2°- CAP: Nojo, Repúdio e Amor

2°- CAP: Nojo, Repúdio e Amor

“Acordo em uma cama dentro de um quarto, minha cabeça repousa em um travesseiro macio, percebo que não é o meu quarto pois as paredes são em um tom azul pastel que eu odeio e as janelas encontram-se abertas levando uma forte luz solar para dentro do quarto trazendo um ar de natureza e felicidade que eu repudio. Estou apenas com minha fina cueca branca, nem tão branca após um dia inteiro e uma manhã, me pergunto de quem seria este cômodo, sinto uma corrente fria passar pela minha coluna, me tomo conta de que estou muito calmo para alguém que está só no quarto de um desconhecido, seminu e meio zonzo. Avisto a porta, que por acaso também possuía a mesma coloração azul pastel, quase não era percebida no meio de todo aquele azul, me dirijo a ela, abro-a um pouco, visualizo o ambiente ao lado pela fina fresta que fiz, não a nada além de um corredor com belos quadros, o que já é alguma coisa. Volto meus pensamentos para a noite passada e me pergunto: Seria essa casa de Sebás ? me arrisco para saber e matar minha curiosidade, vou andando pelo corredor para o que seria a cozinha, ainda no mesmo local porém em frente a cozinha, vejo o que seria um belo espécime de ser humano, com uma bela bunda redonda com alguns pelos visíveis, que a davam um toque a mais em toda a sua formosura, ele era levemente malhado, um pouco mais alto que eu, estava próximo a uma geladeira, eu torcia para que ele pegasse algo mais em baixo. Ele se vira em direção a mim, eu fico imóvel, nos encaramos por alguns segundos, eu não ouso mover minha cabeça para baixo.”

*Bom dia, Eliot*
*Bb... Bom dia, Sebás*

“Sim era ele, era melhor do que eu havia visto em sua foto de perfil e as imagens criadas por minha mente, eu sentia o mesmo misto de medo e desejo. Me toquei do que poderia ter ocorrido naquela noite, eu só de roupas de baixo e ele sem nenhuma, era suspeito, e eu afobado do jeito que sou...”   

*Seu desgraçado, filho da puta*
*Do que está falando Eliot ?*

“Voei no pescoço de Sebás, gritei palavras ao vento, o acusando de crimes, usando xingamentos baixos, nada disso condizia com a minha pessoa, mas eu estava muito aterrorizado para me comportar normalmente.”

*EU SINTO NOJO DE VOCÊ SEU, ESTUPRADOR, PEDÓFILO, SAFADO, CACHORRO...*
*Isso é um mal entendido Eliot, eu nunca faria isso a você ou com qualquer outra pessoa, por favor, pare.*

“Não me contive continuei sufocando, dando fortes socos e tapas em Sebás, mas meus golpes pareciam ser fracos e inúteis contra seu corpo, que parecia ser feito de aço. A conversa de Sebás não me convencia de maneira alguma, não condizia com os fatos, continuei a gritar cada vez mas alto. Sebás estava farto de meus golpes e gritos, resolveu tomar uma atitude, me segurou com os dois braços, que mais pareciam ser duas barras de concreto e me levantou, isso resolveu o problema dos meus frágeis golpes contra ele, mas eu ainda continuava aos berros, pedindo para ele me soltar, com movimentos rápidos, precisos e ainda assim sutis, ele segurou e forçou meu braço contra as minhas costas, com uma de suas grandes mãos ele tapou minha boca e seguimos eu direção ao quarto de cor azul pastel.”

“Sébas não me machucava com seus braços e suas mãos, mesmo ele sendo coberto por alguns músculos, que o deixavam ainda mais cobiçável. Ele me solta lentamente na cama que eu estava pouco tempo atrás, continua como veio ao mundo, sem vergonha alguma de suas partes íntimas, um pouco avantajadas por sinal, pareciam fornecer bastante prazer para o felizardo que as possuísse, mas também poderiam oferecer uma dor demasiada se usadas de forma inadequada e bruta. Já eu coberto de vergonha, devido a insegurança que tenho em relação a meu corpo, puxei todas as cobertas da cama para cobrir meu pequeno corpo frágil e encabulado. Sébas continuava a me encarar, porém com outros olhos, ele parecia querer cuidar de mim, me proteger de possíveis males que viessem a ocorrer, ele estava distante da cama, próximo a porta.”

*Podemos conversar Eliot ?*
*Me conte logo Sebás, sem rodeios, você me abusou enquanto em dormia ?”
*Está bem óbvio que não Eliot. Você está sentido alguma dor nesse belo orifício de coloração rosada ? que eu tenho certeza que existe por dentro dessas nádegas formosas*
*Nnn... Não, pare de falar do meu corpo assim Sebás, eu não lhe dei toda essa intimidade.*
*Me desculpe, Eliot, mas eu não consigo me conter com você em minha frente no ápice de sua beleza, esse aroma adolescente me deixa entorpecido, as palavras saem sem pensar. Eu posso me aproximar de você ? Por favor eu imploro, eu juro que ser inocente de todas as acusações que você me fizera.”
*Venha Sebás, afinal a cama é sua mesmo, mas sem gracinhas.*
*Poderia ser nossa, se você me permitisse experimentar do corpo que emana esse aroma de juventude e anseia por um falo másculo que lhe mostre os prazeres jamais vividos em sua curta existência nesse mundo.*
*Você é muito convencido e insistente, Sebás. Eu não anseio por pênis de homem algum, pare de tentar me foder, pois só ira ficar nas tentativas.*
*Claro que anseia, você só não deixa transparecer na sua fala, mas por dentro está como uma puta bem paga. Eu não quero só te foder, eu quero te amar, quero que você experimente algo novo, novos toques, caricias, sentimentos, sensações.*
*Assim você me ofende Sebás, está me sexualizando em sua mente suja sem consentimento algum meu, está praticamente me estuprando com esses olhos. Por favor, vista um short ou se cubra, eu não sou obrigado a ficar vendo isso aí crescer enquanto você fica usando cantadas falhas para me seduzir.*
*Você realmente não quer mostrar nenhum interesse por mim Eliot, mas não vou desistir tão fácil de meus sentimentos e desejos por sua mente e corpo, não existe nada de sujo aqui, tire essa idéia de que sexo é algo sujo ou inapropriado, sexo é natural.*
*Eu sinto fome Sebás, me ofereça algo para comer se não for incomodo.*
*Eu cozinho, você pode ver televisão ou ver seu celular enquanto isso, alguém da sua casa pode estar preocupado com o seu desaparecimento repentino no meio da madrugada.*
*Caralho que merda, meu irmão vai me matar.*
*Eu não vou deixar isso acontecer, só eu posso te matar, e ainda assim seria de prazer*
*Tente ser menos possessivo Sebás, eu não sou seu troféu e você não vai fazer nada, seja breve preparando essa refeição.”
*Você não acha que está muito mandão ? moleque*
*Vai se acostumando.*
*Isso significa que eu vou ver esse belo rostinho adolescente de novo ?*
*Depende do lanche que você está me preparando agora, então de duro...*
*Não é só nesse lanche que eu vou dar duro.*
*Menos sarcasmo Sebás*
*Seu lanche está pronto !*
*Já era hora, estou quase desmaiando de fome*
*Não me dê outro susto desses Eliot, fiquei muito preocupado quando vi seu corpo cair no chão, por sorte o choque do chão contra sua cabeça não foi tão forte.*
*Esse sanduíche está divinamente gostoso, o que usou ?*
*Um molho especial depois te passo a receita.*

“Sebás apesar ser extremamente indiscreto com suas palavras proferidas a mim me deixando corado quase todo o tempo, era bem cuidadoso e em alguns poucos momentos fofo. Eu achei que já estava na hora de abaixar um pouco a guarda e deixar Sebás me conhecer mais um pouco, eu era muito frio e não tinha mais necessidade de tanta brutalidade com as palavras que usava para me dirigir a ele.”


*Sebás, já passa da hora de eu ir para casa, gostei de passar esse tempo aqui com você apesar das desavenças, mas tudo que é bom dura pouco, então já está na minha hora de partir, eu agradeço se você me mostrar onde se encontram minhas roupas e eu também gostaria de usar o banheiro ser não for muito incomodo.*
*Incomodo algum, suas roupas estavam sujas eu as lavei e estão na secadora, pegue uma cueca limpa minha, na cômoda próxima a cama, tem toalhas limpas no armário do banheiro se você quiser tomar banho, mas tenho que confessar que adoro esse aroma que seu corpo exala. Eu vou com você até em casa, não acho bom você sofrendo desses desmaios andar sozinho pela cidade.*
*Obrigado por ser tão bom para mim, Sebás*

“Abraço Sebás forte, ele não entende de primeira mas depois me envolve com seus grandes braços, era mágico como meu corpo se perdia no meio daquele corpo de homem todo formado. Percebi que Sebás ainda estava pelado, seu membro desnudo tocava o meu, envolvido por uma fina camada de tecido de minha cueca, aquilo estava crescendo rápido, mas eu sabia que não era culpa de Sebás, eram apenas seus extintos animalescos querendo se revelar, ele me abraçava inocentemente como um irmão abraça o outro e eu fazia o mesmo.”

*Sebás eu sei que isso está gostoso mas eu acho nós devemos parar.*
*Oh... Eliot, me desculpe, isso não deveria ter acontecido, eu não consigo controlar o meu amiguinho de baixo, ele tem vida própria.*
*Tudo bem, eu entendo.*
*Eu não recebo muitas visitas, por isso costumo passar todo o tempo em casa pelado, acho que vou ter que mudar meus hábitos agora, prevejo que você irá frequentar mais vezes essa casa.*
*Você não precisa mudar nada por mim ou por ninguém, está perfeito do jeito que está...*
*Vá tomar seu banho Eliot, seu irmão já deve ter ligado para a policia a essa altura.*

“Deslizo a cueca por minhas pernas no meio da cozinha, em frente a Sebás, puxo uma de sua mãos abro-a e fecho-a com minha cueca no meio.”

*É um presente... guarde com carinho*
*Obrigado Eliot, você é um ótimo garoto, outro dia com mais tempo eu irei compensa-lo*
*Não precisa eu não sou seu cachorrinho, não preciso de uma recompensa por uma boa ação*
*Eu não quis dizer isso, me desculpe*

“Vou em direção ao corredor e entro no banheiro, lá vejo um enorme espelho, me olho no reflexo, eu estou acabado, esse não sou eu, como alguém pode sentir tesão nisso, eu pareço um trapo sujo, eu devo estar com algo grave, eu nunca tive olheiras tão profundas e escuras, minha pele estava em um tom branco acinzentado que nunca tivera visto em pele humana alguma, eu preciso de um médico urgentemente, mas não posso me desesperar.”                        

‘Nota do Autor: Esse conto nada mais é do que um teste de minha escrita, todos os personagens apresentados aqui são fictícios, o conto ainda está em construção e a história ainda não possui um final, . Por favor comentem e votem me dêem um feedback do conto isso é muito importante para mim. Obrigado por lerem este conto <3 <3 <3’


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Ficha do conto

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Nome do conto:
2°- CAP: Nojo, Repúdio e Amor

Codigo do conto:
84225

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/06/2016

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