Acompanhante de Luxo - Part I

Esse coroa foi o primeiro que me tornei acompanhante de luxo, fiz isso meio que por acaso e por impulso, conheço a dona da casa onde ocorrem essas transações, o cliente é um empresário do sul que viria a Minas e queria alguém nos padrões panicat, ele queria uma morena com pelos menos 1,67 de altura e com atributos fortes e que não tivesse nenhum pudor com relação a sexo, pois ele gostava de ser ousado.

“Kátia” só tinha três moças morenas com mais de 1,60 de altura e duas estavam viajando a terceira tinha acabado de pegar uma gripe forte e não podia arriscar contaminar o cliente, a vi coçar a cabeça naquele dia.

- Kat vou te deixar trabalhar, beijos! – falei me despedindo.

- Anna, espere. Quanto você tem de altura?

- Tenho 1,65 Kat, porque?

- Anna você poderia me salvar dessa!

- Kkkkkkkk ‘cê é louca? Bebeu o que hoje? Eu vou dar uma de prostituta?

- Não Anna, você não tá entendo, não é esse tipo de prostituta, eles pagam muito bem por um fim de semana, três mil por dia, 60% é da acompanhante, eu recebo apenas 40% do lucro! Esse cliente é frequente, vem de três em três meses aqui a negócios, ele se hospeda na melhor cobertura da cidade.

Cara, é impossível uma mulher não ficar tentada, receber mais de três mil reais pra ficar dois dias com um cara? Isso de onde eu vim não era real, prostituta lá ganhava estourando 100,00 reais por programa, o que ela tava me dizendo era meio surreal. Confesso que balancei morar sozinha, pagar as parcelas do meu apartamento, essa grana me ajudaria a quitar as ultimas parcelas do meu carro.

- Anna, você sabe que estou nesse negocio há anos. Já vi muita piriguetinha construir casa de luxo e ter carro do ano trabalhando aqui. Eu só te peço essa vez. Esse é um cliente especial!

- Kat, é sério, é tentador, mas é meio fora do meu mundo isso.

- Olha, eu tenho até sexta pra arrumar uma garota assim pra ele. Você tem até quarta pra me responder. Agora vá, vou vasculhar meu banco de dados.

Isso era um domingo. Martelei isso até quarta feira, logo pela manhã Kat me ligou.

- Anna, setenta %, setenta, só não me deixe perder o cliente.

Caraca, agora era me oferecia quatro e duzentos, lembrei-me das dividas, eu não devo cerca de oito mil colocando as poucas parcelas que devo do meu apartamento, carro e cartão de crédito, quatro mil quitaria 50% dessa divida se eu pegasse assim em espécie.

- Okay Kat, eu topo. Mas só essa vez.

- Eu sabia. Eu te amo garota. Passa aqui pra assinar o termo de compromisso.

Três dias depois...

Fui a um evento em um hotel daqui e Kat estava lá pra se certificar que os cinco empresários que vieram estariam muito bem atendidos, Kat tem uma empresa que oferece o Buffet dessas reuniões, serviço completo.

É importante nunca repetir as garotas para que não de margem para curiosos, era uma festa elegante, eu estava com um vestido preto longo sem decotes na frente, apenas uma fenda na coxa, saltos modatoi e joias finas, tudo cedido pela empresa da Kat, recebi o meu aviso, eu tinha um cartão de acesso a cobertura do empresário e deveria ir a francesa antes dele.

Eu sou bem discreta então fui.

Cerca de duas horas depois ele entrou.

Confesso que eu estava nervosa. Eu não sabia quem era ele. Nunca tinha visto.

Ele era alto, cabelos grisalhos, olhos castanhos escuros, pele levemente acobreada, usava um terno impecável e sua voz soava como melodia.

- Olá! – disse ele.

- Olá, boa noite! – falei meio nervosa.

- Muito prazer, sou “Henrique”. – falou estendendo a mão.

Eu estava sentada próxima a um jardim de inverno, levantei e o cumprimentei.

- Igualmente, eu sou Anna!

- Anna, belo nome, aposto que você escreve com dois N’s.

- (Risos) é verdade.

- Você é nova?

- Sim, meu primeiro... – eu não sabia se podia falar a palavra com t.

- Primeiro encontro?

- É! Meu primeiro encontro. – falei rindo.

- Bem, como pode ver não posso matá-la se tem esse medo. Sou muito conhecido e estou aqui para uma semana chata e nada animadora de trabalho com investidores.

- Uou, um inicio bem assustador. – falei tensa.

- Relaxe. – ele falou rindo – uma bebida?

- Sim, eu aceito!

- O que você bebe?

- Whisky, champanhe... Tanto faz!

- Conhece whisky?

- Sim, Dalmore, Dufftown, Crown Royal, o que temos aqui? – falei me aproximando dele.

- Trabalha em bar?

- Não! Sou médica!

- (Risos) ok, tente outra!

- Sim, sou médica, clinica geral, resido na faculdade local, farei pós em neuro!

- Kat me surpreendeu desta vez. – disse ele enchendo os copos...

Conversamos por um tempo, e depois ele me pediu que o acompanhasse em um banho.

Tinha chegado a hora. Eu estava nervosa. Fazer por prazer é diferente de fazer por dinheiro. Mas se eu o decepcionasse Kat perderia muito dinheiro, ele iria ficar uma semana lá, certamente iria querer acompanhante por mais dias.

Então levantei primeiro que ele e tirei sua gravata, ele tinha apenas folgado o nó, e segui meus instintos torcendo pra ele gostar.

O beijei delicadamente, mas de forma calorosa, desabotoei sua camisa branca de algodão e desci minhas mãos sobre seu corpo num beijo intenso, ele era lindo, bem definido, atlético e suas mãos sobre a fenda do meu vestido diziam que era um homem quente.

Ele me ajudou com meu vestido. Quando fiquei só de lingerie vi seus olhos se encherem de satisfação, minha lingerie era de renda preta, cinta liga e meias calças, ainda estava de salto.

- Vamos deixar o banho pra depois? Que tal você dançar pra mim.

- Concordei com ele e o deitei no sofá!

Aquela cobertura tinha te pole dance, o que eu sabia fazer porque já fiz aulas...

Fiz um strip-tease perfeito, dancei, o deixei apreciar peça por peça caindo do meu corpo sem pressa. Apenas a sedução no ar.

Quando finalizei vi seus olhos bem brilhantes e algo crescia em sua cueca. Perguntei se já era hora do banhe e ele disse que sim, fomos para a banheira, liguei a água quente e entramos...

-----------------------------------------------------------------

Continua no próximo!