Fazia uma semana que meu marido estava viajando e eu não aguentava mais: meu corpo tinha sede, tinha fome, estava num fogaréu sem tamanho. A minha bucetinha estava precisando de algo grosso e duro naquele momento. Lembrei, então, da caixinha com os brinquedinhos eróticos que eu nunca mais tinha usado. Fazia uns dois meses que eu não via meus divertimentos. O stress do trabalho, o cansaço, e o sexo todas as noites com meu marido haviam feito com que eu os deixasse um pouco de lado. Mas, agora, de férias, e sem o meu homem por perto, eu subia pelas paredes feito lagartixa. Não sabia mais o que fazer.
Foi na hora do banho que eu lembrei dos brinquedinhos, o corpo ensaboado, o meu dedinho escorregando por toda parte, eu me tocando para aliviar as carências, um pouco cansada de estar em casa sozinha, tentando sair do tédio, e de repente senti que meu corpo pedia algo mais do que o movimento das minhas mãos, o meu corpo queria ser preenchido, invadido, devassado. Minha xota queimava de desejos, sem ter o que fazer dos seus líquidos lubrificantes, meu cuzinho piscava insatisfeito, descontente por estar sendo preenchido apenas por míseros dedinhos. Saí do banheiro nua e ainda molhada e fui até a despensa pegar uma escada para mexer no maleiro do armário. Lá em cima, numa bolsa velha, estariam guardados todos os meus pequenos prazeres. Assim que puxei a bolsa, retirando-a com pressa do armário, senti logo de cara que ela estava leve e murcha, alguém tinha sido mais rápido do que eu.
Eu não acreditei que aquilo estava acontecendo comigo. Poxa, não ter um consolo numa hora tão necessitada era ruim demais. Quem teria mexido naquela bolsa? Por que teria feito isso? Ainda nua, e um tanto desesperada, procurei na casa toda por algum sinal de meus objetos. Minha busca foi inútil. Pensei em ligar para o Miguel, ele é quem deveria tê-los escondido, mas tive um certo receio, talvez ele não gostasse de saber que eu andava querendo fazer essas coisas sem ele por perto. Não resisti, esperei uma hora, deixei entardecer um pouco mais, e liguei. Perguntei se estava tudo bem, disse para ele algumas palavras amáveis, e indaguei: "Amor, você sabe onde estão aqueles nossos brinquedinhos, é que você deve ser capaz de me entender... você viajando, eu aqui sozinha... a verdade é que estou muito carente". Quando o safado respondeu que os escondeu porque não queria que eu os usasse quando ele estava fora, fiquei muito puta, mas disfarcei: "amorzinho, você vai deixar sua mulher na mão, na necessidade?" Ele recomendou banho frio, e eu encurtei logo a conversa, disse que iria me jogar no chuveiro, e que pensaria nele. Desliguei.
Banho frio, um caralho! Não havia água no mundo capaz de esfriar os meus calores internos. Como poderia ficar tomando banho, se a única coisa que eu pensava era numa pica grande e grossa dentro de mim? Quanto mais ensaboasse meu corpo, piores seriam meus pensamentos. Filho da puta, aquele Miguel, filho da puta. Naquela hora, sozinha em casa, só me deu vontade de chorar. Droga de vida, será que ele não sabia que eu era viciada em sexo? Porra, não podia fazer aquilo comigo, não tinha esse direito, uma mulherzinha tão prestativa, tão boa na cama, que não tinha frescura com nada, a única coisa que queria era um vibrador para satisfazer as necessidades e relaxar.
Contrariada, fui ver uns filmes pornôs na internet, mas não gostei muito. É tudo muito repetitivo e quando a gente quer dar de verdade nenhum filmezinho besta resolve. O que eu poderia fazer? Resolvi ir malhar na academia perto de casa. Coloquei o short mais curto que tinha e não vesti calcinhas. Queria chamar a atenção dos homens, quem sabe eles não perceberiam que eu estava no cio, viçando, querendo, cheirando a sexo em toda parte. Nada mais do que uma cadelinha querendo ser possuída.
Na academia, eu era objeto de adoração dos homens durante quase todo o tempo. Fazia os movimentos mais provocativos apenas para ser olhada, apreciada, desejada. Será que eles não percebiam que eu estava sem nada por baixo e molhadinha de tanto desejo? Será que eles não reparavam que não era apenas meus músculos que se contraiam e relaxavam? Tudo em mim, pelo menos mentalmente, parecia participar dos mesmos movimentos. Tudo era uma vontade incontida de um cacete dentro de mim. Bando de homens bestas, era só algum aparecer, me dar uma cantada, e eu estaria entregue. Tinha um de camisa branca que já havia recebido um fora de mim há umas duas semanas, e parecia não ter mais coragem de se aproximar. Outros três ficavam de boca aberta como abestalhados, mas nada faziam. Dava vontade de gritar: "Eu quero dar a bucetinha, seus imbecis, será que vocês não percebem?" Homem é tudo igual, só aparece na hora errada, só sabe ser inconveniente.
Quando eu cheguei em casa, a primeira coisa que eu fiz foi tirar a roupa da academia, e abrir a geladeira. Ali deveria ter qualquer coisa. Olhei para um pepino, uma linguiça, uma cenoura: qual deles seria? Peguei a cenoura mais grossa que tinha, coloquei uma camisinha nela e fui brincar. Fiquei uns vinte minutos com aquele tubérculo entrando e saindo da minha rachinha para depois colocá-lo no meu anelzinho, que ficou piscando, relaxadinho, seguindo os movimentos de vai e vem. Aquilo ainda não era suficiente, faltava vida, faltava um corpo para me agarrar e meter com força, uma mão para me fazer carinhos ou puxar meus cabelos, uma boca para me dizer safadezas. Não havia encanto, calor, movimento... Enfim, faltava quase tudo.
Enquanto a cenoura entrava e sai do meu rabinho, eu tentava imaginar uma rola grossa me penetrando. Pensava em vários conhecidos me possuindo, eu desejava ser uma puta, uma vadia, qualquer coisa, desde que feliz por satisfazer todos os meus prazeres sexuais. Existe coisa melhor do que sexo? É melhor - era o que eu pensava e ainda penso - ser uma putinha feliz do que uma santa amargurada. Eu precisava sentir meu corpo ser invadido pela pica de um homem, os movimentos bruscos, delicados e apaixonados de um homem. Tinha que existir uma solução melhor do que aquela cenoura que me fazia gozar sem deixar no corpo nenhum prazer durável. Aquele gosto de tubérculo, de geladeira. Eu precisava, urgentemente, de um macho.
Pensei, pensei, pensei, quem seria? Quem? Na agenda, uma lista de amigos: Bruno, Rodolfo, Paulo, Afonso, Daniel, todos já haviam casado. Malditas esposas que haviam tirado de cena todos os meus amigos e ficantes. Sobrava quem? Abraão, restava ele: era tão narigudo e magrelo... provavelmente ainda estaria sozinho. Fazia dois anos que não o via pessoalmente, o encontrava apenas no Facebook. Sabia que tinha passado num concurso público, e não estava mal de vida. Resolvi ligar para ele, não atendeu. Entrei no Facebook, no MSN, liguei duas, três vezes, e nada. Quando eu estava saindo da internet, pensando em ir sozinha para uma boate, ou qualquer lugar, vejo o rosto de Abraão na tela do computador.
Nunca antes, em minha vida, havia ficado tão feliz por ver aquele magrelo.
Digitei "Oi, Abraão, tudo bem?" E ele nada. Apelei um pouco mais: "Sinto saudades da nossa amizade". Ele respondeu que também sentia. Ainda tava muito fria a conversa. Eu precisava inventar qualquer mentira: "Sabia que, naquele tempo, quando a gente saia com a turma, eu te achava muito atraente?" Ele pareceu um tanto incrédulo. Eu continuei: "Sabe, eu ainda penso em você, nem sei se deveria estar te falando isso, porque sou casada, mas ainda penso muito em você". Ele foi mordendo a isca, com a graça de deus. Respondeu que também tinha um carinho imenso por mim e que não tinha percebido que eu sentia o mesmo. Continuei: "Sabe, Abraão, não estou bem ultimamente, meu marido é muito ausente, vive viajando, sinto-me muito sozinha, se você pudesse dar uma passada aqui. Faz uma semana que ele tá fora, e só volta semana que vem".
Abraão apareceu, e muito melhor do que eu podia esperar. Havia feito uma cirurgia plástica no nariz e andava fazendo academia. O emprego público havia feito bem a ele. Talvez não fosse o homem ideal, mas naquele momento ele era tudo para mim. Perguntei se ele estava solteiro, falou que sim. Disse que eu estava mais encantadora do que nunca. Eu me reclinei sobre ele, falei um "você acha" com voz meio rouca, e fui logo puxando ele para perto de mim.
Precisava senti-lo, trocamos olhares, soltamos algumas poucas palavras que, como anzóis, tentavam capturar a intimidade de uma amizade distante. O passado ressurgia meio esfumaçado, nomes, recordações, algumas coisas que marcaram. Nada daquilo, porém, importava tanto quanto aquele corpo-de-homem diante de mim. A presença do meu amigo era o presente que para mim importava: o tempo como uma dádiva a ser descoberta. Já não era o Abraão de antes que eu queria, precisava de algo mais real do que o passado, queria me certificar da verdade daquele corpo. Tinha que haver algo de palpável, de insinuante, na correspondência dos seus olhos, no jeito menino que dele despontava sem nada entender, mas tudo querendo e concordando. Eu tinha armado aquele jogo, e cabia a mim jogar os primeiros dados, fazer tudo aquilo se cumprir.
Segurei nas mãos de Abraão, e notei nossa ansiedade mútua. Nada importava. Sorvi um pouco de ar, para ganhar coragem ou fôlego, e roubei um beijo do meu novo amante. Tudo se tornou espontâneo a partir daí. Quando as línguas se destravam, num beijo duradouro, um sinal é emitido para os corpos, eles estão livres também, podem se enroscar como pequeninos animais, soltar as últimas amarras, e deixar que tudo seja um só entendimento ou a falta dele, a mais completa loucura.
Eu e Abraão ficamos presos um no outro, agarrados, não queríamos que nos soltassem nunca mais. Quando senti as primeiras carícias do seu membro, soltei um sorriso de felicidade, ao perceber o volume, a grossura, o tamanho das suas fisgadas. Ele se surpreendia comigo, nunca havia me visto daquele jeito, tinha se acostumado com a Rafinha comportada, discreta, e parecia não acreditar que aquela que estava na sua frente era a mesma de antes. "Você mudou muito", foi a única coisa que ele conseguiu pronunciar, com olhinhos contentes e surpresos. "Não sei" - respondi, ainda sem saber o que dizer - "acho que hoje estou em erupção, preciso da entrega mais completa, o meu corpo-magma possui fendas que precisam ser devassadas, minha vagina-tectônica precisa de fricção, da profundidade de um pênis, da abertura larvar de uma boca que se desmanche em mim, quero ser virada pelo avesso, penetrada, perfurada, quero ser só sensações".
Abraão olhava para mim sem entender, teria eu perdido o fio da razão, tão descontrolada, diferente, incompreensível. "Você está bem", ele perguntou? Olhei firme nos olhos dele, e disse: "Sou eu, a tua amiga de sempre, se estou te confundindo, é porque o meu querer é intenso demais, compreende? Quero mais do que o trivial, quero você". Fiz uma pausa, segurei as suas mãos, depositei nele a ponta dos meus desejos, e continuei: "Podemos desperdiçar esse momento? Temos esse direito? Está no ambiente, nos nossos corpos, é a nossa natureza. Você deseja, eu também, do que temos medo? Tudo mais é perda de tempo." Abraão disse que me queria com os olhos e com a boca. Eu me deixei cair no sofá, e o chamei: "Vamos, venha, eu estou pronta".
Não esperei mais, fui logo mostrando a meu amante onde estavam minhas brasas, onde ele deveria tocar, e fui acariciando o seu corpo, percebendo o seu membro crescer nas minhas mãos, um mastro sólido, grande, de uma inteireza surpreendente, cerca de 20 centímetros, vigoroso o suficiente para deixar no corpo sensações que ficam para sempre na lembrança. Eu disse: "Seu pau, Abraão, foi feito para despertar uma mulher, vai me deixar bem abertinha, entregue, possuída".
Comecei a tocar no seu membro e acho que ele gostou, porque em pouco tempo tirou minha calcinha, afastou minha saia branca, e foi logo chupando uma bucetinha quente, molhada e sedenta, me fazendo dar um gemido de alívio e prazer. Sua língua se movimentava com vontade, como se quisesse me devorar por inteira. Eu comecei a esfregar minha bucetinha nele, e a pedir: "vai, Abraão, vai Abraão, chupa mais, se lambuza no meu mel, sente, chupa, vai", chegava a ser engraçado.
Ali, na sala mesmo, tirei a roupa, e fui empurrando pra baixo a calça do meu homem. Ele ficou meio envergonhado, e eu resolvi puxá-lo para o quarto. Segurei no pau gostoso dele, e disse: "vamos para cama". Deitei com as pernas bem abertas e fiz questão de fazê-lo ver que não era só minha bucetinha que deveria interessá-lo. Passei levemente a mão no cuzinho e olhei para a cara dele com carinha de safada. Abraão continuou me chupando na bucetinha, como se não tivesse notado nada. Tomei coragem para falar: "eu gosto que me chupem mais embaixo". Ele não chupou meu cuzinho, o safado, mas pegou uma camisinha e começou a brincar comigo, enfiou o dedinho bem gostoso.
Resolvi criar ainda mais coragem, e perguntei: "Por que você não chupa meu cuzinho, acha nojento? Eu limpei ele com bastante sabão, tá limpinho, higiênico". Acho que estava com vontade de enfrentar qualquer coisa naquela hora, numa espécie de tudo ou nada, eu era um feixe de desejos incontroláveis. Meu Abraão se decidiu, colocou timidamente a língua e foi gostando, percebendo que eu me desfazia em prazeres". "Você já comeu um cuzinho, Abraão", eu perguntei. Ele quase gaguejou, e respondeu um "não" tímido. Depois apontou para o próprio membro, e disse: "as garotas acham ele muito grande". Não perdi a oportunidade, contra-argumentei: "Grande é que é mais gostoso".
Puxei ele para mim, e pedi: "invade a minha buceta-tectônica". Caímos numa gargalhada, sucedida por carícias, e pela rigidez de um membro roçando minha entradinha. Fiz cara de inocente, de santinha, e brinquei: "Seu pau está me beliscando, tá querendo entrar lá dentro, na proibida". Ele foi devagar, delicado, acariciando minha entradinha, fazendo eu sentir a glande úmida do seu pau, me mordiscando a orelha, perguntando se eu já estava pronta para virar larva, e me derreter toda. Eu disse que sim, e ele não teve piedade, fui completamente preenchida. Dei um grito de dor, fiquei estática por um momento, e foi a vez de Abraão me provocar: "quer dizer que o seu vulcão todo não resiste a um simples cacete? Aquelas palavras todas para quê?". Aquilo me enfureceu, dei umas tapas no seu peito, e protestei: "quem manda você ser descomunal, minha perseguida ainda tem que se acostumar".
Em pouco tempo, recuperei os movimentos, abri um pouco mais as minhas pernas, me ajeitei no seu corpo, me enrosquei nele, puxei seus cabelos, tinha que controlar a situação. Apesar da dor de ser penetrada por uma vara tão grande, tinha minha honra de fêmea, e esta consistia na capacidade de fazer da dor o mais sublime dos prazeres, de querer tudo, de não ter limites, de desejar aquele pau para lubrificá-lo com meus líquidos vaginais, fazê-lo se encaixar com perfeição no meu corpo.
Também resolvi provocá-lo: "É só isso? Não tem mais pica? Quero mais!" Ele olhou para mim sem acreditar, achando que eu estava brincando. Então, tive que mostrá-lo o que deveria fazer. Segurei seus cabelos, e disse: "estou querendo que você meta com força, quero até o fundo, entendeu? Quanto mais rápida e forte é a transa, maior é o tamanho do pau".
Abraão foi metendo com vigor, e seu pau parecia crescer lá dentro, fazendo minha bucetinha ficar mais saliente, vermelhinha, me deixando cada vez mais fora de mim, era aquilo o que eu mais queria, e meu amante compreendeu, gostou, exaltou-se, e foi enlouquecendo comigo. "Aposto que nenhuma mulher fez isso com você", rosnei no seu ouvido, e ele confirmou, disse que eu era louca, que não tinha palavras, adorava o meu jeito felina, estava em êxtase. Resumi tudo em poucas palavras: "É que eu adoro carícias bruscas". Nos beijamos demoradamente, e eu pedi para mudarmos de posição, queria outra coisa, meu cuzinho pedia, eu tinha outras fomes, falei: "Tenho outras fendas, outras necessidades, quero que você coma meu cuzinho. Ele não tem medo, não se preocupe, ele conhece bem o sabor de uma pica, é um cuzinho experiente".
Quando Abraão começou a enfiar aquela cabecinha no meu rabinho, quase desisti, além de grande era bastante grosso. Quase me arrependi, mas resolvi segurar a dor. Tomei coragem e falei: "Enfia tudo, Abraão, enfia tudo que eu aguento". Abraão tinha simplesmente o maior pau que eu já havia visto em toda minha vida e quando aquilo tudo entrou eu só fiz gemer, rebolar, e tentar relaxar ao máximo para fazer a dor passar. Ela foi aliviando um pouquinho, meu corpo se contorcia, sentia a ponta do membro lá dentro, e, devagarinho, reconhecia aquela grossura: "Mete devagar, Abraão, mete devagarinho" Aos poucos, eu fui me acostumando, o anelzinho relaxando e aceitando aquele membro grande". Abraão era um sorriso só: "Tá gostando, seu safado, tá gostando do cuzinho da sua amiguinha"? Depois de dizer que estava adorando, ele me tascou um beijo de língua daqueles e começou a me chamar de cachorrinha.
Quando meu rabinho começou a doer de novo, eu resolvi ficar em cima, para controlar os movimentos, e encontrar uma posição mais inclinada e confortável. Abraão, percebendo os pulinhos da minha bundinha, e vendo minha carinha de dor, começou a fazer carinhos, enquanto metia seu pau inteiro, devagar e profundamente dentro de mim. Eu procurava conciliar dor e prazer. Às vezes, fazia uma carinha de sapeca, e dizia um "aí, Abraão, tá doendo, aí, que pau grande". Quando Abraão parecia diminuir o ritmo, eu retesava o meu corpinho, fazendo o pau adentrá-lo em toda a sua extensão, e começava a rebolar e a pedir mais: "vai, faz sofrer essa tua cuelinha, essa tua putinha, vai, enfia ele todinho... vai que eu gosto dessa mistura de dor e prazer".
Nem sei em quantas posições Abraão me possuiu naquela noite. À medida que eu ia me acostumando com aquele membro no meu rabinho, ele ia diversificando mais rapidamente a transa: comia-me de quatro feito uma cadelinha; comia-me dando pulinhos de Coelhinha; comia-me em pé, transformando-me numa macaquinha que se enroscava nele; comia-me de conchinha, de ladinho, como uma princesinha que acaba de descobrir que dar o cu é lindo. E comia-me como puta, rapariga, metendo forte, puxando meus cabelos, dizendo que eu era "uma cadela, uma safada", "uma putinha de verdade". Isso mesmo: eu era uma putinha que gostava de dar o cuzinho como nenhuma outra. Eu relaxava o rabinho, piscava, gemia, estava enlouquecida como um bichinho entregue aos próprios prazeres. Eu estava perdida, doida, não conseguia parar de engolir com o cuzinho todo o imenso pau de Abraão e de tocar na minha xota molhadinha. Eu adorava tudo aquilo. Meu buraquinho rosáceo piscava, enquanto eu me masturbava ou pedia para o meu amante brincar com a minha xaninha.
Abraão enfiava gostoso no meu cuzinho, tinha humilhado o pobrezinho, feito ele se acostumar com aquele ser descomunal que o preenchia. Eu estava entregue por completo naquele momento e, apesar de não sentir mais dor, não era com o sexo anal que queria terminar aquela transa, por mais que adorasse dar o rabinho. Era hora de retornar para o princípio de tudo: queria ser comida de frente, a bucetinha tava pedindo o gozo daquele membro, o arrebatamento final. Antes de ver a minha grutinha já ardida ser fodida novamente, porém, eu comecei a chupar aquele lindo colosso. Colocava a boca toda, enquanto pedia pra ele esfregar o dedinho embaixo. Eu babava com vontade no pau do meu amigo, e ele adorava me ver toda lambuzada, quase sem conseguir respirar, tudinho na minha boca.
A minha xaninha pedia, latejava, queria aquele membro grosso, implorava por ele, precisava ser metida, fodida, preenchida. Ela, a perseguida, não só reclamava, como exigia explicações - era como a esposa que tinha acabado de ser trocada pela outra, a rameira dos fundos, a do buraquinho rosáceo - e não aceitava de jeito nenhum ter sido substituída pelo meu rabinho. Já tinha se acostumado com o vigor daquele pênis, e murchara triste ao ser deixada de lado.
Sim, caro leitor(a), às vezes isso acontece, a minha xaninha tem direito a sentir ataques de ciúmes. E isso independe do fato dela já estar ardida, e totalmente aberta, arrombada, bem comida. Por isso, por conta dos caprichos de uma xota latejante e ainda insatisfeita, puxei Abraão num movimento rápido, e o cobri com meus braços e pernas, fazendo aquele macho retornar para cima de mim.
Meu corpo queria envolvê-lo, e queria receber aquele cacete lindo e grosso: "vai, mergulha teu pau na minha bucetinha, me penetra profundamente, come toda essa tua amiguinha". Abraão metia forte na minha xota, e eu pedia, delirava, movimentava o corpo em direção a ele. Dizia: "come a tua xaninha, acaba com ela, mete tudo". Eu adorava me remexer naquela pica, senti-la em todas as posições, abrir minha perninhas, beijar o meu homem, ser dele, sentir-me molhadinha, sem pudores, tresloucada. Pedia para Abraão mudar de posição, subia em cima dele, beijava os seus peitos, enroscava a minha língua na dele, prendia os meus braços no seu corpo, apertava mais o nosso abraço, tudo para me sentir ainda mais encaixada nele, naquele corpo, como se quisesse roubar a dureza do seu membro para dentro de mim.
Com vontade, foi que eu me inclinei de lado, e mordisquei nos seus ouvidos aquilo que os meus desejos me sussurravam com malícia:"Esse cacete é meu, quero ele todo pra mim. Agora que eu sei que pau de amante é muito melhor do que o de marido, não posso deixá-lo escapar. Quando Miguel viajar, a cama não ficará mais vazia". Meu corpo parece que adivinhava, porque logo depois que insisti em ter Abraão como meu amante permanente, eu me desfiz no tremor de um orgasmo duradouro. Intenso, múltiplo, líquido, transbordante... apertei com força minha buceta contra Abraão para que ele senti-se a intensidade do meu prazer, o derreter-se da minha carne, e pudesse ver no meu rosto a expressão de uma mulherzinha satisfeita, feliz por ter gozado. Minha bucetinha havia gritado os seus prazeres.
Com o meu corpo todo preenchido, senti os olhos de Abraão na direção dos meus, ele estava emocionado, lágrimas rolavam de tanto entusiamo. Abraão só me dizia: "eu te amo, eu te amo, eu te amo". Eu, perdida apenas nos meus prazeres, respondia: "Então, mete forte, me enche de leitinho, quero sentir lá dentro o calor do teu corpo". Abraão gozou tanto dentro de mim que quando me levantei só vi aquele líquido branco escorrendo em quantidade pelas minhas pernas. Com um dedo, peguei um pouco de porra e provei, senti aquele gostinho marítimo de homem, sabor salgado de sexo que teima em não sair da boca. Loucamente safada, resolvi dizer: "Da próxima vez, quero beber tudo direto na fonte". Dormimos agarradinhos naquela noite, e, no outro dia, bem cedo, o meu café da manhã iniciou-se com um delicioso gosto de porra. Bebi o leitinho branco do meu amigo e amante. Não desperdicei uma única gota e ainda o beijei para ele sentir o gosto de sexo que emanava da minha boca.
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