Gustavo estava cansado e só imaginava o tempo que ficaria dentro do ônibus na viagem, tentara uma passagem aérea, mas de última hora não havia conseguido, de forma que só restou de opção ir até seu destino por via terrestre e assim encontrou vaga no Leito, que por sinal estava bem vazio, ele estava na cadeira 13, e atras dele não havia mais nenhum passageiro, e o ônibus não partia, já estava cerca de 5 minutos atrasado e a porta ainda estava aberta, alguns passageiros estavam reclamando do atraso, mas foram informados que havia um último passageiro que estava chegando; vendo que não tinha o que fazer, ele preferiu se acomodar para iniciar um cochilo, até por que a viagem transcorreria por toda a noite, e não viu quando o derradeiro passageiro entrou, apenas quando ouviu uma respiração descompassada que pode perceber que havia alguém ao seu lado, entreabriu os olhos e encontrou uma bela moça de pé tentando colocar a maleta de viagem no compartimento acima das cabeças, ela estava com o óculos de sol para cima, na cabeça, os cabelos um pouco em desalinho e seu rosto com umas poucas gotas de suor.
Gustavo se levantou e a ajudou a colocar as coisas dela no bagageiro e ao fazer isso seus olhares se cruzaram por uns instantes e ele pode sentir como uma descarga elétrica percorrer seu corpo, mas por uns instantes apenas, aquele olhar………… ele achava que conhecia de algum lugar, a fisionomia dela tb não era estranha, e quando terminou de ajudá-la com as malas e ela retribuiu com um sorriso ele teve uma vaga lembrança, da escola talvez, mas estava morando em outro estado, e seria muita coincidência ser uma das colegas da época de colégio, ela por sua vez tb achava que ele era familiar, e ao sentarem lado a lado não havia como não ter a velha pergunta que ambos fizeram simultaneamente.
Não te conheço de algum lugar?????
Deram uma risada com a pergunta ao mesmo tempo e começaram a prosear e ela se apresentou, se chamava Lidiane e estava indo para a mesma cidade que ele.
Lidiane, Lidiane……… Esse nome ficou “martelando” na cabeça dele, devo conhecer ela de algum lugar.
Mas quando ela disse que a possibilidade de se conhecer era remota, que havia estudado bem longe e disse qual a cidade, na mesma hora um nome brilhou na memória de Gustavo - Lidi!!!!!! - Ele falou um pouco mais alto e ela se assustou.
Bem que eu achava que te conhecia, sou o Gustavo, mas na escola era chamado de minhoca, pois era bem magro, diferente de hoje em dia que estava mais forte, não que fosse um corpo de um atleta, mas bem diferente de quando era na escola.
Minhoca!!!!!!!- Exclamou Lidi, é você mesmo!!!!!!
Quanto tempo!!!!!
E então o papo foi transcorrendo de forma mais fluida, foram relembrando dos acontecimentos da época e nem perceberam que o ônibus já estava em movimento, e com o rumo da conversa Gustavo relembrou de uma festa que estavam juntos, que ele era louco para chamá-la para dançar, mas não tinha coragem, que era tímido na época, e que se tivesse a “maturidade” de hoje não teria perdido a oportunidade de chamá-la e ela por sua vez disse que havia sido uma pena ele não tê-la chamado, ela iria com absoluta certeza, que tinha uma quedinha por ele.
A luz é desligada a medida que a noite avança e ele fica pensando na oportunidade que perdeu…… E se lembrando do que havia acabado de dizer começou a mover sua mão por debaixo das cobertas até encontrar a mão dela, que se encontrava fria, gelada, e ele em um gesto de “cavalheiro” a colocou entre as deles para aquecer, e ela virou o rosto para agradecer, nesse instante os olhares se encontraram novamente, mas dessa vez o olhar dela estava diferente, um olhar de saudade ou de melancolia pela oportunidades que perderam mais jovens e esse olhar funcionou como um imã atraindo o rosto dele cada vez mais perto, ele agora já podia sentir a respiração dela próximo ao seu rosto e instantes depois seus lábios estavam colados, iniciou com um suave toque de lábios, mas logo as bocas foram se fundindo, os lábios entreabrindo e as línguas explorando a boca um do outro.
Nesse momento sua mão foi para a cabeça dela, segurando seus cabelos e o beijo foi se tornando cada vez mais voluptuoso e algum tempo depois se afastaram quando o fôlego estava se exaurindo, e nesse momento ela diz sussurrando que sonhava por esse beijo desde a época do colégio; a pausa rápida para recuperar o fôlego e logo estavam se beijando novamente, como tinham toda a parte de trás do ônibus a disposição deles, uma vez que não tinham mais nenhum passageiro para trás, ele passou a ser mais ousado e desceu sua mão pelas costas dela, a virando um pouco de lado ao mesmo tempo que ele também ficava na sua frente, sentiu o corpo dela arrepiar com seu toque e ao subir a mão pela lateral do quadril roçou de leve e “sem querer” na mama dela, e pode sentir uma suspirada dela durante o beijo, ficando mais ousado ainda, depois de um tempo beijando e acariciando seu rosto, foi descendo sua mão pelo pescoço, ombro, colo……….
Ficou um pouco mais de tempo lá antes de repousar a mão em cima da mama, como ela não reclamou, ao contrário, jogou seu corpo mais para frente, ele apertou por cima da blusa e sentiu um discreto tremor percorrer o corpo dela.
Ficou com a mão um tempo apertando e sentindo a maciez e a textura da mama dela, e depois desceu pelo corpo, até chegar a cintura, ela entre os lábios dizia - não para - e ele subiu por dentro da blusa sua mão, passeando de forma bem suave, mal tocando a pele, só com as pontas dos dedos, sentindo os pelos dela eriçarem ao toque dele, até que chega na base do tecido do soutien, sobe mais um pouco e pode sentir a proeminência do mamilo marcando seu local.
Ela suspira mais forte, e ele coloca sua mão por dentro do soutien, mas nesse momento ela para, se afasta e mostra um “truque” abaixa a alça dele pelo ombro, dando acesso para ele poder tocar e sentir a maciez dela.
Ela vai as alturas com seu toque, seu corpo todo estremece, imaginar que eram adolescentes novamente, em uma dessas viagens de campo, e estavam se “pegando” deixava tudo ainda mais sensual. Podiam sentir a atmosfera ficando mais tensa, e nesse momento ela leva a mão dele para trás e pede que ele abra o soutien, o que ele faz prontamente, deixando eles livres, e enquanto um dos mamilos é tocado pela mão e dedos dele, o outro sente o tecido da blusa roçando.
Nesse momento ele deixa de beijá-la e desce beijando e mordiscando seu pescoço, ombros, colo e por cima da blusa ainda passa a língua por cima do mamilo, sentindo seu corpo estremecer mais uma vez, e logo após o tremor, ela levanta a sua blusa e abre o botão e zíper da calça abaixando até os tornozelos.
Esse movimento deixa-o louco, e ele, como um menino num parque de diversões sem saber onde ir primeiro, fica um pouco inseguro, mas logo após vai com a boca para a sua mama, comprimindo o mamilo dela ao encontro de sua língua e ceu da boca, mamando de forma gulosa, e a mão dele desce para a virilha, sentindo a umidade que ela está produzindo, todo o desejo e vontade dela traduzido na umidade entre as pernas, ele a toca por cima da calcinha toda encharcada nesse momento mas logo depois afasta a calcinha e começa a tocá-la masturbando-a ao mesmo tempo que a mama, começa passando de forma lenta e leve o dedo sobre o seu botãozinho, mas a medida que seu corpo estremece, ele vai tocando de forma mais rápida, logo ele percebe que o corpo dela vai ficando tenso, suas costas estão se afastando da cadeira, e a medida que ele continua a tocá-la sua respiração vai ficando mais descompassada, sua mão apertando a cabeça dele e a outra apertando a mama dela, como se quisesse que a boca engolisse tudo, e nesse momento seu corpo fica todo tenso, e sentindo uma descarga elétrica percorrer toda a espinha, ela morde o lábio inferior para abafar um gemido, e desaba na cadeira depois desse orgasmo.
Ele volta para a sua posição e a envolve com seus braços e fica observando a respiração dela voltando ao normal enquanto ela recupera-se com a cabeça deitada no seu tórax. E a medida que as forças dela retorna, ela levanta o olhar e com um brilho nos olhos diz baixinho - Foi até melhor do que eu imaginava, agora é a minha vez de te proporcionar prazer - e sua mão vai da coxa até a sua virilha, onde encontra ele endurecido pelo desejo e tesão, e ao encontrá-lo assim ela sente uma vontade imensa de libertá-lo dessa “prisão”, e abre o botão da calça e desce o zíper, e pode senti-lo sobre a cueca, como ele está endurecido, e ela brinca um pouco com e com as bolas, e sentindo uma energia na sua pelve ele faz um movimento semelhante ao dela e eleva os quadris para facilitar a retirada da calça por ela, e nesse momento pode sentir o seu hálito quente no seu penis, e logo em seguida sente ele sendo “acolhido” pelos lábios e boca dela, Lidi faz um oral fenomenal, ele não sabe distinguir se é a situação ou a maestria que ela tem com a língua, boca, lábios e mãos que o faz delirar, e a ele só cabe deixá-la no controle e curtir a “viagem”, e dessa forma ela faz um oral cada vez mais rápido, e antes de alcançar o climax, ela para e com um olhar de safadeza ao extremo, fala - Quero ser possuída por você aqui, nesse exato momento - ele dá uma última olhada mas todos os passageiros já se encontram dormindo e ela se levanta da cadeira dela, coloca um joelho de cada lado das coxas dele, e com a mão por debaixo, vai guiando o penis para a entradinha da sua vagina, e quando sente que ele está bem “alinhado” senta lentamente sobre ele, sente suas carnes sendo abertas pelo penis que há pouco estava em suas mãos e boca e agora ela o está agasalhando nas suas entranhas, e depois de descer até o final, começa a subir e descer, aproveitando a própria trepidação da estrada, fica por uns momentos frente a frente, mas depois ela vira 180 graus, ficando de costas para ele e apoiando os pés no chão, dando acesso para ele mais uma vez a tocar e ao mesmo tempo que estão no vai e vem, ela guia sua mão para seu clitoris e ele entendendo o “pedido” volta a tocá-la e dessa forma sentem a energia se acumulando no corpo de ambos na mesma velocidade, e aumentando a velocidade, e auxiliados pela estrada que agora estão passando por um trecho mais esburacado, aumentam a velocidade até sentir que uma “corda” está prestes a romper, e quando essa corda se rompe, uma avalanche de energia é liberada, causando a euforia do orgasmo no corpo dos dois de uma forma simultânea, e assim ficam por um tempo e depois adormecem juntinhos, mas esse re-encontro de colegas de colégio está apenas começando!!!!!
Amei o seu conto.Muito bem escrito e com qualidade. Voto merecido