Festinha nímero dois

   Tomei todas de quinta prá sexta. Encontrei uns locos aqui da minha área, fomos no boteco que tem há algumas quadras em direção ao centro, todo mundo conhecido. Eu estava especialmente faceiro porque havia tido um dia bom de trampo e de olhadas. Sabe aqueles dias que a mulherada na rua te cuida na caruda? Eu tava "sissi" mesmo. Eu sei te dizer, que fui sem comer nada, tomar umas beras com uma bebida destilada alemã que eu não sei escrever o nome. Claro que fiquei bebaço e rápido. Saí do boteco ainda ligeiramente lúcido, me lembro de ter tomado o caminho de casa. E sei que acordei com dois pedreiros conhecidos durmindo na minha cama; os dois e eu. No meio dos dois eu, com severas ardeduras no meu rabo. Segundo os dois, que eu conhecia porque trabalhavam numa obra ao lado da minha casa, me chamaram prá fuma um e daí eu comprei uma "Bola 8" no posto e viemos pro meu quarto. Daê foi uma festa. Perdi o cabaço sem querer. Pelo menos, pelo estado das coisas, os caras tinha sido gente boa. Camisinha, KY, parece que eles me fizeram sem fazer maldade. Mas ainda agora tenho o gosto e a impressão do jato de porra na minha boca. Tenho lembranças dos dois me abraçando e procurando com os dedos o meu rabo. A estocada firme de um deles que me fez dar um gemidão! Disso estou me lembrando. Meio delícia, meio delírio, meio encabulado que eu, um macho-alfa juramentado perdi os tampos prá dois pedreiros. Dois! Daqui alguns dias eu vou saber o que realmente senti e sinto. Daê eu te conto.