Estava prestando o serviço militar em Curitiba, imagine só a dificuldade para um garoto tímido do interior se ambientar numa metrópole. Sou moreno claro, 1.68 cm de altura, estava com o corpo malhado pelos exercícios praticados e no auge dos dezoito anos, os hormônios estavam com carga plena. Toda vez que estava de sentinela no portão principal, era uma tortura quando passavam as meninas com suas mini-saias pregueadas a caminho do colégio que funcionava nas proximidades, o único meio de sair do sufoco era esperar a troca de turno e correr ao banheiro fazer um 5x1 pra desapertar. Aquilo já estava incomodando, pois não podia ver uma mulher que meu pênis começava a crescer solicitando tratamento. O Exército possuía nas proximidades da cidade de Araucária, uma chácara onde há anos atrás a Arma de Cavalaria criava e adestrava seus cavalos. Por ser um belo lugar, os oficiais, sub-tenentes e sargentos dos quartéis de Curitiba a utilizavam para o lazer. Por isso, os quartéis curitibanos revezavam-se para tomar conta do local para o manter em plenas condições de uso. Mensalmente, chegava a vez da nossa unidade ficar lá uma semana montando guarda e realizando os reparos necessários. Como gosto muito da vida rural, sempre me apresentava para tal tarefa, pois como morava no quartel, era um alívio de vez em quando mudar de ares. A semana de serviço na Coudelaria Tindiqüera (nome da chácara) era de terça a terça-feira. Num domingo, os oficiais reuniram-se para uma comemoração, a maioria veio com suas famílias, como não estava escalado na guarda, como todos sabem, soldado raso longe da família anda sempre com pouca grana e para ganhar uns trocados resolvi trabalhar de garçom. Circulando com uma bandeja de salgadinhos entre os convidados, servia na confraternização do oficialato. Um pouco mais afastado do burburinho da festa, tomando sol de bruços na beirada da piscina com o corpo coberto apenas por um mínimo biquíni, avistei uma mulher. Prestei mais atenção na belíssima obra da natureza, loira queimada de sol, com uma finíssima linha de pelos dourados que nasciam no meio das costas e acompanhando a coluna vertebral sumiam sob as estampas do minúsculo traje de banho que faziam ainda mais se avolumar uma torneada bundinha. Senti o sangue pulsar e se acumular no sexo fazendo-o quadruplicar de volume. Não fui agraciado pela natureza com um dote avantajado, me considero um homem normal, (17x5) mais sob o uniforme militar, meu pinto, diante da situação tornou-se um volume difícil de esconder. Como se ligados por fios invisíveis, a corrente sanguínea que me agitava, mexeu também com aquele corpo que eu disfarçadamente admirava, pois a garota sentou-se e me encarou. Minha timidez interiorana aflorou deixando-me com o rosto vermelho, notando isso, aquela deusa loira se levantou e dirigiu-se até onde me encontrava, e como se nada estivesse acontecendo solicitou um petisco que servia e a todo o momento ela baixava os olhos para o saliente volume sob a braguilha da minha calça enquanto mordiscava sensualmente um canapé e passava a língua entre os dentes. Constrangido com tal atitude, procurando uma maneira que os demais não notassem o que estava ocorrendo me afastei. Esgueirei-me até a cozinha, soltei a bandeja sobre a mesa e rumei para o dormitório próximo do salão de festas, lá fui até o banheiro e apliquei um 5x1 oferecendo todo leitinho que jorrou do meu cacete para aquela mulher. Aliviado e recomposto, voltei para a recepção a fim de continuar meu serviço. Peguei uma bandeja e voltei a circular oferecendo seu conteúdo para os convidados. Num dado momento, lá estava a guria, agora vestida com um curto xortinho branco e um top florido que colava sobre seu corpo. Sob o tecido podia-se notar os rígidos e bem formados seios com os mamilos salientes, seus olhos cor de mel me observavam, uma boquinha rósea com lábios carnudos delicadamente se moveram na minha direção enviando um beijo, não acreditando, olhei para trás para ver se não havia alguém a fim de ter certeza absoluta que o beijo era mesmo pra mim, que surpresa, atrás somente uma parede. Foi como se levasse um soco no estômago, quase fiquei sem ar, a timidez e os hormônios novamente se manifestaram, bravamente lutando contra a natureza, me afastei para me controlar e continuar meu trabalho. Aqui, acolá, encontrava aquele olhar penetrante me acompanhando. Era quase noite, o sol estava preste a se esconder, todos se retiravam, pra nós soldados restou organizar o salão de festas, a fim de o deixar pronta para outra. Alguém encontrou um barril de choop quase cheio, o cabo que nos comandava, um militar boa-praça nos pediu para não nos excedêssemos, pois ele poderia até levar alguma punição caso algum superior soubesse, mas apesar do apelo a festa teve início pro baixo escalão, até os soldados escalados na guarda volta e meia apareciam por lá molhar o bico, naquela noite fomos dormir de madrugada, só depois de esvaziarmos toda a chopeira. Fui dormir com o pensamento de que tão logo voltasse para o quartel, iria descobrir quem era a garota que me balançara tanto, lembrando aquele corpo e sentindo nas retinas o intenso brilho do doce olhar adormeci. Como relatei na terça de manhã, depois de entregarmos o serviço para a guarnição de outro quartel, voltamos para Curitiba onde retomamos nossa rotina, quebrada por aquelas quase férias de uma semana. Continuei com a guria no pensamento, dedicando meus solitários embates sexuais para a maravilhosa visão. Passados poucos dias do acontecido, numa manhã chuvosa de sexta-feira por volta de 10:30h, estava de sentinela na guarita principal, quando um automóvel se dirige para o portão a fim de entrar no quartel. Como de praxe, fiz sinal para o motorista parar para ser identificado. Dirigi-me até o carro a fim de realizar os procedimentos, enorme foi a minha surpresa, diante de mim, sorrindo estava o angelical rosto com aqueles lindos olhos que tanto sonhei. Gaguejante, solicitei seus documentos, ela entregou-me a identidade e a carteira de habilitação, fui até o telefone de comunicação com o corpo da guarda para pedir autorização de acesso para a garota. Atendeu-me o Sargento de dia para quem li o documento de identidade. Nome: Thiamy de tal... Pai: Antonio de tal... Mãe: Mirthys de tal... (nomes fictícios), levado pela emoção de revê-la, não atentei para o nome do pai da moça, apenas “pensava” que nome lindo, combina perfeitamente com essa bela mulher, mas a voz enérgica do Sargento me fez voltar rapidamente à realidade. “ABRA O PORTÃO RÁPIDO, NÃO ESTÁ VENDO QUE É A FILHA DO MAJOR”
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