Aqueles caras estão apaixonados



O CONTO FIGOU LONGO.MAS,SE VC LEITOR QUISER LER UM CONTO GAY COM UMA BOA NARRATIVA,CONVIDO LER A HISTORIA DE DOIS CARAS PERDIDOS EM UMA CIDADE GRANDE ENTRE O PRECONCEITO,PAIXÃO E INTOLERÂNCIA. MAIS TARDE PÚBLICO A PARTE FINAL

Passaram no mesmo concurso para a mesma firma, mas não se encontraram durante os testes. Foram apresentados no primeiro dia de trabalho de cada um. Disseram prazer.
- Paulo, muito prazer – dissera o mesmo – O seu?
- Saulo, prazer também.
Sorriram divertidos da coincidência. Discretos, porque eram novos na firma e afinal, nunca se saberia em que terreno se esta pisando. Eram os dois quase da mesma estatura. Paulo era nortista, sorridente, corpo um pouco mais cheio e cabelos negros e lisos que sempre tendiam cair um pouco pela sua testa. Trazia uma barba espessamente negra. Vinha de um casamento desfeito e sem filhos e Saulo, cabelos encaracolados e castanhos, pele claríssima, onde se destacavam uns olhos claros e grandes. Saulo, oriundo de uma cidade qualquer do sul do Brasil, trazia na sua história de vida, um longo noivado e desfeito por ser tão interminável. Identificaram-se logo de imediato como espíritos afins em meio aquela fauna de pessoas que se personificavam em homens maduros e barrigudos e tediosos e mulheres ávidas por novidades, conquistas e carne nova como fossem, os dois novatos, um bom pedaço de rosbife servido em um prato com batata fritas. Os dois rapazes formavam uma bela dupla de homens que apresentavam um frescor de virilidade e altivez. E por outra coincidência, suas mesas ficavam uma ao lado do outro. Sempre em uma pausa para o cafezinho ou um cigarro, trocavam ligeiras impressões sobre alguma coisa ou outras e assim por semanas começaram a estabelecer uma espécie de cumplicidade que os faziam ficar isolados daquele aquário de tipos. Esquivavam-se sutilmente das investidas das poucas mulheres solteiras que haviam naquela repartição. Essas se visitavam e se encontravam em lanchonetes, compras rápidas em shoppings ou até mesmo festas. Os dois rapazes meio que se isolavam do restante. Era um deserto de almas, diria algum tempo depois Saulo.
Com o passar do tempo os dois eram uma dupla sólida. Por serem solitários naquela cidade e naquela sala, começaram a entabular, confidencias superficiais, gostos por musicas. Paulo era um pouco mais extrovertido enquanto que Saulo se caracterizava por ser retraído. Tinha por hábitos fazer desenhos e sempre cantarolar baixinho uma musica chamado “pé na tabua” de Marina Lima (ver no youtube).
As meninas do escritório assediavam.
- Rapazes! – disseram uma delas uma vez na cozinha – Precisam sair com agente qualquer dia destes. Parecem Cosme e Damião.
E assim iam. Um dia, Saulo se atrasou por demais no escritório. E na pausa para o café enquanto fumavam.
- Pensei que tu não viesses mais – perguntou Paulo meio ansioso – O que houve?
- Nada demais. Fiquei vendo um filme antigo na televisão até tarde e perdi a hora.
O filme em questão era com uma atriz antiga chamada Audrey Hepburn, intitulado “Infâmia”. Paulo já tinha ouvido falar?
- Claro – respondeu Paulo. – Não sou burro! Leio muito, vejo filmes e apesar de ser do Norte. Não sou “Paraíba” como esse povo nos chamam aqui nessa cidade.
Saulo olhou assustado o tom levemente agressivo do colega que soltava uma baforada do cigarro e olhava para baixo aquela procissão de carros e pessoas que passavam lá embaixo como pequenas formigas. Depois de um silencio. Saulo murmurou.
- Desculpe. Não quis lhe ofender.
- Eu sei que não. – respondeu Paulo jogando o resto de cigarro pela janela. Virou-se e foi embora deixando Saulo sozinho ali. A cozinha do escritório era o único lugar que a vista da cidade dava para os fundos de outros prédios, quase todos velhos, tristes. No restante da tarde e até o fim do expediente não se falaram mais. Relatórios, contas etc.
Na saída do expediente, elevadores lotados e ambos – Paulo e Saulo – não se falaram. Paulo, mais articulado, com uma voz mais profunda trocava impressões com outros colegas, ria – coisa rara - e Saulo saiu na frente e ganhou as ruas, sentia algo estranho no peito, queria chorar. Homens não choram dizia para si mesmo. Av. Ipiranga já estava escura, pessoas, muitas pessoas transitavam, veículos faziam um barulho infernal. Atravessou a rua e parou num restaurante e bar. Sentou em um banco alto no balcão – que sorte:
- Me dá uma dose de conhaque - pediu ao atendente.
Colocou o fone de ouvido do celular, nem uma chamada, ninguém lhe procurava. A dose de conhaque chegara: olhou a cor da bebida, achou lindo e a musica com a voz rouca da cantora cantava um trecho que dizia:

“... o telefone, não vai tocar
   mas você vai se tocar que a dor que bate no seu peito, não dá mais pra sufocar.”

E ainda ouviu um pouco mais o resto da letra. Sentia alguma arrebentar dentro do peito de um sentimento que não sabia explicar. No fundo sabia. Mas ainda não havia conectado direito. Tinha por temperamento se sentir deprimido. Tornou repetir a musica... Mas... De repente... Sentiu um peso de uma mão de alguém que chegava por detrás de sua pessoa e bater-lhe no ombro direito e o som de uma voz grave em seus ouvidos:
- Vai beber sem minha companhia?
Era Paulo. Moreno de cabelos lisos e pretos que alguns fios sempre teimavam em cair um pouco pela sua testa.
- O mesmo dele – pediu Paulo ao rapaz que atendia ao balcão – Vai beber e não convida o amigo para dividir um trago?
Um ar desconcertado se fez no rosto de Saulo. Não esperava que Paulo aparecesse em sua frente e naquele lugar. A bebida de Paulo chegou e ambos tragaram em silencio a bebida, silencio modo de dizer, os freqüentadores faziam um barulho dos diabos. Depois de umas doses;
- Pensei que tu tivesses ficado de mal. – disse Saulo.
Paulo sorriu.
- Amigos não brigam. No máximo... Ficam de raivinha um do outro. E tu! Eu sou teu amigo... Para sempre. – e levou o copo com conhaque até o peito de Saulo e em seguida sorveu a dose de uma só golada.
Dentro do peito de Saulo acontecia um descompasso. A impressão que o coração iria sair pela boca. Uma vontade de abraçar o amigo ali mesmo e beijá-lo... Beijá-lo? Essa era à vontade. Tão presa e tão escondida que custosamente compreendeu que o quê sentia pelo amigo era mais do que amizade, era algo que o tomava seu espírito em assaltos de novidades e sofrimentos. Amar sozinho e ainda mais um homem, não era coisa tão fácil de processar e então beberam muitas doses, não mais de conhaque, mas de outras bebidas, Saulo queria parar aquele momento, aquela pequena alegria tão poucas vezes sentida em sua vida se manifestara dentro do seu ser que se espalhava por todo seu corpo. Era uma mistura de desejo e sentimentalidades. Como era boa a segurança que o outro lhe passava. Paulo, por sua vez sorria, o sorriso fazia-o bonito, másculo e sedutor, os olhos ganhavam um ar que Saulo jamais compreendia, ora carinho, ora divertido e outro: sedutor quando fixamente parava em seu rosto. Talvez a bebida que há muito já havia subido em sua cabeça fosse responsável por tudo aquilo. E ali, agora já em uma mesa, trocaram todas as informações sobre um e o outro. Gostos iguais, filmes, pequenos ponto de vista discordante. Não viram as horas passarem.
- Pow! Acho que vou perder minha condução – disse Saulo olhando o relógio de pulso.
Ambos já estavam levemente embriagados e o bar e restaurante fazia o seu papel; lotado de pessoas que iam e vinham de levadas de fregueses. Racharam a despesa e saíram para a grande avenida paulistana. A temperatura tinha baixado e o frio da noite se intensificara. Saulo dissera que iria pegar um ônibus para chegar até sua estação.
- Tu não vais pra estação – disse Paulo com a voz meio embargada de bebida – Eu te convido pra dormir na minha casa. – E se aproximado mais um pouco – E não aceito não como resposta. – Falou rente ao ouvido de Saulo.
Concordou e foram para o pequeno apartamento do amigo. Onde Paulo morava não se poderia dizer que era um apartamento, mas um lugar que se dividia em sala e um quarto. A sala e cozinha eram separadas por um pequeno balcão. Típico para um homem só. Entraram.
- Meu palácio – brincou Paulo. Saulo pediu para tomar um banho. No que foi atendido e logo depois. Paulo também entrou e tomou um banho.
Na hora de deitar, quando ambos já havia tomados banho, Saulo tirou a toalha da cintura e dissera que iria dormir nu. Ficava desnudo diante de Paulo que fez o mesmo gesto
- Tu tens um corpo bonito.
- Você também – respondeu Saulo e baixou os olhos.
Mediram-se um e outro. Saulo observava o corpo de Paulo, nu, forte, peito e barriga lisa, destituídos de pelos e pele lisa e morena clara, coxas fortes e tal quais as pernas e cheio de pelos pubianos onde se destacava um pênis grande, talvez grosso e colhões pequenos. A semi-obscuridade do ambiente só era iluminada pelos rápidos fachos de luzes dos carros que passavam na rua lá embaixo e iluminavam o teto. Saulo ao contrario do amigo nortista, trazia um compleição física magra, onde sua pele alva se destacava naquela escuridão, apesar da mesma altura, Saulo era constituído de poucos pelos no peito e abdome, braços fortes. Dois homens despidos, um na frente do outro, uma vergonha que se destruía ante a bebedeira e uma rigidez nos membros de ambos se pronunciava na pica, agora já rígidas de cada um. Aos poucos acordava da letargia e se mostrava como se fossem duas espadas apontadas para cada um.
- Onde eu deito? – sussurrou Saulo.
- Aqui. – se aproximou Paulo do amigo de olhos espantados – No meu peito, minha cama, meu corpo. E aos pouco enlaçou os braços sobre o pescoço alvo do amigo e o beijou primeiro devagar, mas passado o susto inicial de Saulo, o beijo de cálido foi ganhando corpo e se tornando forte, vasculhador e inteiramente apaixonado. Ambos os rapazes sentiam o desejo de quererem sentir o corpo de um e outro em sofreguidão, de usufruir todos aqueles meses que se conheciam. Beijavam-se como se fosse o ultimo beijo que se trocavam na vida. Não houve pedaços do rosto de ambos que não fossem beijados naquela ânsia louca. As mãos se entrelaçavam, percorriam os corpos de cada um. Dedos que apertavam os mamilos, mãos que apertavam a bunda de Saulo que deixavam marcas na pele e bocas que chupavam os mamilos. Esse esfregar louco de corpos,faziam com que esfregasse as picas rígidas entre si,como se fosse um baile de espadas, se roçavam, gemiam; gemidos roucos e contidos. Sabiam que naquele momento não haveria mais volta e nem arrependimentos para se ter depois. O tão contido Saulo foi empurrando Paulo para a cama sempre com as bocas grudadas em beijos e o derrubou para que deitasse sobre o corpo do nortista Paulo. Admirando o corpo nu do amigo, pegou com fúria a pica do amigo. Um pênis que parecia um formato de uma bala, bem redonda, grossa, que começava soltar uma baba. Balançou um pouco diante de si e engoliu de uma vez só, como se sua garganta fosse profunda. Sentiu a mão de seu parceiro agarrar sua cabeça e empurrar um pouco mais para que atingisse toda a sua base.
- Saulo! – gemia – Assim... Eu posso gozar... Não faça... Caralho, irmãozinho! – se rendia revirando os olhos de prazer, tesão.
Mas aquela boca era insaciável e curiosa, não obedecia à tentativa das mãos de Paulo em tirar aquela boca gulosa de si. Era curioso ver, aqueles dois corpos nus e de longe. Era um bailado estranho e violento entre dois homens, cada um, apesar de sentirem prazer, parecia por vezes, mais uma mediação de força. Paulo, sob o jugo dos lábios de Saulo, desfalecia a cada centímetro de pele acariciada pelo amigo. E quando este mesmo Saulo engolia de uma tacada só as bolas do colhões; Paulo urrava. Um urro se fazia tal qual torcedor quando o seu time fazia um gol de placa. O endiabrado e aparentemente tímido Saulo, abria as bandas da bunda do moreno nortista e introduziu a língua no buraco do cuzinho, que se contraia. Era um prazer que nenhuma mulher em sua vida jamais lhe havia proporcionado, e debruçado na cama sentia Saulo se espalhando sobre ele e novamente levou seus lábios para aquela bunda lisa, pele macia e sem um pelo.
- Que você... Ta... Fazendo...?- balbuciava o nortista em meio ao delírio de sentir a ponta da língua úmida, viscosa em seu cu que piscava ante a presença invasora daquela boca, arrepiava-se todo e fazia com que sua bunda se empinasse mais para o alto e receber o carinho. Sentia pequenas mordidas pelas costas, região glútea e arrepiava-se em formas de pequenos murros nas fronhas. Saulo, o sulista, gozava de um grande prazer de dominar momentaneamente aquele macho, subjugar, ter aquele homem só pra si, e passava a língua dardejante pelo interior das pernas e até chupar todos os dedos dos pés. O rapaz demonstrava habilidade que nem das mais devassas das putas faziam com seu homem.
- Puta que pariu!...Caralho!...Isso... É... Bom – gemia o rapaz rebolando o corpo e relaxava o cu, que involuntariamente abria e fechava e Saulo de repente, pegou um dos dedos e levou a boca, melou e em se seguida enfiou devagar naquele anelzinho do cu que piscava...
- Devagar... – gemeu Paulo virando-se na cama para encarar o amigo sulista que estava meio pronto para o abate – Vai devagar, pô! Eu nunca fiz nada parecido assim na minha vida...
Saulo arfava com uma pica duríssima e grande, cujo membro dava pequenos mexidos de tão rígida que estava.
Ambos não tinham pratica nesta novidade que se descortinava. Era a primeira vez.
- Não tenho pratica... - respondeu Saulo. – Mas... A gente aprende... Os dois juntos...
E pondo-se sentado na cama, Paulo segurou o rosto de Saulo com ambas às mãos e olhou-o meio que um sorriso e cansaço.
- Mano! Que é que nos estamos fazendo?
- Não sei. Deixa rolar – redarguiu Saulo.
Outro concordou e deixaram-se conduzir entre beijos que mais pareciam chupadas de bocas e guerras de mãos e com alguns cuidados e medos. Houve penetrações, gemidos roucos de ambas as partes, corpos se entrelaçaram suados na cama e ambos se experimentaram. Em uma retomada de seu papel que sempre foi o homem ativo de uma relação sexual hétero. Paulo de passivo passou a conduzir o ato. Colocando as pernas de Saulo sobre os seus ombros e foi introduzindo sua rola morena e veiúda na bundinha branca do amigo. A introdução não era fácil, foi preciso uso de um creme qualquer e umedeceu os dedos e foi colocando aos poucos no buraquinho do amigo que retesava o buraquinho, mas com a insistência contínua do nortista, Saulo sentia aqueles dedos dentro do seu reto que a principio ardia, mas, com habilidade o dedo médio de Paulo se movia rapidamente na próstata e arrancando gemidos de prazer, seu pau respondia ficando mais duro.
- Porra! – gemia Saulo – Assim vou acabar gozando com esse dedo no meu cu... Coloca... Esse troço na minha bundinha... Mas, vai devagar.
- Só to amaciando... Vem! Senta aqui. Depois tu tiras à forra.
Deitando na cama com aquela pica grossa e roliça que parecia uma torre apontando para cima, Paulo convidava a Saulo a sentar bem devagarzinho. E como dizem; que quem estar na chuva tem mais é que se molhar: Saulo encarou e foi sentando lentamente com o buraquinho do seu cu devidamente lambuzado. Sentava de frente para que Paulo o pudesse ver. Era uma dor que ardia quando sentiu suas pregas arrebentar. A cabecinha do membro invadia-o. Saulo parou um instante e olhou: A pica do parceiro era realmente grande. Cuspiu na mão e levou a sua bundinha que já estava machucada e, se era pra fazer, que fizesse logo. Queria perder o cabaço para aquele moreno deitado ali lhe olhando com uma cara de safado.
Saulo criou coragem e sentou de uma fincada só no membro do amigo. A pica rompeu o anelzinho do cu. Aquela “porra” parecia que o tinha arrebentando e um gritinho se fez ouvir.
- Fica parado. Bem paradinho!
- Isso dói!... Paulo!...Caralho, macho!
- Vai já passar, amor!
E aos poucos foram se deitando de lado e se ajeitando na cama de tal forma que Paulo pudesse lhe agarrar por trás e lhe possuísse com mais conforto e assim o foi, se movimentando com a pica em riste foi entrando e saindo naquele anelzinho que aos poucos se alargava. De ladinho, ambos se perdiam. Paulo devorava aquela bundinha, as mãos não largavam a cintura do sulista que gemia a cada solavanco daquela estrovenga. E, com a boca perto do ouvido do sulista, Paulo sussurrava impropérios dignos de um homem cafajeste da pior marca. O som da palavra arrepiava a nuca daquele sulista, e arrebitava a bundinha cada vez mais para trás para receber a picada.
- Isso! – sussurrava Paulo – Vou te partir ao meio... De tanto levar picada...
E puxava cada vez mais os cabelos do amigo para trás enquanto acelerava e até que o gozo veio através de um entra e sai frenético e selvagem. Saulo deixava escapar gritinhos roucos diante de tanta selvageria do nortista em comer sua bunda. Sentia seu cu arder, doer mais do que um ferro quente dentro do seu orifício anal. Mas, sentia prazer do orgasmo fazer seu pau ficar mais duro e na sofreguidão daquele pau que também já tinha jorrado dentro de si, a seiva do nortista. Saulo ainda sentia aquele troço duro e o gozo veio forte através de espasmos...
- Bate punheta pra mim... - implorou Saulo levando suas duas mãos para trás e puxando os cabelos de Paulo que ainda fungava na nuca do passivo – Bate porra! Bate! Me faz...go...zaar! – e empinava sua bundinha quicando na pélvis de Paulo que pegava a pica do amigo e batia uma punheta acelerada e sentindo sua mão se encher de porra. Saulo gozava, trincando os dentes e gemidos.
Desfaleceram. Suados. Ofegantes e, saciados. Não falaram nada, só se entregaram ao torpor que invadiu o corpo e dormiram um pouco para em seguida irem ao banheiro se limparem. Trocaram o lençol da cama e deitaram-se juntos e a noite inteira, não falaram mais nada. Só a chama de cigarro de ambos que furavam o escuro do quarto, já de janelas fechadas, as chamas do cigarro funcionavam como dois olhos de algum bicho que abriam e fechavam. Dormiram.
De manhã e cedo, Saulo saiu para o outro não lhe ver e foi para sua casa.
CONTINUA...

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Comentários


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Comentou em 14/02/2021

Que conto bem escrito, que delícia, me senti na posição dos dois.... tem muita "quarta parede".....

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Comentou em 14/02/2021

Velho, isso foi muito louco. Mais um clássico seu. Tem todo o meu respeito. A descrição nos projeta para a cena como voyeurs.

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jeanbaptiste Comentou em 16/12/2020

Otimo conto.parabens

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yant Comentou em 06/12/2020

Muito bom .. Acho que é possível sexo no romance e romance no sexo. Penso que uma coisa não exclui a outra... Parabéns votado!!!

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marcelinhobundinha Comentou em 15/07/2020

O Tito falou tudo e voltei para ler desde a primeira parte. Amor bem gostoso

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titoprocura Comentou em 19/06/2020

A espera valeu a pena!!! Maravilha de conto. Isso é literatura e da boa. Ainda por cima cita minha região de morada e minha música preferida de Marina. PERFEITO!!! Leitores apreciem pois é bom e votem e comentem valorizem um bom trabalho... Votadíssimo!!!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Aqueles caras estão apaixonados

Codigo do conto:
158510

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/06/2020

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14

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