Depois do pôr do sol (Segunda Parte)



Continuação
PS: O ambiente e tempo dos personagens se passam bem no inicio dos anos de 1940, quando o Rio de Janeiro ainda era a capital federal do Brasil. O cassino Atlântico existiu em Copacabana no Posto 6.

...o pavor indescritível que Flavio sentiu, gelou todo o seu ser e compreendeu que o pesadelo ao se sentir trancado era uma vingança por ter trocado um dia Luccas por um alguém que poderia lhe dar uma vida rica e farta. Gritou como um animal enjaulado dentro daquele mausoléu daquele cemitério abandonado onde jamais ninguém lhe salvaria e morreria ali. O sol caia rapidamente trazendo sombras tétricas e um terror tomou conta de sua alma. Estava nu da cintura para baixo e aquelas sepulturas lá fora com anjos e cruzes sendo encobertas pelas sombras da noite que caia só fazia aumentar o terror de uma pessoa ser enterrada viva.
***          ***      ***
Copacabana fervilhava à noite com vida, luzes e muitas pessoas de todas as tribos, jovens playboy, e carros. Luccas adentrou pelas portas do fundo do Cassino Atlântico, pois tinha conhecimentos com o pessoal que trabalhava por lá, ainda mais quando havia troca de favores, então uma troca de gentileza nunca era demais quando se tratava de cobrar, afinal, uma mão sempre lava outro no devido tempo. E no submundo dos malandros, não era diferente. Luccas era um rico falido. Exímio jogador de cartas, roletas, sabia como ninguém quais eram as figura da noite carioca, putas disfarçavas de mocinhas, rapazes garanhões que adoravam pegar alguma “madame” rica entediada com maridos que só tratavam de negócios e esse mesmos rapazes que por detrás da cortina de machos, adorava arriar as calças e cuecas samba canção para algum outro macho enrabá-los. Aquele mundo tinha um mundo oculto, um mundo de prostitutas, punguista, jogadores e trambiqueiros que se escondia por vezes em caras mais encantadoras da sociedade. Luccas adentrou no salão, queria comemorar, jogar e achar um “pato” ou uma mulher carente ou que se encantasse por seu estilo de “bom vivant” e arrancar algum trocado. A orquestra tocava naquele lugar elegante. O rapaz sorridente com seu terno escuro de corte italiano, cabelo todo engomado na vaselina sorria. Não demoraria achar alguém para se enturmar. O cassino resplandecia em alegria e musica e burburinho de vozes. Circulou pelo salão e foi para sala de jogos. Para quem estava dentro do local, tinha impressão que estava em um transatlântico cujas enormes janelas se viam as águas da praia de Copacabana. Conseguiu um copo com um garçom amigo, o mesmo já arranjara “clientes” para depená-lo em mesa de pôquer.
- Alguma “isca de peixe” por ai? – perguntara. Isto era um código para saber de homens que gostavam de aventuras diferentes e sigilosas.
- No “salão de material’’ lá encima. Você sabe. – dissera o Garçom. E assim foi. Reconhecimento de área. O que o garçom dissera não passava de uma senha para um restrito grupo de homens que freqüentavam aquele ambiente atrás de emoções fortes e diferentes. Foi para o dito salão que ficava no terceiro andar. Uma porta enorme, escondida atrás de uma enorme cortina preta e de tecido grosso e uma luz fraca de cor avermelhada indicava que ali era uma entrada proibida. Entrou. Quase às escuras, havia grupos de homens, todos vestidos de ternos que na semi escuridão do salão se percebia alem de uma mesa de bilhar, grandes sofás, o cheiro e fumaça de cigarros e gemidos. Ali alguns se vendiam e se curtiam. Luccas queria se divertir. Em uns cantos havia um grupo de “senhores onde as calças arriadas e paletós suspendidos mostravam bundas e caralhos em uma exposição para alguns rapazes novos que chupavam ou eram chupados. Aquele ar que exalava sexo, de vez enquanto eram quebrados por gemidos, palavrões. Luccas escalou seu pau para fora da braguilha. Era uma pica grande, talvez passando dos 23 cm, grossa e com uma cabeça meio pontiaguda. Tinha confiança no seu material e não demorou muito, encostado naquelas paredes pintadas de preto e vermelho, arriava um homem de seus quarenta anos, com os cabelos todo besuntados de vaselina e um bigode fino se destacava sobre também uns lábio fino e com um gesto no olhar perguntou se estava afim. Ajoelhou-se mediante sinal e pegou aquela rola branca e grossa com umas das mãos e cheirou e logo em seguida colocava toda sua boca na abundância daquele pau e engolia em movimento de entra e sai. Era uma boca macia, experiente, como se fosse chupado por algo que se chamaria vulgarmente de “boca de veludo”. Ele não queria gozar... Ainda. O homem ajoelhado diante de si de vez enquanto, passava breves lambidas no seu saco. Sim. Era uma boca morna e o homem de cabelo pretos e carregado na vaselina, chupava e acelerava no movimento de vai e vem e depois parava como saboreasse o sabor daquele caralho e mordendo bem na base. Luccas acendeu um cigarro e afrouxou o cinto e arriou de vez a calça social.
- Se me der um agrado – murmurou Luccas – Posso te dar mais. Que tal?
Com a boca atolada na pica, o desconhecido concordava fazendo que sim e Luccas virando à bunda e abrindo uma das bandas com as mãos, fazia com o sujeito enterrasse a língua no seu anelzinho levemente cabeludo.
- Isso! – gemia – Seu filho da puta! Seu baitola. Chupa teu macho, vai.
O Homem chupava aquela pequena bunda máscula, redondinha, mas que ao arrebitar, ganhava contornos de ser bem apetitosas para ser enrabada. Outros senhores se aproximavam e de caralhos expostos e rígidos ofereciam para que Luccas também chupassem. Mas o rapaz repelia-os ao sinal que queria dinheiro. Afinal todos os freqüentadores que estavam ali, eram clientes “vips”,que escondiam até de si mesmos que eram “viados” encubados e então; que pagassem. Ali naquele recinto todos eram bem de vida. E então... Que desembolsasse. Sentiu-se agressivamente uma puta e gostava disto. Por fim, o homem de bigodes finos, cansou do boquete e levantando-se e também a calça, pegou as mãos de Luccas e arrumando-se, foram para fora do ambiente e dirigiram-se para um reservado conforme as chaves dadas por um dos funcionários. Não trocaram palavras e nem tinha o por quê de se falarem. Um queria dinheiro através do sexo fácil com os homens e outro, podia pagar por aquele prazer. No dito reservado. O homem de cabelos emplastrado de vaselina tirou o terno e as calças sociais e os sapatos. Ficando apenas com a camisa social de mangas compridas e meias pretas que ficavam presas até os joelhos, e ato seguido, ficou de quatro em uma espécie de sofá. Luccas de pau duro mirou bem o buraquinho do sujeito e com uma cuspidela na cabeça da pica e dos dedos, foi enfiando naquele rabo meio peludo que arrebitado foi abrigado a ponta do caralho que ia entrando devagarzinho até fincar todo, até o talo. O homem se entesava um pouco, mas logo depois com a pica toda dentro foi começando a rebolar e Luccas metia tudo em um “vai e vem” moderadamente. O homem gemia, gemia baixinho, curtindo o pica em seu reto, rebolava, descaradamente, curtia a sensação de algo entrando no cuzinho que piscava. Era delicioso assim sentia o homem. Luccas passava por sua vez, as mãos na pica daquele desconhecido e batia uma para ele. Gostava de pegar em uma rola bem dura, ainda mais quando sabia que eram suas picadas que entrava e saia.
- Isso viadinho! Arreganha o cuzinho pro teu macho, arreganha!
E o outro arreganhava e levava varada do rapaz no rabinho. O jovem comedor nesta altura dos acontecimentos, já estava todo despido e praticamente se deitava sobre o outro e arremetia fortemente a pica, de vez enquanto dava uma lambida nos ouvidos e o outro arrebitava cada vez mais a bunda branca para o alto, tal qual uma gatinha no cio que empinava bem o rabinho, assim era aquele homem. Luccas por sua vez fincava cada vez mais forte a pica, sentia como todas as veias do seu pau pedissem urgentemente para que gozasse. Pois de tão rígida, Luccas surrava aquele que agora já não mais gemia, mas gania, pois sabia que noutro dia estaria com todas “pregas” do seu cu, todo dilacerado. Quando sentiu o pau de Luccas crescer dentro do seu cu, compreendeu que o rapaz iria gozar e paulatinamente tirou o pau do outro dentro de sua bunda e colocou aquela pica grossa, cuja cabeça parecia mais a cor de um tomate, em sua boca. Luccas gritava de prazer, tesão e tudo o mais que vivenciara naquele dia. Pois comemorava o enterro de seu amor: Flavio. Mediante o pagamente em “cruzeiros”, foi para o salão e jogou,jogou muito e ganhou na roleta. Bebeu champanhe e lembrou-se da frase do homem que tinha fudido momentos antes:
- Se vires por ai...
- Já sei! – interrompeu o rapaz - Nunca lhe vi. Pois para mim o que interessa é dinheiro e sexo.
E com um olhar estranho e as varias fichas que tinha ganhado na jogatina, olhou para o salão, o brilho, o barulho, o tilintar de copos e pessoas que dançava ali no Cassino. E os anos passaram...

Continua;

Foto 1 do Conto erotico: Depois do pôr do sol (Segunda Parte)

Foto 2 do Conto erotico: Depois do pôr do sol (Segunda Parte)


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Comentários


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Comentou em 11/10/2021

Que história maravilhosa! Acertei ao sentir vibes de Orfeu do Carnaval na primeira parte... Os ambientes que você descreve e onde transcorre a ação... e o próprio ato sexual muito bem descrito e excitante... Virei fã!

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marcelinhobundinha Comentou em 03/09/2020

O grito na cripta do cemitério foi mesmo do Flávio, né? Golpeado na cabeça e abandonado pelo amante traiçoeiro do Luccas, que foi curtir sua vida de "bom vivant" no Cassino de Copacabana como se nada tivesse acontecido. Será que vai rolar assombração? Descobrirei amanhã lendo o capítulo seguinte

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chaozinho Comentou em 24/12/2017

De pau duro lendo e vendo essas fotos antigas.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Depois do pôr do sol (Segunda Parte)

Codigo do conto:
110586

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/12/2017

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6

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