Um executivo no interior

Enquanto é muito mais comum ouvir falar de pessoas que se sentem apreensivas em mudar de uma cidade pequena para uma cidade grande, a minha história é justamente o oposto. Tendo recentemente conquistado um diploma, muitos diriam que a minha mudança de uma grande capital para uma cidade pequena só assustaria alguém por se tratar de um passo para trás. Porém, posso garantir que não era o meu caso. Mais velho de três irmãos, e mais jovem da minha turma a formar, eu entrei na faculdade com menos de 17 anos. Meu foco sempre foram meus estudos, e por conta das minhas ambições, poucas foram as vezes em que me permiti viver as distrações que a maioria dos jovens, na faculdade, experimentam. Não bebia ou usava drogas, fui raras vezes aos bares frequentados por meus colegas, e a experiência mais próxima que tive de sexo era me masturbar com vídeos da internet. Meu foco garantiu-me um diploma em gestão aos vinte e poucos anos, artigos publicados, recomendações de professores importantes, e até ofertas de emprego. Porém, a minha intuição me dizia que a melhor estratégia pós-formatura era me mudar para o interior, e trabalhar na fazenda e pequena industria alimentícia da minha família. O presidente da empresa, irmão da minha mãe, ficou surpreso quando lhe enviei meu CV, para uma vaga de cargo de chefia que surgira pouco antes de me formar. Segundo ele, com o meu curriculum, eu deveria estar pensando em morar fora do Brasil, e trabalhar em uma multinacional. Ele não estava errado. Porém, eu sei que, na minha área, experiência no mercado de trabalho conta muito, e era isso que eu queria adquirir. Concorri à vaga como um candidato qualquer, e passei por todo o processo de seleção. Se, no fim das contas, meu tio resolveu me dar a vaga por nepotismo, eu não tenho nada com isso, pois fiz tudo o que podia para merecer. Contudo, à medida em que meu plano se concretizava, a apreensão de mudar para o interior aumentava. Eu não tinha mais a desculpa dos estudos para não apresentar uma namorada à minha família, e ficava cada vez mais evidente para mim mesmo que era de homens que eu gostava. Era difícil ignorar as coxas grossas à mostra na pratica de esporte, os braços fortes na academia, os tórax desnudos somados aos volumes arredondados nas sungas dos banhistas nas praias. Com o fim da faculdade, me sobrava tempo para pensar sacanagem, imaginar as mais variadas situações envolvendo homens sedutores, corpos quentes, paus exalando tesão. Nunca agitei tanto minha caceta quanto nos dias que antecederam a minha mudança. Acho que o stress de ter que esconder quem eu era, em uma cidade pequena, em que todo mundo se conhecia, me direcionava para o sexo, de modo a obter alívio. O dia da viagem chegou. Mesmo contente com o futuro profissional que me aguardava, eu não conseguia parar de pensar no que seria da minha vida pessoal. Fui recebido por meu tio em sua casa. Apesar de muito polido, e de tentar ser agradável, meu tio não havia perdido seu jeito de "homem de poucas palavras". Sempre soando muito receptivo, meu tio conversou pouco naquela noite, mas me deu todas as informações que realmente importavam. Após jantarmos, ele me deixou claro que: não iria permitir que eu alugasse ou comprasse um imóvel, pois não fazia sentido desperdiçar sua casa confortável e sempre vazia (sua mulher e filhos se aproveitavam de qualquer desculpa para estar na capital); minha vida pessoal não lhe dizia respeito, pois eu já era um homem; na empresa, ele me trataria como trata qualquer um dos outros empregados; ele tinha certeza que eu era o melhor candidato, mas achava que eu não iria aguentar a monotonia de uma cidade pequena, portanto ele considerava importante manter por perto um empregado mais antigo que poderia me substituir, caso eu desse o fora. Depois dessa breve e esclarecedora conversa, ele foi dormir. Fui para o meu quarto, mas não conseguia pegar no sono. Pensava em mil coisas: em como eu seria recebido na empresa, se os outros empregados sabiam que eu era o sobrinho do chefe, e principalmente em como meu tio conseguia ser ao mesmo tempo agradável e severo, acolhedor e rígido, amigável e imponente. A minha admiração por ele aumentou, mas algo me dizia que eu cobraria muito de mim mesmo, para convencê-lo de que eu fui a escolha certa, e que o outro tal empregado não seria uma ameaça ao meu cargo. Tive que tocar uma punheta para relaxar e adormecer.
O meu primeiro dia de trabalho foi extremamente corrido, repleto de informações, e recheado de surpresas. A primeira delas foi ver que, no escritório, praticamente não havia mulheres. Imediatamente anotei na agenda que deveria advertir meu tio sobre essa prática de contratação. A segunda surpresa foi saber que eu iria trabalhar lado a lado com o meu concorrente, que aliás foi quem me recebeu na porta do escritório. Ele, o Murilo, me levou para conhecer as dependências, e me apresentou a todo o pessoal. Eu estava preocupado em manter uma aparência agradável e causar uma boa primeira impressão nas pessoas, mas um conflito ocorria na minha cabeça: eu estava com raiva de ter que dividir a minha posição com outra pessoa, mas essa pessoa era uma tentação. Murilo era um cara de mais de 1,80, cabelo castanho com corte social, de feições gentis contrastando com o seu maxilar super másculo, voz grave, braços grossos, e uma bunda de me fazer viajar em pensamentos dos mais indecentes. Eu fazia de contas que andava atrás dele para não bloquear a passagem nos corredores, mas, na verdade, o que eu queria era olhar a cada oportunidade para aquela bunda gostosa coberta pela calça social justa. O "tour" pela empresa terminou e fomos almoçar, eu com meu tio, e Murilo com os seus colegas. Na volta do almoço, fui ao banheiro e dei de cara com o Murilo, que ocupava um dos mictórios. Ao me ver, ele pergunta:

- Gostou do que viu?
- Claro, o escritório é muito bacana e as pessoas também!
- Eu não estava falando disso, mas tudo bem.

Ao dizer isso, Murilo dá um passo para trás, e segurando com as duas mãos, como se ainda estivesse mijando, me mostra um dos mais belos conjuntos de pau e bolas que já tinha visto. E então retoma:

- Eu estava falando da minha bunda, para a qual você olhou a manhã inteira!
- Cara, você está louco?

Eu sentia como se o meu coração tivesse caído dentro de um buraco sem fim. Não sentia o chão sob os pés. Ainda segurando o pau meia-bomba, Murilo me diz com um olhar de macho sacana:

- É o seguinte: se você quiser, nós saímos desse banheiro como se nada tivesse acontecido, e eu prometo nunca mais tocar no assunto. Porém, eu acho uma grande perda de tempo, pois está na sua cara que você quer isso aqui!

E, virando de costas, Murilo abaixa a calça apenas o suficiente para que eu veja a bunda que eu tanto desejava. Num ímpeto de desejo, fui rapidamente em sua direção e o puxei para dentro da última divisória. Eu precisava acariciar, apertar, e mesmo morder aquela bunda. E foi o que eu fiz. Em seguida, fiz com que ele se inclinasse sobre a parede, me abaixei, e com as mãos afastei as duas metades, deixando à mostra aquele cu rosado com cheiro de macho. Nunca tinha feito isso, mas eu simplesmente sabia que minha boca queria sentir o sabor daquele rabo. Minha língua queria descobrir a textura daquele buraco apertado e rosado. Eu lambia o seu cu, enquanto manuseava seu pau duro e seu saco inchado. Murilo se virou, me pôs de pé, agachou e engoliu meu pau inteiro, de vez, e sem qualquer dificuldade. Depois de me fazer delirar com seu boquete, ele disse:

- Pronto! Já está bem lubrificado! Fode meu rabo!

Não me fiz de rogado, comecei a esfregar lentamente minha cabeçorra lubrificada na porta do seu cu rosado, e o prazer que o Murilo sentia era inegável. Seus gemidos semi-abafados davam a entender que ele estava pronto para receber meu caralho. Comecei a penetrá-lo lentamente, até que o calor daquele rabo agasalhou toda a minha pica. Quando eu estava todo dentro, ele me disse uma só palavra:

-Soca!

Respondi com um vai-e-vem frenético que estava me enlouquecendo. Eu mal me importava com o barulho que faziam as fivelas de nossos cintos. Na minha cabeça, um turbilhão de imagens: a gota de suor que escorria pela parte descoberta das costas do Murilo, seus olhos fechados, e sua boca entreaberta, minha pélvis indo em direção ao seu corpo, tudo isso misturado com a imaginação de pessoas entrando no banheiro a qualquer momento.
Eu mal podia acreditar no que acontecia. Meu tato estava sendo estimulado ao máximo, a sensação do calor daquele macho envolvendo minha caceta, minhas bolas batendo em sua bunda, minha mão direita punhetando seu pau grosso e melado de pré-gozo, enquanto a esquerda puxava seu quadril ao meu encontro. Somado a isso, a voz grave do Murilo gemendo baixo fazia com que a minha esporrada se aproximasse. Avisei que estava perto de gozar, e ele pediu:

- Goza dentro que também estou perto!

Como eu tinha plena certeza de que eu não poderia lhe causar qualquer problema, atendi ao seu pedido, e derramei a minha gala dentro daquele cu gostoso. Poucos segundos depois, percebi que a porra do Murilo escorria pela minha mão. Ele se virou e me deu um beijo com tanto desejo que meu pau endureceu de novo. Mas, não tínhamos mais tempo para continuar. Enquanto nos limpávamos e nos preparávamos para voltar ao trabalho, eu tomava consciência da loucura que tinha feito. O Murilo apenas me olhava com cara de safado e sorria.


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Comentários


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safadaoker Comentou em 09/11/2016

Excelente conto! Queremos ver o desenrolar da história, estou muito excitado.

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dibinhocarinhos Comentou em 06/11/2016

muito bom....acho que seu tio é versatil....

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nelson xavier Comentou em 06/11/2016

Voto inevitável. Leitura agradabilíssima. Inteligente e audacioso com um português invejável e difícil de encontrar aqui. Talvez tenha faltado a descrição dos perfis, mas por outro lado, dispensável quando o te são fala mais alto. Adorável. Fiquei fa.

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lucasjoao Comentou em 05/11/2016

Conto delicioso! Parabéns.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Um executivo no interior

Codigo do conto:
91456

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/11/2016

Quant.de Votos:
30

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