Eu já tinha completado dezoito anos, mas nunca havia transado com um homem. Então depois que comecei a trabalhar, descobri um lugar no centro da cidade, onde homens se encontravam para transar. Como eu ainda morava com minha família, levar alguém pra casa era tão impossível quanto me assumir. Um dia, decidi conhecer o local, um cinema.
Fiquei um tempo do outro lado da rua esperando que o trânsito diminuísse para entrar no lugar sem correr o risco de ser visto e quando entrei foram logo pedindo meu RG. Eu não tinha nem barba, estava de calça jeans, com uma camiseta dessas de super-herói, all star encardido, disse para minha mãe que fui no cinema assistir algum filme, nem me lembro qual, enfim, meus cabelos eram bem pretos, igual meus olhos, devia ter um pouco mais de um e sessenta de altura, lábios bem definidos, magro com uma bundinha redonda, poucos pelos.
Quando atravessei a porta de vidro com uma cortina preta, depois de ter pago o ingresso e ganhado preservativos, não conseguia enxergar nada. Ouvia passos. Encostei em uma parede e fiquei ali, esperando meus olhos se acostumarem com a escuridão. A tela de exibição era pequena e passava um filme pornô antigo, exagerado. O som era baixo. Tinha homens andando por todos os cantos da sala, bancos de madeira nas paredes laterais, algumas mesas com cadeiras no centro, uma luz fraca, a luz do dia, vindo do alto de uma escada escondida em um canto.
Senti uma presença perto de mim. Tentei enxergar o que era quando o clarão de um isqueiro, acendeu o cigarro que a presença trazia na boca. Era um sujeito magro, sujo, e seus olhos iluminados pelo fogo me penetravam. Fiquei assustado, fui me sentar sozinho em um banco. Ouvi gemidos. Estava começando a me arrepender de toda aquela loucura, quando alguém veio se sentar do meu lado. Olhei pra ele e pude ver com a luz fraca, seus olhos claros brilhantes, barba cheia, cabelos bagunçados, camisa de botão, vermelho bem escuro. Ele retribuiu o olhar. Se aproximou de mim. Encostou-se na parede. Eu estava nervoso, não conseguia enxergar muito longe. Encostei minha perna na dele, inclinei a cabeça pra frente, apoiando os cotovelos no joelho. Parecia que estava fazendo uma prece. Ele passou a mão nas minhas costas. Acariciou meu cabelo. Chegou com sua barba bem perto do meu ouvido e sussurrou com uma foz grave:
-Me chupa?
Eu olhei pra ele, e fui percorrendo sua coxa esquerda com a mão, até chegar no volume no meio de suas pernas. Abri o cinto, o zíper da calça e vi aquele pinto, peludo, muito duro na minha frente. Fui colocando ele na boca bem devagarinho. Senti um gosto estranho, estava todo melado. Era enorme pra mim, e tinha um cheiro de suor que me embrulhou o estomago. Senti ânsia de vômito, quando ele empurrou minha cabeça mais fundo até meu nariz encostar nos seus pelos. Engoli toda a saliva da minha boca e fiquei repetindo o movimento, colocando na boca, indo fundo e tirando. Ouvi um gemido, e então ele me puxou pelo cabelo até sua boca, me deu um beijo molhado, e perguntou olhando nos meus olhos:
-Você já fez isso antes?
-Só uma vez. - Respondi depressa.
-Percebi, você ta me machucando com seu dente. Coloca só a cabeça na boca, e fica fazendo circulo com a língua.
Obedeci,coloquei a cabeça do pinto dele na minha boca, e fui esfregando minha língua nela. Ele estava gemendo bem baixinho. Ouvia passos perto de nós. Então percebi que ele colocou sua mão na minha cintura, como um animal que dizia: essa presa é minha!
-Agora engole tudo! Chupa igual doce! - Ele sussurrou com um tom ameaçador no meu ouvido.
Obedeci. Fui chupando seu pinto e engolindo. Quando enchia meu pulmão de ar, colocava ele na boca, e quando esvaziava, colocava ele pra fora. Fazendo redemoinhos com a língua. Abrindo bem a boca pra afastar os dentes. Engolia a saliva e extraía aquele líquido que vazava toda vez que ele se contraía.
-Aprendeu rápido!
Levantou bem na minha frente, segurou minha cabeça com carinho, e foi enfiando e tirando o pinto na minha boca. Eu tentava pegá-lo com a língua. Senti alguém se aproximar, ficar parado perto de nós. Estava com medo e ao mesmo tempo adorando, agarrei a fivela do seu cinto com a mão direita e sua bunda com a mão esquerda, forçando-o a se aproximar mais, enfiar mais fundo. Ele entendeu o recado, segurou meu ombros com força, puxando minha camiseta, enfiando seu pinto com mais força, mais rápido. Aquele gosto estranho tinha ficado prazeroso, agridoce, e o cheiro de suor de seus pelos me excitava. Brincava com a boca, toda molhada de saliva e gala. As vezes chupava seu pinto com força, contraindo meus lábios ao redor dele, as vezes tentava impedir que ele tocasse minha garganta com a língua, engasgava, mas ele não parava, até que se abaixou e disse.
-Posso gozar na sua boca?
Soltei a fivela, segurei sua mão, e ele gemeu alto, segurando minha cabeça com força, enfiando mais fundo. Senti sua bunda se contrair, o corpo inteiro estremecer, e um jato cremoso invadiu minha boca, contraí os lábios e ele retirou tudo de uma vez, enfiando mais um pouco depois. Engasguei, mas segurei a tosse, respirando pelo nariz, chupando aquele liquido levemente salgado que jorrava e engolindo cada gota. Ele deixou seu corpo cair sentado do meu lado, ofegante, vestindo a calça de novo.
-Desculpa, eu já tinha gozado hoje, por isso demorei.
-Tudo bem. De onde você é?
-São Paulo. Vim aqui fazer um trabalho. Tô indo embora amanhã. E você?
-Sou daqui mesmo.
-Quer ir pra algum lugar mais sossegado, algum motel?
-Não, eu tenho aula daqui a pouco.
-Você estuda na escola aqui em frente?
-Não. Já terminei o colegial. To na faculdade. Você namora?
-Tenho namorada.
-Namorada ou namorado?
-Sim, namora-da!
-Entendi.
-Bom preciso ir. Não quer vir mesmo?
-Não, valeu.
Ele me olhou com cara de safado, me deu um tapa de leve no rosto, e disse qualquer coisa como “juízo” antes de ir embora. Fiquei ali sentado, sem saber o que fazer. Mas com o cuzinho pegando fogo. Realmente eu tinha aula depois, e achei perigoso sair com algum desconhecido, mas me arrependi. E agora precisava correr atrás do prejuízo.
Continua...