Comedor escolha as roupas

O Carlos já havia falado várias vezes que a Chris precisava ficar mais tesuda e que um dia ia leva-la na loja de uma amiga dele e escolher umas roupinhas. Dizia: “A loja dela é quase especializada em vestir putas. Puta casada se veste de um jeito, e putinha solteira se veste de outro. Ela tem roupa para as duas categorias. Vou levar a Chris algum dia, pra escolher a roupa que ela deve usar quando eu vier”. Eu não sabia se acreditava nisso, e ficava aguardando os acontecimentos.
        Num belo dia cheguei em casa á tardezinha e a Chris não estava. Na geladeira tinha um bilhete assim: “Tô com meu homem, não precisa me esperar porque não sei a hora que volto. Beijos da sua esposa, seu corno!!!”. Imaginei que ela tivesse ido dormir com ele, afinal não seria a primeira vez, só estranhei porque quando isso acontecia geralmente ela me avisava que ia passar a noite fora. Quando foi quase dez horas os dois chegaram. Percebi que estavam felizes pelo jeito que me trataram. Ela me chamando de maridinho e ele sempre se referindo a mim como meu corninho. Depois que sentaram e começaram a dar uns amassos fui buscar a cerveja dele, que era minha obrigação, e sentei-me noutro sofá pra continuar assistindo TV. Mas não durou muito tempo, logo ele chamou minha atenção e disse: “Sabe onde nós fomos hoje?”. Claro que não sabia e fiz sinal com a cabeça. Ainda sorrindo ele continuou: “Levei a Chris na loja da minha amiga, aquela que vende roupa pras putas! Fomos escolher umas roupinhas adequadas, afinal ela só tem que se vestir como esposa quando vai sair com você, mas quando está comigo ela tem que estar vestida como ela é realmente!”. A Chris riu da colocação e falou: “Que show!!! Quantas roupinhas lindas! Tem blusinha transparente que aparece quase tudo, tem blusinha com decote que vem até aqui em baixo, tem bem curtinha que amarra embaixo das tetas!!! Dá vontade de comprar tudo!!!”. O Carlos ria e incentivava. Ela continuou: “E saia então!!! Tem umas bem curtinhas que fica rente a calcinha, outra que fica levantadinha atrás e quase aparecesse a bunda, outra que fica bem coladinha. Eu pedi pra ela saia e blusa de menininha estudante mas ela disse que tava em falta porque era muito vendida!”. Ele perguntou o porquê dessa preferencia, ela respondeu dando-lhe beijinhos: “Pra você ter a sensação que tá pegando uma menininha que faltou á aula só pra dar pro seu homem. A saia é bem curtinha e a blusa é de botão, dá pra você abrir os botões e mamar as tetinhas. E é só você levar a sainha e fazer oque quiser!”. Ele riu satisfeito com o bom gosto dela.
        Até aí eu estava só ouvindo, e imaginava que eles estavam me contando só pra me humilhar. Tudo bem pensei, eu não posso achar ruim. Ele continuou: “Engraçado porque quando nós chegamos ela estava atendendo uma cliente, deu sinal com a mão e fomos olhar as vitrines. Quando pode nos atender perguntou oque queríamos, eu respondi: roupa pra putinha. Ela olhou pra Chris, mas não falou nada. Perguntou se era solteira ou casada e aí eu respondi: pra casada! Voce não lembra que eu te falei que tava comendo uma japonesinha casada? É esta aqui, a Chris! Agora ela é a minha mais nova putinha!!!”. Corninho, você precisa ver que delicia!!! Ela punha uma sainha bem curtinha e vinha desfilar pra mim. Minha amiga dizia: esta pode usar saia bem curta porque tem coxas grossas e bundinha empinada. Eu passava a mão na bunda, punha no colo, encoxava, e se gostasse mandava separar. Depois foi a vez das blusinhas. Mesma coisa. Ela vinha, eu passava a mão nas tetas, pegava por trás, e se gostasse ela separava. Shortinhos também, escolhemos alguns. Gosto mais dos que entram na rachinha, fica parecendo que a bucetinha tá inchada pedindo rola!!!”. Fizemos uma comprinha boa, agora a tua esposinha vai se vestir adequadamente pra agradar macho!!!”.
        Durante esse relato, a Chris sorria, concordava com a cabeça e demonstrava que estava muito contente. Continuei quieto e de repente veio a surpresa. O Carlos tirou um cartão do bolso e disse: “Comprar, nós compramos! Agora é você quem vai buscar!!!”. Fiquei surpreso com isso, e a Chris sorrindo completou: “Buscar e pagar, né meu amor!!! O corninho tem que ir, pagar e trazer pra gente experimentar!!”. Estava quase boquiaberto, mas eles pareciam que nem notavam. O Carlos continuou: “Não ficou caro, nem chega a R$ 1.000,00. Mas se ficasse mais também tudo bem! O importante é que agora ele tem umas roupas que eu gosto!!”. Estendeu o cartão, eu peguei, mas ainda estava sem saber oque falar. Ele continuou: “Pode ir lá tranquilo, minha amiga é super discreta e tá acostumada com marido corno! Eu já avisei que ia mandar você buscar, já tá tudo separado!!!”. A Chris fez um comentário: “Chega lá, procura esta moça do cartão e fala: sou o marido da nissei, vim buscar as roupinhas que ela escolheu. Mas tem um negócio, vai buscar amanhã mesmo!!! Quando sair do escritório, vai direto pra lá! E trás logo porque quero experimentar e ver se não tem que fazer uns ajustes!!!”. O Carlos completou: “E nada de abrir pacotes ou perguntar pra minha amiga oque ela comprou!!! Oque nós compramos não é da sua conta, nós compramos pra ela usar pra mim, na hora que eu tiver aqui!!! Se quiser ver, espera eu chegar e quando a Chris fizer um desfile particular, você vê!!!”. Os dois riram satisfeitos.
        Logo depois ainda fizeram outro comentário. O Carlos falou: “Da próxima vez vou te levar noutra loja que conheço. Lá tem espartilho, cinta liga, mini colete, casaco pra você usar sem saia, meia transparente, tem mais um monte de roupa de puta. Só tem uma coisa, lá não é baratinho não, lá tudo é bom mas é caro!!!”. A Chris fez uma cara de surpresa e disse: “E daí que é caro, meu amor!?! Não é você quem vai pagar mesmo!!! Pra que eu casei com marido rico e corno??? Pra me sustentar, é lógico!!! Vamos comprar oque voce gostar meu amor, pagar é com o corno ali!!!” Além de falar rindo, ainda apontava o dedo pra mim. Lógico, eu realmente era o único corno na sala!!!