SR. ANTENOR, MINHA ESPOSA E A MINHA SOGRA. Parte 1.

SR. ANTENOR, MINHA ESPOSA E A MINHA SOGRA - Parte 1.
Olá prezados leitoras e leitores, esse conto relato a experiência vivenciada por um amigo e parceiro de negócios.
Meus negócios sempre exigiram de viagens constantes tanto no Brasil como ao exterior e com isso eu e minha esposa conseguimos amealhar um pequeno, mas sólido patrimônio. Moramos em um condomínio fechado em um bairro de classe A.
Temos um casal de filhos adolescentes, o garoto com 17 anos e a menina completando 16 e nessas idades tem seus amiguinhos e amiguinhas. Tudo normal.
Bem, ao chegar de uma viagem à Europa tenho a surpresa de encontra em minha casa meus sogros, D. Odete e Sr. Mauro morando na edícula, local que eu e minha esposa moramos durante a construção de nossa casa e onde eu tinha, isso mesmo tinha, meu escritório.
Estranhei porque meus sogros sempre foram radicalmente contra meu casamento com Paula, sua filha mais velha e rebelde. Inclusive quando anunciou a gravidez de nosso primeiro filho Sr. Mauro ironizou dizendo – grávida desse cara ai? Não deve dar boa coisa. – Ouvir isso foi como receber uma bofetada, jamais esqueci e nunca perdoei.
Após explicações e justificativas, fiquei sabendo, em resumo, que meus sogros faliram e perderam todo o patrimônio, incluindo a bela casa que moravam, estavam no olha da rua e somente minha esposa poderia recebê-los. Sinceramente – Foda-se, mas são os pais dela.
Chamei-os e estabeleci normas de relacionamento, sendo a principal – não se meterem no nosso sistema de vida, se isso vier a ocorrer, estarão no olho da rua, sem dó e sem piedade.
Num fim de semana, fizemos um churrasco de comemoração do aniversário de nossa filha e de confraternização entre vizinhos, somos bons amigos, a molecada chamou alguns amiguinhos e foram brincar na piscina e sabe como é – hormônios a flor da pele, todo cuidado e atenção são poucos, mesmo assim, sempre tem uns beijos e troca de carinho entre eles. Tudo tranquilo.
Na parte adulta temos o Carlos e Amanda, vizinhos da esquerda, Paulo e Nair, vizinhos da direita e Sr. Antenor, vizinhos dos fundos. Piscina na casa de Carlos e Amanda, churrasqueira no meu quintal, entre a casa e a edícula. Na casa de Carlos e Amanda, a mãe dele prepara doces para a sobremesa, tudo andando na mais normalidade.
Minha sogra foi junta da Sra. Eurípedes preparar as sobremesas, pareciam amigas de infância. Eu na churrasqueira, Carlos nos aperitivos, as mulheres no preparo de saladas e outras guloseimas, num falatório ensurdesedor.
No quiosque está meu sogro, Sr. Mauro e o Sr. Antenor, que apesar de ser viúvo mora sozinho em uma bela casa nos fundos da minha.
Eu e Carlos cuidando do preparo do churrasco.
Só para citar, a molecada caiu matando em cima da comida, servida por Paula e Amanda num sistema de fila indiana, sendo proibidas de voltarem à piscina, o que resultou em casaizinhos que se espalharam pelos cantos.
Durante o decorrer do churrasco, recebi a ligação de um parceiro, que pedindo desculpas pelo dia e horário precisava confirmar uma reunião comigo para o dia seguinte. Aleguei distancia, (mais de 500 kilometros) e disse que seria possível na terça feira pela manhã. Contrariado, concordou.
Paula sugeriu que eu convidasse seu pai para ir comigo afim de estreitarmos nosso relacionamento, Concordei e o convidei, o que prontamente aceitou.
Comentei com o Sr. Antenor que marcou uma conversa comigo no dia seguinte, no café da manhã para orientação e comentários antes de eu ir, negócio também do seu interesse.
Sr. Antenor é um empresário muito bem sucedido, está com 78 anos, super inteiro e não mostra a idade que tem, segundo ele bem vividos, e adora uma mulher bem feminina.
Terminamos o churrasco, limpamos tudo e cada qual foi para a sua casa, Paula ainda acompanhou o Sr. Antenor até sua casa enquanto eu cuidava de finalizar a limpeza e deixando tudo em ordem,
E agora começa nossa historia.
Minha esposa demorou um pouco mais que o normal e a questionei sobre isso e ela prontamente respondeu:
- Estava dando uma atenção ao Sr. Antenor, preparei um chá de erva-cidreira para ele.
- Ok, ele precisa mesmo descansar, amanhã pela manhã teremos uma reunião antes de eu e seu pai viajarmos. Você já avisou sua mãe?
- Sim, ela irá preparar trocas de roupas para ele levar e farei o mesmo para você.
Notei-a um pouco alterada, mas achei que era por causa do cansaço.
A partir de agora essa história muda de rumo, pois relatarei os fatos como ocorridos.
Segue na parte 2.