“Olha, com esse currículo e zero de experiência você não vai muito longe, rapaz...”, costumava dizer o pessoal do RH. “A empresa agradece, mas não temos vaga para o seu perfil no momento. Porém... você tem um rosto interessante e um corpo bonito. Já pensou em ser modelo?”, quis ajudar a moça da seleção de pessoal na vigésima entrevista, ao me dispensar. Nunca tinha cogitado isso. Vindo do interior, achava que esse negócio de ganhar dinheiro como modelo era coisa de mulher. Procurei o endereço de uma agência de modelos nos classificados do jornal e apareci no dia seguinte, cedinho.
“Primeiro, você não tem altura para ser modelo de passarela. Tem 1,78 no máximo, né?”, perguntou um funcionário da agência. “1,75 e meio”, respondi. “Pois então. Precisaria ter, no mínimo, 1,80. Você só pode tentar ser agenciado como modelo fotográfico. Mas pra isso precisa trazer um book com fotos suas, feitas por um profissional”. E me entregou um cartão com a indicação de um estúdio de fotografia. Liguei lá e descobri que o maldito álbum custaria quase mil reais. Pronto, era o fim de algo que nem havia começado: o que eu tinha de grana mal dava pra pagar a comida da semana.
Estava morando na quitinete desocupada de uma tia, que ameaçava me expulsar de lá caso precisasse voltar à cidade. Me olhando no espelho do banheiro, até acreditei que poderia usar meu rosto em alguma propaganda de creme de barbear ou algo do tipo. Tenho os cabelos castanhos claros, quase loiros, uma barba grossa mas aparada, maxilares proeminentes que deixam o rosto bastante masculino. Os olhos, de um verde bem escuro, contrastam com os lábios naturalmente vermelhos e a pele branquinha. Poderia ser modelo, mas precisava da grana pra fazer o book...
E foi pensando em alternativas para conseguir esses mil reais que descobri na internet uma saída, digamos, não convencional e nem muito agradável. Havia um site que se tornava cada vez mais popular na cidade, onde moças e garotos de programa exibiam seus anúncios e divulgavam seus contatos para que os clientes os procurassem. Todos os programas seriam acertados em comum acordo entre as partes. Como havia passado o período da puberdade transando ocasionalmente com um primo no interior, na chácara de nossa avó, acabei descobrindo o gosto pelo sexo entre homens. E, afinal, precisaria fazer somente alguns programas até juntar a grana necessária para pagar o book e tentar a carreira de modelo. Foi pensando nisso que concluí o cadastro no site e postei algumas fotos. Pesquisei o quanto cobrava, em média, um garoto de programa iniciante e fiquei aguardando ansiosamente que meu celular tocasse ou recebesse alguma mensagem do meu primeiro cliente. E esse contato veio no mesmo dia, assim que a noite chegou.
***
Seu nome era Gregório e ele estava de passagem pela cidade, a trabalho, disse. Perguntei o que ele queria fazer comigo. A resposta foi direta e, ao mesmo tempo, algo nebulosa. “Quero comer seu cuzinho e que você mame minha rola, bem gostoso. Ahhh, sim. E antes disso, quero que você faça uma coisinha... Mas na hora que estiver aí eu te digo o que é”, disse ele, pelo celular. Marcamos para as 22:00 daquele mesmo dia, duas horas após a ligação. No meu perfil do site eu selecionei a opção “atendimento em domicílio”, então esperei ele na quitinete com a cama arrumada e apenas de short e cueca. Quinze para as dez, o interfone tocou e ele subiu.
O Gregório era um cara na faixa dos trinta e tantos ou quarenta e poucos anos. Bastante alto, tinha mais de 1,90 de altura facilmente. Estava com roupa social, a camisa com os dois botões de cima desabotoados mostrando que seu peito era bastante peludo. A tonalidade da pele era bronzeada, o que indicava ser alguém do litoral, e a barba estava bem cheia e parecia não ver uma gilete há dias. Tudo no corpo dele era grande: o peito largo, as mãos rústicas, o sapato enorme (devia calçar, pelo menos, o número 46). Seu corpo era parrudo, parecia o daqueles caras que malharam a vida inteira e acabam descuidando do físico após o casamento, começando a despontar uma leve barriguinha de Chopp. Tudo nele exalava virilidade, até a voz grave.
Porém, o detalhe mais peculiar era o cheiro do Gregório. Dava pra reparar que ele não havia usado absolutamente nenhum desodorante ou perfume, estando com seu cheiro natural após um dia inteiro de trabalho sem tomar banho. Marcas de suor debaixo das axilas denunciavam que ele havia suado muito ao longo do dia.
Assim que abri a porta ele foi logo me dando um beijo bem molhado, sem nem se apresentar ou me perguntar algo, explorando o interior da minha boca com sua língua, totalmente desprovido de pudores. Ao mesmo tempo, sua mão direita já havia deslizado pelo meu calção, abaixado a minha cueca e seus dedos já começavam a pressionar a porta do meu cu, forçando passagem. A cada centímetro do dedo médio que entrava eu gemia estremecido, a boca aberta deixando que ele sugasse meus lábios com sua boca. Ele ficou nesse movimento por um tempo, me beijando ao mesmo tempo em que dedava meu cu. Quando estava totalmente entregue, ele parou repentinamente o que fazia e ordenou que eu me ajoelhasse.
Prontamente, caí de joelhos no chão. Ele tirou a camisa, revelando um corpo bastante peludo e antebraços grossos. Tirou os sapatos e meias, molhadas de suor, mas manteve a calça e a cueca. Fiquei ali, ajoelhado em frente a um cara enorme e barbudo, sem camisa e descalço. Nesse momento, ele pediu o que queria, enquanto tirava o cinto:
- Agora, você vai tirar o resto das minhas roupas com a boca. Usa seu dente pra puxar o zíper da calça pra baixo. Isso, desse jeito. Mas faça olhando pros meus olhos, seu merda, não quero ver você desviando o olhar em nenhum momento. Assim, muito bem.
Fiz o que ele pedia, até que suas calças caíram no chão. Faltava a cueca, que era branca e tinha leves respingos de urina na parte da frente, denunciadas pelas marcas amareladas. Vê-lo assim só confirmava o que eu já suspeitava: tudo naquele corpo possuía proporções cavalares. O volume do seu pacote era assombroso, e dava pra perceber que ele nem estava completamente rijo ainda. Mordi a lateral do lado esquerdo, posicionando meu dente entre a perna dele e o tecido da cueca. Abaixei até onde consegui, com a boca, apenas para fazer o mesmo do outro lado depois. Fui alternando entre um lado e outro, até que a cueca acabou deslizando para baixo. Agora sim, ele estava completamente nu.
Acho que nunca havia sentido tanto cheiro de macho como naquele momento. A mistura do cheiro de suas partes mais escondidas por roupas no dia-a-dia, como a base do saco e os pés, inundou o quarto. A impressão que eu tive era a de que o último banho que ele havia tomado tinha sido apenas na manhã do dia anterior, tendo passado o dia inteiro na correria do trabalho e absorvendo o calor da cidade por todos os poros daquele corpo.
Como estava de joelhos e ele de pé, apontando aquele cacete imenso pra minha cara, pensei que era a hora de colocar o máximo daquela vara na boca e chupar ritmicamente. Mas quando me projetei para a frente com a boca aberta, ele deu um passo pra trás e segurou minha cabeça pelos cabelos, falando:
- Calma, sua puta. Isso fica pra depois. Antes, como você pode reparar, preciso tomar um banho porque já faz dois dias que meu corpo não vê água.
Não esperava por isso. No meio da sacanagem o cara queria parar tudo pra ir ao banheiro tomar banho? Não fazia sentido. Talvez ele quisesse se limpar em consideração a mim, antes de me fuder, e não tenha dado tempo de se lavar em casa. Mas foi só começar a pensar nisso que ele, em seguida, esclareceu o que quis dizer:
- Você vai me limpar com a língua, da ponta do meu dedão do pé até a orelha. Só depois de me lamber inteirinho que vou socar na sua bunda.
Por mais estranho que pareça, aquele homenzarrão ordenando que eu chupasse não apenas sua pica, mas todo o resto do corpo peludo e suado, foi algo que me deixou extremamente excitado.
Assim, ele se deitou na cama, tão alto que seus pés ficaram pra fora. E foi justamente por eles que comecei o trabalho oral. Segurei aqueles pés largos e grudentos, após horas aprisionados em meias e sapatos sociais, e comecei pelo dedão do pé direito. Coloquei-o inteiro na boca e fiquei passando a língua na unha. Após um tempo, fui pros dedinhos, chupando cada um individualmente. Mais ou menos na metade do pé, o escutei falando:
- Limpa direitinho entre um dedo e outro. Isso, roça essa língua em cada centímetro dos dois pezões.
Depois dos dedos, fiquei um bom tempo lambendo as solas, a língua percorrendo toda a extensão daqueles pés enormes. O cheiro de chulé de macho era evidente quando se estava esfregando o nariz durante aquele banho de língua.
Só continuei em outras partes do corpo quando ele mandou. Em seguida, foi a vez das panturrilhas e coxas. A partir daqui, o corpo do Gregório já começava a ficar bastante peludo. Suas pernas chegavam a parecer escuras de tantos pelos. Como ele estava usando calças sociais ao longo do dia, as gotículas de suor deixavam úmidos os cabelos das pernas. Senti um gosto bem salgado na boca após ter de deslizar a língua nas duas pernas inteiras, inclusive atrás dos joelhos e parte interna das coxas. À medida que o lavava com a boca, o molhado de suor dava lugar ao molhado da minha saliva.
Terminando, ele decidiu deixar o pau e saco por último, pois disse que tinha uma surpresa quando chegasse a hora do boquete. Então, decidiu que era a hora de eu dar uma limpada no cu dele.
Ele, que até então estava deitado de barriga pra cima, virou-se na cama, deitando-se de bruços. Eu nunca tinha visto uma traseira tão cabeluda. Antes de ir pro buraco, passei a língua demoradamente em cada banda da sua bunda. Somente depois de deixá-la reluzente, devido ao brilho do reflexo da luz na saliva que cobria a superfície, foi que eu pude dedicar minha atenção ao seu orifício anal. Nesse instante, ele teve uma ideia. Saiu da cama e pediu que me deitasse com o rosto virado pra cima. Fiz o ordenado e, em seguida, ele ficou de pé na cama e se agachou, de cócoras, abrindo bem a bunda para sentar com ela aberta na minha cara. Abaixando com cuidado, ele encaixou o cu exatamente onde estavam meu nariz e boca, sentando com tudo em cima.
Pense numa pessoa que, por mais que sempre se limpe com papel higiênico após cagar, fique sem lavar a região anal com água durante dois dias. O cheiro rançoso e acre vindo da bunda é inevitável. E, naquele instante, não apenas o sentia como estava o cheirando diretamente da fonte. Pressionava a língua contra o cu dele o mais forte que conseguia, ao mesmo tempo que ele esfregava a bunda na minha cara, como se quisesse deixar seu cheiro impregnado no meu rosto por inteiro. Os tufos de pelos molhados de saliva umedeciam minha cara toda.
Ocasionalmente, sugava a pele em volta do cu, como se estivesse deixando chupões na região. Ele gemia e falava “isso, prova do meu cu, prova... Limpa minha bunda, limpa... ahhh”.
(Continua ...)
vc escreve muito bem...quando resolver deixar de ser GP, pode continuar escrevendo... conto delicia..
Que delicia de conto cara, continue o mais rapido possivel!