MARIANA na balada.

Hoje ela não estava para brincadeiras.
Vestiu seu melhor vestido e usou seu perfume mais caro.
Na boca um batom vermelho e nos pés aquele velho salto.
Seus cabelos castanhos, ondulados e soltos, caiam como cascata em suas costas delicadas. Ela é linda, sexy e segura de si.
Mariana sempre foi tudo que uma garota na sua idade desejaria ser... ou ter. Ela é inteligente, divertida, simpática, popular e uma puta sem vergonha na cama. Com apenas 19 anos, seu currículo é extenso e cheio de referências. Todos já ouviram falar ao seu respeito. Sobre suas aventuras e gostos sexuais.
Mas ela não faz por dinheiro. Não precisa! Ela faz pelo prazer, pela vontade, pela excitação. Mariana é movida a sexo e não há barreira que a impeça de satisfazer seus desejos. Ela é dona de si e seu corpo é sua fonte de prazer.
Solteira e sem sexo por quase uma semana, ela foi pra balada conhecer pessoas. Sozinha no bar enquanto suas amigas dançavam na pista, ela selecionou logo mais à sua frente, assim que chegou, um cara alto, bonito, demasiadamente forte, barba cerrada e talvez um pouco mais velho que ela acompanhado por alguns amigos. Era ele. Tinha de ser. E ela ficou louca para que ele a notasse.
Depois de uma boa analisada no sujeito, Mariana soltou seu charme jogando os cabelos de lado e cruzando as pernas no seu jeito mais sexy enquanto o encarava. E só! Estava feita a sua parte. Ela já havia dado o sinal, agora era com ele. Tudo dependia daquele homem desconhecido para que a noite dela fosse regada por um bom vinho e muito sexo.
Após alguns minutos e depois de um amigo sussurrar algo em seu ouvido, o cara levantou e se aproximou. Não que todos os caras sejam iguais e uma garota sozinha na balada não possa olhar de lado para que o cara já caia matando em cima, mas o fato é que ela sempre contava com isso quando o assunto era sexo. Mariana não é boba, ela sabe exatamente quem escolher. Não erra nunca! Gosta de ser desejada e se faz de inocente sempre que pode, antes de dar o bote.
_Olá - disse ele sentando-se ao seu lado.
Mariana sorriu.
_Está sozinha?
_Uma garota não pode se divertir sozinha? - ela perguntou soltando seu charme de moça independente e jogando novamente o cabelo.
_Claro que pode - ele deu um gole na bebida - mas é sempre bom ser a diversão de alguém.
Boa! Mariana havia acertado mais uma vez. E embora gostasse de alguns joguinhos, ela precisava que os dois fossem direto ao assunto. Ela estava louca para dar.
_Foi isso que o seu amigo lhe disse ao ouvido? Que eu estava te dando mole? – ela apontou para o amigo dele que observava os dois sorrindo.
_Não, na verdade ele disse: "Se você não for até lá, eu vou!" - Ele olhou rapidamente para o amigo e novamente para ela - E aqui estou eu!
Mariana sorriu fingindo estar envergonhada, mas seu corpo tremia e o meio de suas pernas queimava de excitação.
_Como você se chama? - Ela perguntou o encarando.
_Meu nome Matheus - ele empurrou uma mexa do cabelo dela para trás do ombro - e qual o seu nome?
Mariana não costumava dizer seu verdadeiro nome quando conhecia alguém de quem queria apenas uma noite de sexo. Isso evitava que a achassem nas redes sociais ou a procurassem em outro lugar caso ela não quisesse. Muitas de suas noites acabam em motéis, carros e esquinas. Por isso, ela sempre mentia. Mas, por algum motivo, Mariana preferiu jogar diferente.
_Não vou te dizer meu nome até a noite acabar!
Ele pareceu surpreso, mas excitou-se com a situação.
_Pode ao menos dizer sua idade, garota?
_Sim, tenho 19 - a idade ela não mentia. Achava que devia aproveitar cada ano de sua vida ao máximo, para que quando ficasse mais velha, não sentisse a necessidade de se dizer mais nova, quando não - E a sua?
_Tenho 27 - ele tomou sua bebida mais uma vez.
Os dois ficaram se olhando por alguns instantes. Matheus a observava no fundo dos olhos como se quisesse decifrar o que ela estava pensava e Mariana precisava de mais que isso.
_Então você está à procura de diversão?
Ele sorriu.
_
_O que está bebendo? - perguntou.
_Uísque! Você não está bebendo nada?
_Eu estava a fim de beber um vinho, mas sempre que bebo fica difícil de me controlar - ela mordeu os lábios e Matheus largou o copo no bar.
_Conheço um bom lugar para se tomar vinho. - ele disse.
_Onde?
_No meu apartamento!
Mariana podia ser a maior puta de toda a cidade quando quisesse, mas sabia que nunca era uma boa ideia ir pra casa de algum desconhecido à procura de sexo. Ela topava qualquer coisa, mas deixava o alerta para furadas ligado o tempo todo.
_Você tá de carro? - perguntou ela - de repente a gente pode sair daqui pra comprar um vinho em qualquer 24 horas e conversar melhor enquanto você me dá carona pra minha casa - ela sabia exatamente como fazer.
Okay, não mudava muita coisa ir para o apartamento dele ou sair por aí de carro, mas Matheus se ligou na dela e não quis insistir em sua proposta. Ele estava afim de sexo tanto quanto e faria o que fosse possível para transar.
_Tudo bem. Me deixa apenas avisar aos meus amigos que estou de saída.
Ele foi até seus amigos e apertou as mãos de uns enquanto para outros apenas acenou.
Mariana nem se deu ao trabalho de se despedir de suas amigas. Elas a conheciam muito bem para saber que ela não voltaria para casa com elas.
_Podemos ir? - ele perguntou.
Mariana pegou sua bolsa e levantou-se. Matheus a acompanhou até a saída enquanto apreciava o andar da garota.
No estacionamento, Mariana procurou ficar cada vez mais perto dele e tocava seu corpo “sem querer” sempre que podia. Os dois entraram no carro. Era um belo carro.
_Sabe onde tem um lugar legal para comprarmos o vinho? - ele perguntou colocando um CD qualquer para tocar.
Mariana estava com tesão demais para pensar no vinho. Ela nem o havia tomado e já não conseguia se segurar.
_Acho que não preciso mais de vinho!
Antes que Matheus pudesse dizer alguma coisa, Mariana o impediu com um beijo feroz e cheio de desejo. O beijava como se fosse à última coisa que estivesse prestes a fazer na vida. E ele, claro, retribuía.
_Vem cá!
Matheus a puxou para o seu colo e desligou o carro. Os dois voltaram a se beijar e Mariana colocou as mãos de Matheus no zíper de seu vestido. Ele o deslizou, devagar e com cautela.
Ao sentir seu corpo se despindo, Mariana arrepiou-se ainda mais com o toque de suas mãos e o beijou com ainda mais vontade a boca, a barba e o pescoço dele.
Com os seios dela nas mãos, Matheus não demorou a coloca-los na boca. Eram médios naturais e estavam duros ao toque. Mariana também começou a despi-lo. Tirou sua camisa e foi revelado a ela um corpo muito mais musculoso do que aparentava ser. Ele era forte e a prendia nos braços com suavidade e delicadeza enquanto beijava seu corpo. De repente, parecia que não tinha mais pressa e que queria viver cada segundo calmamente. Mas Mariana queria mais! Ela não estava afim de uma rapidinha. Ela queria sexo selvagem!
_Vamos para um motel – ela disse.
Matheus a encarou surpreso. Pelo visto aquela linda garota era muito mais decidida do que aparentava.
_Está bem! – concordou.
Mariana vestiu novamente seu vestido. Mais por que estava começando a sentir frio do que qualquer inibição do seu corpo. Ela era linda e sabia disso. Matheus também era muito bonito. Ligou o carro, mas continuou sem camisa. E os dois partiram para o motel mais próximo.

P.s: ESTA HISTÓRIA CONTINUA. Espero muito que gostem e que me acompanhem nos próximos textos. Não deixem de votar e de comentar alguma sugestão e opinião de vocês. Será um ótimo incentivo para mim. Neste primeiro espaço quero que conheçam um pouco de minha personagem e criem expectativas quanto a ela sim! Amo escrever e me desculpem se não nutri vocês com uma boa leitura de sexo agora, mas o melhor ainda está por vir!