Victoria
Estava fazendo um calor infernal naquela noite. Eu já havia desistido de roupas. Estava vestindo apenas minha calcinha de renda tipo shortinho, preta, e uma blusinha folgada com estampa de caveira cortada na altura da barriga deixando a mostra meu piercing no umbigo.
Pela fresta da porta entrava o som do desenho animado na tv da sala, e minha irmãzinha tentando acompanhar a musica. Lá fora o vento balançava as folhas das arvores que ricocheteavam na janela, dando um ar sombrio ao quarto. O que eu achava muito agradável. Sempre fui muito adepta a assuntos sobrenaturais. Consegui convencer minha mão a pintar pelo menos uma das paredes do quarto de preto. O resto ficou o mesmo tom de gelo, porém agora estavam cheios de pôsteres com tudo que eu me identificava. Um quadro raro capa do álbum “The Dark Side of the Moon” do Pink Floyd que eu havia encomendado diretamente de Londres estava pendurado na parede atrás de mim. Ao lado um pôster gigante do Yellowgoat e do Misfist. Um pôster de uma banda amadora chamada Bionicomand que acabei por conhecer em outro show de rock. Por fim, os espaços que restavam estavam ocupados com quadros, pôsteres, reportagens e declarações do meu vocalista preferido Glenn Danzig.
Levantei para fechar a porta e a tranquei com duas voltas secas na chave. Abri a janela e senti a brisa fresca batendo em meu corpo. Deslizei para a cama e abri meu notebook para verificar o Skype. E lá estava a mensagem dele.
“Como vai, Milady? A hora é tardia, está pronta?” – No fim da mensagem ele enviou um desenho de um morango pequeno.
Na mesma hora meu coração deu um salto. Ele estava me chamando. Meu amado misterioso. O homem que me deixa louca apenas ao ouvir sua voz. Fazia quase cinco meses que ele havia aparecido na minha lista de e-mails assim do nada. E na mesma velocidade conseguiu me deixar irremediavelmente apaixonada. Eu não sabia seu nome. Eu não sabia nada sobre ele.
- Estou, Milorde. O que você quer que eu faça, Milorde? – Ele havia ordenado que o chamasse sempre de Milorde e eu sempre seria sua Milady.
“Primeiro quero que você me mostre. Mostre ao seu lorde a putinha que você é.” Disse Milorde. “Obedeça a tudo que eu digo e você continuará sendo minha.”
No mesmo instante eu corri pra fechar a janela. Certifiquei-me de que ninguém estaria olhando e pulei na cama novamente. Coloquei uma musica lenta pra tocar no celular, e me ajoelhei em frente a webcam do Notebook.
Eu daria tudo que Milorde pedisse sem pensar duas vezes. Estava sedenta por ele. Suavemente subi a minha blusa bem devagar esperando que ele estivesse gostando do meu showzinho girei no alto e a deixei cair ao lado da cama. Enquanto despia meu sutiã de renda ele falava safadezas. Sua voz grave me deixava louca. Senti uma pulsação forte debaixo da barriga. Enfim cheguei mais perto da câmera para que ele pudesse apreciar meus seios, e os piercings que havia colocado somente para ele.
“Você é uma cachorra obediente. Merece o que estou reservando para você.”
Ergui meus peitos avantajados o máximo que pude em direção a boca e comecei a lambê-los em volta dos mamilos. Fazia cara de safada e me deliciava chupando meus peitos para ele ver. Milorde parecia estar ofegante do outro lado do Skype. Devia estar se masturbando. Sentei-me com as pernas bem abertas para ele e comecei a me acariciar, em volta da virilha. Coloquei dois dedos na boca e deixei bem lambuzados, depois os levei até a minha entradinha, acariciei meu grelhinho fazendo movimentos circulares, primeiro bem devagar, depois rápido. Meu clitóris era muito sensível e toda vez que eu o tocava forte demais acabava rebolando um pouco meu corpo, pois não estava conseguindo me segurar de tanto tesão. Me estiquei até a mesinha de cabeceira e peguei meu vibrador de estimação, de 18 centímetros, era grosso e roxo. Esfreguei ele no meu corpo e desci até me penetrar apenas com a cabecinha dele. Liguei o vibrador e me deliciei com a sensação dele me penetrando e se movendo dentro de mim. Não consegui conter os gemidos, enfiei o mais fundo que pude, senti que já havia chego no limite, mas continuei enfiando. Como era bom. A sensação de formigamento foi aumentando dentro de mim. Minhas pernas já não respondiam aos meus comandos, senti que ia gozar e não conseguia mais parar agora. Comecei um movimento de vai e vem cada vez mais frenético. Minha boceta começou a se contrair, e senti que não estava mais presa ao chão. Tudo ficou negro, meu corpo se inclinou e eu soltei um urro forte, com as pernas tremendo feito louca. Um minuto de puro êxtase. Senti aquele liquido esguichando de mim e alcançando a tela do notebook. Cai para trás exausta e ofegante. Demorei um tempo para me recompor. Voltei ao notebook , para perguntar a Milorde se tinha feito um bom trabalho.
“Muito bom, Milady. Você já esta pronta para me conhecer. Estarei te esperando.” Ele disse.
Era hoje o dia em que eu o conheceria. Conheceria seu rosto, seu cheiro. Como eu não sabia nada sobre ele, estava extremamente nervosa. Ele poderia ser um tarado estuprador que me comeria e depois jogaria aos cachorros. Nossa, essa tensão me excitava muito.
Dez minutos depois eu já estava no banho. Mil pensamentos passaram pela minha mente. Só de pensar o que ele faria comigo essa noite, senti uma tensão entre as coxas, coloquei o dedo e senti a umidade. Apertei os seios e fechei os olhos, penetrei um dedo que voltou totalmente melado. Depois dois. E três. Quando acabei, usei meu melhor perfume. Vesti uma lingerie preta bem apertada e pequena, quase transparente, com uma liga de coxa. Vesti uma blusa do Iron Maiden. Não coloquei o sutiã, queria que ele sentisse meus peitos ao me tomar nos braços. Vesti uma calça jeans desbotada e um all star personalizado com notas musicais. Estava pronta. E louca de ansiedade. Desci as escadas para encontrar minha irmãzinha tendo um sono pesado no sofá de frente para a tevê.
- Mãe, a Ju dormiu no sofá de novo! – Gritei, porém não tive resposta. – Droga. Deve ter se entupido de calmante de novo.
Revirei os olhos, dei meia volta e peguei a pequena no colo. Ela era tão irritantemente bonitinha que eu não podia deixa-la ali. Era minha pequena. A levei para o quarto e a cobri juntos com seu coelho de pelúcia que ela nunca largava. Afastei a franja suada do rosto e lhe dei um beijo. Ela acordou por um segundo me abraçou e voltou a dormir
- Boa noite, mana. – Ela disse ainda de olhos fechados.
- Essa não é uma boa noite. Essa vai ser uma grande noite. – Dei um beijo nela e saí.
CATELIN
Já passava das onze da noite e eu ainda estava aqui, jogada na cama. Na minha mente a cena se repetia mil vezes, fazendo minha cabeça ferver. Não era possível que a vida fosse tão injusta. Eu estava nos braços dele. Eu era completamente dele. E Maggie estragou tudo. Senti um aperto de raiva, mas ela estava certa. Depois do que aconteceu no passado, depois de tudo que eu passei Mike Manning era alguém proibido pra mim. Ele era um erro que eu não poderia me dar ao luxo de cometer novamente. Então seu sorriso veio a minha mente de novo. E mais uma vez eu o desejei. Que droga! Por que eu tenho que ser tão fraca? Por que ele tem que ser tão irresistível para mim? Já fazia 6 dias do acontecido e minha vida estava girando em torno dele.
O celular tocou mais uma vez. Continuei deitada, imóvel. Não me preocupei em atender. Sabia que era Mike. Ele havia me ligado todos os dias da semana. Devia estar confuso afinal de contas a Maggie estragou tudo e quase contou para ele sobre o que aconteceu. Ele não podia saber. Ou melhor, eu ainda não tinha reunido forças e coragem para contar. Então simplesmente ignorei outra chamada de Mike. Eu nunca mais vou vê-lo, nunca mais vou me aproximar dele, repetia a mim mesma. Estou decidida.
À meia noite tomei um banho para me acalmar. Meus pais já estavam dormindo. Meu irmão, Jon provavelmente também. Fui até a cozinha silenciosamente para não acordá-los, peguei um copo de água, e um biscoito. Voltei tão silenciosa quanto antes. Escutei um murmúrio baixo quando estava no corredor e percebi que a porta do quarto do Jon estava entreaberta. Ele era meu meio irmão mais novo. Tinha mais ou menos a minha altura, 1,65m. Mas diferente de mim, Jon puxou os olhos verdes da mãe dele. Era bem bronzeado e os cabelos negros chegavam aos olhos. Nunca tivemos um relacionamento muito além de cumprimentos. Certa vez ele me encobriu para que eu pudesse sair de noite com a Maggie, e eu já o retribui ajudando numa matéria de faculdade. Nada mais que isso.
Por impulso e curiosidade me posicionei a espreita da porta, para olhar pela fresta. Arrependi-me quase que imediatamente. O quarto estava totalmente escuro, exceto pelo abajur vermelho de luz fraca que iluminava um Jon completamente pelado em cima de uma garota que parecia ser muito mais jovem do que ele. Tentei dar um passo para trás, porém o assoalho começou a ranger, então me mantive imóvel. Respirava baixo. Tentei o máximo que pude ser discreta, mas meus olhos pararam nos dois novamente.
A menina estava de quatro para a porta, arreganhada, Jon se ergueu sobre ela, abaixou seu membro completamente duro e penetrou de uma vez. Pelo grito abafado que ela soltou eu percebi que ele a estava enfiando por um lugar muito mais doloroso. Nojento até. Fiquei impressionada com o jeito como ele penetrava sem dó, e ainda mais impressionada pelo fato dela estar aguentando. Eu nunca conseguiria fazer algo como aquilo. Estava curiosa para saber o que aconteceria. Jon a posicionou de lado na cama e deitou atrás dela. Começou a fodê-la do mesmo jeito enquanto apertava o pescoço dela. A força como ele apertava seus peitos parecia doer. A cada bombada que ele dava ela revirava os olhos em uma mistura de dor e prazer. Ela gemia baixinho e pedia para ele meter mais. Ouvia o som oco do corpo dele batendo no dela enquanto ele a fodia. Senti um formigamento estranho na coxa e na barriga. Instintivamente coloquei a mão sobre o peito e percebi estava mordendo os lábios. Balancei a cabeça e tentei recuperar a razão. Jon agora a tinha virado de frente, a colocara de quatro e ela estava mamando-o com vontade. Meu coração quase saiu pela boca e sentia um enjoo. Ela percorreu toda a língua ao redor do pênis dele, sugava a cabeça, enfiava ele completamente na boca e voltava a lambê-lo. Parecia estar com fome. Ela evidentemente era experiente naquilo e não parava um segundo sequer. Os dois se levantaram para trocar de posição. Aproveitei a deixa pra sair o mais discretamente possível. Onde obviamente eu falhei e esbarrei numa cômoda.
- Quem está ai? – Disse Jon. Mantive o máximo de silencio possível, rezando para que ele não viesse até a porta para conferir. Uma gota de suor desceu pela minha barriga. Jon sabia que se alguém os visse ali estaria numa bela encrenca.
- Não é ninguém Jon, vem pra cá vem, meu gostoso. – Disse a garota, com uma voz rouca. Jon deve ter desistido de investigar porque logo ouvi que os gemidos voltaram. Apressei-me o corri para o meu quarto na ponta dos pés. O coração ainda pulsando forte. Joguei-me na cama e vi meu mundo girar. Acabei de ver meu irmão fodendo uma putinha, repetia a mim mesma. Coloquei a mão dentro da calcinha e percebi o quanto estava excitada. Naquela noite tive que me masturbar para conseguir relaxar. Fiquei pelada, estirada na cama quando acabei exausta e com a cabeça nas nuvens. Pensava em Mike, em como ele me possuíra da primeira vez, em seu corpo quando de repente meu celular tocou de novo corri para olhar. Não era uma ligação de Mike para minha decepção. Havia apenas uma mensagem de um número restrito dizendo:
“Faz algum tempo. Está na hora de nos revermos.” E no final na mensagem havia um desenho de um morango pequeno.
Eu já havia visto aquele símbolo de morango em algum lugar?
Devia ser só impressão. Desliguei o celular, amanhã eu me preocupo com isso, decidi. Estava tão exausta que mal conseguia abrir os olhos. Deve ser só impressão, foi a última coisa que consegui pensar antes de afundar na escuridão.
Adorei seu conto, me excitou tanto que fiquei toda molhadinha. Votado. Leia meus contos, comente, vote se gostar, irei adorar sua visita na minha página...Beijos. Ângela: Casal aventura.ctba