Crônicas do Bairro Velho - Se aliviando no trabalho



Caminhando a passos tranquilos em uma calçada larga pavimentada em pedras portuguesas, Marina se dirigia ao seu trabalho. Estava elegante com uma saia lápis cor caramelo, que evidenciava seu quadril curvilíneo, e uma camisa social com mangas até os cotovelos. Pendurada no ombro carregava uma bolsa de volume considerável. Seus cabelos ruivos eram longos e se impunham entre as demais cores na paisagem urbana. Tinha vinte e seis anos e era uma nova moradora do Bairro Velho e conseguira um emprego a poucos dias. Era advogada e conseguiu trabalho em uma empresa que tinha poucos meses de existência. A demanda crescente fez os três sócios contratarem uma advogada e mesmo ela não conseguia atender a demanda. Enquanto andava distraída pela arquitetura eclética dos prédios antigos, Marina pensava na sorte que havia tido. Os chefes quase não ficavam no escritório e sua colega de trabalho, Berenice tornou-se rapidamente sua amiga. Era um começo promissor.

Enquanto esperava o sinal abrir para pedestres na beira da calçada, Marina se admirava com a beleza da cidade ao redor. Não demorou muito e outras belezas chamaram a sua atenção. Uma obra, em um dos antigos casarões do bairro tinha um andaime na sua frente e em cima dele, dois homens. No chão, havia mais dois e os que estavam abaixo jogavam tijolos para os de cima pegarem e passarem para outros dois peões que estavam no edifício. Era quase uma dança, tamanho o sincronismo com o que eles se moviam com a certeza de que aqueles tijolos nunca cairiam. Era impressionante como aqueles homens jogavam coisas tão pesadas as fazendo parecer leves. Marina passou a se imaginar sendo jogada dos braços de outros daqueles homens como se fossem tijolos. A ideia de ser segura em braços firmes faziam a sua boceta melar, mas pensando em estar no meio de vários a provocava a esfregar as pernas mesmo estando de pé. Os sons das buzinas do trânsito a trouxeram de volta a realidade onde o sinal já havia sido aperto para os pedestres e fechado de novo. Marina respirou fundo e tenteou não olhar mais aqueles homens buscando se concentrar na próxima oportunidade de atravessar a rua.

Com mudança e procura por emprego Marina havia ignorado outras necessidades da sua vida. A imagem daqueles homens disparou sua imaginação fértil e sua carência. Ela tem seus brinquedos sexuais para se divertir sozinha, mas seus pensamentos libidinosos estavam começando a atrapalhar seu trabalho. Depois daquela forte distração ela chegou ao trabalho decidida e se sentar em sua cadeira e mergulhar no trabalho para esquecer seus pensamentos. Entrou apressada no escritório e mal deu bom dia ao Ricardo e a Berenice jogando a grande bolsa sobre a mesa afastando os demais objetos em volta. O chefe e a colega de trabalho a olharam surpresos e perguntaram se ela estava bem e ela prontamente desconversou. Ligou o seu computador e não tirou mais os olhos do seu trabalho.

Apesar de sua colega negar qualquer problema, Berenice permanecia desconfiada, mas sabia que provavelmente ela não contaria nada na frente de um dos chefes. Ela sabia que haveria uma oportunidade para perguntar e quando um cliente apareceu, Ricardo foi com ele até a sala de reuniões. Era o momento. Berenice deslizou sua cadeira até junto da sua amiga que apensar de olhar fixamente para a tela do computador, não teclava nada. Apensar mexia as pernas, esfregando as coxas.

— Querida, o que está havendo com você?

— Não é nada.

— Está na cara que não é. Estou preocupada já. Pode falar comigo o Ricardo está em reunião.

Marina fechou os olhos e respirou fundo.

— Estou precisando trepar.

Berenice riu, se controlando para não chamar a atenção.

— Eu preocupada, pensando ser algo sério e você de fogo no rabo.

— Para com isso! Já faz tempo que não faço. Qualquer coisa agora está me deixando louca.

— Ué! Se está com vontade, faz.

— Acabei de me mudar, não começo ninguém aqui.

— E você precisa de alguém? Se virar sozinha às vezes é até melhor. Se você quiser posso te levar numa sex shop de uma amiga minha e você pode comprar algumas coisas para você.

— Eu já tenho isso, mas só uso em casa.

— Traz para o trabalho, não tem problema nenhuma. Eu mesma toco uma siririca no banheiro de vez em quando.

— Eu trouxe, mas…

— Mas o quê?

— Digamos que eu não consigo ser discreta fazendo isso.

Berenice riu mais.

— Para de rir de mim!

— Me desculpa, mas eu não aguento. Você pode se trancar no banheiro quando o Ricardo sair. Ele deve almoçar com o cliente e você pode ficar à vontade. Eu não ligo de ouvir.

Berenice estava disposta a ajudar, mas o tom de deboche não deixava Marina tranquila com a ideia de se tocar com a amiga ao lado ouvindo. Quando a reunião acabou Ricardo saiu com o cliente dando a oportunidade que Marina esperava. Ela ainda se sentia insegura, olhando para a bolsa grande e depois para Berenice que fingia não reparar nela. Ainda se sentia insegura e voltou ao trabalho, mas ainda esfregando as coxas. Foi quando Berenice decidiu dar um empurrãozinho.

— Marina, se você não quer resolver seu probleminha no banheiro, me diz o que te deixou assim?

— Berenice, eu parei na rua antes de atravessar e vi uns peões numa obra. Não era nada de mais, mas pensei tanta besteira.

— Se imaginou dando para um deles.

— Não… bom… por aí.

Berenice sorriu maliciosa.

— Se imaginou com mais de um dele.

Marina se calou e desviou o olhar. Berenice riu.

— Agora você vai me achar uma vagabunda.

— Por quê? Vontade de trepar todo mundo tem. Fantasias todo mundo tem. Às vezes a gente realiza até.

— Já fez algo assim?

— Já. Quando nos mudamos para cá tivemos que pintar o apartamento antigo para entregar. Eu estava lá quando os pintores chegaram. Era um senhor e um novinho e fiquei desfilando na frente deles com um shortinho e uma blusinha. O senhor ficou preocupado e o novinho estava doidinho para me pegar.

— Meu Deus! Berenice. Você é doida.

— Eu não sou doida, só tenho fogo no rabo. Quando isso acontece eu o apago. Simples assim. Provoquei os dois até dar para eles. O novinho metia sem parar e o senhor era todo jeitoso comigo. Me comia de um jeitinho tão gostoso que dei até o cu para ele.

Marina estava boquiaberta após ouvir a história. Sua imaginação então projetara Berenice no meio dos peões que havia visto mais cedo e sua boceta escorria.

— Agora que eu te contei essa história, vai me achar uma vagabunda?

— Não Berenice, que isso…

— Acho bom, porque não foi a única vez. Quando reformamos o apartamento a engenheira que tocou a obra fez os peões dela revezarem na minha boceta.

Marina arregalou os olhos sem saber o que dizer. Ela não conseguia esfregar suas coxas mais forte do que já fazia quando já imaginava ela e Berenice com aqueles trabalhadores braçais.

— É uma delícia lembrar dessas coisas. Se você não for agora para o banheiro sossegar a sua periquita, eu sossego a minha.

Marina se levantou e correu para o banheiro que ficava próxima a sua mesa. Suspendeu a saia até a cintura e tirou a calcinha. Seu grelo estava duro com a região em volta da boceta melada. Ela se tocou, deslizando os dedos por entre os grandes lábios indo e voltando. Ela sorriu. Mordeu os lábios e quando os dedos pressionaram o seu clitóris ela gemeu.

Do lado de fora, enquanto trabalhava, Berenice ouviu o gemido de sua colega. Ela ria sozinha enquanto contatava que Marina tinha razão sobre não saber ser discreta. O gemido era manhoso, mas muito alto a ponto de Berenice se perguntar se os escritórios ao lado ouviriam aquilo. Era realmente alto, mas gostoso de ouvir. Berenice se pegou mordendo os lábios e esfregando a boceta sobre a calça enquanto imaginava aquele mulherão se masturbando.

Berenice ouviu ao fundo a voz do seu chefe, que estava voltando. Ela reagiu rápido se levantando e correndo até o banheiro e viu Marina, com a saia suspensa até a cintura, sem calcinha, com os olhos fechados rebolando no próprio dedo. Gemendo alto.

Sem pensar duas vezes Berenice correu até Marina e tampou a sua boca, assustando sua colega. Berenice faz sinal se silêncio e as duas ouvem a voz de Ricardo que já havia entrado no escritório. A ruiva entendera a intenção da amiga e até estava agradecida, mas o tesão ainda não passara. Com os corpos das duas juntas, Berenice tinha uma perna entre as suas, bem próxima à sua boceta. Quando o grelo toco o tecido da calça social da sua colega, Marina sentiu uma sensação nova e começou a rebolar na coxa de Berenice.

— Para com isso! Você está melando a minha calça.

Berenice era ignorada e sua amiga continuava a se esfregar nela não dando outra opção. Berenice tirou a calça oferendo sua coxa nua para Marina se aliviar.

— Não acredito que estou fazendo isso. Vai logo.

As vozes de Ricardo e o cliente ecoavam enquanto Marina rebolava na coxa de Berenice. Com o gemido abafado pela mão da amiga, a ruiva agora sentia no seu grelo, o calor e a maciez da pele e a fartura das coxas de sua colega. Ela queria mais e agarrou Berenice pela bunda a puxando contra si. Sua boceta melada escorregava pela coxa farta de Berenice, que para a sua surpresa, correspondia. Era perceptível o movimento do quadril da sua amiga, ainda que, vestindo uma calcinha preta rendada. As duas se mexiam lentamente em um movimento sincronizado. O som da porta de entrada do escritório batendo sem a voz do chefe ecoando deu às duas o sinal livre para se mexerem com mais vigor até Marina gozar. Berenice fechava a boca da ruiva abafando o gemido que provavelmente seria ouvido pelas salas vizinhas.

Com Marina mais calma Berenice tirou a mão de sua boca e as duas permaneceram em silêncio, se olhando. Berenice mordia os lábios e as mãos de Marina ainda não haviam saído da sua bunda. Elas se beijaram e Berenice pegou firme na sua bunda.

— E então, gostosa, se acalmou?

— Não.

— Não?

— Eu preciso de mais uma.

—Meu Deus! Você é insaciável.

— Eu estou muito tempo sem fazer.

Berenice a beijou e levou a mão a boceta de Marina.

— Assim está bom?

— Está ótimo, mas eu queria um pau.

— Bom querida, eu não tenho isso para te oferecer.

— Tenho na minha bolsa.

Um sorriso sapeca brotou no rosto de Berenice antes de olhar para a porta do banheiro.

— Será que eles saíram mesmo?

Berenice abriu a porta do banheiro o mínimo possível para observar o que acontecia lá fora. Os olhos de Marina se perdiam nas coxas desnudas e na bunda carnuda de Berenice engolindo uma calcinha preta. Devagar, Berenice saiu do banheiro seguida por Marina com passos cuidadosos. Nuas da cintura para baixo, elas davam passos lentos ainda incertas se haveria alguém por ali. A bolsa ficava em frente a uma janela. Marina abriu a bolsa com pressa, pois não queria ser vista com a bunda de fora por alguém em um prédio vizinho, mas aquela bolsa enorme e cheia coisas lhe fazia gastar mais tempo do que o necessário. Berenice, olhando sua amiga debruçada sobre a bolsa começou a acariciar lhe a bunda e suas mãos foram deslizando pelo rego até encontra a boceta ensopada.

— Huuuuuummmmmm… Berenice, assim eu não consigo procurar.

— Quem manda ser gostosa. Agora procura isso aí.

Marina alternava entre olhar os itens da bolsa e se apoiar na mesa para rebolar nos dedos de Berenice. Com muito custo achou uma prótese grossa e cheia de veias e passou sua amiga.

— Vira aí.

— Aqui não, tem janela.

— Se alguém ver algo, não vai reclamar.

Marina debruçou sobre a mesa empinado a bunda oferecendo a boceta. Ela gemeu descontrolada quando sentiu aquele caralho lhe abrindo espaço entre os lábios abrindo espaço lentamente até entrar tudo. Marina fechava os olhos e se concentrava na ida de volta daquela piroca com um relevo cheio de veias deslizando em um lento vai e vem. Berenice se divertia fodendo a sua colega e em algumas vezes olhava para a janela procurando expectadores nos outros prédios.

— Gosta assim, devagarinho?

— Está muito gostoso, Berenice. Que delícia!

— Se quiser posso apagar seu fogo sempre que precisar.

— Eu quero! Huuummm… você me fode gostoso. Me fode com mais força.

Berenice acelerou os movimentos na boceta de Marina.

— Isso! Que delícia… Huuummm! Puxa o meu cabelo!

Berenice obedeceu, forçando Marina a olhar para frente.

— Você está me saindo uma vagabunda.

— Sim. Sua vagabunda.

Berenice fodeu Marina mais intensamente e quando a ruiva demonstrou que iria gozar, pôs a mão em sua boca para abafar o forte gemido que viria. Marina tremia entre a mão que calava a sua boca e a que empurrava o caralho postiço na sua boceta. Ao passar dos tremores as duas se abraçaram e se beijaram mais uma vez enquanto Berenice tirava a sua calcinha.

— O que foi?

— Eu também quero.

Berenice pegou uma das mãos de Marina e a levou a sua boceta. A ruiva prontamente balançou os dedos lentamente no seu grelo, controlando ritmo dos gemidos de sua colega. As duas se beijaram enquanto Berenice era masturbada e rebolava discretamente no dedo de Marina. Berenice pegou a outra mão de Marina e a levou para sua bunda.

— Põe o dedo aqui.

— Aqui?

— Isso! Huuummm…

— Pode empurrar mais.

— Eu estou empurrando.

— Humm… empurra tudo.

— Você está se saindo mais vagabunda do que eu.

— Sou vagabunda para caralho.

Com Marina brincando delicadamente com os dedos no seu clitóris e outro dedo enterrado no seu cu, Berenice gozou abraçada a Marina, tremendo seu corpo com os dedos dela dentro de si. Não houve tempo para um último beijo, pois logo assim que Berenice gozou, elas voltaram a ouvir a voz de Ricardo se aproximando obrigando a saírem correndo peladas de volta ao banheiro.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Crônicas do Bairro Velho - Se aliviando no trabalho

Codigo do conto:
199218

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
11/04/2022

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