Trilha excitante

Como sou novo na academia, e para não ser visto como antipático, resolvi aceitar o convite para participar de uma trilha no final de semana numa região de mata atlântica, com muitas cachoeiras, e como curto muito a natureza achei que ia ser interessante, apesar de não conhecer o grupo que iria; pra falar a verdade só conhecia mesmo o treinador, Ricardo, que muito insistiu para que eu fosse e aproveitasse o passeio e fizesse novas amizades. Avisou-me para levar poucas coisas; apenas uma mochila, água... Só o essencial. Roupa leve e um bom calçado para caminhada. E não esquecer que, por ser uma trilha molhada, roupa versátil de secagem rápida - quanto menos peso melhor; mas não se preocupasse que ele sempre levava itens extras para os inexperientes, no caso, eu. Ao término almoçaríamos numa pousada próxima a região.
        Ricardo era bem mais jovem do que eu, uns 28 anos, mas era do tipo bem disciplinado e líder. Não muito alto, mas corpo e músculos bem desenvolvidos, nada exagerado, mas muito gostoso e sexy. Um tesão vê-lo de camiseta nos treinos... Aqueles braços fortes, com uns pelinhos loiros, tocando nos meus ombros ou pernas, para corrigir minha postura durante os exercícios - irresistível. Sem falar da simpatia do seu sorriso e seus belos olhos claros! Tenho que disfarçar meu tesão e fugir de seus olhares intensos de quem sabe o que quer.
        Bem, no dia combinado para a trilha cheguei cedo ao local de encontro onde uma condução nos levaria à região da trilha. Ainda não havia ninguém; olhei para o relógio: quinze minutos pra hora marcada. Pouco tempo depois chega um Van que parecia lotada ao parar. Eram eles.
        Ricardo abriu a porta de passageiros, desceu e cumprimentou-me com um abraço. Entrei puxado pelos seus braços e me fez sentar ao seu lado. Foi logo me apresentando ao grupo. O carro partiu. Estavam na van mais quatro pessoas, e o motorista que fora contratado. Só reconheci da academia o Fernando, um que via sempre de conversa com o Ricardo, sem muitos atrativos, a não ser uma bunda e pernas lindas; e um outro que não sabia o nome, o Regis. Esse era o cara boa pinta bem popular entre homens e mulheres; lindo, alto, sarado e fazia piada de tudo. Sempre me mantive longe da sua roda de amigos pra não cair nas suas piadas, mas confesso que morria tesão quando estava por perto. Ainda apresentou a Fabiana e Caio, namorados. Fiz uma breve saudação. Todos pareciam mais amigáveis fora do ambiente tradicional. A algazarra recomeçou. Entendi que a Van nos levaria até a pousada e de lá começaria a trilha, percorreríamos um trecho com mata mais fechada e outra parte, mais aberta e com muitos regatos até chegarmos num local menos frequentado por turistas comuns, onde se encontravam as cachoeiras. Em meia hora chegamos à pousada onde deixaríamos a bagagem excedente e partiríamos. Ricardo pediu que deixássemos nossas coisas e que nos vestíssemos para a aventura. Os outros saíram. Fiquei atônito, afinal eu achava que já estava adequado.
        - Vamos, não devemos atrasar. Vá vestir-se – falou Ricardo.
        - Mas eu já estou pronto – disse.
        - Ah, mas você não pode ir assim!
        Falou que eu não deveria ir usando jeans e jaqueta; ia ficar encharcado e muito desconfortável. Era só o que eu tinha, expliquei. Na mochila, de roupa, só trazia mais uma camiseta e uma sunga. Então me chamou para vir com ele e disse que tinha alguma coisa que me serviria. Entramos num cômodo ao lado e ele já foi tirando da sua bolsa algumas roupas.
        - Vamos, vista sua camisa e experimente essa calça. Sempre trago roupas sobrando. Ah, é melhor não usar cueca por baixo pra não ficar encharcada pela umidade.
        Entregou-me um pequeno pacote dobrado, e ficou a me olhar. Fiquei sem jeito, mas comecei a me despir. Mesmo de cabeça baixa pude perceber seu olhar. Já estava nu e com um tesão reprimido, lutando pra não pensar em nada. Vesti a camiseta. Ao desdobrar a calça para vestir percebi que era uma legging de lycra, de um azul liso brilhante, macio e elástico, tipo das que os corredores costumam usar – pânico e tesão me invadiram!
        - Você acha mesmo que devo usar isso? É muito justa. Vou ficar ridículo!
        - Não seja bobo, é roupa ideal pra treino ou qualquer atividade esportiva. É muito confortável e dá uma liberdade de movimentos, além de um look atlético e sensual. Sempre usamos numa boa. Você vai curtir.
        Com isso foi me dando uma taquicardia e o tesão reacendeu ao começar a me vestir... Apressei-me para não deixar transparecer meu nervosismo. Parecia apertada para entrar, mas ele insistiu que serviria. Senti a lycra comprimir minhas coxas e pernas ao subir, provocando uma crescente excitação; uma sensação mais forte ainda que quando se veste a sunga bem apertada. Senti o tecido spandex envolver minhas pernas até chegar às minhas bolas, então esticar para chegar à cintura e cobrir meu cacete que já tava bombando... Já pensei no vexame de exibir minha ereção logo de cara... Respirei aliviado ao ver que ele já estava preocupado em se vestir também - dava mais tempo pra me recompor; mas dei de cara logo com sua nudez: suas bolas e cacete raspados, de um bom volume e pesado (apesar de não estar excitado completamente) ao alcance de minhas mãos. Aí não deu mais pra segurar o tesão, meu cacete endureceu como uma rocha; tentei pô-lo para baixo, mas já tava duríssimo, então ajustei de modo a ficar para o lado direito da calça. Fiquei a arrumar a camiseta pra encobrir enquanto ele terminava de se vestir.
        Vestiu-se num segundo.
        - Vamos, deixe-me ver como ficou!...Deixa ver atrás...Hum... Levanta a camisa! ... Uau! Ficou perfeito! Caiu bem em seu corpo. E vejo que você gostou...Uhh!
        Morri de vergonha, quando me senti descoberto no ápice da minha animação, mas ele logo me tranquilizou dizendo que sempre acontece de se animar também quando começa a se vestir, ainda mais quando são roupas coladas – sempre dá uma excitação. Quando olhei, vi uma enorme ereção na sua brilhante legging de um cinza chumbo e preto. Estava tal e qual um modelo: atlético, másculo e sensual. Fiquei extasiado com o coração disparado ao ver o grande volume bem marcado... Acho que tudo transpareceu no meu rosto, e pelo tremor das minhas mãos e fala; não saía uma palavra completa. Nesses segundos o tempo parecia ter parado.    Senti meu pau pulsar e parecia que mil mãos o apalpavam com a compressão da lycra. Já delirava mesmo sem me mover; respirava ofegante, e o clímax já se aproximava... Voltei a mim quando senti sua mão sobre o meu ombro.
        - Vamos, não temos tempo agora... Na trilha teremos melhores oportunidades de diversão!
        Confesso que quase não me contive ao ouvi-lo dizer isso em tom e olhar maliciosos. Alisou seu cacete acintosamente. Vestiu sua camisa e puxou-me pra junto de si e, num abraço, senti seu volume roçar sobre o meu pau. Sua mão desceu pelas costas, bunda, e num toque leve deslizou para frente até chegar sobre o meu cacete duro. Quase gozei...
        Num segundo quebrou-se o encanto ao ouvir vozes e risadas aproximando-se. Olhei para mim mesmo e vi uma mancha molhada na lycra clara ao redor da cabeça do meu pau. Rapidamente estiquei a camisa para cobrir e, para meu embaraço, Ricardo deu um risinho. Saímos para o encontro com os outros.
(Continua...)