meu primeiro e conturbado amor parte 4

Parte 4


Como combinado, Rafael conversou com o pai de gustavo e marcou uma partida amistosa, como já jogávamos as segundas e sábados rafael marcou para a quarta seguinte, pois todas as quartas havia futebol na Tv e era um motivo a mais para tomar uma gelada depois da pelada.

Rafael me deu a boa noticia a noite na faculdade, foi uma boa noticia e também agonizante, esperar uma semana pelo jogo era algo sofrível. Como de costume saí na sexta e no sábado mas sem sorte, não cruzei com gustavo em nenhum desses dias, o jeito era esperar pela quarta feira mesmo.

A quarta feira chegou e com ela a ansiedade, eu mal podia esperar por aquela noite, embora eu estivesse receoso em relação a gustavo, pois não havia certeza de nada, o troca de olhares que havia ocorrido dias antes podia ter sido algo normal, pois ele transparecia ser um rapaz educado e gentil, fiquei com medo do que poderia acontecer, e o que mais me amedrontava era o fato de que talvez gustavo não viesse ao jogo.

O horário do jogo foi se aproximando e eu liguei para rafael, queria chegar ao ginásio com ele, pois em minha cabeça seria menos estranho, mas era apenas neurose de minha parte, não havia motivos para eu estar receoso.

Chegamos ao ginásio as 19:15 mais ou menos, o jogo começaria as 19:30, mas eu estava tão ansioso que convenci rafael a ir mais cedo alguns minutos, havia chegado apenas algumas pessoas de ambos os times, mas nada de gustavo ou do seu pai chegar, esses 15 minutos pareciam 15 horas, mas em fim chegaram, o pai de gustavo trazia em suas mãos uma sacola, gustavo estava lindíssimo, acho que devia ter recém saído do banho, cabelos molhados, um lindo sorriso no rosto, esse era sem duvida seu cartão de visitas, apesar de tê-lo visto poucas vezes, em todas essas vezes esse lindo sorriso se fazia presente.

Uns 5 minutos depois quase todos já haviam chegado ao ginásio e começamos a nos dirigir para a quadra, como nosso time era mais peladeiro mesmo não tínhamos uniforme de jogo e logo fomos para o centro da quadra trocar bolas e fazer um breve aquecimento, nesse momento o pai de gustavo abriu a sacola que havia trazido e começou a distribuir uniformes, e como de praxe alguns colocaram a camisa por cima da outra, outros tiraram a camisa que estavam e usaram só o uniforme, gustavo para minha alegria retirou sua camisa com muito cuidado para não bagunçar o cabelo, e constatei o que de certa forma desconfiava, o corpo de gustavo era belíssimo, um peitoral liso, abdômen bem em forma, pernas bonitas , nada exagerado, um belo corpo.

A pelada em si foi fraca, o time deles era muito bom, e como bom gaúcho que é o pai de gustavo, o velho levou um time bom, depois fiquei sabendo que a base desse time jogava os campeonatos municipais e que era um time bem competitivo, no fim do jogo pouco foi falado, rafael comentou com o pai de gustavo sobre tomar umas cervejas e bater papo, ele concordou e fomos para uma lanchonete nas proximidades do ginásio.

Lá chegando tentei me sentar o mais perto de gustavo, mas a tentativa foi em vão, nos sentamos longe um do outro, mas isso não impediu de que escutássemos um ao outro, ao ouvir a voz de gustavo tive mais certeza que eu estava equivocado em relação a ele, era uma voz grossa, de um adolescente entrando na vida adulta, fiquei um pouco triste, porém fiquei feliz em saber que ele caso minhas suspeitas se confirmassem ele seria exatamente meu número, discreto, bem másculo e acima de quaisquer suspeitas.

Permanecemos ali por alguns minutos e gustavo e seu pai saíram, ambos deram um boa noite quase que simultâneo, para algumas pessoas soaria até grosseiro, mas não em se tratando de famílias do sul, é o jeito deles mesmo, são pessoas reservadas e não fazem amizades com tanta facilidade.
Minha família também tem raízes sulistas, mas somos bem diferentes, tenho um irmão caçula e duas irmãs mais velhas, ambas casadas, mas me lembro que nossa casa era sempre cheia de amigos, amigas, creio que isso se deva por parte da família de minha mãe ser de origem espanhola e italiana, bons de festa.

Mas depois desse dia deixei de lado essa obsessão que tinha adquirido por gustavo e toquei a vida, e inevitavelmente a gente se esbarrava em um local ou em outro, mas normal em se tratando da cidade em que morávamos, poucos locais para pessoas jovens e solteiras freqüentarem.

Continua...


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Comentários


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simon Comentou em 30/06/2014

Muito ansioso pela continuação!!Gostando muito do seu conto.

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patrickikk Comentou em 30/06/2014

parabens marcelo henrique sua historia me prende muito, acho legal algo que fuja somente de momentos sexuais, tudo bem que eles são os melhores, mas estou amandooooooooooo sua historia




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico marcelohenrique1987

Nome do conto:
meu primeiro e conturbado amor parte 4

Codigo do conto:
49256

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/06/2014

Quant.de Votos:
3

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