Negócios de Família - Cap 6



Me perdoem pela demora com a continuação, estava com muitos afazeres, agradeço a paciência e espero que voltem a acompanhar.
Não esqueçam de comentar e dar sugestões, isso incentiva muito.
___________________________________

Minhas mãos suavam e eu não sabia mais o que dizer.
Meu pai era um bandido e muito poderoso por sinal.
   - Muito bom te ver de novo filho - ele se levantou e veio me abraçar, seu corpo enorme me envolveu como se eu fosse uma criança - uma pena ser nessa circunstância.
Meus olhos estavam arregalados, não conseguia retribuir o abraço, não conseguia me mover.
   - Não vai falar nada? Não tava com saudade do pai?
Ele falava descontraído como se nada tivesse acontecido.
   - Eu...eu não tô entendendo nada - falei tão baixo que minha voz falhou - o que tá acontecendo?
   - Resumindo, eu mando na cidade filho e já tava passando da hora de você saber.
   - Então por que você tá aqui dentro?
Era quase impossível estabilizar meu tom de voz.
   - É meio óbvio Felipe, aqui eu fico intocável, se me pegarem na rua o máximo que podem fazer é me jogar na cadeia então eu já fico aqui pra facilitar o trabalho né mesmo?
   - E você não tá...bravo...comigo?
   - Por você ter sido preso? - ele gargalhava debochando de mim - claro que não, uma hora ou outra eu daria um jeito de te trazer pra cá, pra te apresentar tudo o que eu construí pra gente.
Ele soava como um louco, famílias normais abriam restaurantes a minha preferia criar um império criminoso.
Armando voltou a falar.
   - Na verdade Toni é quem devia estar aqui no seu lugar.
Engoli seco, parece que as surpresas não tinham acabado.
   - C-como assim Armando? - falei alto dessa vez.
   - Se você não fosse tão passional e não fosse atrás dele lá naquela favela ele estaria aqui agora pagando o preço por ir contra as minhas regras.
   - Que? Que regras?
   - Antes dele ser solto era aqui dentro que ele tava, trabalhando pra mim...trabalhando comigo, confiava muito nele, por isso mandei ele sair e ficar de olho em você, na sua mãe e no seu... paizinho postiço.
A essa altura eu não lembrava nem como se respirava, meu nervosismo aumentava a cada palavra que saia da boca de Armando.
   - E por que você queria ele aqui dentro de novo?
Ele riu cínico e abruptamente deu um passo pra frente me deixando com medo, ficou colado ao meu corpo e eu não tinha nem coragem de olhar em seus olhos.
   - Não se faz de bobo Felipe por que o pai sabe que você não é...- um silêncio intenso se instaurou no quarto.
Armando segurou meu queixo e me fez olhar em seus olhos que refletiam uma mistura de indignação com loucura.
   - EU SEI QUE ELE TAVA FODENDO VOCÊ.
Enquanto ele falava sua mão apertava mais forte o meu queixo até que começou a doer.
   - Me solta! - falei empurrando ele - o que você tem a ver com isso?
Disse ainda com certo medo.
Ele segurou a gola do meu macacão e apontou pra Marcelo que ainda estava no canto do quarto em silêncio.
   - Tá vendo ele, um bandido...assim como o Toni e todos os outros que tão por aí trabalhando pra mim, um bando de marginais, vira latas, descartáveis, não quero nem imaginar essa gente...colocando... o pau dentro de você.
Armando soava como um louco, possessivo.
Olhei pra Marcelo e ele mantinha a cabeça baixa, parecendo concordar com tudo que dizia.
   - Você é meu filho, meu sucessor, não pode deixar ser sujo por esse gente Felipe.
   - Com quem eu transo não é problema seu, você nunca foi uma pai presente, nunca foi pai de verdade e agora quer ditar regras.
   - Olha que respondão - ele falava como se eu fosse uma criança - não seja por isso, agora eu vou ser, o melhor pai, o que é atencioso e o que impõe regras.
Tava pensando em arrumar um quartinho legal pra você mas por causa da sua resposta mal educada vai ficar na cela com os rapazes até aprender ser educado como seu pai, afinal de contas você vai tomar conta de tudo depois de mim.
Não sabia mais o que falar.
Não tinha mais o que falar.
Armando estava louco.
Saí do quarto dele acompanhado de Marcelo e fomos de volta até nossa cela.
   - Por que você deixa ele falar daquele jeito de vocês?
Ele riu.
   - Porque não tem outro jeito ué, ele manda e a gente obedece.
   - Eu preciso sair daqui, não vou aguentar, preciso sair e denunciar ele.
   - Você só sai daqui quando e se ele deixar, e outra, vai denunciar pra quem? Seu pai controla tudo, com o dinheiro que ele tem ele suborna qualquer um e fica livre como ele já tem feito há anos.
   - Deve ter alguém que não tá no meio disso, precisa ter...e queria saber uma coisa, você sabe do Toni?
   - Não Mais, mas é questão de tempo até acharmos ele...e se você tá achando que vou te dar informação antes de falar pro seu pai você tá enganado.
   - Mas o que vão fazer com ele quando acharem?
   - Isso é O Grande que decide.
   - Por favor - parei em sua frente - Você precisa me falar, Toni não pode ficar nas mãos do Armando, eu gosto dele, gosto de verdade, não quero ver ele aqui dentro sendo capacho do meu pai.
Ele riu sem graça.
   - Então é isso que você acha que nós somos? Capacho do seu pai?
   - Você não me mostrou o contrário até agora, vocês são centenas, Armando é só um. Vocês é que são a força dele, podem...
   - Não garoto, ninguém pode nada contra seu pai com o poder que ele tem ele manda e desmanda quando quiser.
O guarda nos viu andando pelo corredor e veio abrir a cela.
Entramos e os outros dois homens estavam deitados em silêncio é mal olharam pra mim diferente de horas atrás quando cheguei.
   - Ué o chefinho vai continuar dormindo com a gente? - o homem de black power perguntou pra Marcelo.
   - Vai sim e é bom não mexer com ele, já sabe né...

Passei o resto da madrugada e o outro dia inteiro deitado - só almocei e não quis sair para o banho de sol - me corroendo de ódio e medo. Armando não podia encontrar Toni de jeito nenhum, não queria imaginar o que aconteceria com ele. Por outro lado meu ódio por Armando me deixava cego queria fazer de tudo pra acabar com o reinado dele, mas aparentemente todos achavam loucura.

Na noite seguinte os outros homens pareciam estar dormindo quando Marcelo me chamou do fundo da cela e acenou para que eu me aproximasse.
Sentei em sua cama a seu lado.
   - Tava pensando no que você disse sobre O Grande...
Ele parecia apreensivo.
   - Não é muito legal ser chamado daquelas coisas - ele continuou - e se for pensar bem ele não é tão diferente da gente, só tem grana.
Marcelo riu sem graça.
   - Só queria dizer que pensei bastante e vou te ajudar...mas não prometo nada, se eu sentir que vai dar merda pra mim eu pulo fora.
   - Então a rebelião começou? - Perguntei brincando.
   - Acho que sim.
Sem pensar muito abracei ele como se o conhecesse a muito tempo e sem querer agarrei ele demais. Senti seu pau endurecer quando encostou no meu corpo e ele me empurrou.
   - Foi mal - ele riu - sabe como é né, muito tempo sem foder, aqui dentro é foda.
   - Não se preocupa.
Fiquei ali em silêncio do seu lado olhando seu pau crescer de relance.
   - Bom - falei brincando, já que a rebelião começou - acho que não temos por que seguir as regras dele.
Coloquei a mão no seu pau por cima do macacão e ele a tirou rápido.
   - Não é bem assim Felipe, tudo com calma, se ele fica sabendo disso não sei o que pode rolar.
   - Mas ele não vai ficar sabendo, ninguém vai.

Ele foi se convencendo aos poucos e mesmo com os dois homens dormindo ali ele me deixou segurar seu pau, fui punhetando ele aos poucos, me inclinei devagar e toquei a cabeça do seu pau com meus lábios fazendo ele soltar um gemido baixinho, comecei a engolir tudo e ele forçava minha cabeça cada fez mais contra sua pica, de olhos fechados e a cabeça inclinada pra trás ele parecia delirar com minha mamada, eu acariciava sua coxa e sua barriga definida e tatuada enquanto ele se soltava mais e mais. A essa altura meu cu estava piscando implorando pra ser fodido por aquele macho, quando me assustei.
Uma mão pesada e grossa agarrou minha bunda com força me fazendo virar imediatamente, era o homem careca todo tatuado que tinha acordado e parecia querer entrar na brincadeira. Me virei pra frente novamente voltando a me deliciar na pica de Marcelo e deixando o sinal verde para que o outro homem fizesse o que bem entendesse com meu rabo. Ele pareceu entender o sinal e enfiou a língua no meu cu me fazendo gemer, suas mãos abriam caminho para sua língua que trabalhava muito bem e estava me deixando todo melado, ele acertava fortes tapas na minha bunda enquanto me chupava. Meu cu melado e piscando estava pronto pra receber pica e o homem percebeu isso, quando me dei conta ele estava enfiando seu pau em mim sem nenhum aviso o que me excitou ainda mais, não tinha pena ou pudor, ele só enfiava com força fazendo de mim sua puta sem se importar se me incomodava ou não, seu pau ia fundo no meu cu me levando ao delírio enquanto Marcelo não se cansava de socar em minha boca me fazendo engasgar.
Sem que eu percebesse o terceiro homem também tinha acordado e agora estava sentado ao lado de Marcelo que por sua vez punhetava o companheiro de cela. O homem colocou seu pau pra fora e apesar do tesão me assustei com a grossura descomunal, não pensei muito só engoli sua pica, o esforço era grande mas chupar aquele pau delicioso compensava tudo, o homem acariciava meu rosto com certa brutalidade e pouco tempo depois eu estava intercalando entre as duas pirocas.
O careca tatuado parou de me foder e preferiu se sentar e ser chupado por mim, o homem negro não perdeu tempo e tomou seu lugar, enfiou o pica da mesma forma que o amigo antes tinha feito, sem a menor pena, a diferença era a grossura de seu pau que entrou me rasgando, só não conseguia gemer mais alto pois tinha duas picas em minha boca me impedindo. Meu cu queimava e era esfolado pelo homem que me comida como um verdadeiro macho, me transformando em sua cadela submissa, ele socava minhas costas com força em quanto eu recebia muita cuspida e tapa na cara de Marcelo e do outro homem. Ninguém se preocupava em receber onders, ninguém se preocupava com O Grande, só queríamos sentir uns aos outros.
Marcelo se levantou deixando claro que agora meu cu era dele e ele e o homem trocaram de lugar. Mesmo com meu cu mais aberto do que o normal o pau de Marcelo entrou com dificuldade mas de maneira certeira, queimando e me fazendo gemer, ele socava bem no fundo do meu cu me desconcertando por completo, meu olhos se reviravam, estava sentindo tudo à flor da pele, seu suor pingava sobre meu corpo e suas mãos fortes agarravam minha cintura me trazendo pra perto do seu pau com cada vez mais força. O movimento era tanto que eu mal conseguia manter as pirocas dos outros dois homens na boca.
Deitei de frango assado e meu tesão foi a mil, ver a Marcelo assim, em fúria, movido pelo tesão, arrombando meu cu sem dó nenhuma me deixava sem palavras, seus cabelos a essa altura estava molhados pelo suor, seu rosto ainda mais próximo do meu e suas mãos fortes ao redor do meu pescoço e os outros dois homens voltaram a enfiar o pau na minha boca.
Marcelo parou de foder meu cu e se juntou aos seus companheiros, os três agora com a pica na minha cara, punhetando com vontade pra gozar na minha boca enquanto me punhetavam também, primeiro os dois homens gozaram juntos, logo também gozei e depois Marcelo os acompanhou deixando minha boca cheia de leite
   - Não desperdiça! - disse Marcelo autoritário.
Obedeci e engoli a porra dos três machos de uma só vez.
Como se nada tivesse acontecido cada um voltou pra sua cama, pronto pra mais uma noite de sono, só que dessa vez muito mais relaxados.
Meu cu ardia e até meu maxilar doía de tanta pica que chupei, mas tinha valido totalmente a pena.

No outro dia de manhã ainda era como se nada tivesse acontecido, as mesmas conversas bobas e o mesmo clima monótono (que infelizmente durou por pouco tempo)

Naquela mesma tarde um alto fez com que todos voltassem sua atenção para a as gradrs da cela. Armando tinha batido com o cano da arma em sua mão numa das barras de ferro, ele abriu a cela e meu coração gelou.
Era nítido o ódio em seus olhos.
Um sentimento ruim tomou conta de mim e sabia que algo péssimo aconteceria.
Ele entrou, se dirigiu a cama mais próximo (a do homem negro) e deu um tiro sem a menor excitação em sua cabeça.
Eu gritei assustado e comecei a chorar, meu corpo todo tremia e quase desabei junto com o corpo do homem morto em minha frente, logo ele foi até a segunda cama e também atirou contra a cabeça dele.
Eu só conseguia chorar, estava nervoso demais pra fazer qualquer coisa.
Ele parou em frente a cama de Marcelo e apontou a arma pra testa dele e com uma voz assustadora disse diretamente pra mim:
   - Vamos ver se assim você entende que o papai não tá brincando filho!
Antes que ele fizesse qualquer coisa escondi meu rosto no travesseiro pra não ver mais nada e o barulho do terceiro tiro inundou a cela.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario zqueek

zqueek Comentou em 08/12/2018

Você é Muito bom, Bastantes Revelações e Acontecimentos Incríveis, Esperando os Próximos Capítulos!!! <3

foto perfil usuario theweekend

theweekend Comentou em 18/05/2018

Você é o melhor <3

foto perfil usuario luispant

luispant Comentou em 16/05/2018

Mto bom. Continue.... Esperando os próximos capítulos.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


113246 - Negócios de Família - Capítulo 5 - Categoria: Gays - Votos: 13
113245 - Negócios de Família - Capítulo Extra - Categoria: Gays - Votos: 6
111499 - Negócios de Família - Cap 4 - Categoria: Gays - Votos: 10
111408 - Negócios de Família - Cap 3 - Categoria: Gays - Votos: 15
111369 - Negócios de Família - Cap 2 - Categoria: Gays - Votos: 16
111368 - Negócios de Família - Cap 1 - Categoria: Gays - Votos: 11

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico novinho6969

Nome do conto:
Negócios de Família - Cap 6

Codigo do conto:
117127

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/05/2018

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
0