Chifrei o Mar com um casal (verídico)



Ainda não sabia se era ali que eu queria estar, naquela noite. Dei a segunda volta no quarteirão e fui cumprimentada pelo porteiro, com um aceno de cabeça.
Passei direto pela porta do Inner Club (apesar de quase comida com os olhos, novamente, pelo moreno com cara de safado) e percebi que ainda não havia me resolvido. Entro? Não entro?
Dei uma volta um pouco maior: Avenida dos Bandeirantes, rampa de acesso à Avenida Ibirapuera, Imarés... Lugares tão conhecidos... tão próximos à nossa casa...
Passo novamente em frente a’O Liberal e sou novamente paquerada pelo garotão. Ele vai ser uma graça, um dia. Como é que ele pode adivinhar que aos 28 anos (e aparentando menos), eu me sinto atraída por homens de 40... 50...?
Ao passar em frente ao Inner, novamente, o moreno safado toma a iniciativa: faz um gesto pedindo para que eu pare o carro e dá a volta para chegar à minha janela.
– Oi, gata! – Bem puto, cumprimenta-me com um beijo nos lábios. Pouco mais que um selinho, mas com uma língua safada o suficiente para tentar roubar um pouco do meu batom.
– Oi! – Respondo.
– Não vai entrar? – Embora a cabeça faça um gesto em direção ao Inner, os olhos estão fixos nos meus. Uma das mãos apoiada delicadamente em meu cotovelo enquanto a outra passeia uma... duas... três vezes no peito, escorregando, então para a cintura e daí para a coxa, passando por um volume que – não pude deixar de reparar – é respeitável.
– Não sei! O que é isso aí? – Minto, fingindo não conhecer a casa a que tantas vezes eu vou sozinha ou acompanhada do meu marido.
– Entre comigo e você vai ficar conhecendo!
Embora tentada, a dúvida persiste. Não vim ao Inner procurando um homem sozinho. Vim procurando um casal. Por isso o Mar ficou em casa: se vai ter outra mulher por perto... ele tem que estar longe!
– Minha mina já deve estar lá dentro! Cheguei um pouco tarde... Entre comigo! Seja minha convidada.
Atrevido, estica o braço até a chave do carro, desliga o motor e retira-a do contato. Joga a chave para o Vallet e já vai abrindo a porta para eu descer.
Mais atrevida que ele, minha saia sobe até o alto das minhas coxas mostrando o contraste da calcinha (que eu raramente uso) preta, com minha pele pouco bronzeada, ainda, apesar do verão. Desço sem me preocupar com os olhares dele e do Vallet que não disfarçaram estarem se deliciando com aquilo. Meus gestos prolongaram a exposição das minhas pernas e da calcinha.
Entramos e logo paramos no bar. Uma bebida refrescante, à base de Vodka, ajuda-me a vencer a ansiedade e a expectativa com que sempre começo estas aventuras. Meu acompanhante me puxa pela cintura e me encoxa. O volume cresce sensivelmente, ao contato com meu corpo.
A mão dele passeia sobre a minha bunda e se atreve por baixo da minha mini-saia. Dou um gole na bebida e olho para ele. Minha mão se aventura sobre o seu pau. Apalpo sem me preocupar com quem possa estar nos observando (afinal, estou no Inner Club: ali nos exibimos, ali nos vemos, ali nós damos, ali nós comemos...). Meu novo macho é grosso e poderoso. Firme!
– Como disse que era seu nome? – Percebo que a originalidade, na cantada, não é o seu forte.
– Eu não disse.
– E como é?
– O que? – Resolvo dificultar.
– O seu nome?
– Não se preocupe com isso. Me chame como quiser, desde que me chame.
Um beijo quente... guloso... gostoso... Meu novo macho sabe beijar e tem pau grosso. Gostei. Acho que vai valer a pena ter entrado, afinal.
– Sua namorada não ia estar aqui dentro?
– É verdade! Vou procurar.
Ele vira as costas e sai. Fiquei chateada. Acho que espantei o cara.
Outro logo encosta e vem me cantar. Papo besta e molenga. Não é a metade do macho que me trouxe para dentro. Quero o outro. Procuro com a vista enquanto ouço a “lenga-lenga”.
Vejo o meu macho conversando com outra garota, muito bonita, enquanto a abraça pela cintura. “Dancei!” – penso. Quem mandou cutucar a onça com vara curta, perguntando sobre a namorada dele?
Largo o chato falando sozinho e vou em direção ao meu novo macho. Afinal eu vim aqui atrás de um casal; quem sabe eu não tenha encontrado?
Quando me aproximo ele me olha e sorri. Fala alguma coisa ao ouvido da gata que sorri para mim, também.
Pisco para a gata e vou pegando na mão dele:
– Eu não sei o nome do seu namorado, meu amor, mas já conheço o pau dele. Se quiser podemos dividi-lo, se não quiser, hoje ele vai ser só meu! – Achei que não valia, mesmo, ser dissimulada.
Mando um beijo para ela e lambo meus lábios, enquanto puxo a minha vítima para um daqueles sofazinhos, próximos á pista de dança. Sento no canto e puxo meu macho que já chega me beijando e passando as mãos nos meus peitos, já para fora da blusa que foi erguida até meu pescoço, quase.
A gata senta-se atrás dele e encontra a minha mão sobre o pau do macho. Procura o zíper e o abre rapidamente. Também desafivela o cinto e a calça, expondo um pau delicioso.
Pego no pau juntamente com ela, enquanto a vejo subindo em nosso amigo e se aproximando para me beijar. Beijamos a três. Nossas línguas se cruzam e brigam para caçar sabores e tesões.
Deixando o pau só para mim, minha nova amiga se aventura por baixo da minha saia, puxando para o lado minha calcinha. Eu abro as pernas para facilitar a carícia que eu tanto esperava.
Também largo o pau do nosso macho e procuro a bocetinha da gata. Ela não usa calcinhas. Me arrependo de ter vestido a minha, hoje.
Ela toma a iniciativa e se levanta. Quatro ou cinco homens que tinham parado em torno da mesa para assistir nosso malho abrem caminho para a minha decidida fêmea que – sem se preocupar com a saia que permaneceu dobrada para cima, mostrando sua deliciosa bundinha – vai nos puxando para nos levar para uma das salas íntimas.
Atravessamos toda a casa com nosso macho mexendo em nossas bocetinhas. Chegamos à sala coletiva e a atravessamos diretamente para a sala com buracos para toques. Entramos e fechamos as cortinas, nos entregando diretamente uns aos outros.
Por aqueles buracos mãos atrevidas nos alcançavam e nos esfregavam. Ao contrário do que se pode pensar, nem demos atenção a elas, tão entregues que estávamos, nós três, aos prazeres que podíamos proporcionar uns aos outros.
Nosso macho se afasta e fica sozinho, olhando nossa festa. Minha gata (extremamente ativa – exatamente o que eu mais gosto, em outra mulher) me come e me proporciona sensações que poucas vezes experimentei, mesmo com outras putinhas.
Entrego-me lânguida à minha fêmea. Voraz e gulosa, a boca que beija é a mesma que morde, que chupa, que lambe... às vezes machuca, em seguida cura...
Primeiro atiça... depois satisfaz... Acende na frente... lambuza atrás... Às vezes machuca... em seguida cura... Primeiro atiça... depois satisfaz... Acende na frente... lambuza atrás...
Gozo com estardalhaço e percebo que nosso macho gozou comigo, embora longe de mim. A gata me beija com muita doçura e diz em meu ouvido:
– Não desapareça. Vou querer mais de você. – Depois, olhando para nosso macho, diz: – Eu vou sair com ele. Não sei a que horas eu vou voltar. Tudo bem?
Não era uma pergunta. Era mais uma informação. Ela o beija com volúpia e se retira. Ele senta ao meu lado enquanto eu acaricio seu pau que não está totalmente flácido.
– Você também é corno. – Eu digo e o beijo no rosto.
– Sou. Mas quem não é?
– Quer que eu a espere junto com você?
– Você pode? – Ele pergunta segurando minha mão para mostrar que percebeu minha aliança. – Seu noivo...
– Ele está me esperando em casa. – Não corrijo seu erro de avaliação por causa da aliança. Que diferença faria ele saber que é marido, e não noivo. – Adora quando eu chego em casa depois de ter sido comida. Quanto mais, melhor.
Ele chama a minha atenção para a mão que acaricia meu seio, saindo daquele buraco. Rimos. Levanto para recompor as minhas roupas e saímos para transar em um lugar mais tranqüilo.
Meu corno, hoje, vai gozar como um louco, quando eu contar os detalhes de tudo o que ocorreu comigo. Ainda não faz uma hora que entrei no Inner e já gozei de uma forma arrebatadora.
Resolvemos sair dali. Ele arruma um papel na chapelaria e deixa um bilhete para alguém. Deve ser para a gata que me comeu.
Não pergunto aonde vamos. Não interessa.
Apenas um pequeno cuidado, antes de sair: olho as placas do carro dele e envio uma mensagem de texto, pelo celular, para meu marido: “Golf, preto, XXX-0000” (é óbvio que não darei a placa correta!). Ele pergunta o que estou fazendo.
– Apenas avisando meu marido em que carro estou saindo daqui. Envio o modelo, a cor e as placas. Caso me aconteça alguma coisa…
– Vou acabar com você, gata! Mas de um jeito que você vai amar.
– Não duvido. Mas é melhor prevenir.
Vamos a um apartamento não muito distante dali. Ele estaciona o carro em uma vaga na garagem do térreo e entramos. Ao passarmos pela portaria do prédio ele cumprimenta o porteiro chamando-o pelo nome. Enquanto esperamos o elevador ele me beija e levanta minha saia, mostrando minha bunda para o porteiro que – vejo por um espelho – faz um sinal para meu macho, exibindo sua aprovação.
– Vocês são dois putos! – Eu rio e pisco para o porteiro, coitado, que agora vai ter que bater uma punhetinha, enquanto meu macho se satisfaz de verdade com o meu corpo.
O puto arranca toda a minha roupa, ainda no elevador. Chego ao nono andar totalmente nua e sei que o porteiro pode acompanhar tudo pela câmera, que não sei onde está, mas sei existir porque vi os monitores na portaria. Aquilo não me incomoda. Ao contrário, excita-me.
Entramos no apartamento e, sem nem ao menos despir totalmente o meu homem, começamos uma selvagem trepada. Só deu tempo para colocar a camisinha porque meu puto – percebo – é um homem prevenido e experiente, nas coisas da putaria.
O enorme sofá de couro em que estamos deve ter sido projetado especialmente para boas trepadas. Não foi difícil nos acomodarmos nele e nos encaixarmos em uma deliciosa foda.
– Me come, seu puto! Me fode... – Não grito. É apenas um murmúrio implorando sexo gostoso no ouvido do meu amante.
Ele entra e sai de mim com uma experiência e competência que nunca vi em garotões daquela idade.
Belisco seus mamilos e ele chia. Gostou da carícia. Procuro a bunda e passo a mão espalmada; ele a empina.
Estamos trocando sinais; nossos corpos se comunicam dizendo um ao outro do que gostam… o que querem… como desejam…
Meu dedo desliza em seu reguinho e ele novamente empina a bunda. Não me espera traduzir seu gesto:
– Envia, sua puta! Eu gosto.
Enterro o dedo e sinto a rigidez crescer, seus movimentos ficam diferentes, gostosos, mas cuidadosos. Ele me quer enterrada em seu rabinho e não quer que o dedo saia dali.
Continuamos trepando. Olhos nos olhos.
– Goza comigo? – Eu peço.
Era apenas para falar. Eu já tinha percebido que ele ia gozar comigo. Gozamos.
Ele despenca ao meu lado. Suado, seu peito arfa demonstrando que o convulsivo gozo foi desgastante.
Nossas pernas se trançam enquanto descansamos sem palavras. Cochilamos. Dormimos.
Acordo com um barulho na porta. Fico atenta. Não assustada.
A gata que havia nos abandonado no Inner entra pelo apartamento adentro já totalmente nua, carregando suas roupas nas mãos. Olho para ela e sorrio.
Ela deita-se ao meu lado, já passando as mãos em meu corpo.
– Você gosta de se exibir para o porteiro? – Pergunto para ver sua reação.
– Ele está acostumado. Já deve ter se acabado em punheta vendo tudo o que aprontamos. – Ela ri e joga seu corpo para trás.
Aproveito a posição em que ela para e me atrevo entre as suas pernas. Estou louca pelo gosto daquela xaninha, cujo cheiro me atiça desde o Inner.
Mergulho, doida… quase afoita, na bocetinha que eu tanto desejava – e que me levou a sair – naquela noite. Nos amamos e percebo, nela também, o hábito de mandar sinais com o corpo, pedindo que lhe façam tudo o que deseja. Meus amantes desta noite são maravilhosos. Sabem tudo de sexo.
O macho acorda e se aproxima de nós. Minha gata o empurra.
– Agora é minha vez! – Ela diz com certa rispidez. É uma ordem que o macho obedece, sem deixar de mostrar sua contrariedade com uma expressão de desagrado.
Ele se acomoda na outra ponta do sofá e começa a mexer em seu pau. Com a cara lambuzada pelo tesão da minha puta, sou puxada para cima e nos beijamos. Repito, na boca da minha gata no cio, os movimentos que fazia em sua bucetinha. Ela percebe e retribui com lambidas que caçam em meu rosto, o gosto do seu próprio tesão.
– Puta gostosa!
Sorrio e a beijo, grata pelo elogio.
Nossos corpos se colam. Agora procuramos o maior contato possível entre nossas peles.
Sinto nossos peitos se comprimindo enquanto nossos pelos se enroscam, lá em baixo. Esta é uma das sensações que mais me causam tesão, quando estou com outra gata.
Continuamos nos beijando e esfregando nossos pelos enquanto minha fêmea me vira e se coloca sobre mim, no sofá. A mímica do seu corpo antecipa o desejo da vadia que me dá prazer e eu correspondo a sua expectativa preparando minhas pernas para esfregarmos nossas xanas.
Ela sabe o que faz e como faz. Não é qualquer mulher que sabe se encaixar na outra para proporcionar prazer, nesta hora.
O macho se aproxima e continua sua punheta sobre meu rosto. A forma como coloca sua perna, próxima a mim, me permite entender exatamente o que ele quer; subo minha mão por sua coxa até encontrar a bunda gostosa e enterrar dois dedos em seu cuzinho guloso.
– Assim, sua vaca! – Ele geme e as “mordidas” que sinto em meus dedos me permitem antever o gozo que vai lambuzar minha cara.
Sinto os primeiros jatos alcançarem meus peitos no exato momento em que os espasmos da minha putinha denunciam o seu gozo. Sem nenhum sinal que antecipasse isso, mas levada, talvez, pelo prazer da dupla de amantes daquela noite, começo a gozar, eu também, sentindo meu rosto melado e com cheiro de porrinha.
Minha amante e meu amante se ajeitam ao meu lado para me beijar e dividir comigo o gosto e o cheiro do gozo do macho. Estamos felizes e satisfeitos.
A noite, afinal, valeu.
Um enorme e meladaço beijãozão.
Mar & Sol (que escreveu este relato)
Santos e São Paulo – SP – Brasil

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Comentários


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Comentou em 01/10/2014

MareSol , excelente seus contos , muito bem contado parabéns mais uma vez ,votei beijos

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anninhamaria Comentou em 09/09/2014

Caralho!!! Texto inteligente, sensual, muito bem escrito! Pelo visto, o casal ama as letras! Aliás, vocês dois não apenas amam as letras, mas trepam com as palavras, fazem suruba, o diabo, com cada vírgula, cada ponto, cada cedilha... Não vou dizer que votei. Seria obviedade!

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paulojk Comentou em 18/04/2014

Otimo conto . Tem meu voto

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Comentou em 17/03/2013

nusss vc é uma safadinha deliciosa!




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Ficha do conto

Foto Perfil mar & sol
maresol

Nome do conto:
Chifrei o Mar com um casal (verídico)

Codigo do conto:
8555

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
05/07/2006

Quant.de Votos:
21

Quant.de Fotos:
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