentindo sua rígida maciez, aspirando o perfume da minha excitação, que mais ainda o estimulava. Meu fluido pré-ejaculatório, abundante, lustrava o rosto do amigo, que sentia prazer em espalhá-lo por toda a face. Eu curtia essa intimidade, geralmente consentida entre amantes de longa data, e foi inevitável soltar um gemido de grande satisfação quando senti meu falo ser envolvido pelos lábios de Elias.
Na seqüência, quase ejaculei quando Elias iniciou a sucção de meu pinto, enquanto me acariciava o saco, o períneo e a bunda. A boca dele evolveu-me o pênis por completo, ordenhando-o para dele extrair o leite vital e para conferir-me, por ele, um prazer extremo. A boca quente, macia, úmida. A língua experta, laboriosa. As mãos generosas em partes sensíveis de meu corpo. Tudo compunha um conjunto de carícias precisas que me mantinha em êxtase, totalmente alheio ao mundo além do ambiente do carro.
Após a intensa e prolongada chupada em meu pau, Elias buscou minha boca para um beijo vigoroso, beijo de amante ávido por possuir o amado, enquanto nossos braços nos envolviam num aperto de entrega total. Palavras de tesão e desejo eram sussurradas por ele, quase que dentro de meu próprio ouvidos, provocando-me arrepios por todo o corpo. A seguir, Elias voltou a chupar meu falo, percorrendo também minhas bolas com seus lábios e língua.
Num movimento inesperado para mim, Elias puxou meu corpo sobre o seu. Facilitei e me posicionei sentado de frente a ele. Sentia o pau duro em minha bunda e o encaixei no rego, onde o friccionei, enquanto nos beijávamos. Minha bunda ficou ensopada do pré-gozo de Elias e nossa excitação atingia já o apogeu. Ele então direcionou com a mão o portentoso falo a meu ânus e eu facilitei a penetração, deixando meu corpo assentar pesadamente sobre aquele grande, grosso, duro e lubrificado pau. A penetração foi lenta, mas inexorável, proporcionando-me prazer indizível no ligeiro desconforto da posse anal.
Meu pau parecia uma fonte, pois jorrava abundantemente o líquido pré-seminal à medida que o pintão de Elias me invadia. Era um dos marcos do meu prazer, além do gemido, do abraço forte, da contração anal que deixava Elias ainda mais excitado. Em movimentos simultâneos, meus e dele, parecíamos dois bailarinos a executar uma lasciva coreografia. Nossos corpos buscavam o êxtase e éramos um todo de paixão e sensualidade de pele, cheiros, músculos, saliva, sons, atritos, beijos, apertos, movimentos... Eu sentia a potência de Elias em meu interior retal, arrepiava-me de prazer e tesão, sentia-me realmente desejado por aquele homem viril, másculo, e me abandonava àquela posse urgente, aguardada por semanas.
Nada podia agora interromper o curso de nosso prazer, pois nossos sentidos todos trabalhavam para o gozo iminente. E assim, respondendo a uma seqüência de profundas e fortes estocadas do pau de Elias, comecei a ejacular abundantemente na barriga dele. Estimulado por meu gozo e pelas contrações anais, o pau de Elias atingiu o ápice da ereção e, no instante da mais funda estocada e do mais ardente beijo por nós trocado, expeliu golfadas de esperma em meu reto.
Nos minutos seguintes, ainda com o pau dele em minha bunda, permanecemos abraçados, ambos os corpos serenados, curtindo a delícia do gozo recíproco e recuperando o ritmo cardíaco e respiratório. Depois, seguramos cada um a cabeça do outro, com as duas mãos, os narizes quase se tocando. Nossos olhos se fixaram, em silenciosas mensagens de carinho, gratidão, contentamento. Aflorou um sorriso leve nos lábios de cada um de nós e o beijo suave selou nossa amizade e paixão.
Muito bom seu conto... Excitante...prazeroso de ler....Parabéns!