Reconheço que o relato ficou longo, mas vale a pena! Em função disso, está dividido em partes. Para quem quiser entender bem o texto, a primeira parte está no conto nº 9450 na categoria “Lésbica” com o título “Duplamente pega de surpresa I”. Para ficar mais delicioso, sugiro ouvir, enquanto se lê, Bolero de Maurice Ravel que está disponível na internet. Lá vai ele! ***** Depois do fatídico acontecimento com Rayna, seu pai, muito bondoso, porém, bastante austero, ficou de relação um tanto quanto estremecida com a filha. De cara, resolve, até pôr tudo em ordem, não tocar no assunto como se isso resolvesse o problema! De fato, ele não sabia o que pensar e, pior, não conseguia raciocinar ou colocar as idéias em ordem culpando-se – a si próprio – pelo acontecido com Rayna que faz parte de suas três razões principais: sua filha bem casada, sua esposa perfeita e seu trabalho ideal. Resultado, sua cabeça – a esta altura se é que tinha uma – estava embaralhada. O seu mundo desmoronara! Sem pestanejar, decide não contar nada para a esposa, além do que a própria não se preocupava muito com a filha, uma vez que a mãe achava Rayna centrada, direta, estudiosa e certinha, portanto, dentro dos padrões normais de comportamento. Nunca se preocupou com a filha, pois não havia motivo – segundo ela. Não tinham relações amistosas ou cúmplices. Nunca havia lhe ajudado a comprar, sequer, uma calcinha depois de a menina ter chegado à adolescência. Como trabalha fora – professora – e também estuda, não tivera tempo de observar as transformações que se faziam em Rayna uma menina-mulher e não uma pata. Agora, observara que a esposa perfeita – professora! – nunca olhava o boletim ou as notas que dirá os deveres de casa! “Sou eu quem paga a escola, o inglês, o balé, a academia, a equitação, vou às reuniões...” Nem mercado ela fazia que dirá dar ordens aos empregados! Não. Isso quem fazia era a Rayna. Então, para que a esposa? Mas será a sua esposa tão perfeita assim? Tampouco interessava à esposa perfeita o fato de que a filha, até os 17 anos, não ter tido nem um namoradinho “confiável”. Todas essas preocupações estão a cargo de marido: dele! Por que ela, a mãe perfeita, deveria se preocupar se não havia nada de errado com a filha? Rayna é – acreditava-se – “quase perfeita”. Além de tudo, a esposa está preocupada em concluir a sua tese de doutorado em história abordando o tema “Os bebês abandonados no século XVI”. “Que ironia! Que tema mais interessante!” – pensa o marido para não dizer o contrário, achando que ambos haviam abandonado a filha, em pleno século XXI, sem ter tido a consciência, a intenção ou o propósito deliberados. Logo, ele, engenheiro, só vê a lógica dentro da lógica da matemática. Lógico! Por conseguinte, agora, depois do ocorrido em sua casa, dois mais dois somam cinco. Boa conta! Boa numerologia! O que adiantou ter estudado engenharia se a matemática e os projetos de construções não o ajudariam a resolver ou, sequer, reconstruir as suas ruínas? Estava perdido. Não tem ninguém de confiança a recorrer e, também, não queria espalhar tal acontecimento extraordinário. Sem titubear, procura uma psicóloga que lhe aconselha a conversar, primeiramente, com Rayna para saber de suas reais intenções homo ou heterossexuais e se a mesma está disposta a fazer qualquer tipo de tratamento, lembrando-lhe, ainda, e mais pior, que tal decisão cabia somente à menina-mulher e não a um “menor abandonado do século XVI”. E ele se debatia quase sem ar para respirar. Sem ninguém perceber, ele se atormentava ao se perguntar onde ele, como pai, havia errado já que a mãe e nada, neste caso, não alterariam a ordem dos fatos ou, quem sabe, até piorasse a situação. Não tinha com quem conversar, aliás, conversava com alguém dentro dele mesmo. Trágico: não chegara a qualquer conclusão! Não era ELE – o pai – quem tinha de fazer análise, a não ser que ele tivesse de fazê-la, a fim de admitir, para si próprio, o inadmissível: a homossexualidade de sua filha. “Não. Isso, com certeza não.” Era absurdo demais! Não que tivesse alguma coisa contra isso; não era bem assim. Mas a sua filha, não! Vindo pela tangente, ele se deu conta também de que a filha estava sozinha. Não havia ninguém para acodi-la ou aconselhá-la. Ele vigiava suas amigas não mais permitindo que alguém lá entrasse ou que ela fosse a qualquer lugar sem sua permissão. Era uma solidão a três. Solidão a três?! Nunca tinha ouvido falar nisso. Estava mesmo a pensar: estava maluco! Ele, o pai, estava perdido. Queria, com uma boa dose de uísque, passar uma longa e maravilhosa semana de férias em Comandatuba com três mulheres magníficas (uma loira, outra morena e uma outra mulata) esquecendo-se de sua filha, esposa perfeita, trabalho dos sonhos, parentes ou amigos adoráveis. Esquece! Apaga! Não delira! Alô, terra chamando! Mas, o que fazer? Com a tevê ligada e um copo de uísque na mão, ele andava entre a sala e a varanda. Que noite linda! Fugia... E Rayna emagrecia a olhos vistos e já não era gorda. A impressão ou a certeza de que ele tinha era a de que Rayna iria sumir ou morrer por completo desaparecimento da vida. Mas, o que é vida? Ele fazia, sem sentir e sem se aperceber, a retrospectiva de sua própria vida: tivera infância e adolescência normais e felizes quando, na fase adulta, conheceu a atual esposa perdendo-se, efusiva, completa e incondicionalmente, de amores e pensava: “A esposa é boa de cama, alegre, bonita, um primor e – melhor – nunca lhe recusava.” Às vezes, ele tinha de ter ar suficiente em seus pulmões para dar conta do recado. Jamais traíra a esposa ou havia se interessado por alguma outra mulher. Ele acha todas as mulheres bonitas e só! Conversando consigo mesmo, dizia: “Ela é perfeita. Mas será a minha esposa tão perfeita assim?” E outra voz dentro dele rebatia: “Sim, mas se ela fosse tão perfeita assim, teria percebido que havia algo de errado no reino dos Maias!” Depois de ter sido pego desprevenido após analisar tantas surpresas em sua vida, ele decidiu tentar fazer alguma coisa para mudar. Então, como ele não sabia tratar do tal assunto com Rayna e para descontrair o ambiente, resolveu convidá-la para ir ao shopping passear. Tentava conversar e ela só respondia monossilabicamente, pois, no fundo, ela tinha muita vergonha do trágico acontecido. Aquilo o deixava, cada vez mais, desesperado. Ele, agora, tinha um robô obediente. Mas, como conversar? Entravam e saíam das lojas. Compravam roupas. Então, Rayna quis entrar numa loja feminina e ele não fez qualquer objeção. Ficou do lado de fora da vitrine. Rayna já é muito bonita – ele sabia. Ela, sem sutiã, provou um vestido de malha vermelho abaixo dos joelhos com um rasgão quase discreto na perna direita drapeado nos seios com corte em “v” até à cintura tanto na frente quanto nas costas. Perguntou: “Pai, você gostou? Mas eu não vou comprar, porque é muito caro.” Ele ficou boquiaberto. Bem, pelo menos ela falou uma frase – pensou. Até então, não tinha se dado conta de como a filha era tão bonita. Rayna, sem ser vulgar, é bonita, atraente, elegante e exala sexualidade por todos os poros. Ficou parado, aliás, paralisado. Não dizia palavra. Ficou atônito. E cutucado pelas palavras da vendedora, ele afirma assertivamente com a cabeça. Comprou o vestido. Afinal, patacas não eram problema. Perdeu-se em pensamentos. Disse-lhe que se quisesse comprar mais alguma coisa que estava liberado. Resolveram tomar um sorvete e ele puxando conversa. Ela, como sempre, responde monossilabicamente. Decidiram assistir a um filme, claro, o que ela quisesse. Dirigiram-se à fila do cinema percebendo vários rapazes olhando-a com bastante interesse. Ficou muito contente com isso. Ela, sem saber o que fazer, abaixava a cabeça pegando e balançando a corda da fila. Então, começou a observar, em pé atrás dela, como ela estava: vestido simples, justo, azul turquesa todo coladinho no corpo mostrando, sem sutiã, os seios durinhos com os bicos bem discretos, suas curvas e as nádegas convidativas. Tirou rápido esta idéia do pensamento. Entraram no cinema. Ele, para lhe fazer carinho, passou o braço pelos seus ombros e deu-lhe um beijo na testa. Ela recostou a cabeça em seu ombro direito. Quando ele quis tirar, ela não deixou, pois se sentia protegida. Aí, ele se deu conta de que não fazia qualquer carinho na filha há muito tempo. Qual foi a última vez? Já não se lembrava. Bem, o filme de tinha algumas cenas de sexo explícito e ele não sabia. Por vergonha e com o intuito de não olhar para a tela, começou a olhar, disfarçadamente, para ela: Rayna. Que cheiro gostoso nos cabelos! Que seios lindos! Quando ela cruzou as pernas, então, ficou atônito: “Tô maluco mesmo! Que pernas!” Olhava-a, agora, com os olhos de enxergar. E o que via, quer dizer, o que enxergava? Enxergava, sim, uma mulher linda, acetinada e extravasando sexo para os lados. “Mas eu sou o pai, pô! Tô ficando doido!” O filme, de que tratava o filme? Não sabia. Estava perdido em seus pensamentos que não eram maldosos em direção à filha. Tal fato era, apenas, a constatação da realidade da vida! “Ô, boboca, ôi, a vida corre para frente e não para traz!” Ela, ali, protegida. Ele a segurava com firmeza sem desejo a princípio, mas perdido. Lembrou-se de seu amigo: “Sua filha está, a cada dia, mais estonteante!” Que audácia dizer isso com aquela menina! Menina não, mulher! Ai, e agora? Cadê o filme? E ele via outro filme em sua tela imaginária. Para sair de seu desespero, não comentou o filme e mudou rapidamente de assunto. Ele, o pai, ficou perplexo, aturdido e, ao mesmo tempo, inconformado com ele próprio. Rayna, jamais, imagina que ele sentira algo diferente por ela. Começou a notar em si mesmo a diferença. Quando a filha tomava banho e vestia algo bem leve, ele não parava, dis-far-ça-da-men-te, de olhar para os seus pés, pernas, curvas, cintura, seios e o jeito de mexer nos lindo cabelos, hum, cheirosos. Mas não podia: ela era sua filha! E, aí? Bem, aí, o quê? Empregada fora, esposa viajando, sentou-se para ver tevê. Rayna se deitou no sofá ao lado dele e colocou a cabeça em seu colo: ele confuso. Desviou o seu olhar e enxergou as pernas! Não podia pedir para sair, pois há muito não fazia qualquer demonstração de afeto em Rayna – como se lembrara no cinema. Talvez isso tenha feito com que ele não percebesse as mudanças ocorridas no corpo e, pior, na alma de sua filha – pensou ele. Pronto! Cadê a tevê? Via outro filme de novo! Então, para fazer Rayna sair de seu colo por motivo que não precisa de explicação, pegou uma almofada, colocou-a no lugar do perigo e levantou o corpo de Rayna para cima de seu peito nu espalhando os seus cabelos loiros e, hum, cheirosos. “Ai! Piorou! Pronto! Como saio dessa agora?” Abraçou-a calidamente. Ela estava feliz da vida, pois sentia-se protegida e importante. Sentiu, em seu âmago, que Rayna queria proteção. Ninguém dizia nada. Então, ele fez o recurso do sono. Sonolento, largou-se. Rayna, mudando de posição, colocou a cabeça dele em seu colo e ele sentiu o cheiro de mulher em seus seios. Estava perdido. Rayna, inocente, sem perceber nada, coçava com a mão direita a cabeça e com a mão esquerda o seu peito nu e cabeludo na ilusão de fazê-lo dormir com mais facilidade. Ledo engano. Então, para terminar aquele suplício temporário, disse que iria dormir. Levantou-se, foi à cozinha e bebeu dois copos bem grandes de água e se dirigiu ao quarto. Entretanto, voltou-se em direção à filha e encontrou-a quase dormindo quando viu um de seus seios à mostra. Ficou vesgo! Deu um beijo de boa-noite em seu rosto e foi dormir. Nunca tentara falar sobre aquele assunto. Não queria ficar mais embaraçado do que já estava. O silêncio é o cúmplice do vazio que não se diz. E a cama: vazia. Esposa perfeita: em congresso. Ele: sozinho. Não, não podia ter esses pensamentos. É errado. É incesto. Pegou a Bíblia para saber onde estava o incesto. Em sua vã procura, não consegue achar nada; muito menos saber onde está tal assertiva. Assertiva falsa, isso sim! Tá doido? – pensou. Rola na cama. A tevê da sala já estava desligada. Levantou-se. Fechou tudo e foi ao quarto de Rayna. Ela estava dormindo o sono da pureza só de calcinha com a barriga para baixo. Meu Deus?! Meu Deus não! Chamar por ele agora está fora de questão. Deus não iria lhe ouvir. Não sabe quanto tempo ficou lá em pé admirando aquela deusa, Rayna, aos seus pés. Decidido, tomou um banho bem frio. Foi pior, ficou mais quente. Passou a mão na cabeça e se deitou. Tentou se lembrar da esposa perfeita. A imagem de sua esposa esvaiu-se, pois não via mais o rosto dela. Enlouqueceu! Olhou para a foto de cabeceira. Ah, que alívio!, a esposa sorridente está lá! Será ela é tão perfeita assim? Neste momento, o seu coração, que jamais havia desejado outra mulher, arde por sua filha. Chorou, agonizante, interiormente sem derramar uma lágrima sequer e sem conseguir respirar direito. “Tenho de dormir, pois amanhã vou entregar os projetos.” No outro dia, muito trabalho, chegou em casa cansado. Todavia, quando os dois ficavam juntos, ele sentia o seu cheiro, perfume, jeito meigo, leveza dos cabelos. De repente, tudo nela era encanto e esplendor. Em nada se parecia com a mãe. Ele a enxergava com outros olhos. Quando a olhava, o mundo era diferente e parecia que ele, o pai, estava em outra dimensão. Tudo era mais devagar como se fosse um filme em câmara lenta e seu coração batia descompassado. Rayna pediu-lhe para ajudá-la a fazer um trabalho no computador. Com isso, os dois foram se tornando mais cúmplices das atividades diárias. Cúmplices? Como não haver cumplicidade sem consentimento? Ficaram mais juntos. Cúmplices do sentimento mútuo? Afinal, não era isso o que ele queria: cumplicidade? Não! Pelo menos, o desejo dele era, sim, ganhar a confiança dela para que ela desabafasse alguma coisa para ele. Não! Desistira disso! Ele não queria saber de nada que fosse homo... E, aconchegados, terminaram quando ela lhe deu um beijo bem estalado na bochecha e disse: “Obrigada, pai!” Ele retribui-lhe com outro quando se tocaram quase boca a boca. Olhou-a perdido. Sem saber, de novo, o que fazer, foi à cozinha beber água. E haja água! Tome-lhe água! Sentia uma sede sem precedentes. Era a consciência doendo? Era a consciência da culpa? Sede ou cumplicidade consentida? A boca continuava seca e o coração disparado. Em sua bochecha, o melado do beijo dela! Passou a mão para sentir. E Rayna, nome de deusa, inocente! Inocente e cúmplice? Cúmplice de algo que ela não sabia? Ou sabia da cumplicidade do nada diante do tudo? “Olha, eu tô ficando é doido, isso sim” – pensou. Agora, Rayna tem a certeza de que ocupa um lugar especial e importante na vida de seu pai, pois fazem tudo juntos. Vão a uma festa de 15 anos da filha de um amigo dele. Na hora de dançar a valsa – que coisa mais démodé! – Rayna não tem com quem dançar. E, para não fazer feio, ela lhe pede com toda graça e timidez: “Pai, nunca dancei uma valsa.” Lá vai ele para o seu tormento. Rayna vestia o tal vermelho em “v” nos seios sem sutiã com o rasgo, agora, bem profundo na perna direita. Pegou-lhe pela cintura e apertou-lhe bem forte a mão. O tempo parou. Não havia mais ninguém. À sua frente, o decote em “v” o fez mais vesgo ainda. Valsaram ao som interior. Rodopiaram. Riram. Ela, feliz; ele, em êxtase. Perna com perna, ele a sentia; ela, também, e pior, sem medo. Ela se entregava balançando os cabelos em direção ao infinito incontido – sem saber. Rayna tremia de emoção e a perna aparecia e desaparecia por completo dentro daquele vestido lindo feito especialmente para ela a fim de infernizá-lo! Todos a admiram. Os rapazes a procuram e dançam com ela. As amigas dizem: “Nossa, como o seu pai é bonito e atencioso.” Rayna, neste momento, se lembra do comentário feito por sua amiga no “tal” dia. Ela já sabia disso e mais! Ele é seguro de si, alto, olhos vibrantes, cabelos castanhos espalhados displicentemente, ombros largos, elegante, charmoso, corpo bem feito apesar de não se exercitar com freqüência, passa a sensação de ter sempre a barba por fazer ao redor de um sorriso cativante e cheira a homem. Ela sabe: ele é especial e mais bonito ainda na alma. Agora tem certeza. Olham-se mutuamente e aprovam-se reciprocamente de vez em quando. Ele, de longe, a observa com olhos de enxergar com medo de perdê-la. Perdê-la? Rayna é a sua única filha e jamais a perderia! Será? O medo perda passou a torturá-lo! Os seus amigos a elogiam e lhe dizem que ele é um homem de muita sorte. Rayna está feliz com uma felicidade incontida na alma. Sente-se segura. Ledo engano. Retornando, ainda no carro, ele tira o paletó, a gravata e abre três botões da camisa dobrando as mangas para se sentir mais aliviado, pois está muito quente. Ela, feliz, só comenta a festa sem falar de alguém em especial. Já é um bom começo, pois não fala mais monossilabicamente – pensa e fica alegre. No elevador, Rayna cruza os braços em torno do pescoço dele apertando-os bem forte num abraço carinhoso e diz: “Brigada, pai!” Olha a tortura!!! Ele sente os bicos dos seis tocando a sua alma. Esfregam-se demoradamente e ela lhe dá um beijo em sua bochecha. Ele a segura por mais tempo que o infinito afastando-a e percorre, loucamente, o rasgo da perna, a curva do quadril, a cintura fina, o decote dos seis, pescoço, rosto, os cabelos e se depara com os seus lindos olhos verdes. O que dizer? Não há nada a dizer! Sem graça, não há palavras. Chegam em casa, enfim. ***** Se alguém gostou, vote em minha história, pois a parte III está no forno. E, se quiser, mande-me um e-mail, pois gosto de saber a opinião dos leitores.
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