Ele saiu da loja sem olhar na minha direção. Instantes depois, eu saía também, procurando aquele homem, primeiro no meu lado direito. O avistei caminhando calçada abaixo do meu lado esquerdo. Acompanhei seus passos, o analisando.
No meio do quarteirão, ele virou à esquerda, sorrindo. Apertei o passo e cheguei a um portão entreaberto. Não o via dali. Passei por aquele portão e me encontrei em uma área com um chão de pedras e alguns carros estacionados. Onde diabos ele teria se metido?
Andei por entre os carros, procurando-o. Nada. Quando chego nos últimos carros, avisto um galpão abandonado, com janelas quebradas e uma porta se mexendo. Ele, com certeza, havia entrado ali.
Chego mais perto e sinto seu perfume. Forte, como deve ser o perfume de um homem. E um pouco misturado ao suor. Suspirei.
Entro naquele galpão. Ninguém a vista. Apenas mesas e máquinas antigas. Vejo algumas portas. Tento abri-las. Sem sucesso. Quando chego na última porta, de costas para o interior do galpão, tentando visualizar o que havia ali dentro, uma mão grande surge e tapa a minha boca. Aplico força para tirá-la dali, mas ela nem se mexe. Não consigo virar minha cabeça e olhar para trás. Outra mão aparece com um revólver. A arma é engatada e está pronta para ser usada. Quando acho que é meu fim, a mão em minha boca se move, enfiando o dedo indicador dentro. Eu o chupo, rindo. Viro de costas e o vejo.
Ainda com o dedo em minha boca, reparo rapidamente na arma em sua mão. Ela já não me interessa mais. Mirando seu corpo de baixo para cima, vejo sapatos sociais caros, uma calça social bem passada, algum volume entre suas pernas e um paletó preto todo abotoado. Por dentro, uma gravata vinho lisa e uma camisa branca. Um grande homem estava em minha frente.
Seu pescoço suava. Em contato com sua barba, o suor brilhava. Sua boca exibia um sorriso safado. Seus olhos, semicerrados, eram cheios de mistério. Seus cabelos pretos não apresentavam a ordem usual. Estavam despenteados, do jeito que eu sempre gostei.
Tirei seu dedo da minha boca e gritei com ele:
- VOCÊ QUASE ME MATOU DE SUSTO, PORRA!
- É melhor o patrãozinho falar baixo comigo. Se não, além de eu ir embora, conto tudo pra todo mundo.
- Ah, cala a sua boca e faça o que você veio fazer!
Dois segundos depois, eu estava em seus braços. Ele me beijava com volúpia, enchia a minha boca com a sua boca. Senti minha bunda sendo agarrada fortemente por duas mãos grandes. Sem hesitar, peguei seu pau com a calça por cima. Ele gemeu:
- Você quer pau, é?
- Se você tiver um... Não senti nada aqui. - mentira minha. Havia sentido e sabia que era grande. Mas adorava esse clima de discussão na hora do sexo.
- Ah, é assim que você quer brincar?
- Como? Assim?
E o puxei a sua gravata para tê-lo mais perto de mim. Ele riu enquanto me beijava. Aproveitei e fui desabotoando seu paletó, tirei sua gravata e comecei a abrir sua camisa quando ele me arrastou para junto de uma mesa grande de madeira. Ele respirou bem perto do meu nariz e eu pude sentir seu hálito que com seus beijos, eu não havia conseguido. Cigarro e bala de menta. Sim, eu gostava daquele cheiro. E muito.
Ele me fez sentar em cima da mesa. Tirou minha camiseta, meus tênis, meias e a calça jeans. Eu vestia apenas uma cueca boxer preta. Ele riu e falou:
- Essa cueca é minha, sabia? Eu usei ela ainda ontem!
- O mau gosto é perceptível, mas eu gostei do cheiro. Forte, viril.
E nisso, voltei a beijá-lo. Pulei para o chão e continuei a tirar sua camisa e dessa vez, fui até o fim. O que eu vi depois já era uma das minhas visões favoritas: Uma corrente de metal brega, mas sexy. E um peitoral definido, seguido por uma barriga sarada. E tanto o peito quanto a barriga possuíam pelos. Nada exagerado, mas cobriam todo seu tronco largo e gostoso. Gostava assim. Macho tinha mesmo é que ter pelos.
Desafivelei seu cinto com pressa. Abri o único botão de sua calça e puxei o zíper. Sua calça sumiu e no lugar, uma cueca boxer cinza. Com volume e um lugar molhado. Apenas um círculo, onde estaria a cabeça de seu pênis. Seu pau já estava babando por mim. Olhei para as suas pernas. Aquelas pernas grossas e gostosas que tantas vezes me entrelaçaram estavam ali, a espera do meu toque, do meu corpo.
Coloquei em algum lugar sua calça, suas meias e seus sapatos e me joguei em cima dele. Ele me pegou pelas pernas e por baixo, ia colocando a mão por dentro da minha cueca. Eu o beijava: na boca, no pescoço, no ombro, no peito.
Me soltando dele, firmei meus pés no chão e fui passando minha boca pelo seu corpo. Beijava, mordia, lambia. Peito, mamilos, barriga, umbigo. E de modo bem vadia, meus braços ficaram para cima, passando as minhas mãos pelos lugares onde minha boca havia estado.
Cheguei a sua cueca. Cheirei e constatei:
- Bom, pelo menos, cheira melhor que seus sapatos.
E ele retrucou:
- Ainda bem que você não veio chupar os sapatos.
Dei um tapa em sua perna e abaixei toda a sua cueca. A tirei dele e cheirei profundamente. Vi que ele fechara os olhos, então fechei os meus. Que cheiro bom!
Joguei a cueca para um canto qualquer. Me voltei para ele e admirei seu aparelho reprodutor:
- Quantos centímetros têm? Parece ter uns 14... Ei, você lava seu pênis todos os dias? - Só disse aquelas coisas para enchê-lo um pouco. Seu pau era bem maior que apenas 14 centímetros, disso eu sabia.
- 14 é o número de vezes que você está merecendo levar surra de pica. E não, eu só lavo meu pau uma vez por mês.
Nem olhei para cima e abocanhei aquele pau. Estava um pouco mole ainda, então o coloquei inteiro na minha boca para crescê-lo. Sem ficar tirando e colocando, fui passando a minha língua por toda a sua extensão e senti aquele mastro crescendo e pulsando dentro de mim. Linguei gostoso, lambi direitinho contornando toda a cabecinha. Colocava tudo, engasgava e tirava. Fios da baba, minha e dele, se formavam quando eu tirava seu pau da minha boca. Que pau suculento! Mamei bastante, abocanhando suas bolas. Enquanto isso, apertava sua bunda gostosa. Ouvi vários gemidos e súplicas para "engolir tudo", "mamar forte", "lamber gostoso". Chupei até perceber que ele estava perto de gozar. Ainda não era a hora certa.
Fiquei em pé e o beijei mais uma vez.
- A gente já fez isso tantas vezes e eu ainda não me acostumo com a maneira com que você me chupa. É intenso, forte, você literalmente cai de boca. - disparou ele.
- Olha, um elogio. O que você está querendo?
- Seu cuzinho. Vem cá, vem, seu novinho safado!
- Me pega!
E dei dois passos rápidos, como se fosse correr. Ele logo me pegou e me encoxou, seu pau ameaçando furar minha cueca. Ou melhor, a cueca dele.
Me agarrando pela barriga, me colocou em cima da mesa e tirou a cueca. Meu cu voltado para ele e próximo dele. E para provocar, eu balançava minha bunda sem parar.
- Nossa, tudo isso é vontade de dar? - disse ele e foi com a boca para cima do meu cu. Eu desviei e disse:
- Olé!
Ele tentou de novo e novamente, eu desviei:
- Olé!
Na terceira tentativa, ele foi bem sucedido, enfiando sua cara entre as minhas nádegas. Ele as apertou forte e linguou de modo ritmado o meu cu. Eu tremia, gemia, gritava:
- Que língua, hein! Ahhhhhhhhhhhhhh, nossa, isso, com tudo, mais, mais, mais.
Ele riu e continuou. Pegou em meu pau e lambeu desde sua cabecinha até meu cu. Ele mordia a minha bunda. Eu tentava dar uns tapas nele. Não conseguia. Eu sentia cada vez mais prazer: Meu cu estava em chamas e sua língua apagava o fogo e ao mesmo tempo, o acendia com maior intensidade.
Eu reclamei quando ele parou. Olhei para trás e o vi indo até sua calça e pegando um pacote de camisinhas. Tirou uma do restante e ia abrindo quando eu disse:
- Posso... colocar em você?
- Só se o chefinho aí rebolar direitinho no pau do empregado aqui!
- Para de ser pidão. Ninguém gosta de homem assim!
Ele fez uma cara de indignado, mas depois riu e mordeu os lábios. Desci da mesa, peguei a camisinha da sua mão e foi por trás dele. Ele retraiu a bunda:
- Não se preocupa. Hoje é dia de empregado no patrão e não, de patrão no empregado.
Senti ele relaxar. Mesmo assim, colei bem no corpo dele e passei meu pau pela sua bunda, para ele saber quem mandava ali. Segurei seu pau com uma mão e com a outra, colocava a camisinha nele. Enquanto encapava seu pau, beijava suas costas e seu pescoço. Tanto eu quanto ele suávamos frio.
Terminei de encapá-lo e subi novamente em cima da mesa. Fiquei de quatro e rebolei várias vezes, para soltar meu quadril e para provocar aquele homem que iria me comer em poucos segundos. Ouvi seus joelhos batendo na mesa, ele se aproximava. Chegou perto. Mais perto. Bem perto. Duas mãos seguraram minha bunda. E depois mais nada. Ele se afastou....
...para lamber meu cu antes de penetrar. E assim o fez por três vezes.
Chegou perto o suficiente com seu pau e tocou com a cabecinha em meu orifício. Minhas pernas bambearam. E então, ele começou a me penetrar. Ali, eu já não tinha mais controle sobre o meu corpo.
No início, uma dor intensa. Eu me sentia sendo partido ao meio. Porém, por mais que nos provocássemos, ele foi gentil e começou devagar, deixando meu cu se adaptar a seu pau.
Assim que eu me acostumei, ele começou a bombar forte. E uau, que bombada! Cada vez que ele entrava em mim, sentia como se um gostoso choque elétrico percorresse todo o meu corpo, me fazendo delirar. O prazer era intenso e a fome de pau também. Ele que comia meu cu, mas era eu quem me saciava com aquele pinto me invadindo, me consumindo, me alargando... Trepando em mim, comigo.
Meus braços falharam e eu fiquei com a cabeça próxima a mesa. Ele jogou todo seu corpo sobre o meu, passou sua mão por baixo de mim e me prendeu a ele. Agora, eu estava dominado. A cada segundo, ele aumentava mais e mais a velocidade da trepada. Eu gemia de prazer com um tamanho perfeito de seu pinto em mim, mas também com as reboladas que ele dava para se encaixar em mim, para sermos um só.
O barulho de seu corpo se chocando contra o meu a cada entrada de seu pau em mim era alucinante, me deixava maluco. E eu pedia: "Mais forte, mais forte" e ele era muito obediente. Socava com tudo, seu pau tocando em minha próstata, a estimulando. E eu já ficava sem ar.
- TOMA TODO ESSE PAU. VOCÊ AGUENTA QUE SEI. QUE CUZINHO LARGO, HEIN? AN, AN, AN, AN, AN, AN, AN, AN, AN...
- Mete gostoso em mim, mete. Vem com tudo que você tiver. Vai, aaaaaaah, mais forte. Aaaaaaaaaaah, aaaaaaaaaah.
Então, ele começou a diminuir sua velocidade. E nós dois ofegávamos pesadamente. Cansados, mas ainda não satisfeitos.
Ele foi até um lado do galpão, pegou um pano e o colocou na mesa. Um pano todo rasgado, sujo. Minha reação não foi outra:
- Você tá achando que eu vou dar aí enquanto você nem se suja, está muito enganado!
- Para de graça e deita porque eu sei que você quer. - e me deu um tapa de leve no rosto. Eu deitei em cima do pano, segurando sua mão grande e grossa e chupando seus dedos. Ele deixou por um tempo assim, até que tirou sua mão da minha boca e me deu outro tapa, um pouco mais forte:
- Como gosta de chupar dedo... Agora é hora da sua bunda engolir o meu pai, isso sim!
Ele pegou minhas pernas e as colocou bem para trás, meu ânus na mira do seu pau. Ele nem precisava de boa pontaria. Ele me acertara em cheio. E eu estremecera de tesão.
Agora, eu podia vê-lo socando em mim. Isso me levava a total insanidade... Ver aquele macho suado, até um pouco sujo me possuindo era fantástico demais. E sua corrente balançava com o esforço. Ele está focado em meter. Focado em me ter. Tão focado que eu tive que implorar por alguns beijos, de um jeito bem carinhoso:
- ME BEIJA, PORRA!
- Quer beijo... ou quer pau? - perguntou ele, ofegante.
- Não posso ter os dois?
Ele nem questionou e mantendo seu pau dentro de mim, se abaixou até chegar bem perto e me beijou com tesão. Ele continuava a inserir e retirar seu pau de mim, me levando a tanta excitação que eu senti estar perto de gozar apenas com o toque de seu corpo em meu pau.
Eu gozei. Gemi alto. Esbravejei palavrões. Arranhei suas costas. Ele mordeu meu ombro. Aliviávamos o prazer causando dor ao outro. Eu conseguia ver, de relance, sua bunda subindo e descendo com o esforço para me penetrar.
Supus que ele estava perto de gozar. E estava mesmo. Ele retirou seu pinto de dentro de mim de uma só vez e eu gritei, de desespero e deleite. Removeu a camisinha e voltou a se deitar em cima de mim, se roçando em mim para poder gozar. Eu já estava quase ejaculando novamente.
Os aromas dos nossos suores, dos nossos perfumes, do seu hálito de cigarro e menta e do meu esperma tomavam conta do lugar. Ele permanecia a se esfregar comigo. Ofegava profundamente e gemia alto: estava prestes a gozar. O meu macho, meu homem, meu amante gozaria em mim após uma deliciosa transa. Eu estava realizado!
Ele gemeu alto e mais alto e mais alto. Se levantou, pegou em seu pau e se masturbou vigorosamente. Seu rosto se contraía em expressões de puro prazer. Ele tombou a cabeça para trás e gozou em mim. Na minha barriga, no meu peito e na minha boca. Ele continuou se punhentando até sair tudo o que o atrito com o meu cu havia produzido.
Cansado, ele se deitou em mim outra vez, beijando minha boca e compartilhamos do seu gozo. Permanecemos assim, abraçados e nos beijando, aproveitando a vibe pós-sexo.
Passado algum tempo, fiz menção de me levantar, mas ele me prendeu a mesa:
- O quê? Vai me sequestrar, só porque eu dei gostoso? - perguntei.
- Tá se achando demais. Você deu bem gostoso sim, rebolou, gemeu alto... Só queria saber quando a gente vai se encontrar por acaso de novo.
- Quando eu tiver a fim. - ri e sai de baixo dele.
Me limpei e comecei a colocar sua cueca quando ele se encaixou atrás de mim. Senti seu pau, agora mole, na minha bunda. Fechei meus olhos e suspirei. Ele beijava as minhas costas. E então, me falou realmente preocupado:
- Não gostou?
- Você foi incrível hoje. De verdade. Você nunca tinha me comido com tanta intensidade, tanto tesão. - respondi sinceramente.
Ele sorriu:
- O patrãozinho também estava sensacional! Um fogo, um tesão sem fim, cuzinho em chamas. E as chupadas, então. Me levaram a loucura.
Eu me virei e o beijei em agradecimento a tudo aquilo. Terminei de me vestir e disse para ele esperar alguns minutos para sair, para que ninguém na rua desconfiasse.
Ele recolhia suas roupas e sua arma. Como brincadeira final, disparei:
- Adorei suas armas. As duas.
Nós rimos e com um leve aceno de cabeça me despedi dele. Sai do galpão, passei pelo pátio de carros, pelo portão, tudo isso sorrindo...
...pois eu havia transado com o segurança de minha casa em um galpão abandonado.