Introdução - Dani Cdzinha

Oi gente! Como você já pode ler no nome do conto, esse primeiro tratarei apenas de uma apresentação mais rápida, para depois começar a confidenciar histórias com vocês! Pois bem, sou uma jovem crossdresser (homem que gosta de se vestir de mulher) apaixonada por tudo que seja do vestiário feminino! Infelizmente como moro com meus pais, tenho certa dificuldade de compor um vestuário mais vasto em meu guarda roupas! Por essa limitação de esconder minhas peças, acabo que tenho só o básico mesmo. Ao tempo desse primeiro conto, tenho 7 calcinhas, um soutien e um shortinho bem apertado!

Comecei bem cedo com o crossdressing ou ao menos o desejo de me sentir como uma menina, até mesmo na infância! Lembro que desde cedo (uns 10...11 anos) gostava de usar cuecas mais apertadinhas, gostava de enfiar panos para dentro da cueca entre as pernas, colocava papel higiênico por dentro, roubava absorvente da minha mãe e colocava entre as pernas. Não sabia porque mas sempre gostei de sentir algo entre as pernas ou entre as "bandas" do bumbum! Haha. Gostava de sentir algum volume ali!

Passados alguns anos (agora com uns 14, 15) comecei a sentir maior tesão pelas meninas do colégio e a reparar seus hábitos! Lembro que adorava ver as calcinhas fazendo marquinhas em suas calças e ficava doida pra conhecer daquela sensação. Assim, comecei a dobrar as cuecas e enfiá-las no bumbum, uma imitação rústica de calcinha. Em casa aquilo me dava muito tesão! Passava horas com a cueca lá me apertado em baixo e ficava louca pra dormir assim! Não sei porque mas nunca consegui! O desejo de ficar assim cresceu e passei a usar a cueca-calcinha no cotidiano! Com receio de marcar minha calça, eu usava uma por baixo, dobrada e imitando calcinha, e uma cueca por cima, em seu formato normal para não marcar nada! Sempre tive de medo de ser vista, e até hoje sou assim!

O tempo passou e o desejo de ter calcinha de verdade só aumentava! Como eu ainda morava no interior, era muito difícil comprar calcinhas, já que quase todos se conheciam! Um certo dia não resisti! Voltando da aula particular, sim, com 16 anos, passei em uma loja de confecções e falei que queria uma calcinha pra zuar um amigo! Quase me caguei de tanto medo de ser vista ali! A moça me levou num canto e mostrou! Escolhi qualquer uma, já que estava cega de medo! Aí a moça embrulhou pra presente e segui para casa. No caminho não resisti! Parei no supermercado que era grande, e fui no banheiro! Tirei o embrulho da mochila e lá vi: uma calcinha bem comportada, de algodão, amarelinha e com dois olhinhos vesgos na frente! Vesti meio atrapalhada e senti um tesão enorme!!! Como eu era inexperiente, deixei o pips pra frente mesmo, como ele até hoje é bem pequeno, não me importei com o volume! Já feliz, guardei a calcinha na mochila e joguei fora o embrulho de presente! Coloquei a cueca e corri pra casa para esconder a nova peça-sonho-realizado! Por dias passei usando e saboreando! Foi inevitável querer usar no colégio! E fiz! Repeti a estratégia! Calcinha por baixo e cueca por cima pra disfarçar marcas! Essa primeira calcinha era bem comportada! Asa delta super confortável! Repeti por várias vezes e andava pra cima e pra baixo com a calcinha amarela!

O tempo passou e quis mais! Como tinha receio de ser descoberta e não tinha mtos esconderijos, quis ao adquirir uma nova calcinha, jogar a antiga fora! Como eu via muito pânico na tv, e adorava aquelas panicats com calcinhas e shortinhos coloridos, inventei que queria calcinha teen e colorida! Imprimi uma foto de uma panicat (lembro que ela se chamava Tania, muito linda!) usando uma calcinha assim e fui pra loja que vendia só lingeries, mais afastada de casa. Já mais decidida fui lá e falei: “moça, você tem alguma calcinha assim?”

Por dentro eu tremia, lógico! E aí vai uma dica: o temor que temos para comprar roupinhas de menina é totalmente invenção nossa! Você só tem de cuidar para não ser vista comprando. Se você está em uma loja ou comércio mais afastado, a vendedora irá te ajudar sim! Ela nunca imaginará que a calcinha ou roupa será para você!

Nesse episódio, a vendedora foi muito legal e trouxe várias...escolhi uma cinza com azul e uns detalhes prateados, tipo estampa mesmo! Era bem asa delta e bem confortável! Usei várias vezes, assisti muita aula com ela, só não conseguia dormir! De novo! Rs. Talvez tenha ficado um ano só com essa calcinha.

Mais adiante, ela já meio que perdeu elástico pelo uso excessivo, rs, e decidi comprar outras. Voltei na mesma loja, dessa vez queria escolher! Falei que era pra namorada e a moça mostrou várias! Comprei uma bem coloridinha, com desenhos e tudo, quase infantil, não era asa delta, era bem grandinha atrás. Comprei também uma mais ousada, meu primeiro fio-dental, era preto e de renda. ODIEI. Hahaha. Desde que eu usava cueca imitando calcinha, nunca gostei de algo roçando o bumbum internamente. Era algo que as vezes até me machucava, e não via tanto charme em usar. Lembro que escondia essas duas calcinhas dentro de um sofá antigo e rasgado da casa dos meus pais lá no interior. Rs (aperfeiçoei o esconderijo!)

O tempo passou, e agora já com uns 18 anos, a atração por mulheres as vezes me fazia deixar de lado o crossdressing, o que me fez jogar as duas calcinhas fora. Mas como toda CD sabe, se livrar de seus hábitos é impossível. Quis voltar e voltar com um sonho: ter uma calcinha da capricho! Sempre achei muito fofas aquelas calcinhas bem teens, coloridas e caras. Rs. Fui na cara dura na maior loja de roupas da minha cidade e falei que queria a calcinha da capricho. Já estava mais segura, certifiquei que não havia conhecidos na loja e comprei uma vermelha, tamanho M, asa delta, bem confortável. Foi uma paixão por mais um longo ano, e usava direto, para cima e para baixo. Foi com essa calcinha que passei a querer me sentir uma CD mais completa, escondendo meu pips. Ficava encucada como as travestis o escondiam! A curiosidade me matou e acabei descobrindo pela internet mesmo, lembro que foi no chat do uol com uma outra crossdresser. Dobrei o pips pra trás, as bolinhas sem querer subiram e experimentei meu primeiro “tucking” (esconder o pips)..achei belíssimo, mas doeu demais.

Ficava usando a capricho vermelha com o pips pra frente mesmo, mas a curiosidade e beleza me fizeram insistir com o “tucking”, até que aperfeiçoei a técnica e já o fazia sem sentir tanta dor. O tempo passou e nem ligava mais...tinha mais prazer em fazer o tucking do que usar a calcinha em si. Rs. Sim! Fazia tucking até mesmo de cueca...adorava ter o negócio bem escondido!

Me formei e vim para BH estudar para o vestibular...joguei a capricho vermelha fora para vir. Nos primeiros meses em BH não queria retomar, estava ficando com uma garota linda! A coisa terminou e retomei a vontade. Como na capital tudo é mais fácil, lógico, fui numa vendedora autorizada da Marcyn, que confecciona calcinhas da capricho. Comprei uma preta, asa delta...(FIO DENTAL NUNCA MAIS, rs) depois da aula. Lembro que saí direto pro shopping e lá já a vesti para passar o resto do dia!

Como meus pais não vinham tanto até onde morava, comprei outras calcinhas, todas nesse tema fofo, confortável e asa delta. Juntei várias, me desfiz de várias, repetia caprichos (hoje coleciono, rs), etc. Passei a usar shortinhos, soutiens, e quis compartilhar esse meu lado! Fiz orkut, fiz uma grande amiga virtual, que com certeza irá ler esse texto, né Gá? Rs... depois fiz msn, face, e tudo mais.

Nunca me relacionei com homens, acho que minha paixão é mesmo por roupas femininas e por usá-las!

Esse “conto” foi apenas uma introdução mesmo...claro que houveram episódios inusitados e de extremo tesão que contarei aos poucos! Espero que me acompanhem!
Beijinhos,

Dani.

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