Memórias I

O vento e a chuva que anoiteciam aquela tarde, dava tons para meus sentimentos, a mudança repentina do tempo me acompanhava intimamente.
Chovia torrencialmente no aeroporto internacional de Guarulhos Mal conseguia ver o avião 747 da HSC Airlaines taxiar pela janela do Mc Donalds.
- Vamos comer um lanche, não adianta nada ficar ai com essa cara. Disse minha meia irmã.
Para ela era fácil, viver desta forma meio louca: ora rebelde e selvagem, tatuada e rockeira, hora a primeira aluna da sala, estudante de medicina, atleta meia maratonista ou para variar cachaceira nas horas vagas. Tenho certeza que existem poucas pessoas como ela nesse mundo, que vivem absolutamente como lhes convém. Seus cabelos loiros e olhos castanhos talvez ajudem, e aquelas tatuagens espalhadas pelo corpo talvez lhe de um aspecto misterioso, que fazem alguns homens ou mulheres se deslumbrarem. Mais o seu forte com certeza era seu corpo, perfeitamente integrado e proporcional, seus seios pequenos eram acolhidos pelo seu tronco esbelto, que conduzia levemente ao seu colo, arredondado, firme, e seguro. Particularmente, amava seus pés, bem cuidados e sempre perfeitamente feitos, com as mais diversas cores de esmalte.
Apesar de admirar aqueles pés, não é por que se tratava da minha irmã, acho que é uma tara natural minha, por isso, nunca me deixei ser flagrado.
Apesar de todos esses seus estratagemas, eu sabia que essa era uma forma de viver daqueles que tentam fugir da realidade, tentam de alguma forma, adaptar o mundo à sua vontade. Sabia que ali naquele momento dando uma de mãezona, ela não estava só tentando me ajudar, ela estava tentando sair do buraco onde ambos estávamos, ela talvez até mais do que eu, estava desesperadamente perdida.

Sofia acabara de solicitar seu carro ao valet, quando não resistiu e me abraçou, com força, com afeição, algo que particularmente, nunca senti vindo dela.
O motivo de eu mal ter comido, era com certeza não ter mais alguém para tomar a frente das coisas, papai ter ido embora, não nos ajudava em nada esquecer de nossas perdas
- Agora somos apenas você e eu - Disse ela tentando ser meiga.
- Sofi, eu te amo - Eu lhe disse tentando aliviar para o meu lado, tentando suavizar o fato de que eu mal falei com ela ou com qualquer outra pessoa nesses dias. As lagrimas estavam engatilhadas e apontadas, prontas para serem disparadas assim que eu dissesse qualquer coisa, para qualquer pessoa.
Talvez por orgulho, talvez por ser um egoísta filho da puta, não queria dividir meu sofrimento com ninguém, mais aquela menina tezudinha que estava ali na minha frente, com o olhar vazio, era agora mais que minha meia irmã, era a única pessoa em quem eu podia confiar e contar em um raio de milhares de quilômetros.
Entramos no carro, e o ar condicionado aliviou um pouco do frio que estávamos sentindo.
- Agora temos que seguir em frente, dividir as tarefas de casa, temos que focar nisso, o que aconteceu, já era, já foi, agente não pode relaxar, se não vamos acabar igual aqueles zumbis da televisão - Dizia ela, se bem que não sei se ela estava falando aquilo para mim ou para si.
- Sofi, fica tranquila, amanhã as aulas já voltam, e teremos nossas rotinas retomadas. Você sabe, tudo ficará mais fácil.
- É verdade, bom, agora sem a mamãe, temos que dividir melhor as tarefas, acho que essa é a primeira coisa a ser feita. Ao ouvir “mamãe” eu estremeci, Luisa, não era minha mãe, na verdade, era minha madrasta, a qual cuidava de mim desde meu 16 anos, desde que minha mãe havia falecido.
Foram dois anos muito loucos ao lado de Luisa, inclusive, Sofia havia puxado muitas das qualidades, mais Luisa, talvez por seu papel de mãe, era mais enrustida, e algumas de suas sombras, creio eu, apenas eu conhecia.
- - -
Memórias – Um Sonho

- Greg, você é um garoto lindo, atencioso, um verdadeiro cavalheiro, ter você aqui em casa tem sido muito bom para mim e para sua irmã.
- Luisa, você tem tentado ser muito gentil comigo, e eu reconheço isso. Mais mexer nas minhas coisas é um absurdo, e eu não quero que isso se repita.
- Greg, me chame de mãe! Porra cara, não sei mais o que fazer. 1º, eu estava preocupada com você, com algumas atitudes, você está diferente, não sei. 2º não imaginava que fosse por isso, sei lá, talvez isso seja normal para um garoto que está crescendo, mais você acabou de perder sua mãe, sei lá, pensa nisso, talvez você esteja confundindo as coisas.
- Porra, Luisa, 1º você não deveria sequer ter pensando em mexer nas minhas coisas, 2º a culpa é toda sua.
- Culpa minha? A calcinha realmente é minha mais a culpa tenho certeza que não.
- Olha só, não vou discutir isso com você, pega essa porra de calcinha, e sai do meu quarto.
- Greg, pelo amor de Deus, eu só quero o seu bem, vim conversar com você numa boa!
O fato dela ter entrado no meu quarto, enquanto eu estava na escola, e ter achado sua calcinha dentro da minha gaveta, enquanto procurava por drogas, é uma situação atípica, e eu não sabia bem como reagir a tudo aquilo.
Já faziam duas semanas que estava morando com minha madrasta Luisa e sua filha Sofia, desde a morte da minha mãe, tem sido difícil para mim, mudar de cidade, de escola, de academia, de amigos, de “mãe”. Mais Luisa tem se esforçado, ainda mais pelo fato de meu pai estar morando fora do país, trabalhando no projeto da maior hidroelétrica do mundo, eu fui na verdade era uma distração para ela, algo para ela se distrair. Mais eu não tinha culpa se ela era extremamente sensual, usava roupas de ginástica, daquelas que fazem com que a academia pare para ela fazer um pulôver, vivia andando, extremamente a vontade em casa, enfim, eu posso até ser seu afilhado, mais não estou morto.
Aquele clima de volúpia que ela criava, insurgia fortemente em mim, e certo dia estava em seu quarto, falando alguma coisa dela me levar em algum lugar, enquanto ela estava no banho, vi sua calcinha, uma vermelha, daquelas fio dental, bem cavadinha e suada, jogada no canto da cama. A peguei, enfiei no bolso, para mais tarde, aliás, por muitas tardes, fazer a devida homenagem a ela.
- Luisa, olha só, minha mãe morreu e o caralho, tudo bem, sinto falta dela, mais porra ela era Promotora Federal, eu mal a via, ela só se importava com seus processos e sua carreira. Foi uma fatalidade, mais ela comia feito um animal, e o enfarto era algo que seu médico já havia advertido. Sei que você está preocupada, e realmente agradeço por isso, eu moro na sua casa, e lhe devo respeito e gratidão. Mais porra estou tentando ser forte, mais você vai toda arrumada para a academia, e em casa se veste, digamos, bem a vontade, fica difícil para mim. Mais também, sem tempestade em copo d’água, peguei, por que estava com tesão, me desculpa ok?, mais isso não quer dizer que eu te amo, e sonho com você a noite, não quero tirar sua liberdade, fica tranquila isso não vai mais acontecer.
Ela estava com um olhar confuso, talvez ela estivesse esperando que eu a idolatrasse, que eu sonha-se com ela, mais porra, tesão é tesão, e aquela mulher, fora algumas outras oportunidades, entrou de verdade na minha vida fazia apenas 2 semanas, e além dela, existiam muito mais coisas entre o céu e a terra.
- Greg, na verdade não sei nem o que te falar, mais te entendo, me desculpe ok? Vou tentar me vestir melhor. Disse Luisa olhando para o chão.
Eu mal podia acreditar em suas palavras.
- Luisa, vamos deixar uma coisa bem claro aqui. Eu não quero ter nada com você, ok? Foi um momento, um tesão entende? Uma mulher linda como você mexe com os homens, e você sabe muito bem disso, eu não estava acostumado, foi isso! – Eu não me sentia no direito de invadir a vida dela, e ainda fazê-la mudar seus hábitos – Então fique a vontade, agente vai se acostumar melhor com a presença um do outro, e pronto. Você já esta casada com papai faz 5 anos, mas agente mal se via, sei lá, você é minha madrasta, ok!, mais agente ainda é estranho um para o outro, porra agente mal se viu nesses anos todos.
- Greg, eu não sei bem, enfim, me deixe pensar sobre o que aconteceu ok? – Luisa se levantou e virou de costas para mim, com aquela bunda firme e arrebitada, com uma calça legging CK, enfiada no rabo, em seu tornozelo descalço sintilava um pingente, nossa, quase desmaiei ao vela daquele jeito, gostosa fogosa, e perdida.
- Luisa, só mais uma coisa. Ela virou em minha direção forçando um sorriso, escondendo a calcinha vermelha nas costas – Se você mexer nas minhas coisas de novo, agente não vai ter mais o que conversar.
Passei ao seu lado, e me retirei do meu quarto antes dela.

Memórias – Um longo caminho

- Acorda Greg, porra, eu tô falando sozinha. Disse Sofi quando percebeu que eu tinha cochilado.
– Desculpe Sofi, eu acho que cochilei, sonhei com a mama de novo.
Ela sorriu enquanto me olhou com cara de deboche.
- É estranho vê-lo chamando-a assim. Vocês a uns 1 ano e meio mal se olhavam na cara.
- As coisas mudam não é? Veja só você, ela jamais deixaria você dirigir o carro dela.
Apesar de Sofi ter sua própria Land Rover Evoque, o sonho dela era ter uma Range Rover Vogue, pois é, meninas mimadas nunca estão satisfeitas com nada.
O toque do celular saiu pelo sistema de som do carro, via bluetooth.
- Julia? – Disse Sofi.
- Sofi, meu anjo, você sumiu, seu pai já foi? Disse a “digamos” melhor amiga de Sofia, uma garota que ela conheceu assim que entrou na faculdade federal de medicina, e que nunca mais saiu do seu pé.
- Sim, Jú mais olha, eu não posso sair hoje, tenho que ir para casa, tem muita coisa para eu resolver com o Greg.
- Nossa como você adivinhou que ia te chamar para sair? Olha tudo bem, mais eu posso ir dormir na sua casa se você quiser companhia – Essa tal de Julia, na verdade era uma grande intrometida. Sofi revirou os olhos, as vezes, por mais que fosse legal ter uma amiga baba ovo, era foda!
- Não Ju, tudo bem, vou cuidar do meu pirralho – Sofia achava que por ter 2 anos amais do que eu lhe dava a maturidade de uma avó.
- Vai se foder Sofi! – Eu disse alto em bom som.
- Ahhh, o pirralhinho ta ai? Você ta bem Greg? Precisa que a Sofi te de mamadeira? – Puta merda!, tem umas pessoas que não tem noção de nada nessa vida. Acabamos de perder nossa mãe, nosso pai viajou e só o veremos daqui 5 meses se tivermos sorte, e uma amiga filha da puta da minha meia irmã, me pergunta se eu tomo mamadeira.
Apertei o botão do painel, e desliguei a bosta do celular.
- Greg, ela só tava tentando ser gentil.
- Sofi, eu cozinho, quando a Amanda não tiver em casa de noite. Se você quiser, posso adaptar meus horários e ir com você para a Academia, te levar para a faculdade, o que for preciso para você ficar bem - Falei eu, um pouco sem pensar, fazendo promessas que eu poderia me arrepender, mais Sofi, apesar de tudo, era bem legal, e eu precisava de alguém para ocupar os espaços que minhas duas mães deixaram.
-Ohhh, que lindo meu irmãozinho querendo cuidar de mim, ok, vamos ver, mais o que mais me preocupa são as contas, minha habilidade é gastar e não pagar.
Moravamos em um apartamento duplex na cobertura de um prédio de torre única. Era um ambiente moderno, que nosso próprio pai construiu. Sofi vivia com a mesada do pai, que lhe deixava com um cartão de crédito, praticamente sem limites, e pagava tudo via notebook. Eu apesar de meu pai me enviar uma grana, tinha a aposentadoria pós morte da minha mãe, que dava uma bela grana. Então pagar as contas da casa, luz, água, telefone, celulares etc. etc. etc. era só questão de organização, não era nenhum drama como ela estava alegando,
- Se você quer que eu pague as contas, é só falar, papai é que vai pagar seu cartão?
- Sim, mais ele falou que se eu viajar ou fizer alguma tatuagem sem avisar ele antes, ele vai cortar! Ahahahha.
Ao chegarmos em casa, a solidão foi foda, achei naquele momento que era melhor para nós, irmos para algum lugar menor, sem aquele peso das lembranças.
- Vou tomar banho e dormir, você precisa de alguma coisa? – Perguntei a Sofi.
- Não gatinho, vai lá, vou tomar um banho também e depois ver um filme acho, estou sem sono.
- Ok, qualquer coisa me avise, durma bem, boa noite!


Memórias – Lembranças de um Quarto Incestuoso

Meu quarto ficava no andar de cima, era logo o primeiro quarto a esquerda do corredor que ficava de frente a sala de televisão intima. O quarto de Sofi era o da direita, e o da mamãe era o do fundo.
A porta do quarto de Luisa estava entre aberta, e me deu uma puta vontade de chorar.
Entrei no seu quarto, e as lembranças passaram pela minha cabeça em uma velocidade agressiva. Quantas vezes naquela cama que eu estava sentado, consumi o pecado do incesto, quantas vezes a senti gozar no meu pau, quantas coisas não descobri com aquela mulher fogosa. Quantas vezes não matei sua carência, não estimulei seu clitóris? Inumeras!, com certeza, inúmeras. Ela foi a mulher que sempre quis, e que agora não tenho mais.
Sofia se aproximou da cama,de shorts e soutien amarelo subiu, e me abraçou por trás, cruzando a perna sobre mim.
- Greg, não fica assim meu gato.
- Eu sou um cara amaldiçoado.
Minha mãe biológica enfartou dentro de seu gabinete em Brasilia, enquanto eu estava no Paraná onde morávamos. Minha madrasta foi atropelada por uma manobrista que não sabia manobrar um carro automático, no estacionamento de um hospital, no qual ela foi buscar alguns exames de rotina, que como vimos depois, demonstrava que sua saúde estava extremamente em ordem. Meu pai, apesar de nos falarmos sempre, nunca que me lembre nos vimos mais do que 4 vezes por ano, minha meia irmã, na verdade era um terço de irmã, pois ela era filha da minha madrasta mais não com o meu pai.
- Greg, para com isso, ninguém tem controle sobre essas coisas, papai ia ficar com agente, ia largar as coisas dele por lá, mais foi agente que não quis que ele ficasse.
Comecei a chorar, me senti um merda de um fraco, mais com 18 anos, sozinho na vida com uma meia irmã de 20, eu tinha perdido totalmente as esperanças no meu futuro.
Sofi, começou a chorar atrás de mim, o que me fez sentir um aperto imenso no coração.
- Sofi, não chore, ok?, vem vamos embora – A puxei pela mão, fazendo-a ficar frente a frente comigo na frente da cama onde eu comia minha própria madrasta.
- Greg, preciso de você, você é a única pessoa que eu tenho – Ainda aos prantos, ela me abraçou. Sei que devia estar triste, que devia estar confuso, que devia estar com qualquer porra de sentimento, mais naquele momento, quando os peitos dela se encontraram com o meu corpo, meu pau endureceu.
- Sofi, vem vamos. Foi o que consegui pensar, falar.
- Greg, por favor me abraça! – E eu abracei, tentando não enconchá-la.
Ela me olhou, com os olhos sedentos, um olhar de carência, idêntico com o da sua mãe. Aquilo mexeu comigo, e por um segundo, eu quis tocá-la, fazê-la gozar, sentir seus seios na minha boca, meu pau penetrando-a.
- Greg, eu te amo. Sofi, não precisou de muito para me beijar, estávamos colados, estávamos carentes, precisávamos um do outro.
Sua língua encosto na minha, e minha mão automaticamente percorreu seu corpo até acariciar seus cabelos. Naquele momento, nada mais existia apenas seu cheiro e seu toque.

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Comentários


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tiozinho63 Comentou em 21/08/2013

meus PARABÉNS, faço minhas as palavras do jordanel: SENSACIONAL, realmente impressionante, tanto nos fatos como na cronologia.

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vermelhobh Comentou em 18/08/2013

pqp... a tempos nao lia um conto como esse.. parabens cara...

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jordanel Comentou em 17/08/2013

Só uma palavra: SENSACIONAL.

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jordanel Comentou em 17/08/2013

Só uma palavra:SENSACIONAL.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Memórias I

Codigo do conto:
33900

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
15/08/2013

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
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