A primeira festinha

   Diazinho complicado; gente chata na locadora em que trabalho, sol de fim de tarde derretendo a moringa,4 raios da bike quebrados. Fui empurrando a bike até uma oficina que sou cliente. Fim de expediente, cheguei com o Géio, mecânico meu bróder, fechando as portas. Ele me olhou empurrando a bike e brincou que ia custar bem caro aquela arrumada, pois pedi prá ele me resolver o problema na hora, porque ia precisar dela no dia seguinte. Me fez entrar, fechou a porta, gritou prá alguem não apagar a luz ainda que "tinha chegado mais um pentelho!". Claro que com o calorzão de fevereiro, as portas fechadas, a oficina estava uma saúna. Antes de por a bike no elástico, ele tira a camiseta suada e fica com a berma caída mostrando o cofrão inteiro. Eu aproveitei prá tira a minha camiseta tambem, não causando nenhum estranhamento. Mal ele começou a mexer na roda, entra um outro funcionário, este da loja, que também já conhecia, e, que já havia me chamado a atenção por conta dos olhos muito verdes e o cabelo loiro, longos como os meus. Ele tambem estava sem camiseta, com uma berma tão baixa que sugeria os pentelhos. Na mão uma Ice que parecia deliciosa. Na hora salivei e perguntei onde ele havia comprado. Me indicou o mercadinho perto, e eu propuz ir pegar umas garrafinhas enquanto Géio arrumava os aros. Claro que a sugestão foi muito bem aceita. Abriram a porta, fui com o loiro, que se chamava Bruno até o tal mercado. Pensei em comprar 3 pra cada cabeça, mas tinha uma promoção com uma dúzia, e ainda por cima, bem geladinha. Vodca tem que estar bem gelada! Saímos de lá faceiros e achando que beber aquilo ia demorar mais que o conserto. Nessa caminhadinha fizemos uma camaradagem que me fez ficar muito a vontade, esquecendo todo o dia punk que eu havia tido. Chegando na oficina, senti um cherão de marofa, da boa, que não deu nem prá despistar. Bruno intimou o Géio na hora! Que tinha de fumar na cobertura senão o cheiro impregnava. Nessa hora eu pensei na sorte de ter a bike quebrada. Ia beber umas geladas, fumar um begue na companhia de dois caras de boa. E assim subimos pro terraço, que na real era uma laje com uma churrasqueira improvisada, um sofá bem arregaçadinho, um puf de couro e, o mais importante, uma geladeirinha que conservou nossas ices no ponto. A essas alturas, nem me preocupava mais com a bike. Queria era curtir o momento inesperado, com aqueles caras cheios de energia. Não me lembro bem como o assunto começou, mas fiquei sabendo que o Géio tinha beijado a irmã do Bruno e ele deixou escapar que a mana havia elogiado o beijo do cara. Percebi que enquanto o baseado rodava, eles se encostavam, mão na mão, depois joelho com joelho, super a vontade comigo, um "estranho" com eles. Me elogiaram, dizendo que eu era gente boa. Bruno falou do meu cabelo, que, modéstia a parte é bonito mesmo, super bem cuidado, como deve ser cabelos cumpridos. Géio pegou no cabelo do Bruno, percebeu como era sedoso, me chamou mais perto prá comparar com o meu. Sentei no puf no meio dos dois que estavam no sofazinho, Géio segurando nossas cabeças, eu com o begue na mão. Tomei mais um golão. Pedi prá tirar o tênis, pois estava invejando os dois que estavam de havaiana. Géio disse que meu pé era gigante, e é mesmo, calço 44, então ele fez comparar as solas dos pés, minha e dele, fazendo que eu fizesse uma "ginástica" no puf me aproximando mais ainda. Claro que tudo estava num clima de amizade. Mas eu já tinha sentido minha rola querendo encher a cueca. Nem liguei muito, mas percebi que eles se olharam quando eu mexi no pau prá arrumar. Saquei um sorriso de ambos, e numa passada de pé, Géio sentiu que meu pau havia endurecido mesmo. E ele não tirou o pé do meu pau. Ao contrário, ficou "alisando" minha rola sob o olhar magnetizado de Bruno. Nessa peguei no pé do Géio, que também era bem grande e muito bem tratado e ficamos nos alisando. Ele meu pau, eu os pés dele. Bruno então, levantou-se bem de boa, mostrando a berma estufada pela sua rola gigante, duraça, e colocou prá fora. Nessa hora me lembrei do elogio do beijo, e sugeri que testassem se era bom mesmo. E não deu outra. Os dois, loquinhos da ice e do begue, se atracaram num beijão de novela, e eu como testemunha. Comecei a me punhetar, eles me puxaram prá perto deles. Bruno puxou Géio pro meu pau e ambos se beijaram, beijando meu pau. Claro que aconteceu muita coisa depois. Ficamos até tarde na oficina. Tomamos as ices e fumamos mais um. Eu comi os dois, primeiro um depois o outro. Eles se comeram. Não rolo de me comerem porque ainda sou virgem. Sei dizer, meu amigo leitor, que saí de lá mais de onze da noite, com os 4 raios consertados, pensando na boa sorte que eu havia tido e com os meus mais novos cumplices felizes, sem vergonha e sem culpa. Com a promessa velada de um novo encontro em breve.

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Comentários


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danilodouglas Comentou em 14/04/2010

Oi Cara. legal seu conto... gostei mesmo.... mais realmente queria ser o primeiro para te comer....




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9377 - Festinha nímero dois - Categoria: Gays - Votos: 1

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico thoraporama

Nome do conto:
A primeira festinha

Codigo do conto:
9343

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/04/2010

Quant.de Votos:
4

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0