O desabrochar / Primeira sessão / O Confessor.

Me interesso por BDSM a tanto tempo que nem mesmo sabia que ele possuía esse nome.
Meu primeiro contato com o "mundo de fetiches" foi durante a adolescência, através dos livros super picantes (para a época) de meu Tio, que ele escondia no fundo de seu sapateiro. Eu lia aquilo por horas me balançando em uma rede, me provocava arrepios, palpitações e idas repetidas ao banheiro, mesmo que não houvesse tanto xixi assim pra fazer. Aquilo me excitava, eu só não entendia.
Com o passar dos anos, e o acesso rápido a internet isso se aprofundou, pesquisas mais direcionadas, filmes pornôs, livros de conteúdo adulto e contos eróticos contendo relados de sessões sadomasoquistas que me deixavam sem dormir direito e pensando nisso por horas.
Desejava esse mundo, desejo. Mas em minha cidade infelizmente tudo é muito fechado, nada se fala, duvidei até que aqui existisse, até que um dia parei aqui, neste site.
Encontrei aqui um conterrâneo. Enlouqueci. Fiquei nervosa só com a possibilidade de enviar uma mensagem a ele. O Confessor, um Dominador em minha cidade. Quem poderia acreditar?!
Nos falamos por mensagem, marcamos em um lugar próximo a minha casa e com um nó na garganta e o coração na calcinha me sentei, pedi um capucino e aguardei.
Quando ele surgiu, educado, sorriu e percebi que me analisou.
Fiquei tão tensa que nem consegui me levantar para cumprimenta-lo. "Que absurdo, primeira falha" pensei, afinal se tratava de um Dominador. E bem, não sei quais são as regras, só sei que quero jogar o jogo.
Conversamos amenidades, falamos de nossas vidas e então o assunto foi logo para minhas curiosidades a respeito desse mundo. Ele pacientemente me falou de algumas experiências dele. Do que ele gostava no domínio e no quanto aquilo era excitante tanto pra um quanto pro outro.
Não sei ao certo quanto tempo se passou, mas após algum tempo, e os capucinos sugeri de forma quase infantil um sorvete.
Ele sempre educado me cercava de cuidados, era incrível, os movimentos dele se antecipavam aos meus, abrir portas, puxar cadeiras, cuidado até com um pequeno tropeço que eu estabanada dei ao caminharmos.
No sorvete o clima esquentou. Tudo era motivo para nos tocarmos, ele me olhava fundo, seus olhos por de trás dos óculos espiavam minhas curvas, meus seios quase expostos em um vestido do tipo "tomara que caia". Ele sugeriu uma volta pela orla, eu prontamente aceitei.
Ao entrar no carro ele colocou a mão em minha perna, falava, mudava a marcha e pousava a mão ali na coxa. Dedos leves, faziam movimentos circulatórios, se distanciando do joelho e se aproximando da minha calcinha.
O ar ficou tão pesado que pedi para ele parar em um lugar "mais calmo". Assim que parou o carro, me olhou, soltou o cinto e me puxou. Me deu um beijo bem devagar, como se me instigasse, como se quisesse ver o que eu faria.
Enfiei minha língua sentindo cada canto de sua boca, e ao fazer isso tive como resposta a urgência dele em meu corpo. Ele passava as mão em meus seios, na minha calcinha, e então minha buceta. Essa já encharcada denunciava meu tesão, e ele passava os dedos com uma habilidade, nossa.
Não me contive, pedi para ver seu pau, eu precisava toca-lo, e quando ele o liberou da calça, tive a certeza, preciso senti-lo dentro de mim. Me inclinei sobre ele e depois de uma punheta, não satisfeita comecei a chupa-lo. Que delícia. O pau dele molhado me dava água na boca. Eu tentava descobrir como lhe agradar, se ele sentia mais prazer na cabeça ou ao engolir todo. Que loucura.
Ele também estava molhado, excitado com tudo aquilo. Aquela provocação era demais para ambos. Pessoas passavam, e nós nos tocando dentro do carro cheios de desejo.
Ele parou, se vestiu e fomos a um motel. Cenas engraçadas aconteceram até nós conseguirmos estar sozinhos em um quarto.
Entramos,cada um foi ao banheiro e nos despimos. Vimos um ao outro pelado. A ereção dele latejando, e a minha boceta respondia. E então ele firme ordenou "De joelhos, me chupe!" E então como se eu estivesse no automático me dobrei e comecei a suga-lo. Nossa.
Ele se manteve me encarando por alguns instantes, apreciando cada sensação que meu boquete lhe trazia. Intensifiquei, engolia tudo, engasgava até, e então ele começou a gemer, a foder minha boca, a me chamar de "puta, vadia, cadela gostosa". Ele batia com o pau babado em meu rosto, fodia mais minha boca, me dava tapas, eu estava alucinada.
Ele parou, deu dois passos para trás e ordenou novamente "De quatro cadela". Me posicionei, oferecendo ali arrebitada, tudo a ele. Senti enfim o peso de sua mão em minha bunda, que delícia. Ele começou leve, e repetidas vezes, parava, passava a mão e recomeçava, dessa vez com mais força. Eu gemia de prazer, enlouquecida nem sentia dor. Ele parou, colocou uma camisinha e enterrou fundo em mim. Um estocada, forte, rápida, funda, minha barriga começou a se contorcer e eu ali, investindo contra o pau dele, até que ele não aguentou e gozou.
Nos deitamos, mas o toque dele me mantinha acessa. Poucos minutos depois recomeçamos. Fiquei por cima, cavalguei até sentir meu gozo vindo. Pedi para mudarmos de posição, voltei a ficar de 4 (minha preferida) e ele me fodia com tanta força, me batia, me xingava, logo gozei também, explodi ao redor dele.
Caída de lado eu mal podia acreditar no que havia acontecido. Minha "primeira vez" com um Dominador.
Eu estava ali, suada, saciada e feliz.
Pode não ter sido como nos filmes, onde tem chicotes, amarras e roupas de couro o látex. Mas foi tão bom! Tão bom!
Pensando depois em tudo isso, penso que o melhor foi ter acontecido assim, naturalmente. Talvez com os apetrechos e todo o cenário montado, eu ficasse retraída, com medo. Afinal, ainda não sei se tenho a "alma submissa", mas que esse fetiche me atrai, aaah e como atrai.
Espero revê-lo em breve.
Assim como também espero conhecer e viver mais desse mundo. Agora tenho certeza que eu pertenço a ele. Quero viver tudo que o BDSM tiver a me oferecer. Até que eu saiba então o que me agrada. Até que eu me encontre.
Prazer é o que eu quero. É o que eu procuro.
Obrigada por lerem meu relato.
Um beijo.
Lolla.
Foto 1 do Conto erotico: O desabrochar / Primeira sessão / O Confessor.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O desabrochar / Primeira sessão / O Confessor.

Codigo do conto:
72304

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
15/10/2015

Quant.de Votos:
20

Quant.de Fotos:
1