- Sogrinha e demais, ontem à noite eu e Gabriel tomamos uma decisão. Assim que voltarmos vamos entrar com uma solicitação de adoção.
No voo éramos diversão, um casal real que se curtia e que queria apenas ser feliz, Yan e Bruno eram sorrisos, e diversão.
CHEGAMOS A UM HOTEL CINCO ESTRELAS: e tudo de bom, cada um na sua suíte, curtimos nosso momentos e via ali como crescemos, como se entendemos e assim buscamos fazer da vida uma felicidade, fomos então curtir nosso dia, cansados dormimos a tarde e a noite fomos jantar no restaurante chegando um lugar muito bonito e bem decorado, um clima bacana e nos se acariciando.
Então uma funcionária muito bem vestida, meio de cara feia veio nos servir, vendo a atitude dela estranha Gabriel e eu escutamos quando ela se retira da nossa mesa
- So acho um desperdício dois homens bonitos se acariciando.
Gabriel parecia não acreditar naquela fala, ficou nervoso e começou fazer escândalo, veio seguranças, Yan e Bruno também e a gerencia, aquele comportamento homofobico da funcionária também me fazia ficar chateado era muito triste ver a forma dela se referir a gente, porem era a realidade um pais como nosso onde o simples fato de amar outro homem se torna um crime.
Gabriel estava em transe a situação, Bruno e Yan também ficaram chocados com o comportamento e por ali resolvemos nos dirigir a uma delegacia pra denunciar a situação naquele local, por fim o que seria uma lua de mel se tornou um transtorno pelo simples fato de uma funcionária despreparada tratar a gente, mas a peteca não iria cair e por hora resolvemos finalizar a noite em uma balada sertaneja e o nome da casa era a Fields e por sinal um lugar muito bonito, bem arrumado e também charmosa; lugar de gente bonita e também de descontração e boa música, foi na mesma noite que começamos a se divertir e por momentos via Yan bem alegrinho, notei que ambos saíram e na alta madrugada se despediam da gente dizendo estar dando uma volta, notei que estava bem acompanhados de um rapaz todo forte, loiro de sorriso bonito, então vi que a noite deles seriam a três e de descontração sexual, dei um abraço neles e se despedimos.
Gabriel estava na dele, um pouco pensativo e também bebendo pouco, perguntei o que estava acontecendo e ele apenas dizia ter ficado chateado com a situação da funcionária do hotel e eu pedi calma que era apenas o começo de uma luta para a felicidade, que nem todos aceitariam e quem não aceitaria a gente teria ao menos que engolir seu medo e preconceito; assim o abracei e ficamos curtindo a noite.
Eram três da madrugada quando resolvo pedir pra ele pegar uma bebida pra gente, então o via sumir em meio do povo, fiquei ouvindo a boa música do local até que um rapaz se aproxima de mim; me dando boa noite e perguntando se estava acompanhado e jóquei a real, ele meio surpreso insistia em conversar, via que o cara já estava um pouco exaltado na bebida e também não era dono de uma beleza mas tinha seu charme, bem vestido e tal, me irritando vejo que Gabriel estava demorando demais e pra não dar espaço para o rapaz que chegava ainda mais sabendo que tinha companhia eu resolvi ir à procura do meu homem.
Fui ao bar do local e não encontrei, achei estranho mas então pensei que ele deveria ter voltado para onde estávamos e assim retornei e nada de Gabriel e por minutos fiquei andando pela casa noturna, tentei ligar para o celular dela mais estava muito barulho e nada, até que em determinado momento parecia estar vendo uma miragem; no canto escuro do local vejo um homem com a mesmas características física do local atracado com uma mulher em beijos, me aproximo e por minutos penso não acreditar, fingi que não estava vendo nada, lagrimas caiam no meu rosto e sem rumo via ele ali beijando a boca de uma peituda qualquer.
Não tinha reação o que mais queria era sair dali, tomar um rumo ou ir até lá e acabar de vez com aquilo, mas do que adiantaria afinal aquele momento era pra ser o melhor da minha vida, meu casamento com o homem que julguei perfeito, ali chegamos e enfrentamos homofobia e por momentos ele se deixa levar e me trai justamente em nossa lua de mel.
Voltei para o mesmo local onde estávamos no primeiro momento e ali fiquei chorando a espera daquele que chamava de meu homem, então o jovem rapaz novamente ao meu lado tentando puxar papo, tentava pedir pra ele me deixar e que estava acompanhado e ele me questionava quem era a pessoa, afinal não estava do meu lado, disse que tinha ido buscar uma bebida e assim ele ainda tentava, por minutos vejo Gabriel chegar e perguntar se estava acontecendo alguma coisa, então aquele rapaz resolveu se retirar e eu o indagava porquê da demora.
- A fila do bar estava muito grande e não lembrava a senha do cartão, por isso demorei meu amor, mas já estou aqui.
Essa era a resposta dele, a quem a minutos atrás estava se atracando com uma bela jovem, de peitos fartos e também louca pra dar a buceta, queria ali dar um muro na cara dele, mas me controlei pra ver até onde ele chegaria, e ficamos bebendo e eu engolindo lagrimas.
- Amor necessito ir no banheiro
Dizia ele: me prontifiquei em ir com ele, mas então ele me dizia que já voltava, me dando um cheiro depois de ficar comigo por uns vinte minutos saia novamente dali, nem parecíamos casados e sim namorados, fingia acreditar em tudo e ao ve-lo sair cai em lagrimas de novo, era hora de acabar com a situação e não deixando chegar no local corri atrás dele e interpelei e disse que já queria ir embora.
- Mas porque amor? está tão bom aqui.
Respondi que estava com leve dor de cabeça e meio não querendo ele então me pedia pra ir ao banheiro com ele pra gente ir embora, o acompanhei e saímos daquela casa noturna, de taxi no caminho apenas ficava em silencio e já o via alegrinho, mesmo assim continuava sem dizer de fato o que havia acontecido.
Chegamos naquela suíte e o que me restava era dormir, o beijei, curti seu corpo e ele em negativa as vezes meio áspero ali me chamava de meu amor, e me apaguei.
ERAM POR VOLTA DAS 11 DA MANHA DO DIA SEGUINTE: aquela dor de cabeça infernal, levantei e nada de Gabriel, lembrei de tudo e resolvi ligar pra ver onde ele estava, por hora caixa de mensagem, iria acordar Bruno e Yan mas não queria incomodar por isso deixei quieto, pequei meu celular e queria desabafar, mas com quem...
Era eu novamente sendo traído pelo destino, sendo mal interpretado e fraco no amor, aquele homem que tanto me protegeu justamente no melhor momento da nossa vida resolve se tornar mais troglodita de todos, eu chorando tentava entender, liguei para os garotos e me vendo chorar logo chegaram, ficaram chocados com o tratamento dispensado por Gabriel e assim me contava que a noite deles com o loiro bem dotado foi um sucesso, rimos ao mesmo tempo choramos.
Novamente tento ligar pra meu homem e nada, nisso já eram 13 horas quando por menos o vejo entrar na suíte, perguntei onde estava e oi que estava acontecendo.
- Fui tomar um banho de mar, por isso demorei; temos que aproveitar cada momento nesse hotel lindo e vi como estava dormindo lindamente resolvi curtir. Acordei cedo, era uma sete e pouco da manhã.
Acreditar era a pergunta crucial de tudo e notava diante do meu coração a mentira, não conseguia descrever o sentimento, mas era ruim e estava desprotegido, apenas meus amigos me curtia, me abraçavam, mas a lua de mel também era deles, era direito deles se curtirem e minha tristeza não seria motivos para acabar com a lua de mel deles.
Abracei meu homem, via ele confuso nos sentimentos, disse que o amava, ele então me beijava de forma linda e gostosa,
me dava um cheiro e dizia ir tomar banho, entrei um roupão a ele e foi, noto que seu celular estava na cama e por sinal destravado, esperei ele entrar e então resolvo verificar e quando abro seu whatsapp noto a foto da biscate da noite anterior, seu nome como Andressa e um papo ao mínimo de puta, me dava nojo só em começar a ler, então esperei ele sair do banho e o vendo de toalha diante de mim fui ao ponto crucial.
- Pode me dizer do que se trata essas mensagens? e quem é esta rapariga?
#Continua
Autor - Escritor Danyel
Acho muito bom seus contos, ansioso para ler mais dessa história.
Cara não é crítica , mas acompanho sua história....Teu personagem começou como um machão , um peão e se transformou numa mulherzinha....Faz isso com ele não.... Muda o rumo e cria mais história excitantes, aventuras loucas....essa heterossexualização das histórias de amor gay é muito chata....representa um ideal ultrapassado...o queremos sermos vistos como normais, se não agimos como tal ?????
Caraca , não dá Eu matava k