Vanessa é uma mulher que descende de orientais e dona de um poder sedutor indescritível. Seu corpo escultural atrai olhares por onde quer que passe, mas Vanessa se comporta sempre com muita elegância e descrição. Confesso que tenho uma queda por mulheres de olhos puxadinhos, ainda mais quando combinados com cintura fina, bumbum empinado e seios roliços de bicos pontudos.
Por telefone combinamos que, após meu expediente no escritório, eu passaria em sua casa para ver se estava tudo bem. De início ela achou desnecessária minha preocupação, mas não se opôs, já que era um pedido do marido e, segundo ela, eu uma companhia agradável.
— Bom... Pelo menos nesse período de ausência do meu marido não jantarei sozinha – disse Vanessa ao telefone. – Que horas você chega, Chris?
— Por volta das dezenove horas – garanti. – Antes quero passar em casa para uma ducha e colocar uma roupa mais confortável.
— Combinado – confirmou ela. Houve um breve silêncio antes de Vanessa continuar. Tive a impressão de que ela sorria do outro lado da linha. – Vou preparar algo especial para você comer essa noite. Até mais! – Então ela desligou.
Fiquei ali, parado, olhando para a pilha de documentos sobre a minha mesa sem de fato prestar atenção. Eu estava pensando nela... Quando escutei sua voz suave e dengosa ao telefone, instantaneamente fiquei de pau duro. Poxa, ela era a esposa do meu melhor amigo e eu não deveria ter segundas, nem terceiras intensões. Mas a verdade é que desde quando ela e Paulo eram apenas namorados, eu já desejava aquela mulher de olhos puxadinhos. Eu perdi a conta de quantas vezes me masturbei pensando naquela boca pequena me chupando, no seu traseiro empinado rebolando no meu pau... Nossa, eu mereço o inferno por ter esses pensamentos, pensei, então tratei de me concentrar no trabalho, mas foi impossível tirar Vanessa da cabeça.
Cheguei à casa de Vanessa na hora combinada. Toquei o interfone e ela me atendeu com sua voz doce e encantadora, me deixando um pouco desconfortável. Em seguida informou que a porta estava aberta e que eu a encontrasse na sala. Fiz o que Vanessa disse e meu queixo quase se deslocou do rosto quando a vi.
Vanessa estava vestindo apenas um lingerie branco. Fico paralisado, olhando para seu corpo, sem entender o que está acontecendo. Aquilo não podia ser real. No entanto ela se aproxima sorridente e me abraça forte. Em seguida seus lábios tocam os meus com um beijo caloroso e demorado. Sua língua sapeca invade minha boca, rápida como um coelho que adentra a toca para fugir do predador. Naquele caso, Vanessa era a predadora e eu sua refeição.
Com movimentos sensuais ela serpenteia em mim. Seu corpo aderindo-se ao meu, me deixando cada vez mais duro enquanto absorvo o sabor de saliva que Vanessa empurra para dentro da minha boca. Ela baba de proposito e eu sugo cada gota. Apesar da novidade, me entrego a experiência. O sabor é delicioso e arranca de dentro de mim um homem pervertido, sedento por mais. Quero muito pedir que Vanessa cuspa no meu rosto enquanto recheia o ambiente com palavras obscenas. Mas me contenho.
Com a ponta dos dedos acaricio a nudez das costas dela. Meu gesto lhe causa arrepios, então a posiciono de costas para mim. Toco-lhe a nuca suavemente com os lábios. Ela geme gostoso. Quanto mais eu desço com a boca, mais acelerada fica sua respiração. Quando anedio delicadamente aquelas nádegas perfeitas e empinadas, ouço, num sussurro quase que inaudível, a doce voz de Vanessa implorar por mais.
Instintivamente espalmo aquele bumbum. Vanessa geme alto, então suplica para que eu bata mais forte. Hesito por um momento, apenas para observá-la morder os próprios lábios. Vanessa rebola a cada palmada, mas eu não resisto, arranco sua calcinha e enfio meus dedos dentro dela. É quente, macio e muito úmido. Não só minhas mãos querem estar dentro dela, mas eu por completo. Porém preciso fazer algo antes.
Eu acomodo Vanessa sobre o encosto do sofá e enfio meu rosto entre suas pernas. Minha língua a invade e seu corpo reage, contorcendo-se de prazer, rebolando ainda mais... Ela suplica para que eu não pare. Suas mãos alcançam minha cabeça, me forçando a ir mais fundo. Gosto da fúria com que ela me deseja, gosto do sabor entumecido que experimento e, principalmente, de sugar aquele clitóris delicado.
Uma respiração diferente a cada mordidinha que dou, um suspiro mais forte quando minha língua vai mais ao fundo, preenchendo toda a cavidade daquela buceta melada e insaciável. Por momentos eu cheguei a duvidar do que acontecia, tive dúvida se era real. Mas hora alguma senti remorso por estar entre as pernas da esposa gostosa do meu melhor amigo.
Depois de algum tempo absorvendo o mel de Vanessa, um grito, lançado por ela, desenha no ar o ápice do prazer. Meus dedos estão dentro dela, penetrando-a com força, sentindo cada contração dos músculos vaginais que os puxam mais e mais para o interior daquela perdição. De repente o abdômen de Vanessa se contrai descompassadamente, o bumbum sobe e desce rapidamente e por fim o orgasmo chega.
Vanessa joga a cabeça trás, mas suas mãos continuam me prendendo àquela região, para que eu não me mova, para que a deixe aproveitar o momento. Fico em silêncio, apenas encarando seus olhos ofegantes me fitarem apaixonados. E tudo que eu penso é na continuação.