3°- CAP: Conflitos, Indecisão e Loucura

3°- CAP: Conflitos, Indecisão e Loucura

“Paro de olhar para meu reflexo, já estava assustado o suficiente, ligo o chuveiro, sinto o jato de água tocar lentamente os meus cabelos, meu couro cabeludo, sinto tudo da raís as pontas de meus fios pretos, sinto a água destruir rapidamente os cachinhos nas pontas, fecho os olhos, ela passa pela minha boca, entra um pouco e faz com que minha língua seca volte a vida, vai descendo por minhas nádegas, adentrando um pouco mais em meu corpo, desce para minhas pernas molhando meus finos pelos e por fim os pés, a água me cobre, me sinto envolvido, me ensabôo rapidamente, mas uma chuveirada para tirar o excesso de sabão em meu corpo, desligo o chuveiro e me enxugo com a toalha, ela é tão macia que faz todos os meus poucos pelos se arrepiarem, enrolo-a na cintura e saio do banheiro, me dirijo ao quarto de Sebás, ele está deitado na cama a minha espera, já arrumado.”

*Eu deveria deixá-lo só enquanto põe seus trajes ?*
*Não precisa...*
*Aqui estão suas roupas já lavadas e passadas, separei esta cueca vermelha pra você, mas se não gostar tem outras diversas opções nessa última gaveta.*
*Essa está ótima. Obrigado, Sebás.*
*Por nada, Eliot.”

“Eu me visto com sutileza e lentamente, estou meio zonzo, sinto que Sebás me come com os olhos sentado na cama, deleitando-se de meu corpo nu, seu pênis dentro da calça deve estar em chamas, acabo com o seu coito imaginário, arrumo o meu cabelo brevemente em sua penteadeira, minha beleza continua visivelmente morta, faço uma cara de nojo, acho que Sebás nota. Sebás está lindo sentado na cama, está com uma blusa social cinza, uma bermuda de brim azul marinho e uma sapatilha preta com os detalhes da costura em prata, seus cabelos loiros contrastando com seus olhos verdes o davam um charme a mais, que me faziam querer me abaixar e venerá-lo.”

*Estou pronto, já podemos ir ?*
*Claro, mas antes eu gostaria de fazer uma coisa, e queria saber se você está de acordo...*
*O que Sebás ? Estou curioso e intrigado...*
*Você me cederia um beijo nesses seus lábios perfeitamente selecionados e colocados por alguma força superior nessa linda face ?*
*É mínimo que posso te dar agora Sebás.*
*E é tudo que eu preciso agora...*

“Sebás posiciona uma de suas mãos em meu pescoço e a outra em minha cintura, me aconchegando em seu corpo, que foi um refúgio para mim nesta manhã, apesar dos poucos e tímidos toques, seus lábios estão próximos aos meus, sinto o calor do ar expelido por seu nariz em meu rosto, estava envergonhado mas não demonstro isso, Sebás sabia que eu não estava totalmente pronto para aquilo, estou totalmente entregue, apesar de não gostar de me sentir assim sinto que por Sebás vale a pena. Ele resolve não arriscar, apenas cola meu rosto a seu peito e me aperta fortemente, quase fundindo nossos corpos transformando-nos em um só. Me sinto um pouco mal, me pergunto se eu estou tão terrível assim, tão repugnante, tão indesejável, ele me toca como se sentisse pena e isso me incomoda. Ponho meus braços entre nossos corpos e nos separo, Sebás está com um olhar atônito.”

*O que se passa em sua mente Eliot? Não consigo te decifrar tão bem, sua beleza impede tal coisa.*
*Por que não me beija? Não és tão impulsivo? Seguro de si? Faça jus a o que tu és e encha-me de dores prazerosas, de agonia... Eu quero ser sujo junto a ti !*
*Não brinque assim comigo Eliot, você sabe que é o que mais quero no atual momento, não me faça fazer algo que pode se arrepender depois.*
*Não brinco, quero que você me leve ao ápice, sou teu, não tenha nada a temer, me entrego a ti. Só te peço que não me negues esse simples desejo a essa altura.*


“Sebás me joga na cama com força, pressiona sua pelves no meio de minhas pernas, sinto uma protuberância, suas mãos seguram meus pulsos acima de minha cabeça, ele massageia levemente seu pênis sobre o meu, apenas as roupas nos separam, ele beija meu pescoço no mesmo momento, solto a respiração que gera um ruído bem fino, parecido com um gemido. Sebás libera meus pulsos e começa a afastar seus lábios de meu pescoço, sinto que ele quer parar, mas eu não quero, ponho minhas mãos eu seu grande glúteo e pressiono para baixo, fazendo seu membro tocar ainda mais no meu. Ele olha para meu rosto, com um olhar de quem foi desafiado, ele coloca sua mão esquerda em meus cabelos e afaga-os um pouco, depois segura-os mais próximo a raiz com rigidez, me fazendo sentir uma dorzinha angustiante porém prazerosa; posicionou-se melhor entre minhas pernas, e fez movimentos rápidos e fortes contra meu pênis, me proporcionando um pouco de prazer, não tanto quanto pra si, ele me ‘fodia’ como se fosse uma buceta. Após uns 10 minutos de pouca dor e quase nem um prazer, pelo menos para mim, Sebás solta fortes gemidos abafados, seguidos de urros e respiração acelerada. Sinto minha calça úmida por um liquido espesso, apesar de ele estar de cueca e calça seus jatos de porra conseguiram ainda sim me sujar. Ele sai de cima de meu corpo, virando-se para o outro lado da cama, ainda ofegante. Me levanto da cama e saio do quarto sem dirigir a palavra ou mesmo olhar para Sebás, dou passos largos em direção ao banheiro.”

“Tranco a porta do banheiro rapidamente, evitando que Sebás me incomode, procuro não me olhar no espelho, puxo grande parte do rolo de papel higiênico para limpar minha calça, o estrago não havia sido muito grande, ligo o secador que está em cima da bancada junto a pia, direciono-o para minha calça, em questão de segundos está seca com uma pequena mancha, a cubro colocando minha camisa sobre a calça. Me sento sobre a tampa da privada e penso um pouco. Já se passam uns 30 min desde que entrei no banheiro, resolvo que está na hora de sair, Sebás está parado em frente a porta do banheiro, recostado sobre a parede do corredor, assim que me vê me puxa de encontro a ele me envolvendo entre seus braços e me pedindo desculpas, apenas me entrego mais uma vez para o seu abraço apertado, estou com as bochechas coradas.”

*Por que as desculpas?*
*Pois fui egoísta Eliot. Não lhe proporcionei prazer algum, fui imaturo...*
*Eu o provoquei, não sinta-se culpado.*
*Deveria não ter caído em seus encantos, ter me controlado, afinal sou um homem e não um animal, espero não ter sujado nada mais do que a sua calça.*
*Eu ainda sinto algo por você Sebás, essa ceninha a poucos minutos atrás em seu quarto nada mais foi que os seus desejos sobre mim, se analisarmos bem essa cena foi um pouco constrangedora e até mesmo engraçada. Vamos deixar de besteiras, e afinal que homem nunca se sujou com porra?*
*O tempo está passando rápido, você já está pronto para ir?*
*Está me expulsando logo após me usar?*
*Não é isso... É que... Seu irmão...*
*Foi apenas uma brincadeira Sebás... Onde fica o seu senso de Humor?
*Moleque!*

“Eu e Sebás finalmente saímos de seu apartamento, a porta dava de cara com um corredor com paredes cor de branco gelo e o chão era de carpete preto. As luzes de led eram bem fortes e incomodavam meus olhos, caminhamos rápido em direção ao fim do corredor, chamamos o elevador. A porta se abre tem um homem mais velho(por volta de 50 anos), nos juntamos a ele, o elevador sobe até o 13º andar, Sebás aperta o botão que nos leva ao estacionamento.”

*Um dia preciso te levar ao terraço, acho que você iria adorar.*
*Isso seria um convite?*
*Quando você está livre?*
*Todos os dias após as 12:50, menos as terças e quintas.*   
*Poderia vir aqui na sexta, tudo bem pra você, me desculpe se eu pareço muito precipitado.”
*Não, está ótimo para mim, meu irmão sempre diz que preciso sair mais, acho que posso abusar um pouco.*
*Combinado então.*

“Eu sentia vários sentimentos e sensações corporais naquele momento, estava feliz por me entender com Sebás, infeliz e meio nauseado com minha aparência, com medo da reação de meu irmão ao me ver chegar em casa com outro rapaz um pouco mais velho.”

*Deixe me por a rota para chegarmos em minha casa no seu celular.*
*Aqui está, deixe-a salva para quando eu for te buscar na terça!*
*Certo...*

“O carro de Sebás era mais do que bom para um rapaz supostamente solteiro, era de uma coloração azul bem vibrante que deixava um pouco hipnotizado. Sebás percebe que estou um pouco desnorteado, ele segura em minha mão com firmeza e me guia até a porta, me ajuda a me sentar e por o sinto, ele entra segundos depois e começa a seguir o caminho que pus em seu celular.”

“Sebás dirigia rápido porém com cuidado. Ele não fazia por mal mas as rápidas curvas que o carro realizava me deixavam com enjôo. A cada semáforo ele tocava em minhas pernas esguias tentando me confortar pelo acontecido de mais cedo, já estava acostumado com seus toques, mas minhas bochechas e orelhas ainda se ruborizavam, eu apenas sorria como forma de agradecimento pelos seus toques, que tiravam cada vez mais minha inocência e me faziam sentir sentimentos novos ao seu respeito, um pouco de paixão e admiração. Ainda sentia um pouco de medo em relação a Sebás devido a sua elevada idade de 9 anos a frente da minha, ele era mais experiente e esperto do que eu em certos aspectos, mas ele se mostrava um bom rapaz, então eu entregava-me em seus braços.”

“Meus olhos aguçados e maldosos fizeram-me ver o grande volume dentro da calça de Sebás, não me contive somente em olhar e o toquei, estava realmente duro, ficamos nessa brincadeira durante o trânsito, ele em minhas pernas e eu em seu pinto. Ambos tínhamos um sorriso no rosto, eu mais envergonhado como sempre e Sebás mais safado, eu achei melhor parar com nossa pequena diversão, para não atrapalhar ele enquanto dirigia, ele não se mostrou muito feliz quanto a minha decisão, eu apenas ri. Tirei sua mão da minha perna e dei um beijinho. Seguimos o caminho até chegarmos em minha residência”

*Até terça Sebás!*

“Mal termino a frase e Sebás leva sua boca de encontro ao meu pescoço, apenas aceito, ele me tocou de forma firme e rígida para que eu não esquivasse. Sinto-me selvagem, ele faz isso dentro do carro em frente ao portão de minha casa , parece errado mas ao mesmo tempo é tão bom que não posso me negar a tal prazer. Junto sua boca minha, mas logo paro, vejo pessoas passando ao lado do carro.”

*Eles não podem nos ver, não temos nada a temer.*
*Como ??*
*O vidro é revestido de fumê, podemos os ver mas eles não podem fazer o mesmo.*
*Oh, acho que já devo ir, foram bons momentos que tive contigo Sebás, e espero que não acabem agora.*
*Te pego terça as 15h, avise a seu irmão que você não terá hora pra voltar.*

‘Nota do Autor: Esse conto nada mais é do que um teste de minha escrita, todos os personagens apresentados aqui são fictícios, o conto ainda está em construção e a história ainda não possui um final. Por favor comentem e votem me dêem um feedback do conto isso é muito importante para mim. Obrigado por lerem este conto <3 <3 <3’

Desculpem pela grande demora.
Tentarei postar com mais frequência...


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Ficha do conto

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Nome do conto:
3°- CAP: Conflitos, Indecisão e Loucura

Codigo do conto:
94947

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/01/2017

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