Maria Maria



Maria Antonieta era uma mulher cheia de luz. Luz rala quase imperceptível, porém uma luz. De dia, enquanto o sol nasce, Maria dorme. Ao anoitecer, Maria acorda e pensa que não dormiu. Ela diz: - onde está o sol? Por que nunca aparece? Porém, tal cogitação insana logo desaparece e Maria vai até a pequena varanda, em seu quarto e sala, depara-se com a lua e fica encantada com seu brilho e mistério.

Enquanto se delicia com o luar, uma brisa fria e forte que sopra de longe envolve a pobre Maria. Neste momento, enquanto permanece com os olhos fechados, Maria a mulher sem luz pensa ter luz. Então veste-se com um vestido curto vermelho, pinta os olhos de preto, os lábios de vermelho boca, passa um perfume barato e, jogando para traz seu lindo cabelo loiro, vai achar o que lhe deixa feliz.

Maria Pimenta entra na Rua Piedade, sem número, e fica encantada com os holofotes. Havia vários, cada um em cada esquina, de várias cores e brilhos.
Ao chegar encontra alguns irmãos de sangue que, como de costume, lhe oferecem o pó santo. Maria aceita sem cogitar, retira da bolsa um pequeno quadrado de prata, um pequeno cilindro com um furo no meio, derrama o pó no quadrado e dá uma inspiração rápida e profunda.

Em estado de êxtase, Maria segue seu curso, com seu salto agulha 15 sobe no balcão de uma das boates que trabalha e pensa ser Ana Botafogo, não pelo Ana mas sim pelo fogo. Naquele dia a boate Fellinas estava cheia de homens de todas as idades, etnia e classes econômicas. Todos eram insanos e insaciados de prazer.


A multidão de homens sentindo um calor interno, não parava de olhar para Maria, que cada vez mais excitada desfilou pela boate com o corpo arrepiado, os batimentos cardíacos acelerados e delirante de prazer. Ela dançava um blues antigo que a envolvia, matando os homens de desejo. Enquanto dançava e rebolava, recriando imagens e cores, a jovem moça avistou um conhecido. Após alguns minutos, ela reconheceu seu primo Marcos Cooler. Então suspirou e delirou com a imagem que lhe veio à mente. Maria fechou os olhos e relembrou de certa noite de luar que ocorrera em sua infância.

Ela tinha oito anos e seu primo, cinco. Ao som da noite, no antigo condomínio que morava com seus pais, Maria com suas amigas encontrara Marcos. Apesar da idade, ambos estavam apaixonados. Então o inevitável aconteceu. Marcos chamara Mariazinha para dar uma volta pelo condomínio e no meio de um beco escuro um beijo quente aconteceu. Maria sentia o perfume de Marcos, não só o perfume, mas também os pêlos, boca, dentes, pele, colo, umbigo, pernas, órgão genital e nádegas. Tudo transpirava prazer. Nessa euforia, Maria descobrira Marcos e ele a descobrira. Ambos encaixaram-se perfeitamente e uniram-se em um só corpo.

Tudo parecia está perfeito, a lua, o chão, o medo de que alguém visse. Depois de algumas horas se separaram e para que ninguém descobrisse ambos foram para lados contrários. Indo para casa, Maria pensou: Marcos, por que Marcos? Após alguns questionamentos, dormiu.

Na manhã seguinte Marcos apaixonado levou-lhe flores, mas Maria já estava a falar com Joaninha. Maria só tornou a ver o amado após três dias, tempo este que passou com Joaninha e Luquinhas. Quando o reencontrou tentou se explicar: - Marcos, fora apenas um beijo, uma mão, uma noite. Nós não temos nada. Disse a pequena Maria: - Eu estava com a Joaninha. E passado um mês o pobre garoto, triste, foi embora. Maria continuava a brincar com Joaninha.

Derrepente, assustada, Maria acordou com a bela voz sussurrando em seu ouvido. - Olha só o que estou vendo, Maria. Como você cresceu! Marcos ao falar tomou a mão da prima mordendo-a levemente. Maria sentiu seu corpo tremer, percebeu que estava molhada e suando. Marcos teria mudado, havia algo novo em seu olhar, mas Maria também mudara.

As luzes apagaram-se e Maria subiu no balcão, era hora do seu show semanal. Porém agora ele tinha uma nova cara. Maria se envolveu pela música, deixou a vibração entrar, deu alguns passos para frente, algumas reboladas e decidas e em uma virada tirou a saia, na outraa blusa. Maria esfregou - se no pau, rebolou, fez acrobacias e entre uma batida e outra tirou o sutiã.

Os homens não paravam de olhar, olhos arregalados, não queriam perder nenhum movimento. Entre as batidas da música, suas mãos percorriam -lhe o corpo, tocando os seios, a barriga, o umbigo, o órgão genital. Maria nunca se sentira tão bem e ao avistar Marcos, se insinuou e tirou a calcinha.

Jorjão, um dos homens que estavam na primeira fileira, pirou ao ver Maria, - Meu Deus, como ela é linda! E logo o jovem moço sentiu um arrepio, um frio na espinha, um comichão de sensações, seus pêlos ficam arrepiados, o coração bateu acelerado e a excitação é total. Em contrapartida, a linda jovem não via ninguém a não ser seu primo que voltara depois de anos.

No final do show, Maria jogou a sua calcinha fio dental vermelho para seu primo, matando Jorjão de ciúme e inveja. Todos saíram do bar, restando somente Cooler e Jorjão. Maria ao dar de cara com seu primo não viu mais ninguém. Jorjão a puxou pelo cabelo e lhe mostrou o dinheiro, entretanto Maria , sem hesitar, foi até Cooler e o convidou para ver o dia nascer.

Os dois saíram da boate de mãos dadas. Com os olhos arregalados e brilhantes dirigiram-se ao estacionamento. Ao entrarem no carro, Maria começou a beijá-lo ardentemente. Marcos, apesar de não corresponder a altura, também a beijou. A caminho da praia, Maria lançou-se nos braços de Marcos e roçou seus lábios nos dele. Começando pela boca, nariz, queixo, pescoço, órgão genital. Maria lambeu Cooler como se fosse uma grande porção de doce. Marcos ficou indeciso entre dirigir ou se entregar aquela sedutora aventura.

Ao caminhar na praia com apenas o luar de testemunha, em meio a grandes beijos e estalos caíram na areia e o jogo de pernas começara. Coxa sobre coxa, beijos por todo o corpo, lambidas e sussurros de prazer. Os movimentos ondulatórios começaram, descidas e subidas, reboladas, lambidas e arranhões. Depois de fazerem e refazerem várias posições, ambos sentiram o corpo trepidar, os pés suaram, os músculos das pernas tremeram, e o gozo foi inevitável. Maria logo após beijou o pescoço de Marcos e acariciando sua barriga disse que o amava. Marcos retirou a areia do rosto de Maria, beijou-lhe a testa, levantou-se e pediu que ela se arrumasse depressa, pois sua esposa e seus filhos o esperavam.
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Ficha do conto

Foto Perfil maria's
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Nome do conto:
Maria Maria

Codigo do conto:
10057

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
25/07/2010

Quant.de Votos:
4

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